Negociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) (debate)
Fernando Ruas (PPE).– Senhora Presidente, acho que não pronunciou bem o meu nome, e foi por isso que não me levantei.
Parece-me inegável que o acordo com os Estados Unidos terá vantagens óbvias para os dois lados do Atlântico, que se traduzirão objetivamente em mais emprego, maior produção, mais escolha para os consumidores e também novas oportunidades para os cidadãos, em especial para os mais jovens. É por isso que considero fundamental respeitar o difícil equilíbrio conseguido na INTA no que diz respeito à posição comum do Parlamento Europeu que hoje aqui discutimos.
Sabemos que os nossos concidadãos europeus e os nossos parceiros americanos acompanham com interesse o debate que hoje aqui fazemos. Gostaria, assim, de sublinhar a importância da defesa das denominações de origem e das indicações geográficas no quadro deste acordo, mas sempre, sempre, com vista a uma proteção mais ampla a nível global. É que muitas das nossas tradições europeias estão ligadas ao nosso território, que é, naturalmente, diverso. Além disso, representam relevantes fontes de rendimento e de fixação das populações no território, em diversas regiões da União.
Saúdo, a terminar, a inclusão da proteção das indicações geográficas no texto da recomendação e espero que tais princípios nunca sejam esquecidos pela equipa de negociadores e pela Comissão Europeia.