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Ucrânia: um futuro na Europa? - O que está por vir?

Relações externas 13-03-2014 - 09:32 / Atualizado em: 19-09-2014 - 14:40
 
 

Durante muito tempo, a Ucrânia hesitou entre aprofundar relações com os seus vizinhos a este ou a oeste. Em 2013, o país estava prestes a assinar um Acordo de Associação com a UE, quando no último momento os dirigentes políticos decidiram não o fazer, levando a meses de protestos na Praça da Independência, à substituição do governo; à intervenção russa na Crimeira e a conflitos a leste do país. O Acordo de Associação UE-Ucrânia foi finalmente ratificado em setembro. Que consequências terá? (Ler mais: Ucrânia: em direção a uma relação mais próxima com a Europa)

Foi um momento simbólico: o Parlamento Europeu e o parlamento ucraniano aprovaram em simultâneo, esta terça-feira, em Estrasburgo e em Kiev, o Acordo de Associação entre a UE e a Ucrânia para reforçar as relações bilaterais. Foi a primeira vez que o Parlamento Europeu realizou uma votação em simultâneo. O acordo foi aprovado num período de conflito na Ucrânia e de sanções comerciais entre a Rússia e a UE. (Ler mais: Momento histórico: acordo UE –Ucrânia votado em simultâneo em Estrasburgo e Kiev)

Há quatro meses que a situação na Ucrânia faz as parangonas dos jornais. As manifestações em massa deram lugar a protestos violentos e à anexação da península da Crimeia pela Rússia. Paweł Kowal, presidente da Delegação à Comissão Parlamentar de Cooperação UE-Ucrânia, sente que “a UE deveria ter reagido muito mais cedo”. O eurodeputado polaco do ECR conversou com os fãs da página do Parlamento Europeu no Facebook sobre o tema esta quarta-feira, 9 de abril. (Ler mais: Paweł Kowal: Se a reação da UE for fraca, Putin continuará em frente)

O Parlamento Europeu aprovou hoje a redução ou eliminação dos direitos aduaneiros sobre os produtos importados da Ucrânia, uma medida que tem por objetivo apoiar a estabilização económica do país. (Ler mais: Parlamento Europeu aprova eliminação de direitos aduaneiros sobre as importações da Ucrânia)

Numa resolução hoje aprovada em plenário sobre a situação na Ucrânia e o estado das relações entre a UE e a Rússia, os eurodeputados instam as partes a envidarem todos os esforços para uma aplicação integral e de boa-fé do acordo de cessar-fogo de Minsk, com vista a abrir caminho para o início de um verdadeiro processo de paz. Os eurodeputados exortam a Rússia a retirar imediatamente todos os meios militares e todas as suas forças da Ucrânia para acabar com a "guerra híbrida". (Ler mais: Situação na Ucrânia e relações entre a UE e a Rússia)

“Não podemos ficar a assistir passivamente quando se violam os princípios fundamentais da comunidade internacional”, afirmou o Presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz durante a sua visita a Kiev esta sexta-feira. “Acordámos regras que os Estados devem seguir quando se relacionam entre si. Estas regras aplicam-se a todos”, acrescentou. Durante a visita de dois dias, Schulz reuniu-se com o Primeiro-Ministro Arseniy Petrovych Yatsenyuk e com o Presidente da Ucrânia Petro Poroshenko. (Ler mais: Martin Schulz: ”O que se passa na Ucrânia diz respeito a todos os europeus”)

É importante manter boas relações com os vizinhos, relações baseadas em interesses mútuos e valores partilhados. A União Europeia oferece aos seus vizinhos uma relação privilegiada em troca de reformas políticas e económicas, nas quais se inclui o respeito pela democracia e pelos direitos humanos. Clique no mapa para saber mais sobre os 16 países que fazem parte da Política Europeia de Vizinhança. (Ler mais: A UE e os seus vizinhos mais próximos)

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