Mercados de defesa e capacidades militares da Europa
O impacto da evolução dos mercados europeus de defesa nas capacidades de segurança e defesa na Europa é analisado num relatório de Ana Gomes que vai ser debatido na terça-feira e votado no dia seguinte. O documento insta os Estados-Membros a implementarem integral e corretamente as duas diretivas europeias sobre aquisição de material de defesa e de transferências intracomunitárias de material militar e apela a um compromisso de maior cooperação e articulação nas políticas de defesa dos 28.
"O exercício por detrás deste relatório teve por objetivo o estudo do grau de implementação das regras europeias em matéria de aquisição de equipamentos de defesa na UE, no contexto da regulação do mercado interno", disse Ana Gomes (S&D). Para a eurodeputada, "os Estados-Membros estão ainda longe de aplicarem de forma consistente e harmonizada as novas regras europeias, contidas em duas diretivas do sector adotadas em 2009. Ana Gomes sublinha, por isso, a necessidade de desenvolver capacidades comuns e partilhadas no domínio militar e civil-militar da UE de maneira a poder responder às ameaças de segurança atuais e estar à altura das suas responsabilidades no quadro da política externa e de segurança comum, nomeadamente na sua vizinhança a leste e a sul.
Execução e financiamento da Política Comum de Segurança e Defesa
O Parlamento Europeu vai também debater e votar relatórios sobre a execução da Política Comum de Segurança e Defesa (relatório Danjean) e sobre o financiamento desta política (relatório Kukan/Tarand). A defesa será um dos temas centrais do Conselho Europeu de junho.
Debate: 19/05/2015
Votação: 20/05/2015
Processo: relatórios de iniciativa
Relatores: Ana Gomes (S&D, PT), sobre o impacto da evolução dos mercados europeus de defesa nas capacidades de segurança e defesa na Europa, Arnaud Danjean (PPE, FR), sobre a execução da Política Comum de Segurança e Defesa, Eduard Kukan (PPE, SK) e Indrek Tarand (Verdes/ALE, ET), sobre o financiamento da PCSD