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Relato integral dos debates
Quarta-feira, 5 de Maio de 2004 - Estrasburgo Edição JO

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  Attard-Montalto (PSE), por escrito. (MT) A Comissão Europeia é hoje composta por 25 países e, embora o papel de cada Comissário seja servir o interesse comum europeu, continua a existir um importante elemento de representação nacional.

Esta representação deverá apenas complementar a União e não dividi-la, porque isso significa que a Comissão, no seu conjunto, está ciente da situação social e económica de cada país e, sempre que necessário, pode actuar com flexibilidade.

Não está certamente no espírito europeu agir sem ter em conta as consequências em determinados sectores sociais. Penso que os Comissários reconhecem a importância da flexibilidade, quando determinadas acções têm consequências para famílias que têm vidas um tanto diferentes, consoante as limitações económicas e sociais da sua região.

Sou oriundo de um pequeno país que também é uma ilha do Mediterrâneo, e esta é, pois, a perspectiva de que falo. Sabemos também, no entanto, que a flexibilidade não é necessária apenas no caso dos pequenos países. Mesmo os grandes países têm tido a necessidade de uma certa flexibilidade para cumprirem os objectivos comuns da União.

Para concluir, gostaria de referir que a diversidade que existe na União Europeia é positiva, mas é esta mesma diversidade que exige a flexibilidade. Considero que os Comissários estão cientes deste facto, e, pelo bem comum da Europa, agirão de uma forma flexível a fim de assegurar aos cidadãos europeus que a Comissão não representa uma ameaça, existe sim para os proteger.

 
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