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Relato integral dos debates
Terça-feira, 25 de Outubro de 2005 - Estrasburgo Edição JO

Estratégia de luta contra uma pandemia de gripe
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  Phillip Whitehead, em nome do Grupo PSE. – (EN) Senhor Presidente, também acho que o Senhor Comissário Kyprianou consegue, meritoriamente, manter o equilíbrio entre prevenir eficazmente e entrar em pânico.

As nossas populações precisam de saber que a gripe sempre foi uma doença global e que, nos tempos que correm, existem meios adicionais para a sua propagação. Precisam de saber que o vírus H5N1 está presente em alguns Estados desde há vários anos. É preciso saber que o ritmo de propagação não tem realmente acelerado de acordo com a progressão que as especulações mais fantasiosas sobre pandemias nos poderiam fazer crer.

Poderia o Senhor Comissário explicar-nos, em primeiro lugar, o que se conhece actualmente sobre o período de incubação entre a população avícola, e indicar-nos se existem indícios de que o vírus tenha alastrado a outras espécies? Neste momento não afecta ainda de forma óbvia a espécie humana.

Qual será o tempo de espera para que possamos ter reservas eficazes de vacinas monovalentes? A indústria comunicou-nos que pode levar quatro anos a produzir reservas eficazes de tudo aquilo que é necessário para enfrentar o vírus no caso de este sofrer mutações no sentido previsto.

Na sua declaração de 12 de Outubro, o Comissário não referiu a importância da importação e do tráfico de aves selvagens. Pelo caso recente, ocorrido no Reino Unido, vimos como a enorme quantidade de aves importadas actualmente para a União Europeia – umas legal, outras ilegalmente – pode constituir uma fonte de infecções adicionais. Vimos como tudo se passou. O que podemos, então, fazer para que todos os Estados-Membros promovam um eficaz controlo deste tipo de importação e, inclusive, procedam à sua proibição?

 
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