Hannes Swoboda (S&D). – (DE) Senhor Presidente, queria apresentar a seguinte alteração, que foi formulada após consulta ao autor da proposta. Passo a ler o texto em inglês.
“Condena o assassínio brutal de Maksharip Aushev, conhecido activista dos direitos do Homem e figura da oposição, abatido a tiro na Inguchétia;”. A seguir, eliminaríamos uma secção, mas o texto prosseguiria da seguinte forma: “exorta, em especial, as autoridades russas a adoptarem medidas preventivas de protecção dos defensores dos direitos do Homem, prevendo, por exemplo, a abertura de inquéritos quando as ameaças de que aqueles são alvo sejam conhecidas do Ministério Público e do sistema judicial;”.
Este ponto transmitiria uma mensagem clara e, por conseguinte, eu apoiarei uma alteração dessa natureza, em conjunto com o Grupo dos Verdes, que submeteu a alteração a votação.
(O Parlamento aprova a alteração oral)
- Antes da votação do considerando E
Vytautas Landsbergis (PPE). – (EN) Senhor Presidente, uma vez que a revogação da assinatura russa do Tratado da Carta da Energia não é um caso único, antes um método utilizado já várias vezes, valeria a pena introduzir uma nota indicativa de que a última revogação “compromete a fiabilidade da assinatura daquele país em geral”.
Na obtenção de novas assinaturas, devemos solicitar ao nosso digníssimo parceiro que seja mais sério no futuro.
(O Parlamento rejeita a alteração oral)
- Antes da votação do considerando H
Vytautas Landsbergis (PPE). – (EN) Senhor Presidente, existe um erro no considerando H, por erro de redacção ou por omissão, porque menciona o recente conflito “entre a Geórgia e as regiões dissidentes”, apesar do quadro real. Falta uma palavra.
De acordo com o relatório da missão de estudo, tratou-se de uma guerra ou de um conflito militar na Geórgia entre a Rússia e a Geórgia, em que estiveram também envolvidas algumas unidades adicionais de aliados da Rússia e de mercenários no Norte do Cáucaso. Assim, numa resolução que não pretende ser ingénua nem parcial, devemos acrescentar o seguinte: “entre a Rússia e a Geórgia e as regiões dissidentes”.
Ninguém acredita verdadeiramente que o exército da Ossétia do Sul tenha bombardeado Gori e avançado em direcção a Tbilissi. Foi por isso que o Presidente Sarkozy viajou ao encontro do Presidente Medvedev e não do Presidente Kokoity.