Indiċi 
 Preċedenti 
 Li jmiss 
 Test sħiħ 
Proċedura : 2010/0821(NLE)
Ċiklu ta' ħajja waqt sessjoni
Ċiklu relatat mad-dokument : A7-0052/2011

Testi mressqa :

A7-0052/2011

Dibattiti :

PV 09/03/2011 - 7
CRE 09/03/2011 - 7

Votazzjonijiet :

PV 23/03/2011 - 13.1
CRE 23/03/2011 - 13.1
Spjegazzjoni tal-votazzjoni
Spjegazzjoni tal-votazzjoni

Testi adottati :

P7_TA(2011)0103

Rapporti verbatim tad-dibattiti
L-Erbgħa, 23 ta' Marzu 2011 - Brussell Edizzjoni riveduta

14. Spjegazzjonijiet tal-vot
Minuti
  

Sprawozdanie: Elmar Brok, Roberto Gualtieri (A7-0052/2011)

 
  
MPphoto
 
 

  Luís Paulo Alves (S&D), por escrito. Aprovo o presente relatório, pois a proposta do Conselho Europeu para a criação de um Mecanismo de Estabilidade Permanente criaria um procedimento inter-governamental fora da esfera da UE, o que seria um perigoso precedente. As instituições europeias, nomeadamente a Comissão Europeia e o Parlamento, devem ser parte integrante deste conselho (a Comissão enquanto membro e não observador).

O Parlamento é um importante organismo de controlo democrático, devendo o Conselho considerar a proposta do Grupo S&D no que diz respeito a um compromisso possível para o envolvimento do PE nas componentes operacionais do mecanismo. Neste sentido, sublinho a ideia do relatório de que "o mecanismo não deve dar lugar a um novo modelo de governação europeia que não satisfaça as normas democráticas alcançadas na União". Para além disso, o Mecanismo de Estabilidade deve ser visto apenas como uma parte do quadro de soluções para a governação económica europeia. A título de exemplo, a Comissão deve investigar o potencial de um futuro sistema de euro-obrigações.

 
  
MPphoto
 
 

  Sophie Auconie (PPE), par écrit. – Le Conseil européen, réunissant les chefs d'Etat et de gouvernement européens, discute actuellement de la mise en place d'un mécanisme de stabilité pour les Etats membres de la zone euro. L'objectif consiste à garantir solidairement la stabilité financière de l'Union, aujourd'hui mise à mal. Dans cette résolution, que je trouve équilibrée, le Parlement se félicite de cette initiative, mais appelle à aller au-delà des mesures temporaires destinées à stabiliser la zone euro. Je partage ce point de vue, et j'estime que l'UE doit continuer à renforcer sa gouvernance économique, afin certes de stabiliser mais également de favoriser une croissance durable.

 
  
MPphoto
 
 

  Zigmantas Balčytis (S&D), raštu. − Šiandien balsavome už Lisabonos sutarties 136 straipsnio pakeitimą, kuris leis ES įkurti stabilumo mechanizmą, taikomą tik euro zonos narėms. Europos stabilumo mechanizmu bus siekiam sustiprinti euro zonos valstybių narių biudžetinę drausmę, jų ekonominės ir finansinės politikos koordinavimą bei imtis bendro Europos lygmens atsako tokiems iššūkiams kaip augimas, ekonominių ir socialinių skirtumų mažinimas ir konkurencingumo gerinimas. Manau, kad šis mechanizmas leis užtikrinti didesnį euro zonos finansinį stabilumą ir pagreitins euro zonos valstybių narių ekonomikos atsigavimą. Tačiau ne euro klubui priklausančios šalys, kurios labiausiai nukentėjo nuo krizės, lieka nuošalėje ir bus užkirstas kelias spartesniam ir tvaresniam jų ekonomikų atsigavimui. Manau, kad ES turi rodyti didesnį solidarumą ir teikti visapusišką pagalbą valstybėms narėms, kad jos galėtų prisijungto prie euro zonos šalių klubo ir tapti pilnateisėmis ES valstybėmis narėmis.

 
  
MPphoto
 
 

  Слави Бинев (NI), в писмена форма. − Уважаеми г-н Председател, Аз, като представител на България в Европейския Парламент, гласувах против проекта за решение, защото мисля, че той налага двойни стандарти, а аз съм твърдо против двойните стандарти. Подобни двойни стандарти вече видяхме в случая с Гърция, която вместо да бъде наказана, беше наградена с 120 млрд евро, докато България се тревожи за своето отложено бъдеще в еврозоната.

 
  
MPphoto
 
 

  Jan Březina (PPE), písemně. − Zavedení stabilizačního mechanismu pro státy platící eurem je prvním případem využití možnosti zjednodušené změny Lisabonské smlouvy. Jedná se o změnu, kterou by měly podpořit i země neplatící eurem, protože stabilita eura je nepochybně i v jejich bytostném zájmu. Domnívám se však, že tento mechanismus by neměl být nadužíván, a tak jsem rád, že se podařilo prosadit, aby byl tento mechanismus aktivován jen v případech, kdy je to skutečně nezbytně nutné. Jedná se o významný signál směrem k odpovědnosti států i věřitelů, neboť nevzniká žádná „transferová unie“, v níž by rozpočtově neodpovědné státy hospodařily na úkor bonity zemí s konsolidovanými veřejnými financemi. Naproti tomu se neobávám, že by navrhovaná změna vytvářela podmínky pro zavedení mechanismu stability zcela mimo působnost Unie. Výklad a aplikace příslušného ustanovení Lisabonské smlouvy bude každopádně pod kontrolou Evropského soudního dvora. Ochotu či neochotu států zapojit do tohoto mechanismu ostatní orgány Unie je třeba respektovat, a případná mezivládní povaha mechanismu jistě nemusí být a priori na úkor jeho kvality nebo demokratické legitimity. Pokud bude mechanismus stability po finanční stránce navázán na národní rozpočty, byla by jeho mezivládní povaha naprosto pochopitelná a logická.

 
  
MPphoto
 
 

  Zuzana Brzobohatá (S&D), písemně. Zpráva obsahuje návrh na evropský mechanismus stability, který představuje nedílnou součást celkového balíčku opatření, která byla navržena s cílem vytvořit nový rámec a zároveň zlepšit rozpočtovou kázeň a koordinaci hospodářské a finanční politiky členských států, jejíž součástí by měla být i podpora společné evropské reakce na problémy v oblasti růstu, což by současně vedlo k odstranění hospodářských a sociálních nerovností a ke zlepšení konkurenceschopnosti. Za velmi správnou považuji výzvu Komisi, aby se zabývala také ostatními mechanismy pro zajištění finanční stability a hospodářského růstu v eurozóně. Myslím, že je zcela správná výzva Komisi k předložení legislativních návrhů, které by zahrnovaly mechanismus stability a opatření ke snížení rizik pro finanční, ekonomickou a sociální stabilitu v Evropské unii včetně účinné regulace finančních trhů. Je zcela namístě přezkoumat pakt stability a růstu. Zpráva také podporuje zavedení nástrojů pro snížení makroekonomické nerovnováhy v eurozóně a opatření zaměřených na ekologickou obnovu. Nejen z výše uvedených důvodů jsem se rozhodla zprávu podpořit.

 
  
MPphoto
 
 

  Maria Da Graça Carvalho (PPE), por escrito. Votei favoravelmente a resolução do Parlamento por concordar que o Mecanismo Europeu de Estabilidade constitui um elemento importante de um pacote global de medidas destinadas a definir um novo quadro e a reforçar a disciplina orçamental e a coordenação das políticas económicas e financeiras dos Estados-Membros, o que deve incluir a promoção de uma resposta conjunta da União Europeia aos desafios colocados pelo crescimento, e a superar, concomitantemente, os desequilíbrios económicos e sociais, bem como a melhorar a competitividade.

 
  
MPphoto
 
 

  Νικόλαος Χουντής (GUE/NGL), γραπτώς. – Καταψήφισα την έκθεση σχετικά με την τροποποίηση της ΣΛΕΕ για έναν μηχανισμό σταθερότητας για τα κράτη μέλη με νόμισμα το ευρώ. Η απάντηση των ηγετών της Ευρωπαϊκής Ένωσης στην οικονομική κρίση είναι οι πολιτικές λιτότητας και οι περικοπές των δημόσιων δαπανών. Πολιτικές και μέτρα τα οποία πλήττουν σε εξαντλητικό βαθμό τους εργαζόμενους στις περισσότερες ευρωπαϊκές χώρες καθώς μεταφράζονται σε περικοπές στους μισθούς, στις συντάξεις και στα κοινωνικά τους δικαιώματα αλλά και σε εκτίναξη της ανεργίας. Ουσιαστικά, τους επιβάλλεται να πληρώσουν τις συνέπειες της οικονομικής κρίσης από αυτούς που τη δημιούργησαν. Η εν λόγω τροποποίηση της συνθήκης ανοίγει την πόρτα για περαιτέρω εντατικοποίηση της λιτότητας και αποτελεί επιστέγασμα μιας δέσμης μέτρων "επίβλεψης" που περιλαμβάνει το πακέτο οικονομικής διακυβέρνησης και το ευρωπαϊκό εξάμηνο. Το "Σύμφωνο για το Ευρώ" καταργεί επί της ουσίας τις οικονομικές πολιτικές των εθνικών κυβερνήσεων και μετατρέπει σχεδόν εκβιαστικά τον θεσμό της ευρωζώνης σε εργαλείο άσκησης οικονομικής πολιτικής της Γερμανίας. Επιπλέον, διαφωνώ με τη συγκεκριμένη χρησιμοποίηση της απλοποιημένης διαδικασίας αναθεώρησης της συνθήκης. Πιστεύω ότι, για τροποποιήσεις των συνθηκών, η καταλληλότερη μέθοδος είναι η διεξαγωγή δημοψηφισμάτων σε όλα τα κράτη-μέλη.

 
  
MPphoto
 
 

  Carlos Coelho (PPE), por escrito. Apoio o relatório dos colegas Brok e Gualtieri, que reconhecem a necessidade de viabilizar, dentro do quadro institucional da União, a criação de um Mecanismo de Estabilidade para os Estados-Membros cuja moeda é o euro. A prática demonstrou que é necessária mais governança económica na UE, com consequência para as políticas económicas e financeiras e permitindo maior disciplina orçamental.

O relatório sublinha, e bem, que medidas temporárias são insuficientes e que qualquer tentativa de criar um sistema fora do quadro institucional da UE é uma ameaça ao projecto comunitário e, também por isso, reclama justamente um papel mais relevante para a Comissão Europeia.

Concordo ainda com o convite à Comissão para que apresente as iniciativas legislativas que se revelarem necessárias para o reforço da estabilidade financeira e o crescimento económico sustentável.

 
  
MPphoto
 
 

  George Sabin Cutaş (S&D), în scris. − Am votat în favoarea raportului referitor unui mecanism de stabilitate pentru statele membre din zona euro, considerând că acest mecanism merge în direcția unei mai bune coordonări a politicilor economice la nivel european. Este totodată nevoie de un ansamblu global de măsuri care să urmărească stabilitatea economică și creșterea competitivității în UE.

 
  
MPphoto
 
 

  Cornelis de Jong (GUE/NGL), in writing. − I rejected the proposal as a whole as I do not believe it solves the problems. I agree with ETUC that the proposed changes will be ‘paving the way to interfere with social dialogue and intervene in collective bargaining systems all over Europe’.

Furthermore, I disagree with the choice of the simplified Treaty revision procedure. I believe that the ordinary Treaty revision procedure should be used in order to allow for a proper and in-depth discussion about the proposed stability mechanism and other possible changes to the treaties, for example a social progress clause.

Finally, I urge the Member States to enable referenda in all Member States on proposals for Treaty change.

 
  
MPphoto
 
 

  Proinsias De Rossa (S&D), in writing. − I welcome today’s vote in the European Parliament on the proposed Treaty change. However, it is a matter of the utmost importance for the Heads of State Summit this weekend to honour its agreement with the European Parliament. As far as most MEPs are concerned, the process used by the Council in arriving at their proposed text is very unsatisfactory. If it were not for the fact that it is extremely important for the eurozone and that a permanent European Stability Mechanism (ESM) is urgently required, particularly for small Member States such as Ireland, I for one would be voting against the original proposal. The text we have agreed on in the European Parliament today is the minimum necessary to ensure legitimacy for the setting up of the Mechanism and its operation. However it does not signal any agreement by the Socialists and Democrats Group to the draconian austerity programmes expected of some Member States without reference to their economic sustainability.

 
  
MPphoto
 
 

  Marielle De Sarnez (ALDE), par écrit. – Le Parlement soutient la modification limitée du traité de l'UE destinée à permettre la mise en place d'un mécanisme permanent de stabilité pour la zone euro, dont l'instauration devrait être formalisée lors du Conseil européen des 24 et 25 mars, à l'occasion d'une modification de l'article 136 du Traité. Cette décision permettra de pérenniser le mécanisme de stabilisation financière, qui a prouvé son efficacité depuis sa création en mai dernier. Nous aurons ainsi un mécanisme solidement doté de 700 milliards d'euros, qui pourra prêter au meilleur taux et sous strictes conditions aux pays en difficulté de la zone euro. Cependant, il n'était pas concevable que la révision des Traités conforte un mécanisme reposant sur des engagements uniquement intergouvernementaux. La méthode communautaire que nous préconisons est la garantie d’une égalité de traitement de tous les États membres de l’Eurozone dans l’accès, sous stricte conditionnalité, à ce fonds de sauvetage. Quant au FMI, nous resterons très attentifs aux conditions de sa participation.

 
  
MPphoto
 
 

  Edite Estrela (S&D), por escrito. Votei favoravelmente o relatório sobre a alteração do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que diz respeito ao mecanismo de estabilidade para os Estados-Membros cuja moeda seja o euro, uma vez que este é fundamental para estabilizar a zona euro a longo prazo, limitar a especulação contra os países europeus e proteger os cidadãos.

Apesar do carácter intergovernamental deste mecanismo, considero positivo o reforço do método comunitário e do papel das Instituições europeias, designadamente da Comissão e do Parlamento Europeu, na governação económica da UE.

 
  
MPphoto
 
 

  Göran Färm, Anna Hedh, Olle Ludvigsson, Marita Ulvskog och Åsa Westlund (S&D), skriftlig. − Vi svenska socialdemokrater stödjer detta betänkande som helhet. Samtidigt anser vi dock att den formulering i texten som rör frågan om en konsoliderad euroobligationsmarknad är för långtgående. Vi betraktar skapandet av ett system för euroobligationer som en intressant och lovande idé, men menar att saken måste utredas ordentligt innan det kan bli aktuellt att gå vidare med ett faktiskt genomförande. Kunskapsgrunden är i dagsläget alltför svag för att det redan på det här stadiet skulle vara rimligt att fatta några definitiva beslut.

 
  
MPphoto
 
 

  Diogo Feio (PPE), por escrito. Em momentos excepcionais da vida dos Estados e das organizações, como aquele que agora atravessamos, é obrigação de todos encontrar respostas adequadas e ambiciosas aos desafios que se nos colocam. A crise da dívida, com a qual a Europa se debate, exige medidas excepcionais e a maturidade necessária para encontrar, na nossa estrutura institucional, o caminho para mecanismos que permitam dar ao euro a estabilidade e a robustez necessárias, solidamente ancoradas na disciplina orçamental, na coordenação das políticas macro-económicas e na existência de políticas de crescimento sustentáveis.

Embora defendendo a estabilidade normativa, é por estarmos a viver um momento excepcional que apoio a alteração ao artigo 136.º do TFUE agora proposta, na exacta medida em que permite a criação de um mecanismo permanente para a salvaguarda da estabilidade da Zona Euro, tal como foi proposto no Relatório A7-0282/2010, aprovado por este plenário em 20 de Outubro de 2010.

 
  
MPphoto
 
 

  José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. A União Europeia deve reforçar a sua governação económica, o que só será conseguido através do método comunitário, com a liderança da Comissão, em vez do método intergovernamental.

Espero que o reforço do PEC, o Semestre Europeu, a Estratégia Europa 2020 e a alteração do artigo 136.º do TFUE, relativo a um mecanismo de estabilidade, se traduzam por crescimento económico sustentável. O funcionamento deste mecanismo deve respeitar os princípios essenciais do processo de decisão democrático como a transparência, o controlo parlamentar e a responsabilidade democrática. Este mecanismo constitui um elemento importante de um pacote global de medidas destinadas a definir um novo quadro a fim de reforçar a disciplina orçamental e a coordenação das políticas económicas e financeiras dos Estados­Membros, o que deve incluir a promoção de uma resposta conjunta da Europa aos desafios colocados pelo crescimento e superar, concomitantemente, os desequilíbrios económicos e sociais e melhorar a competitividade.

Votei favoravelmente a criação deste mecanismo com a esperança de que seja um contributo valioso para conferir uma maior estabilidade aos mercados financeiros e proporcionar um crescimento económico sustentável.

 
  
MPphoto
 
 

  João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. A forma simplificada como agora se pretende alterar o Tratado é bem reveladora da vacuidade das profissões de fé na importância que o Tratado de Lisboa atribuía aos parlamentos nacionais (e ao Parlamento Europeu), bem como da falsidade de toda a retórica sobre o aprofundamento da democracia. Pouco mais de um ano decorrido, o Tratado, que era para durar, pelo menos, uma geração, aí está a ser alterado, rápida e simplificadamente, por vontade e pressão do directório de potências comandado pela Alemanha, que quer a todo o custo manter o domínio económico e político que lhe garantem os instrumentos desta UE, incluindo a moeda única. Pelo caminho fica a discussão, a participação, a democracia.

Se, para aprovar o Tratado de Lisboa, fugiram aos referendos nacionais (e desrespeitaram aqueles, poucos, que se realizaram), agora não hesitam em fugir mesmo ao escrutínio dos parlamentos nacionais. É compreensível, se atendermos ao facto de que, com o mecanismo que querem agora introduzir no Tratado e com a chamada "governação económica", estes correm o risco de se transformarem em meros verbos de encher. Não restam dúvidas de que pretendem criar um autêntico colete-de-forças aos Estados-Membros para que estes ponham em prática a estratégia de aprofundamento…

(Declaração encurtada por força do artigo 170.º do Regimento)

 
  
MPphoto
 
 

  Ilda Figueiredo (GUE/NGL), por escrito. Estamos contra todo o processo que envolve a anunciada alteração ao Tratado de Lisboa não só quanto ao conteúdo, mas também quanto à forma.

A rigorosa condicionalidade para a concessão de assistência financeira ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilidade é inaceitável por diversas razões, de que se destaca a possibilidade de retirar competências e interferir na governação dos Estados-Membros da União Europeia cuja moeda seja o euro, sendo particularmente grave a ingerência nas áreas orçamentais, sociais e laborais.

É uma alteração que é feita à margem de todos, utilizando um mecanismo do próprio Tratado, que permite não só uma alteração sem qualquer participação democrática, e prosseguindo, aliás, no que fizeram com a recusa dos referendos nacionais para aprovação do Tratado, como cria um mecanismo que permite um controlo permanente da vida económica dos Estados-Membros.

Este relatório insere-se também na mesma orientação, apresentando algumas propostas de alteração à proposta da Comissão Europeia sobre a alteração ao Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que respeita a um mecanismo de estabilidade para os Estados-Membros cuja moeda seja o euro, mas visando sempre consolidar o salto que pretendem dar na dita governação económica, com a criação do “Semestre Europeu”, o aprofundamento das sanções ...

(Declaração encurtada por força do artigo 170.º do Regimento)

 
  
MPphoto
 
 

  Pat the Cope Gallagher (ALDE), i scríbhinn. − De réir tuairime dlíthiúla, tá leasú teoranta ar an gConradh ag teastáil d’fhonn a chinntiú go mbíonn an Mheicníocht Eorpach um Chobhsaíocht laistigh de chreat institiúideach an Aontais Eorpaigh.

 
  
MPphoto
 
 

  Estelle Grelier (S&D), par écrit. – En l'absence d'autres solutions proposées par le Conseil, voter pour la pérennisation du Mécanisme de Stabilité Européen était nécessaire pour venir en aide à nos camarades grecs, portugais et irlandais. Mais le débat est loin d'être clos. Cette concession faite par les socialistes français ne laisse pas présager de l'issue d'autres débats à venir sur le dossier de la gouvernance économique. Face à l'instauration de ce mécanisme intergouvernemental, il est important d'aller de l'avant et de mettre en place des outils pour favoriser la reprise de la croissance et de l'activité. C'est, entre autres, pour être en mesure de financer de tels outils que je milite aux côtés de mes collègues socialistes pour un accroissement des ressources propres de l'Union européenne. Nous pourrions également utiliser les fonds structurels conjointement avec le Mécanisme de Stabilité Européen pour faire converger vers le haut les pays déficitaires. C’est avec des budgets ambitieux et la promotion du modèle social européen que nous pourrons sortir de la crise.

 
  
MPphoto
 
 

  Sylvie Guillaume (S&D), par écrit. – J'ai voté pour la mise en place d’un mécanisme de stabilité (MES) pour les États membres de la zone euro afin d'aider certains de nos voisins en difficulté. Ce mécanisme est un embryon de ce que pourraient être demain les eurobonds, permettant de financer le budget de l’Union et de desserrer l’étau des marchés financiers sur la dette souveraine des Etats. Je regrette, en revanche, le mode choisi pour l’approbation du MES, à savoir une consultation simple du Parlement européen, car c’est la logique intergouvernementale qui a prévalu sur la logique communautaire, ce qui fait peser un risque sur la qualité d’un débat démocratique pourtant nécessaire à la mise en place d’une politique économique efficace. Ce mécanisme reste une réponse partielle et insuffisante pour favoriser la croissance et le retour à l’emploi.

 
  
MPphoto
 
 

  Gerald Häfner (Verts/ALE), schriftlich. Ich sah meine Aufgabe als Abgeordneter darin, in den Verhandlungen möglichst viel demokratische Kontrolle und Einbindung des Europäischen Stabilitätsmechanismus zu erreichen. So ist das Ergebnis nun weit besser als der ursprüngliche Vorschlag. Deshalb Zustimmung. Dennoch möchte ich meine grundlegenden Einwände gegen den eingeschlagenen Weg formulieren: Für den ESM wäre das ordentliche Vertragsänderungsverfahren nötig gewesen. Das hätte erlaubt, ihn innerhalb des Gemeinschaftsgefüges unter demokratischer Beteiligung und Kontrolle zu errichten. Der Rückfall in die intergouvernementale Methode ist fatal. Wir privatisieren (Spekulations-) Gewinne und sozialisieren die Verluste. Das ist ein Irrweg. Wir lassen Steuerzahler bluten, aber schonen die Banken, Fonds und Spekulanten. Hierfür leiht sich die öffentliche Hand Geld bei den Banken. Der öffentliche Sektor trägt die Kosten, der private nicht. Ohne einen grundlegend neuen Geldbegriff und klare rechtliche Regeln für den Banken- und Finanzsektor werden wir immer weiter nur an den Symptomen kurieren, ohne die eigentlichen Ursachen zu beheben.

 
  
MPphoto
 
 

  Ian Hudghton (Verts/ALE), in writing. − I abstained throughout the voting on this report. Scotland is not within the eurozone and I therefore consider it appropriate to withhold my vote on this issue. Having said that, I note that paragraph 6 refers to Europe’s smaller nations ‘whose economy may be seen as not “indispensable” for the purposes of safeguarding the euro area as a whole’. I feel that this paragraph displays a dangerous arrogance; the EU is the sum of all its parts and the importance of all European economies is equal, regardless of size. History shows that unions based upon the dominance of larger members are doomed to fail.

 
  
MPphoto
 
 

  Juozas Imbrasas (EFD), raštu. − Balsavau už šį pranešimą, nes priimtas Lisabonos sutarties pakeitimas leis sukurti nuolatinį euro stabilumo mechanizmą. Šiandieninė situacija rodo, kad esame sunkioje ekonominėje ir finansinėje situacijoje ir kad turime imtis labai konkrečių ekonomikos koordinavimo ir priežiūros veiksmų. Tačiau šis mechanizmas bei garantinis fondas skirtas tik euro zonos narėms, tuo tarpu ne euro zonos valstybės paliekamos nuošalėje, kas iš esmės skatina didesnį ES susiskaldymą. Mano manymu, ES turi rodyti didesnį solidarumą suteikdama pagalbą ne tik euro zonos valstybėms narėms, bet ir ne euro zonos valstybės narėms, kad jos kuo greičiau taptų visavertėmis ir lygiavertėmis ES valstybėmis narėmis, tuo būdu panaikintume atsiradusį laikiną valstybių narių stojimo į ES sutartyje esamą neatitikimą ir prisidėtume prie solidaresnės ES sukūrimo.

 
  
MPphoto
 
 

  Giovanni La Via (PPE), per iscritto. − Egregio Presidente, onorevoli colleghi, la risoluzione relativa alla proposta di modifica del TFUE, approvato in Parlamento, riguardante la previsione di un meccanismo europeo di stabilità per la zona euro, rappresenta un importante traguardo atto a rafforzare la coesione e la competitività dell'economia e la stabilizzazione del sistema finanziario. Ho votato a favore della modifica, in considerazione del significato che l'euro riveste rispetto al progetto politico ed economico europeo, per una crescita sostenibile dell'Europa. La stabilizzazione della zona Euro appare di importanza strategica, e ritengo che l'Europa debba prevedere misure volte al rafforzamento della stessa, potenziando la sua governance economica in considerazione degli obbiettivi da perseguire con la strategia Europa 2020. Credo, infine, necessario che il meccanismo permanente di stabilità preveda il coinvolgimento delle istituzioni comunitarie, sia per evitare la duplicazione di strutture, sia perché l'istituzione di un meccanismo al di fuori del quadro istituzionale dell'UE costituirebbe una minaccia per l'integrità del sistema basato sui Trattati.

 
  
MPphoto
 
 

  Kartika Tamara Liotard (GUE/NGL), in writing. − I rejected the proposal as a whole as I do not believe it solves the problems. I agree with ETUC when they say that the proposed changes will be ‘... paving the way to interfere with social dialogue and intervene in collective bargaining systems all over Europe’. Furthermore I disagree with the choice of the simplified Treaty revision procedure. I believe that the ordinary Treaty revision procedure should be used in order to allow for a proper and in-depth discussion about the proposed stability mechanism and other possible changes to the Treaties, for example a social progress clause. Finally, I urge the Member States to enable referenda in all Member States on proposals for Treaty change.

 
  
MPphoto
 
 

  Petru Constantin Luhan (PPE), în scris. − Consider mecanismul de stabilitate pentru statele membre a căror monedă este euro, ca fiind deosebit de important şi esenţial pentru consolidarea monedei unice, şi pentru proiectul politic şi economic european. Consolidarea şi stabilitatea monedei unice conferă siguranţă pieţei şi atrage noile state membre către adoptarea monedei euro. Este un subiect fundamental în vederea creşterii şi dezvoltării europene, valori pe care le susţin din toate punctele de vedere. În consecinţă am votat în favoarea acestui raport.

 
  
MPphoto
 
 

  David Martin (S&D), in writing. − I am pleased with the results which Parliament has secured through negotiations with the Council, and as a result I supported this Treaty change. Giving a legal basis to a stability mechanism is vital to the immediate and long-term stability of the euro zone. The Council has given assurances that in future there will be a strong role for the Parliament and the Commission, which I believe is very important. While I approve this Treaty change I have very serious concerns regarding the current economic governance proposals, and voting in favour of this report is not an endorsement of the current economic governance package.

 
  
MPphoto
 
 

  Clemente Mastella (PPE), per iscritto. − Il nuovo meccanismo europeo di stabilità richiede una modifica del Trattato di Lisbona, per assicurare un suo inserimento, giuridicamente valido, nel quadro istituzionale dell'Unione Europea. Riteniamo che esso debba essere affiancato dal rafforzamento della parte preventiva e correttiva del Patto di Stabilità e Crescita e da misure concernenti la competitività a medio e lungo termine. Misure, cioè, capaci di promuovere una risposta europea comune, allo scopo di affrontare al meglio gli squilibri macroeconomici tra gli Stati membri ed assicurare una loro crescita sostenibile. Il meccanismo europeo di stabilità costituisce, quindi, un elemento importante di un pacchetto globale di nuovi provvedimenti (insieme al Semestre Europeo ed alla strategia "Europa 2020"), volti a definire un nuovo quadro normativo di rafforzamento e coordinamento delle politiche economiche e finanziarie e della disciplina di bilancio. Per garantire il rispetto dei principi essenziali del processo decisionale democratico, della trasparenza, del controllo parlamentare e della responsabilità democratica, il Parlamento europeo dovrà essere adeguatamente informato e coinvolto. Inoltre, sosteniamo la necessità che anche i parlamenti nazionali siano pienamente associati, in conformità delle loro rispettive competenze di bilancio e di controllo, per accrescere la trasparenza, la titolarità e la responsabilità delle decisioni prese anche a livello europeo.

 
  
MPphoto
 
 

  Jean-Luc Mélenchon (GUE/NGL), par écrit. – Ce rapport avalise l'institutionnalisation de la mainmise de la Commission européenne, de la BCE et du FMI sur les budgets et les réformes politiques des États membres de la zone euro. Il ne dit pas un mot des injustices sociales que subiront les citoyens pour bénéficier de l'assistance financière que le mécanisme européen de stabilité mettra en œuvre. Rien non plus sur les causes de la crise qui pousse les États à accepter de faire saigner leurs peuples pour rassurer les marchés financiers. Pire, il cautionne la forfaiture qui consiste à utiliser la procédure de révision simplifiée du traité de Lisbonne pour tenter d'échapper à un éventuel référendum! Seul mon groupe se démarque en exigeant des référendums dans tous les États membres. Votre oligarchie européenne craint la démocratie. Elle a raison: les peuples européens à l'instar du maghrébin veulent lui dire: dégage!

 
  
MPphoto
 
 

  Nuno Melo (PPE), por escrito. A crise da dívida soberana, que tem vindo a afectar alguns países da zona euro, tem que ser combatida sem contemplações. Noutra situação, menos grave, não concordaria com a alteração proposta ao Tratado de Lisboa, que entrou em vigor tão recentemente.

Neste momento, é essencial irmos além das medidas temporárias para a estabilização da zona euro e a UE deve, sem dúvida, reforçar os meios de luta contra a crise da dívida soberana. Neste sentido a alteração ao artigo 136.° do TFUE é essencial para a criação de um Mecanismo Europeu de Estabilidade permanente, que seja eficaz na ajuda aos Estados Membros em dificuldades.

 
  
MPphoto
 
 

  Willy Meyer (GUE/NGL), por escrito. − He rechazado este informe porque no es para nada la solución al problema de la crisis económica que vivimos. Los cambios que se proponen allanan el camino para torpedear el diálogo social. Además, estoy en desacuerdo con la elección del procedimiento simplificado de revisión del Tratado. Soy de la opinión de que el procedimiento de revisión del Tratado simplificado debería usarse para propiciar una discusión profunda sobre el Mecanismo de Estabilidad propuesto así como sobre otros posibles mecanismos como la cláusula de progreso social. Finalmente, pedimos a los Estados miembros que propicien referéndums para las posibles modificaciones del Tratado.

 
  
MPphoto
 
 

  Alajos Mészáros (PPE), írásban. − Egy olyan országot képviselek az eurózónából, amely annak idején nem támogatta a Görögországnak szánt kölcsönt. Olyan döntés volt ez, amelynek természetesen senki nem örült. Őszintén remélem, hogy nem lesz szükség gyakran hasonló döntésekre. A krízis nem kímélte az euróövezetet és az EU-t sem, de közös fizetőeszközünk már többször bizonyított. Olyan egységet és védelmet biztosít használóinak, amely uniós vívmányra méltán lehetünk büszkék. Épp ezért kell megvédeni valutánkat a jövőbeli gazdasági kilengésektől, megfelelő jogszabályi kerettel. A mostani Szerződés-módosításnak köszönhetően egy „európai stabilizációs mechanizmus” váltja majd fel az átmeneti stabilitási eszközt. A mechanizmus-reform egy lehetőség a bajba jutottaknak, így jobban örülnék, ha használatára ritkán kerülne sor. Ez az utolsó pillanatok egyike, hogy koordinálhassuk gazdasági és pénzügyi rendszereinket. Szavazatommal támogattam ezt a nagyon reális és konstruktív megoldást. Ahogy már a Parlament korábban kimondta, a válság strukturális kiváltó okait kell kezelni. Meg kell előzni, hogy a közelmúltban tapasztaltakhoz hasonló helyzet ismét előállhasson.

 
  
MPphoto
 
 

  Louis Michel (ALDE), par écrit. – La crise de la dette de la zone a démontré la nécessité d'établir au plus vite une union et une gouvernance économiques. Le mécanisme de stabilité européen est un point important du dispositif visant à renforcer la discipline budgétaire et la coordination des politiques économiques et financières des États membres. Il est le premier pas d'une série de modifications nécessaires pour créer un gouvernement économique crédible.

Le mécanisme de stabilité permanent fait l'objet d'un accord intergouvernemental, ce qui implique malheureusement l'application de la règle de l'unanimité. Cette approche est dangereuse car elle pourrait faire le jeu des eurosceptiques. L'idéal aurait été d'incorporer ce mécanisme dans le système communautaire.

En effet, la Commission devrait pouvoir, en accord avec les États membres, mener les objectifs du mécanisme de stabilité permanent et non se limiter au suivi technique. Enfin, si le recours à la procédure de révision simplifiée du traité était nécessaire en l'espèce, je suis d'avis qu'elle doit rester l'exception.

 
  
MPphoto
 
 

  Rolandas Paksas (EFD), raštu. − Balsavau už šią rezoliuciją, kadangi ji svarbi atsigaunančiai po sunkios finansų krizės visai Europos Sąjungai. Atsižvelgiant į tai labai svarbu sukurti tokį mechanizmą, kuris stabilizuotų euro zoną ir užtikrintų efektyvų ir veiksmingą jos funkcionavimą ir plėtrą. Europos stabilumo mechanizmas yra nuolatinis pagalbos fondas padėsiantis nuo krizės nukentėjusiems euro zonos valstybėms. Tačiau siekiant šio mechanizmo efektyvaus funkcionavimo reikia jį visiškai integruoti į Sąjungos institucinę sistemą. Visų pirma, būtina užtikrinti, kad nuo pat pradžių jis būtų atviras visoms valstybėms narėms, net ir toms, kurių valiuta nėra euras. Manau, kad tikslinga numatyti tokias finansines priemones, kurios suteiktų galimybę nupirkti obligacijas tų valstybių narių, kurios susiduria su itin didelėmis skolų problemomis. Tokiu būdu joms būtų atvertas kelias patekti į finansų rinkas tuo paskatinant spartesnį ekonomikos atsigavimą. Pritariu pasiūlymui, kad į mechanizmo valdymo procesą būtų įtrauktos ir kitos ES institucijos, Komisijai suteikta daugiau galių, siekiant efektyviai įgyvendinti sąjungos praplėstas funkcijas šioje srityje.

 
  
MPphoto
 
 

  Alfredo Pallone (PPE), per iscritto. − Ho votato a favore della modifica del Trattato relativamente a un meccanismo di stabilità per gli Stati membri la cui moneta è l'euro. Mi auguro che gli Stati membri prendano una decisione relativamente ai dettagli e alle specificità in modo rapido al riguardo. Tuttavia, non credo che il dibattito si arresti qui. Credo, infatti, che nei prossimi mesi e anni la questione da affrontare sarà relativa anche a se e come poter utilizzare questi contributi. Mi riferisco, per esempio, alla questione relativa agli Eurobond. In una situazione come quella attuale, in cui da un lato si chiede agli Stati di attuare politiche rigorose in materia di bilanci per ridurre deficit e debito e dall'altro si chiedono contributi per la partecipazione al Fondo anticrisi, si rischia davvero il collasso e si corre il pericolo che gli Stati non arrivino più a finanziarsi. Non può esserci rilancio dell’economia europea se, allo stesso tempo, non si utilizza la forza dell’Euro sui mercati internazionali e la crescita del merito di credito indotta proprio dal risanamento. La raccolta di denaro a livello europeo permette agli Stati membri di tagliare le spese, per evitare sovrapposizioni e ottenere un migliore ritorno sul loro investimento.

 
  
MPphoto
 
 

  Maria do Céu Patrão Neves (PPE), por escrito. O reforço da governação económica na UE tornou-se uma prioridade, sobretudo no actual contexto económico internacional. De facto, quando o Tratado de Lisboa entrou em vigor, no dia 1 de Dezembro de 2009, não havia quaisquer expectativas de que viesse a sofrer alterações num horizonte próximo. Porém, as circunstâncias excepcionais de ordem financeira, económica e também já social, que são do conhecimento comum, determinaram a presente alteração, a qual tem um apoio político maioritário.

Não posso deixar, no entanto, de sublinhar que este processo de revisão simplificado não deve abrir precedentes para futuras revisões constitucionais em que não existam verdadeiras circunstâncias excepcionais como as que vivemos actualmente. Por concordar com a necessidade de uma política económica e financeira concertada e coerente entre os Estados-Membros da zona euro, que possa garantir a coesão e a estabilidade da zona euro, votei favoravelmente o presente relatório que pretende alterar o artigo 136.º do TFUE e, assim, institucionalizar um mecanismo europeu permanente de estabilidade financeira com o intuito de garantir a estabilidade e a assistência financeira segundo determinados condicionalismos, nomeadamente uma análise rigorosa e a aplicação de um programa de recuperação económica e financeira.

 
  
MPphoto
 
 

  Crescenzio Rivellini (PPE), per iscritto. − Signor Presidente, onorevoli colleghi, si è votato, oggi, durante la minitornata plenaria al Parlamento europeo di Bruxelles la relazione "modifica del trattato sul funzionamento dell´Unione europea relativamente a un meccanismo di stabilità per gli Stati membri la cui moneta è l'euro".

Il 16 dicembre 2010, il Consiglio europeo ha deciso di consultare il Parlamento europeo nell'ambito della procedura di revisione semplificata dell'articolo 48 (6) della versione consolidata del trattato sul funzionamento dell'Unione europea, concernente una proposta di revisione dell'articolo 136 della versione consolidata del trattato sul funzionamento dell'Unione europea riguardante un meccanismo di stabilità per gli Stati membri la cui moneta è l'euro. Obiettivo della proposta redatta dai colleghi, Elmar Brok e Roberto Gualtieri è quello di aggiungere un paragrafo in modo da garantire agli Stati membri la cui moneta è l'euro, la possibilità di stabilire un meccanismo, da attivare in caso di necessità, per salvaguardare la stabilità dell'area dell'euro nel suo complesso, affermando che la concessione di qualsiasi necessaria assistenza finanziaria nell'ambito del meccanismo sarà subordinata al rispetto di rigorose condizioni.

 
  
MPphoto
 
 

  Raül Romeva i Rueda (Verts/ALE), in writing. − According to the report voted today, the EP:

1. Emphasises that the monetary policy for the Member States whose currency is the euro is a Union-exclusive competence and has been a Community policy since the Maastricht Treaty; and

2. Stresses the importance of the euro for the European political and economic project, and underlines the importance of the commitment made by all Member States in favour of the stability of the euro area and the sense of responsibility and solidarity they have shown.

At the same time, it considers that it is essential to go beyond the temporary measures aiming at stabilising the euro area, and that the Union should build up its economic governance, including by means of policies and instruments designed to promote sustainable growth in Member States, and takes the view that the reinforcement of the SGP, the European Semester, the EU 2020 strategy and the amendment of Article136 TFEU concerning the stability mechanism are only a first step in that direction.

 
  
MPphoto
 
 

  Licia Ronzulli (PPE), per iscritto. − Signor Presidente, onorevoli colleghi, sono favorevole al testo di questa risoluzione perché ritengo che la politica monetaria dell'euro debba restare una competenza esclusiva delle istituzioni europee, al fine di evitare la duplicazione di strutture decisionali che potrebbe essere pregiudizievole per l'integrazione europea.

Attualmente tutti gli Stati membri coordinano le loro politiche economiche secondo misure dettate dalle istituzioni europee per la stabilità di tutta l'eurozona. L'attuale progetto del Consiglio potrebbe creare un meccanismo decisionale sulla stabilità dell'euro estraneo al Parlamento e alla Commissione. Per questo il meccanismo di stabilità rappresenta una risposta comune per le sfide legate alla crescita economica e sociale e per incoraggiare l´introduzione dell'euro nei restanti Stati membri. Auspico che la costituzione e il funzionamento del meccanismo permanente di stabilità preveda il contributo dell'intero quadro istituzionale europeo, se necessario anche mediante il ricorso alla procedura di cooperazione rafforzata, in modo da garantire la trasparenza di tutte le decisioni.

 
  
MPphoto
 
 

  Søren Bo Søndergaard (GUE/NGL), in writing. − I rejected the proposal as a whole as I do not believe it solves the problems. I agree with ETUC when they say that the proposed changes will be ‘... paving the way to interfere with social dialogue and intervene in collective bargaining systems all over Europe’. Furthermore I disagree with the choice of the simplified Treaty revision procedure. I believe that the ordinary Treaty revision procedure should be used in order to allow for a proper and in-depth discussion about the proposed stability mechanism and other possible changes to the treaties, for example a social progress clause. Finally, I urge the Member States to enable referenda in all Member States on proposals for Treaty change.

 
  
MPphoto
 
 

  Eva-Britt Svensson (GUE/NGL), in writing. − We rejected the proposal as a whole as we do not believe it solves the problems. We agree with ETUC when they say that the proposed changes will be ‘...paving the way to interfere with social dialogue and intervene in collective bargaining systems all over Europe’. Furthermore we disagree with the choice of the simplified Treaty revision procedure. We believe that the ordinary Treaty revision procedure should be used in order to allow for a proper and in-depth discussion about the proposed stability mechanism and other possible changes to the treaties, for example a social progress clause. Finally, we urge the Member States to enable referenda in all Member States on proposals for Treaty change.

 
  
MPphoto
 
 

  Nuno Teixeira (PPE), por escrito. A crise soberana que afecta os Estados-Membros obriga a União Europeia a repensar a sua estratégia económica. O governo económico da União começa, progressivamente, a ser uma realidade. Há necessidade de uma política económica e financeira, concertada e coerente, entre os Estados-Membros da Zona Euro, um verdadeiro "pacto para o euro". Deste modo, e para garantir a coesão e a estabilidade da Zona Euro, este relatório pretende alterar o artigo 136.º do TFUE e, assim, institucionalizar um mecanismo europeu permanente de estabilidade financeira com o intuito de garantir a estabilidade e a assistência financeira, segundo determinados condicionalismos, nomeadamente uma análise rigorosa e a aplicação de um programa de recuperação económica e financeira.

Por considerar ser essencial institucionalizar e, simultaneamente, flexibilizar o mecanismo europeu, voto favoravelmente esta alteração. Contudo, não deixo de sublinhar que esta deverá ter em conta as competências das Instituições europeias não devendo, por isso, ser criado um quadro institucional à parte das mesmas. A actual conjuntura impõe a tomada de posições sérias e reais ao nível dos Estados-Membros e, em particular dos Estados da Zona Euro. No entanto, não deixo de sublinhar que este processo de revisão simplificado não deve abrir precedentes para futuras revisões constitucionais.

 
  
MPphoto
 
 

  Thomas Ulmer (PPE), schriftlich. Ich habe dieser Ergänzung zum Unionsvertrag zugestimmt, weil er logische Folgen für eine Wirtschaftsregierung enthält und das weitere Zusammenwachsen der Eurozone im Sinne gemeinsamer Wirtschaftspolitik fördert. Es ist außerdem richtig, dass kein Land Rabatte erhält und dass es keine Unterschiede zwischen guten und schlechten Schulden gibt. Schulden sind im Sinne eines Generationenvertrages immer Lasten für die nachfolgenden Generationen, die deren Spielräume und Gestaltungsmöglichkeiten einengen.

 
  
MPphoto
 
 

  Dominique Vlasto (PPE), par écrit. – L'assèchement des finances publiques européennes, contrecoup d'un engagement indispensable des Etats membres pour maîtriser la baisse de la croissance après la crise financière, a créé des déficits publics considérables qui font l'objet d'une spéculation effrénée. Il exigeait une pérennisation du mécanisme européen de stabilité (MES). Je me félicite de l'institutionnalisation de ce dispositif, qui exprime clairement la solidarité au sein de la zone euro, et qui appelle en retour ses membres à une plus grande responsabilité. D'une part, l'activation de ce mécanisme apporte une assistance aux États membres en graves difficultés financières et d'autre part, il exige, en contrepartie, une réduction de leur déficit. En mettant en place une gestion mutuelle d'une partie de la dette publique des Etats membres et en faisant converger leurs économies, ce mécanisme participe, de fait, à une stratégie plus globale et largement soutenue par ma famille politique: la gouvernance économique de la zone euro. Il ne s'agit là ni d'un gadget théorique, ni d'un artifice européen, mais bel et bien d'une nécessité évidente et d'une réelle avancée pour l'Europe. De cette stratégie dépendent la force de notre monnaie, notre capacité à importer à bas prix, ainsi que notre faculté à attirer des investissements en Europe.

 
  
MPphoto
 
 

  Angelika Werthmann (NI), schriftlich. In dem Bericht von Brok/Gualtieri wird explizit festgestellt, dass der Rat – somit die Mitgliedstaaten – es verabsäumt habe, den Stabilitäts- und Wachstumspakt vollständig umzusetzen, und die in den Verträgen vorgesehenen Möglichkeiten, den Pakt zu stabilisieren, ungenutzt ließ. Weiters stellt sich das Parlament mit diesem Bericht hinter die Europäische Kommission und unterstützt deren „Absicht, für Kohärenz zwischen dem künftigen Mechanismus und der wirtschaftspolitischen Steuerung in der Union“ zu sorgen, vorbehaltlos – um eine Krise wie die derzeitige künftig gar nicht mehr aufkommen zu lassen. Bereits in Ziffer 3 des Berichts wird festgehalten, dass das Europäische Parlament den Stabilitätsmechanismus als „Bestandteil eines Gesamtpakets von Maßnahmen“ sieht, „die dazu dienen sollen, einen neuen Rahmen festzulegen, um die Haushaltsdisziplin und die Koordinierung der Wirtschafts- und Finanzpolitik der Mitgliedstaaten zu verstärken“. Diese Ansicht vieler meiner Kollegen teile ich.

 
  
MPphoto
 
 

  Anna Záborská (PPE), písomne. − Jednotná mena priniesla Európe viac slobody. Vždy však platí, že ruka v ruke so slobodou musí kráčať zodpovednosť. A práve tu je problém.

Ukázalo sa, že niektoré členské štáty brali v minulosti svoj vlastný diel zodpovednosti za spoločnú menu na ľahkú váhu. Na postupné splatenie týchto dlhov si dnes potrebujú požičať ďalšie peniaze, lenže banky im už neveria.

Štáty, ktoré sa správali zodpovedne, mali na výber: pripustiť bankrot dlžníkov alebo prejaviť solidaritu. Ako presvedčená Európanka som rada, že princíp solidarity zvíťazil.

Zároveň však očakávam, že pri uplatňovaní nového mechanizmu sa bude postupovať uvážene, aby sa nestávalo to, čo dnes – že po prvotnej pomoci žiadajú Grécko aj Írsko o ďalšiu. Očakávam tiež, že solidarita nebude zneužitá tými, ktorí ju potrebujú, ale ani tými, ktorí hľadajú vhodnú zámienku na harmonizáciu daní a ďalšie okliešťovanie suverenity členských štátov.

 
Avviż legali - Politika tal-privatezza