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Proċedura : 2010/2277(INI)
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Testi mressqa :

A7-0071/2011

Dibattiti :

PV 06/04/2011 - 4
PV 06/04/2011 - 6
CRE 06/04/2011 - 4
CRE 06/04/2011 - 6

Votazzjonijiet :

PV 06/04/2011 - 8.20
CRE 06/04/2011 - 8.20
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Testi adottati :

P7_TA(2011)0146

Rapporti verbatim tad-dibattiti
L-Erbgħa, 6 ta' April 2011 - Strasburgu Edizzjoni riveduta

4. Governanza u Sħubija fis-Suq Uniku - Suq Uniku għall-Ewropej - Suq uniku għall-impriżi u t-tkabbir - Akkwist pubbliku (dibattitu)
Vidjow tat-taħditiet
PV
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  Przewodniczący. − Pierwszym punktem porządku dziennego jest wspólna debata dotycząca jednolitego rynku i w jej ramach: sprawozdanie sporządzone przez Sandrę Kalnietę w imieniu Komisji Rynku Wewnętrznego i Ochrony Konsumentów w sprawie ładu i partnerstwa na jednolitym rynku (2010/2289(INI)) (A7-0083/2011), sprawozdanie sporządzone przez Antonio Fernando Correia De Campos w sprawie jednolitego rynku dla Europejczyków (2010/2278(INI)) (A7-0072/2011), sprawozdanie Cristiana Silviu Busoia w sprawie jednolitego rynku sprzyjającego przedsiębiorstwom i wzrostowi gospodarczemu (2010/2277(INI)) (A7-0071/2011) oraz oświadczenie Komisji w sprawie zamówień publicznych.

Chciałbym powitać na sali obrad komisarza Michela Barniera oraz przewodniczącą Rady Enikő Győri. Oddaję głos sprawozdawcom. Jako pierwsza zabierze głos Sandra Kalniete.

 
  
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  Sandra Kalniete, Referente. − Runājot par vienotā tirgus pārvaldību un partnerību, mēs Parlamentā uzskatām, ka viens no galvenajiem uzdevumiem, lai iedzīvinātu vienoto tirgu, ir tam nodrošināt augstākā līmeņa politisko vadību. Komisijas prezidentam, iesaistot Padomes prezidentu, ir jāuzņemas vienotā tirgus konsolidācija. Arī dalībvalstīm visaktīvākajā veidā šajā procesā ir jāpiedalās. Citādi daudzās idejas par to, ko gan mēs varētu darīt, lai atjaunotu Eiropas izaugsmi un radītu jaunas darbavietas, paaugstinātu tās konkurētspēju globālajā pasaulē, paliks tikai labi nodomi, ar kuriem bruģēts ceļš uz Eiropas pārvēršanos par pasaules slimnieku. Tāpēc šajā rezolūcijā mēs aicinām Komisijas priekšsēdētāju un dalībvalstu līderus aktīvi piedalīties un uzņemties atbildību par vienotajam tirgum nepieciešamo likumdošanas un rīcībpolitikas pārmaiņu ieviešanu. Šodien pieņemamās rezolūcijas dod skaidru signālu, kurās jomās Parlaments sagaida aktīvu rīcību no Komisijas. Minēšu dažas no svarīgākajām darba prioritātēm: vienotais digitālais tirgus un vienotā intelektuāla īpašuma telpa, Eiropas pilsoņu profesionālā mobilitāte, pārrobežu publisko iepirkumu un pakalpojumu veicināšana un nodokļu sistēmas sakārtošana. Savukārt vienotā tirgus pārvaldības jomā es uzskatu par izšķiroši svarīgiem četrus virzienus. Pirmkārt, pieņemto vienotā tirgus normu izpildes nodrošināšana. Visām dalībvalstīm ir savlaicīgi un caurredzami jāievieš vienotā tirgus noteikumi, savukārt Komisijai stingri un konsekventi jāseko to izpildei. Otrkārt, protekcionisma tendenču samazināšana. Protekcionisms tikai veicinās Eiropas tirgus fragmentāciju un kopējās konkurētspējas samazināšanos. Treškārt, Eiropas ekonomikas raitai darbībai nepieciešamo dažādo darījumu izmaksu samazināšana. Tas attiecas gan uz tādiem mehānismiem kā efektīva, vienkārša un lēta ārpustiesas strīdu izšķiršanas kārtība, kā arī uz ērti lietojamu pārrobežu elektronisko pārvaldību ar darbojošos nepieciešamās informācijas un dokumentu elektronisko apriti. Un ceturtais virziens - sabiedrības grupu plašāka iesaiste rīcībpolitikas izstrādāšanā un ieviešanā saskaņā ar Lisabonas līgumā ietvertajiem principiem.

Un nobeigumā, priekšsēdētāja kungs, es vēlos pateikties visiem ēnu ziņotājiem un koordinatoriem par viņu ieguldījumu un lietišķo rezultatīvo sadarbību, kas, kā es ceru, ļaus mums šodien pieņemt rezolūcijas par vienoto tirgu ar ļoti pārliecinošu balsu vairākumu un turpināt tuvāko gadu laikā darbu pie likumdošanas aktu izstrādes, kas patiešām konsolidēs vienoto tirgu un to padarīs par Eiropas izaugsmes un darbavietu radīšanas instrumentu.

 
  
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  António Fernando Correia De Campos, relator. − Senhor Presidente, senhor Comissário Barnier, senhoras e senhores, caros Colegas, o Parlamento respondeu ao pedido da Comissão sobre as acções necessárias ao relançamento do mercado único através do relatório hoje em debate e votação.

No grupo das 19 propostas de que fui relator, relativas ao Single Market Act para os europeus, usando como critérios a tangibilidade e a viabilidade no curto prazo, identificámos cinco prioridades.

Primeira: aumentar a mobilidade dos cidadãos com o reconhecimento mútuo das qualificações profissionais, bilhetes de identidade profissionais, o passaporte europeu de competências e a medição regular da mobilidade no interior da União.

Segunda: o controlo fronteiriço das mercadorias importadas de países terceiros e um plano de acção plurianual para supervisão do mercado e segurança dos produtos.

Terceira: a aplicação do regulamento relativo ao roaming até Junho de 2015, limitando os seus preços para reduzir encargos para público e empresas.

Quarta: garantia de acesso a serviços bancários clássicos, melhorando a transparência e a comparabilidade.

Quinta: eliminar os obstáculos que se colocam aos trabalhadores móveis para garantir a portabilidade plena dos seus direitos de reforma.

Se este foi um exercício fácil e consensual, mais difícil foi o acordo sobre medidas que visam combater a fadiga do mercado único referida no relatório Mário Monti e a abordagem holística e concertada para responder às necessidades e desconfianças dos cidadãos tão bem identificadas no relatório Grech, aprovado pelo Parlamento Europeu em Maio do ano passado.

Certamente reconhecemos como artificial a divisão do trabalho do Parlamento em três relatórios separados, apesar dos esforços da comissão IMCO de lhe conferir unidade de análise e de acção. As três componentes – empresas, cidadãos e governação – têm que avançar em simultâneo para se alcançar um mercado único competitivo, com crescimento inteligente, inclusivo e sustentável, que coloque os europeus no centro das preocupações daquele mercado.

Também reconhecemos que a proliferação de iniciativas da Comissão nesta matéria e a Europa 2020, a política industrial, a Europa de inovação, correm o risco de desfocar a questão central do relançamento, que é tornar a ideia do mercado único não só mais amigável, como mais apetecível para os europeus.

O consenso, sr. Presidente e srs. deputados, foi mais difícil em duas matérias. Primeira: no respeito pelos valores e direitos sociais, confrontámo-nos com a relutância dos colegas da direita e dos liberais em aceitarem a necessidade de salvaguarda permanente dos direitos sociais dos europeus para que eles jamais possam ser submersos pela lógica do mercado em toda a legislação futura. Lamentamos em especial a não aceitação como prioridade de uma referência à revisão da directiva sobre o destacamento de trabalhadores.

Segunda: na salvaguarda dos serviços sociais de interesse económico geral, tratava-se de retirar o conteúdo das actividades destes serviços da pura lógica do mercado ou, pelo menos, de eliminar a possibilidade de transformação de serviços públicos de responsabilidade social em monopólios ou oligopólios privados em matérias como o abastecimento de água, transportes urbanos, serviços de educação, saúde e apoio social.

Se parece útil a introdução da gestão competitiva e de mecanismos internos de mercado em tais serviços, haverá que salvaguardar os valores sociais que estão associados à universalidade de acesso, onde os princípios da solidariedade prevalecem sobre a mera lógica do mercado.

Confrontámo-nos aqui com a relutância dos grupos parlamentares à nossa direita em aceitar legislação europeia sobre esta matéria, apenas concordando que se recorra a todas as opções disponíveis que sejam consentâneas e se alicercem no artigo 14.° e no Protocolo 26 do Tratado.

O grupo a que pertenço absteve-se no voto final dos três relatórios em comissão por não se ter registado progresso na dimensão social do mercado único. Contudo, depois da votação em comissão, foram incluídos muitos aspectos positivos que muito melhoraram o relatório. O consenso alcançou-se através de aproximações sucessivas, com alterações finais subscritas pelos principais grupos parlamentares sem vitórias nem derrotas.

Para o resultado final, que honra a Comissão IMCO e os que trabalharam no relatório, contribuíram todos os grupos parlamentares através de 266 alterações, bem como relatórios de opinião de cinco comissões. Todos os contributos foram úteis. Agradeço aos relatores-sombra Róża Gräfin von Thun, Jürgen Creutzmann, Malcolm Harbour, Emile Turunem, Kyriacos Triantaphyllides, bem como aos coordenadores dos grupos, a produtiva crítica e o espírito de cooperação que permitiram levar as negociações a bom final. Agradeço em especial a Malcolm Harbour a visão generosa e prospectiva que imprimiu aos trabalhos da comissão ao longo destes quatro meses de trabalho.

 
  
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  Cristian Silviu Buşoi, rapporteur. − Monsieur le Président, Monsieur le Commissaire, chers collègues, le marché intérieur est sans doute l'une des réussites les plus importantes et une force incontestable de l'Union européenne, dont nous pouvons tous être fiers. Je pense que ce n'est pas exagéré de dire que c'est le marché intérieur qui est au cœur de la construction européenne. Le marché intérieur a montré au fil du temps ses avantages pour le consommateur ainsi que pour les entreprises européennes, et a contribué à notre croissance économique.

Pourtant, ces derniers temps, on a pu constater une fatigue dans l'intégration du marché. Nous avons donc besoin de donner un nouvel élan au marché intérieur. Nous avons besoin de redonner aux citoyens européens la confiance dans celui-ci. Nous avons besoin d'un nouveau commencement. J'apprécie beaucoup le travail de la Commission en ce sens, et particulièrement le bon travail de M. le commissaire Michel Barnier, que je tiens à féliciter une fois de plus pour son engagement ferme et ses efforts pour relancer le marché intérieur. La Commission nous a proposé un programme ambitieux et, en même temps, réaliste et nécessaire pour redonner la force au marché intérieur. Je suis convaincu que, si ces mesures sont mises en œuvre, elles rendront le marché intérieur plus attractif pour nos citoyens et nos entreprises et apporteront plus d'efficacité dans son fonctionnement global.

Concerning my report, I have to say that we did not have an easy task. Our task was ambitious because we had to find a consensus on the measures laying down the foundation for a strong and modern single market which would contribute to future growth and which would, above all, meet the expectations of our citizens and enterprises.

We considered whether the emphasis should be put on innovation, what should be done in the field of intellectual property rights, and what fiscal measures are appropriate in order to enhance the single market and at the same time respect the sovereignty of the Member States.

Following our discussions, and after many contributions – for which I would like to thank all the shadow rapporteurs, the rapporteurs for opinions and all the other colleagues who tabled amendments – we managed to identify a set of five priorities to be implemented immediately.

The first priority refers to the means to support innovation and creativity in the single market, which is essential if we want stronger and more sustainable growth. The creation of an EU patent and of a unified litigation system, which is already underway, as well as the improvement to management of copyrights, are of paramount importance.

If we want innovation, we also need to come up with a solution for financing it, such as long-term investment and a framework that would make it easier for venture capital funds to be invested effectively. EU project bonds can also be a great opportunity for infrastructure investments in the field of energy or telecommunications.

Our third priority seeks to bring the single market in line with our digital agenda by stimulating e-commerce. This requires measures that would enhance consumer and business confidence in e-commerce, such as fighting counterfeiting and piracy and facilitating cross-border deliveries and cross-border debt recovery.

The fourth priority aims to make the single market a better environment for SMEs, given their importance for economic growth and their job creation potential. They need better access to capital markets. Fiscal measures such as the introduction of a common consolidated corporate tax base, a clear VAT framework and reducing administrative burdens could encourage SMEs to do cross-border business.

Finally, public procurement procedures need to be rationalised. They need simplification to allow SMEs to take part in procedures, and they should be better used in order to support smart, sustainable and inclusive growth.

 
  
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  Michel Barnier, membre de la Commission. − Monsieur le Président, Mesdames et Messieurs les députés, nous sommes à un moment clé, me semble-t-il, dans ce travail que nous avons engagé ensemble, à la lumière de l'examen lucide, complet, précis qu'avait fait du marché intérieur Mario Monti, à la lumière du rapport de Louis Grech, que vous aviez adopté à une très large majorité, et à un moment, si on écoute bien les citoyens dans chacun de nos pays, où il est temps de relever la ligne d'horizon, s'agissant de la croissance, de l'emploi et de la cohésion sociale.

Quels sont les mots qui arrivent depuis Bruxelles ou Strasbourg vers les gens? Ce sont des mots nécessaires, mais des mots toujours difficiles ou contraignants, en ce moment. Ce sont des mots de régulation – et c'est mon travail –, de gouvernance, de supervision, de réduction des déficits ou des dettes, des mots nécessaires, mais des mots contraignants et difficiles. Je pense qu'il faut ajouter d'autres mots, et surtout d'autres actions, pour redonner confiance dans le projet européen, dans les raisons d'être ensemble plutôt que chacun chez soi ou chacun pour soi pour affronter les défis de la mondialisation.

Voilà le fond des raisons de notre travail, et je voudrais dire un mot de remerciement personnel à vos trois rapporteurs qui viennent de s'exprimer: Sandra Kalniete, Antonio Correia de Campos et, à l'instant, Cristian Buşoi. Je voudrais remercier également le président Malcolm Harbour – cela a été dit – qui a, avec une très grande efficacité et beaucoup d'écoute, réussi à faire travailler dans un temps très rapide près de onze commissions parlementaires, et puis ajouter à ces remerciements ma gratitude pour les coordonnateurs des différents groupes politiques, parce qu'il y avait beaucoup de matières à coordonner entre vous, et s'agissant de la multitude des sujets que nous avons traités. Et tout cela fait que, si vous le voulez bien, vous allez adresser un signal très fort aux autres institutions, mais aussi aux entreprises et aux citoyens.

Dans la ligne du rapport Monti et du rapport Grech, le président Barroso m'a demandé de travailler avec douze de mes collègues – il s'agit d'un travail collégial à l'intérieur du collège – sur la relance du marché intérieur, sur les réformes structurelles qui sont nécessaires pour retrouver dans ce marché 2, 3 ou 4 points de croissance qui s'y trouvent.

Je vous rappelle, Mesdames et Messieurs les députés, que, dans ce grand marché, qui est d'ailleurs la première étape du projet politique européen, 60 % de nos exportations sont vers les vingt-six autres pays. Chaque pays, l'Allemagne, le plus grand, ou le plus petit de nos pays, exporte en moyenne 60 % de ses marchandises et de ses services juste à côté, dans le grand marché lui-même. Il y aurait, dans ce marché, s'il fonctionnait mieux, davantage de croissance possible. Voilà comment est né le single market act. Voilà comment nous avons identifié les 50 propositions qui se sont retrouvées dans ce petit livre bleu que j'ai envoyé dans tous vos pays, dans les vingt-trois langues, à chacun des parlementaires nationaux, des syndicats et des organisations professionnelles.

Et puis, nous avons pris le temps du débat pour sélectionner parmi ces propositions celles qui auront le plus d'efficacité pour améliorer la vie des entreprises et des citoyens. Et c'est ainsi que, la semaine prochaine, mercredi, le Collège débattra du single market act au terme de ce débat, et avant l'action, et à la lumière de votre délibération et de vos débats d'aujourd'hui.

Mesdames et Messieurs, ma conviction est que, pour gagner la bataille de la compétitivité et de la croissance, chaque territoire est nécessaire, chaque entreprise est nécessaire et chaque citoyen est nécessaire. Chaque territoire, ça explique, au tout début du marché unique et de l'acte unique, la volonté qu'a eue, à l'époque, le président de la Commission, Jacques Delors, d'accompagner la construction du marché unique d'une politique de cohésion pour que les régions qui ont des retards de développement soient, elles aussi, à bord de la bataille de la croissance et de la compétitivité – toutes les régions, y compris les régions les plus lointaines, les régions ultrapériphériques. Chaque entreprise est nécessaire lorsqu'il s'agit d'innover ou de créer – et je pense aux brevets que nous faisons progresser –, lorsqu'il s'agit pour les petites et moyennes entreprises de trouver des financements, d'avoir moins de complexité ou de complications administratives, lorsqu'il s'agit de commercer par électronique, en confiance, lorsqu'il s'agit de participer à la commande publique – j'y reviendrai dans un instant.

Chaque territoire, chaque entreprise, chaque citoyen. Nous sommes, vous êtes, dans notre vie quotidienne, tour à tour, consommateurs, utilisateurs de services, épargnants, actionnaires, travailleurs, artisans, et l'objectif est que la mobilité soit facilitée par-delà les frontières, que les qualifications professionnelles, les compétences, les droits sociaux soient respectés et reconnus, que l'on puisse accéder à des services publics de qualité, que l'on puisse être rassuré ou sécurisé quand on achète des produits, par internet ou autrement, qu'on n'ait pas de double imposition. Voilà quelques exemples que nous devons traiter pour faire mieux fonctionner le marché intérieur.

Quelle est maintenant la prochaine étape au-delà de votre débat? Le Conseil européen des 24 et 25 mars derniers a salué cette démarche que nous avons engagée et qu'il a engagée lui-même au titre de la colégislation. On nous a demandé de choisir des priorités, et c'est ainsi que – je vous le redis – , la semaine prochaine, je proposerai au Collège, avec mes collègues qui ont beaucoup travaillé et que je remercie, de choisir douze leviers pour faire mieux fonctionner le marché intérieur vers les entreprises et les citoyens.

Pour chacun de ces leviers, par exemple la mobilité, le financement des petites entreprises, la propriété intellectuelle, la fiscalité, les services publics, la cohésion sociale, nous proposerons une action clé qui aura la caractéristique d'être nouvelle, d'être – nous l'espérons – efficace pour les entreprises et pour les citoyens, et délivrable en deux ans. Délivrable, cela veut dire que la Commission la propose et que vous êtes en mesure, avec le Conseil, de vous prononcer et de l'adopter en 2011 et 2012.

En 2012, c'est le vingtième anniversaire de l'acte unique et du marché unique. Nous n'avons pas le droit, Mesdames et Messieurs, si nous entendons bien ce que disent les peuples européens, que cet anniversaire soit un anniversaire nostalgique ou mélancolique. Il faut que cet anniversaire soit proactif, dynamique pour la croissance, et c'est ainsi que nous voulons le célébrer à travers ce single market act.

Douze leviers, douze propositions concrètes, mais qui ne sont pas exclusives. Pour chacun de ces leviers, nous aurons identifié d'autres idées, d'autres actions, d'autres propositions que la Commission fera avancer parallèlement, mais il y aura douze actions clés qui symboliseront ce travail opérationnel. J'espère que le Conseil européen, au plus haut niveau, le Parlement, que vous représentez, la Commission, de notre côté, la Présidence hongroise, que je remercie, Madame la ministre, de son engagement, seront en mesure, un peu solennellement, avant la fin du mois de juin ou de juillet, de s'engager pour délivrer ce single market act. Voilà, Monsieur le Président, ce que je pouvais dire sur ce sujet.

Vous m'avez demandé, à travers une déclaration de la Commission, d'évoquer un des aspects. Je voudrais le faire maintenant pour laisser ensuite le temps du débat, qui se trouve dans le single market act et qui concerne 17 % de l'économie européenne, à savoir la commande publique et les marchés publics. Et je voudrais, comme le souligne le rapport Buşoi, dire quelques mots au sujet des quatre chantiers que nous engageons avec vous sur les marchés publics.

Le premier chantier est celui de la révision générale des directives de 2004 pour garantir une utilisation optimale des fonds publics, permettre au maximum d'entreprises de participer à la commande publique et permettre aussi l'achat de produits et de services de haute qualité avec moins de bureaucratie. Concrètement, je souhaite simplifier les procédures, les rendre plus flexibles, voir aussi comment on peut mieux tenir compte des besoins spécifiques des petites collectivités locales, par exemple en mettant à leur disposition des procédures simplifiées. Deuxièmement, faciliter l'accès au marché public, notamment la participation transfrontalière des petites et moyennes entreprises. Et, enfin, encourager, comme le président Malcom Harbour et votre commission l'ont souhaité, d'une manière ou d'une autre, des achats plus responsables, des achats plus écologiques ou plus verts et favorisant l'innovation ou l'inclusion sociale.

Les différents objectifs de la réforme vont maintenant être traduits dans des règles simples et plus équilibrées. Nous avons conduit, mais pas terminé, une très vaste consultation et évaluation économique sur le terrain. Nous avons un Livre vert et nous cherchons actuellement les propositions les plus opérationnelles. Tout ne sera pas dans des législations. Parallèlement, la Commission va travailler à des initiatives sectorielles pour mieux utiliser les marchés publics, favoriser la réalisation d'objectifs qui sont, par exemple, dans la stratégie Europe 2020. Cela va, par exemple, de la mise à jour du manuel sur les marchés publics écologiques, que je prépare avec mon collègue Potočnik, à la mise en œuvre du plan européen pour l'efficacité énergétique – nous y travaillons avec M. Oettinger ou Mme Hedegaard – en passant par la promotion des projets d'achats avant commercialisation, d'achats innovants, en général, avec M. Tajani et Mme Geoghegan-Quinn. C'est un sujet que nous conduisons. Voilà le premier chantier.

Le deuxième chantier, c'est celui des concessions. Sans attendre l'issue de ce travail de longue haleine pour la modernisation du cadre du marché public, je voudrais rapidement aboutir, sur la question des concessions, à des progrès tangibles. Mesdames et Messieurs, les concessions jouent un rôle de plus en plus important dans la création d'infrastructures de prestations de services publics. 60 % des partenariats privé-public en Europe sont entrepris à travers des concessions.

Or, en dehors des concessions de travaux, il n'y a pas, au moment où je parle, de législation européenne sur les concessions. Et même si les principes généraux du traité s'appliquent, il y a, dans ce domaine, une véritable insécurité juridique qui pèse sur le développement de ces contrats. J'en veux pour preuve les vingt-quatre arrêts de la Cour de justice de ces dernières années. Je veux proposer la création d'un cadre léger, limité à certaines règles de base, qui ne remettra pas en question les cadres législatifs nationaux lorsqu'ils fonctionnent bien. Il n'imposera pas de fardeau administratif excessif pour les collectivités, notamment en raison des seuils que je proposerai.

Je sais qu'il y a eu des doutes et des débats dans plusieurs de vos groupes. Je suis pour ma part convaincu, en écoutant tout le monde, que si nous posons bien nos objectifs, nous pourrons éviter les malentendus. Les autorités publiques resteront libres d'organiser elles-mêmes le service public, mais si elles décident de l'externaliser, qui peut alors s'opposer à un minimum de transparence et à des règles qui assurent qu'il n'y a pas de discrimination? Pour moi, il s'agit d'un impératif pour optimiser l'utilisation de l'argent public, de réduire les pratiques d'attribution sans publicité adéquate, ou sans droit de recours effectif, ainsi que certains risques de corruption.

S'agissant des entreprises, alors que nous voulons relancer le marché intérieur, qui peut s'opposer à l'idée de le concrétiser en matière de concessions? Je pense en particulier aux petites et moyennes entreprises qui n'ont pas, aujourd'hui, les moyens dont disposent les grandes entreprises pour identifier et décrocher des contrats à l'étranger, s'ils ne sont pas publiés. Avoir un cadre minimal sur les concessions permettra la transparence, l'information et, donc, facilitera l'accès des plus petites entreprises à un certain nombre de marchés. Et puis, c'est aussi une question de better regulation. Une législation ciblée, mesurée est une meilleure option qui coûtera moins cher que de vouloir régler les problèmes à travers la seule règle des infractions.

Le troisième chantier – j'en parlerai rapidement –, c'est celui du marché européen de la défense. Nous travaillerons avec les États membres dans le cadre de la mise en œuvre de la directive de 2009 dont le délai de transposition expire dans quelques semaines. Il s'agit d'adapter les politiques de compensation, souvent contraires au droit européen. Et j'organiserai sur ce sujet, avec M. Tajani, sur la question du marché européen des industries de défense, une conférence dans les locaux mêmes du Parlement, à Bruxelles, le 23 mai.

Enfin, je voudrais évoquer rapidement un sujet qui a été trop longtemps laissé de côté, à savoir celui de la dimension internationale des marchés publics. L'objectif est clair: plus d'accès aux marchés pour nos entreprises, et nous sommes naturellement prêts à offrir davantage, nous aussi, dans un esprit de réciprocité et de bénéfice mutuels. More trade will benefit all.

Or, nous avons aujourd'hui, à partir de ce postulat, un commerce ouvert, et du bénéfice qui s'y attache, un problème, que je veux rappeler. La vérité, c'est que nos principaux partenaires – les États-Unis, le Japon, dans le cadre du GPA, la Chine, au niveau bilatéral – ne veulent pas réellement s'engager à ouvrir davantage leurs marchés. Et nous n'avons pas, de notre côté, de véritables leviers de négociation, dans la mesure où nos propres marchés sont déjà considérés, presque naturellement, comme ouverts. Les engagements internationaux issus de l'accord GPA et de l'Organisation mondiale du commerce, Mesdames et Messieurs, n'ont pas encore été transposés en droit européen.

Dans ce contexte, les États membres appliquent de manière très diverse les règles, et cela crée des distorsions dans le marché intérieur. Et de ce fait, nos entreprises, aujourd'hui en Europe, subissent une situation déséquilibrée – je me souviens du cas des autoroutes en Pologne –: d'un côté, des entreprises étrangères qui bénéficient, chez nous, d'un accès très large, allant souvent bien plus loin que ce que l'Union européenne a négocié, de l'autre côté, nos propres entreprises, qui rencontrent des difficultés pour participer aux marchés de certains de nos grands partenaires.

Voilà pourquoi nous comptons proposer, cette année, avec mon collègue Karel De Gucht, un instrument législatif, qui transposera en droit européen nos obligations internationales en matière de marchés publics et nous donnera le levier de négociation dont nous avons besoin. Nous sommes pour l'ouverture, nous ne sommes pas partisans de la naïveté. Il s'agit de donner aux acheteurs européens une base juridique solide et claire pour traiter différemment les offres des entreprises originaires du pays dans lequel nous avons un accord par rapport à celles avec lesquelles l'Union européenne n'a pas encore d'accord, et pour offrir davantage de sécurité. Je vais être clair: il n'est pas question de transformer l'Europe en forteresse, mais nous devons placer nos entreprises dans un contexte réaliste, équitable, d'ouverture, mais pas de naïveté.

Voilà, je voulais – comme vous me l'avez demandé, Monsieur le Président et votre Parlement – saisir l'occasion de ce débat sur la relance du marché intérieur pour évoquer ce secteur important, qui fera d'ailleurs partie des douze leviers de la relance du marché unique que j'ai évoqués au début de mon propos, à savoir celui de la commande publique et de la modernisation que nous allons proposer en accord avec vous, dans les prochaines semaines.

 
  
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  Enikő Győri, a Tanács soros elnöke. − Tisztelt Elnök Úr! Biztos Úr! Tisztelt Képviselő Hölgyek és Urak! Ahogy Kalniete asszony is fogalmazott, az Európai Uniónak, a gazdaságnak szüksége van egy lokomotívra. Így igaz, mélyen osztom ezt az elképzelést. Talán emlékeznek rá, annak idején a magyar uniós elnökség kezdetén a magyar miniszterelnök is egyértelművé tette ebben a teremben: az nem elég, hogyha a válság utógondozását, kezelését elvégezzük, ha feszesebb költségvetési politikára biztatjuk a tagállamokat, és ezt ellenőrizzük is. Sok ilyen jogszabályon dolgozunk jelenleg is. Illetve készült egy átfogó gazdasági válságkezelési csomag. Arra is oda kell figyelnünk, hogy a polgáraink szemében hitelesek maradjunk. És ez márpedig csak akkor történik meg, ha munkahelyeket tudunk teremteni.

Erre a munkahelyteremtésre keressük a forrásokat, hogy mi az, amiből ezt meg tudjuk oldani. És meggyőződésem, hogy az egységes piac az: az a kiaknázatlan lehetőség, amelyben a jövőnk rejlik amellett, hogy megvalósítjuk az Európai Unió 2020-ig terjedő stratégiáját is. Mindezen vonalak mentén tehát kimondottan üdvözölöm mind az Európai Bizottság, mind az Európai Parlamentnek az elkötelezettségét az egységes piac újraindítása iránt. És azokat a prioritásokat, amelyeket mind a Bizottság kijelölt, illetve ez a Parlament a három kiváló jelentésben is lefektet. Az Önök képviselőtársa, Louis Grech úr által korábban készített jelentésről a különböző elképzeléseket és álláspontokat már meg tudtuk vitatni.

És meggyőződésem, hogy ez a mostani három jelentés is hozzá fog járulni ahhoz a célirányos vitához, amelynek eredményeképpen a konkrét intézkedéseket közösen meghozhatjuk majd 2012-ig, a Barnier biztos úr által is említett huszadik évfordulóig. Amint Önök is tudják, és biztos úr is utalt rá, a Versenyképességi Tanács a március 10-ei ülésén véleménycserét tartott a társadalmi konzultációnak a kimeneteléről, amelynek a középpontjában azok a kritériumok álltak, amelyek alapján az intézmények és a tagállamok kiemelt kötelezettségvállalásainak a területeit meg kellett határozni. A magyar elnökség erre a vitára építve a Versenyképességi Tanács május 30-i ülésén készül arra, hogy következtetéseket fogadjon el a javasolt kiemelt intézkedésekről.

Engedjék meg, hogy emlékeztessem Önöket a tágabb kontextusra is. A mai helyzetben a politikai és gazdasági nyomás és az annak enyhítésére hozott intézkedések miatt a polgárok, a vállalkozások és az intézmények körében az egységes piac nem biztos, hogy feltétlenül népszerű. Monti professzor szavaival élve azonban úgy vélem, hogy az egységes piacra éppen ilyenkor, most van a legnagyobb szükség. Amikor a válság hatása alatt ösztönösen igyekszünk a szűk, de jól ismert nemzeti korlátok közé visszahúzódni. Ennek a kísértésnek azonban meggyőződésem, hogy nem szabad engedni. Ezért nyilvánvalóan elérkezett az ideje annak, hogy politikai ösztönzést adjunk az egységes piacnak. Amint azt az egységes piacnak a fogyasztók és az állampolgárok számára történő létrehozásáról szóló korábbi jelentésükben Önök, képviselők is kiemelték, és amit Mario Monti jelentése is megállapít: az egységes piac próbatétel előtt áll.

Vajon eszközzé válik-e majd, amely közelebb hozza az Uniót a polgáraihoz azáltal, hogy érezhető javulást eredményez a mindennapi életünkben? Vagy pusztán olyan küzdőtér lesz, amely az egységes piac működését gátló szűk keresztmetszetek és a fenntartott ágazatok védelmét szolgálja. A válasz ezekre a kérdésekre attól függ, hogy milyen elkötelezettséggel végezzük a munkákat az elkövetkező hónapokban. Miután az Európai Parlament a mai napon elfogadja az állásfoglalását, a Bizottság április közepén – ahogy ez el is hangzott – el fogja tudni fogadni a felülvizsgált közleményét. Reméljük, hogy mindazok a politikai üzenetek, és amiket Önök is megfogalmaztak a jelentésükben, ezek bekerülnek majd a Bizottsági dokumentumba. Azt követően, hogy megszületnek a jogalkotási javaslatok, számítunk arra, hogy egy olyan különleges partnerséget tudunk kialakítani Önökkel és a Bizottsággal, amelynek révén lehetőség nyílik a végső egységes piaci intézkedéscsomagban előirányzott legfőbb intézkedések gyors vizsgálatára és elfogadására.

Most pedig engedjék meg, hogy az előttünk levő három jelentés néhány elemét kiemeljem, anélkül, hogy azért minden jelzésükre kimerítően reagálnék. Az elnökség üdvözli azt, hogy a jelentéstevő az Európai Tanács napirendjére szeretné tűzni az egységes piac témakörét. Úgy gondoljuk, hogy az egységes piaci intézkedéscsomaggal kapcsolatos előrelépés az Uniónak a szerződésben említett általános politikai irányainak a körébe tartozik. A politikai irányok kijelölése pedig bizony az Európai Tanács feladata. Ennek napirendjét az Európai Tanács elnöke határozza meg, de szeretnék mindenkit emlékeztetni arra, hogy a március 24-25-i európai tanácsi következtetések is utaltak az egységes piac fontosságára.

Az elnökség szeretné kifejezni a köszönetét a Parlamentnek, hogy következetesen támogatta a Versenyképességi Tanácsot abban, hogy konkrét intézkedések szülessenek az egységes szabadalmi rendszer létrehozása terén. Mindannyian tudatában vagyunk annak, hogy az egységes szabadalmi rendszer rendkívüli mértékben növelné a vállalkozások versenyképességét. És nagyon jó vitát folytattunk itt, köszönöm a Parlament együttműködését, hogy felhatalmazta a Tanácsot arra, hogy egy megerősített együttműködés keretében ezt elindítsuk. Egyetértünk abban is, hogy az egységes digitális piac kiteljesítése, illetve a kis- és középvállalkozások megerősítése, helyzetük javítása nélkülözhetetlen ahhoz, hogy előremozdítsuk az európai innovációt.

A polgárok mobilitása, különösen a szakmai képesítések elismerése révén, az európai polgárokat foglalkoztató további kérdéseket vehetünk elő. Ezért osztjuk azt a megállapítást, hogy ezen a területen fokozott uniós fellépés és azonnali, kézzel fogható eredmények meghozatala az egy kiemelt feladatunk. Azt is megállapította az elnökség, hogy csaknem az összes elemzett jelentés, beleértve a korábbi Grech-jelentést és a Correia De Campos-jelentést is, különös hangsúlyt fektet arra, hogy biztosítsuk az Unió polgárai számára a belső piaci jogok gyakorlását. Ezzel összefüggésben üdvözöljük az e téren elért eredményeket, amelyek a Bizottság által megvalósított intézkedéseknek köszönhetőek. Többek között az „Európa Önökért” portál, a SOLVIT-hálózat és a szolgáltatási irányelv szerinti egyablakos ügyintézési pontok létrehozása.

Mindazonáltal osztjuk az Önök nézetét azt illetően, hogy még lehet többet tenni az uniós polgárok jogai gyakorlása érdekében. Végezetül engedjenek meg egy kitérőt a magyar elnökség napirendjén szereplő másik prioritás felé. A hatos gazdasági jogszabálycsomag, a six-pack témájában eddig folytatott parlamenti konzultációim során gyakran hallottam azt a kritikát, hogy a tagállamok, tehát értsük ez alatt a Tanácsot, és az Európai Tanács a pénzügyi makrostabilitást szem előtt tartva elhanyagolja a növekedés ösztönzését és a reálgazdaság válságból való kilábalását. Vagy ha mégsem, akkor ez utóbbi célokhoz csak puha, számon nem kérhető eszközöket rendel. És hogy inkább ezt tartalmazza csak az EU 2020-as stratégia. Nos, én azt gondolom, és erre már a bevezetőmben is utaltam, hogy az egységes piac és a benne rejlő hatalmas növekedési potenciál megadhatja a megfelelő választ ezekre az aggodalmakra, és biztosíték az Unió fellépésének a kiegyensúlyozottságára.

Azt gondolom, hogy kiemelkedő feladatunk, hogy mindezt a folyamatot, az egységes piac megerősítését, a lehető legátláthatóbb módon az Európai Parlamenttel szoros együttműködésben tegyük. A Tanács kész erre az együttműködésre, maximális partnerségben a Bizottsággal és a Parlamenttel, azok tagjaival. Köszönöm szépen Elnök Úr.

 
  
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  Przewodniczący. − Proszę Państwa! Tych pięć wystąpień – trzy wystąpienia w imieniu komisji, wystąpienie komisarza Barniera i wystąpienie minister Győri – rozpoczęło wielką debatę, bardzo ważną dla przyszłości Unii Europejskiej i obywateli, a także dla naszego szybkiego rozwoju. Chciałbym jeszcze raz przypomnieć, że sama idea odnowienia wspólnego rynku to idea, która powstała w komisji IMCO. Chciałbym pogratulować jeszcze raz wszystkim koleżankom i kolegom z tej komisji, a te podziękowania i gratulacje składam na ręce pana Malcolma Harboura.

Stąd się zrodził także pomysł sprawozdania Mario Montiego, doskonałego sprawozdania, które nam bardzo pomaga w naszych działaniach. Dziękuję również komisarzowi Michelowi Barnierowi za bardzo szerokie i doskonałe przedstawienie, w odpowiedzi na nasze sprawozdania, propozycji Komisji Europejskiej. Jeżeli chodzi o zamówienia publiczne – to rzeczywiście okazują się one często piętą achillesową naszych działań w państwach członkowskich. Dlatego jest niezwykle ważne, żebyśmy tę sprawę posunęli naprzód, a prezydencja węgierska z pewnością włączy się do tych działań. Jesteśmy o tym przekonani, gdyż kwestia ta jest bardzo ważna dla Europejczyków.

O tym, jak ważne to są sprawozdania i jak ważna jest ta dyskusja świadczy ilość komisji parlamentarnych, które przygotowały opinie. To jest osiem komisji i Państwo doskonale wiedzą, że bardzo rzadko się zdarza, żeby osiem komisji parlamentarnych przygotowywało opinie do sprawozdań. Teraz te komisje zabiorą kolejno głos. Pani Josefa Andrés Barea w imieniu Komisji Handlu Międzynarodowego, bardzo proszę.

 
  
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  Josefa Andrés Barea, Ponente de opinión de la Comisión de Comercio Internacional. − Señor Presidente, entre las ocho comisiones que han colaborado figura la Comisión de Comercio Internacional, y agradezco a sus miembros las aportaciones que han hecho sobre el informe.

La consolidación del mercado único es un objetivo de la Estrategia 2020 basado en el crecimiento. La Unión Europea es el protagonista internacional. Ante un mercado globalizado, la Unión Europea debe afrontar sus desafíos.

El desafío de las empresas, de nuestras empresas, en el mercado internacional es generar grandes expectativas, grandes oportunidades, pero también les incumbe una dimensión de responsabilidad social: crecimiento social con garantías para los trabajadores y para los servicios públicos.

Con los países en desarrollo también asumimos un compromiso: la lucha contra la pobreza, objetivo del milenio. En el futuro, hay que basar nuestra industria y nuestras empresas en el conocimiento, con respeto a la propiedad intelectual, luchando contra las falsificaciones.

Hemos de defender nuestras empresas a la luz de criterios de investigación y desarrollo y de criterios sociales, también en la dimensión exterior, por los ciudadanos europeos y por los de fuera de la Unión Europea.

 
  
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  Diogo Feio, relator de parecer da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários. − Senhor Presidente, queria começar por cumprimentar o Senhor Comissário Michel Barnier, cumprimentar a representante do Conselho e cumprimentar, em especial, os colegas da Comissão IMCO.

Em nome da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, queria salientar a importância dos relatórios que hoje aqui estamos a discutir, que relembram muito o espírito do relatório Monti, com a ideia de promoção de uma economia liberal de sucesso, com promoção da concorrência e com a promoção de um mercado dinâmico inovador.

Serão estes os caminhos que nos levam a que, de facto, a Estratégia UE 2020 possa sair do papel e ser uma realidade, apoiando as Pequenas e Médias Empresas que são o grande empregador da economia europeia, apoiando em geral as empresas, criando uma ideia de crescimento sustentado na economia, que se pode basear cada vez mais no mercado interno, num governo económico que funcione de facto e, no fundo, numa ideia que seja de real crescimento da nossa economia.

 
  
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  Raffaele Baldassarre, relatore per parere della commissione per l'occupazione e gli affari sociali. − Signor Presidente, onorevoli colleghi, l'importanza del Single Market Act risiede nel fatto di voler dare risposta alle esigenze del mercato unico, facilitando l'accesso e la partecipazione di tutti gli attori coinvolti: imprese, consumatori e lavoratori. A fronte di questo obiettivo ambizioso, mi ritengo soddisfatto degli interventi proposti dal Commissario Barnier e delle indicazioni fornite da questo Parlamento.

A mio parere, alcune priorità sono imperative per il raggiungimento degli obiettivi che l'Unione europea si è proposta, in particolare: migliorare l'accesso delle piccole e medie imprese al mercato interno, riducendone gli obblighi di carattere amministrativo e facilitando la loro partecipazione alle procedure di appalto, rimuovere ogni tipo di ostacolo allo sviluppo del commercio elettronico, nonché sostenere e finanziare l'innovazione, in particolare attraverso l'emissione di obbligazioni per i progetti dell'Unione europea, specialmente nei settori dell'energia, dei trasporti e delle telecomunicazioni.

Infine, solo collegando lo sviluppo e il sostegno al mondo delle imprese con gli obiettivi occupazionali della strategia Europa 2020 si potrà raggiungere quello che ritengo essere l'obiettivo di questo atto, vale a dire creare un'economia sociale di mercato basata sulla crescita, la competitività e la sostenibilità.

 
  
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  Liisa Jaakonsaari, työllisyyden ja sosiaaliasioiden valiokunnan lausunnon valmistelija. − Arvoisa puhemies, Jacques Delors oli väärässä väittäessään, että sisämarkkinoihin ei voi rakastua, koska niin paljon kuumia tunteita on tämän aiheen ympärillä käydyssä keskustelussa.

Komission lähestymistapa on ollut kunnianhimoinen ja tässä on erittäin tärkeitä hankkeita vireillä: eurooppalainen patentti, yhteiset energiamarkkinat jne. Yksi asia on kuitenkin jäänyt hampaankoloon – tämän mietinnön sosiaalinen anti on erittäin heikko. Esimerkiksi lähetetyistä työntekijöistä ei sanota juuri mitään ja muotoilut yleishyödyllisistä palveluista ja sisämarkkinoiden sosiaalilausekkeesta ovat valitettavasti hyvin ympäripyöreitä.

Minulle on mysteeri se, minkä takia vahvemmat ja yhtenäisemmät sosiaaliset oikeudet nähdään ensisijaisesti ongelmana. Haluan muistuttaa kollegoitani, että Pohjoismaissa vahvat sosiaaliset oikeudet on onnistuttu yhdistämään korkeaan kilpailukykyyn ja työn tuottavuuteen. Eikö se olisi paljon fiksumpi lähestymistapa, arvoisa komission jäsen?

 
  
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  Jürgen Creutzmann, Verfasser der Stellungnahme des mitberatenden Ausschusses für Beschäftigung und soziale Angelegenheiten. − Herr Präsident, Herr Kommissar Barnier! Ich will eben auf die Anmerkungen der Kollegin eingehen. Wir haben im Ausschuss anstelle einer Sozialklausel vorgeschlagen, die Auswirkungen zu untersuchen, die Maßnahmen im Binnenmarkt auf die Beschäftigung haben. Das ist viel wichtiger als allgemeine Formeln anzuwenden. Wenn wir den Binnenmarkt voranbringen wollen, müssen wir bei allem, was wir tun, auf die sozialen Aspekte achtgeben und Wert legen. Deswegen ist eine Folgenabschätzung, die diese Vorgaben besonders berücksichtigt, ganz wichtig.

Ich will noch eine Anmerkung machen. Ich war schon überrascht, als der Herr Präsident von economic governance sprach, das man im Deutschen immer noch als „Wirtschaftslenkung“ übersetzt. Wir haben in einem Teil Deutschlands mit Wirtschaftslenkung keine guten Erfahrungen gemacht. Ich bin sicher, dass wir den Binnenmarkt nur dann voranbringen können, wenn wir unsere Wirtschaften aufeinander abstimmen. Das ist vollkommen klar. Aber wir werden den Binnenmarkt nicht voranbringen, indem wir eine Wirtschaftslenkung propagieren.

Wir diskutieren heute darüber, wie wir dem europäischen Binnenmarkt wieder Schwung verleihen können. Das ist überfällig, weil wir im nächsten Jahr das zwanzigjährige Jubiläum des Binnenmarktes feiern. Deshalb begrüße ich die Ausführungen von Kommissar Barnier, der sagt, er will sich auf ein paar Maßnahmen konzentrieren, die bisher noch nicht in Angriff genommen wurden und die dem Binnenmarkt neuen Schwung verleihen können. Der Binnenmarkt ist eine Riesenchance für uns alle. Er kann zu mehr Beschäftigung führen. Das muss ja das Ziel sein, Menschen in Beschäftigung zu bringen. Das ist die allerbeste Sozialpolitik, die wir machen können, denn Menschen, die eine Beschäftigung haben, verwirklichen auch einen Teil ihres Selbstwertgefühls. Deswegen müssen wir alles tun, um dies voranzubringen.

Wir brauchen ein ausgewogenes Bündel von Maßnahmen, das sowohl den Unternehmen als auch den Bürgern Vorteile bietet. Zum einen wollen wir erreichen, dass vor allem mittelständische Unternehmen stärker als bisher vom Binnenmarkt profitieren. Wir brauchen deshalb dringend das EU-Patent, damit Unternehmen endlich ihre innovativen Produkte zu vertretbaren Kosten EU-weit schützen und vertreiben können. Außerdem benötigen Unternehmen zur Entwicklung von Innovationen mehr finanzielle Mittel. Ein europäischer Markt für Risikokapital ist eine von vielen Maßnahmen. Die Harmonisierung der Mehrwertsteuer und auch die Körperschaftssteuer-Bemessungsgrundlage, die wir jetzt diskutieren, kann einen Schub im Binnenmarkt bringen.

Auf der anderen Seite wollen wir mit konkreten Maßnahmen das Vertrauen der Bürger in den Binnenmarkt stärken. Die Anerkennung von Berufsqualifikationen soll verbessert werden, eventuell auch mittels europäischer Berufsausweise. Damit wird es einfacher werden, in einem anderen Mitgliedstaat zu arbeiten. Damit schaffen wir auch für die Bürgerinnen und Bürger im europäischen Binnenmarkt mehr Mobilität.

Außerdem brauchen wir eine europäische Marktaufsicht – ich betone dies, eine europäische Marktaufsicht –, weil wir immer wieder feststellen, dass die Mitgliedstaaten das Dossier nicht angewandt haben. Wir wollen, dass im Binnenmarkt keine gefährlichen Produkte in Umlauf kommen.

Wenn wir dies gemeinsam mit großer Mehrheit verabschieden, gibt es einen neuen Schwung für den Binnenmarkt.

 
  
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  Francesco De Angelis, relatore per parere della commissione per l'industria, la ricerca e l'energia. − Signor Presidente, onorevoli colleghi, se vogliamo restituire fiducia al mercato occorre dare priorità alle esigenze dei consumatori, dei lavoratori e delle imprese.

Una grande attenzione meritano le garanzie sulla dimensione sociale del futuro mercato unico se vogliamo rafforzare i diritti dei cittadini, dei lavoratori e degli utenti dei servizi pubblici. Crescita, sviluppo e dimensione sociale devono camminare di pari passo. Deve esserci una crescita economica al servizio dei cittadini.

Il pacchetto di norme dedicato alle imprese contiene da questo punto di vista alcune buone proposte, tra cui il piano d'azione per incrementare l'accesso delle piccole e medie imprese ai mercati di capitale e le nuove linee di finanziamento per le imprese innovative e lo sviluppo regionale. Le piccole e medie imprese sono il cuore della nostra economia e il motore della crescita del mercato interno. Signor Presidente, tocca a noi garantire questi obiettivi per uscire dalla crisi e favorire un nuovo modello di sviluppo, uno sviluppo sostenibile e una nuova occupazione di qualità.

 
  
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  Sophie Auconie, rapporteure pour avis de la commission du développement régional. − Monsieur le Président, Monsieur le Commissaire, Madame la Ministre, chers collègues, j'ai une chose à dire, un mot qui tranche peut-être avec la conjoncture actuelle, mais qui est d'autant plus à mettre en avant, c'est "ambition": ambition pour le marché intérieur, Monsieur le Commissaire, ambition pour l'Europe, ambition pour démontrer au citoyen que la construction européenne est un progrès pour ses droits, ses droits en tant que travailleur, en tant que consommateur, en tant que touriste, mais plus largement en tant qu'individu. Je veux saluer Michel Barnier, qui incarne cette ambition par tous les projets qu'il veut mettre en œuvre.

En tant que rapporteure pour avis de la commission parlementaire du développement régional, je me félicite des idées reprises: le besoin d'action particulière pour des régions aux caractéristiques géographiques spécifiques, telles que les régions ultrapériphériques, la création d'un brevet européen pour les entreprises, d'un statut européen pour les fondations, les mutuelles, mais aussi pour les associations, le lancement d'obligations pour le financement de projets concrets et le besoin de favoriser le développement durable au sein du marché intérieur.

 
  
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  Piotr Borys, autor projektu opinii Komisji Prawnej. − Nie zrealizujemy celów strategii „Europa 2020” oraz nie wprowadzimy innowacyjności i konkurencyjności gospodarki, jeżeli nie potraktujemy wspólnego rynku w sposób całościowy. Dlatego chciałbym podziękować komisarzowi Barnierowi za tak kompleksowe podejście do wspólnego rynku oraz profesorowi Mario Montiemu za ten wspaniały raport.

Chciałbym zwrócić uwagę na cztery istotne elementy. Po pierwsze, patent europejski, który może być zrealizowany w przyszłym roku, czyli w dwudziestą rocznicę wejścia w życie wspólnego rynku. Po drugie, kwestia poważnego potraktowania praw autorskich, które są ogromną nadzieją i szansą na rozwój rynku kreatywnego, który powinien być wspólnie uregulowany. Mam na myśli tutaj przede wszystkich wspólny system zarządzania prawami autorskimi oraz poważne traktowanie dzieł osieroconych, jak również ograniczenie obciążeń dla MŚP. Dotyczy to bardzo konkretnych kroków, takich jak: uproszczenie rachunkowości, ochrona znaków towarowych, europejski statut fundacji oraz przede wszystkim możliwość łączenia rejestru przedsiębiorstw. Jeżeli wprowadzimy to, co wymieniłem, mam nadzieję, że 20 mln małych przedsiębiorstw będzie skutecznie i swobodnie funkcjonować na wspólnym rynku europejskim.

 
  
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  Toine Manders, Rapporteur voor advies van de Commissie juridische zaken. − Dank u wel, voorzitter, dat betekent dus dat ik extra minuten krijg van de heer Lehne. Ik wil graag de commissaris en iedereen bedanken voor hetgeen wij hier besproken hebben. Ik mis echter een paar zaken die ik ontzettend belangrijk vind en die ik in het verslag heb gezet. Ik hoop dat de commissaris eraan gaat meewerken deze te verwezenlijken.

Wij prijzen professor Monti de hemel in, maar zijn conclusie was dat de omzetting van de richtlijn het grote probleem van de interne markt is. Hij zegt dat wij meer met verordeningen moeten werken. Ik denk less is more, minder wetgeving vanuit Europa. Wat wij doen, moeten wij echter op dezelfde manier doen, omdat wij moeten voorkomen dat er een lappendeken komt van 27 lidstaten, die de wetgeving op een verschillende manier hebben omgezet, hetgeen voor het midden- en kleinbedrijf een enorme barrière is om over de grens te gaan werken.

Vervolgens mis ik, Voorzitter, - en dat is misschien nog wel het ergste - het woord marketing. Wij hebben hier topjuristen. Wij maken geweldige wetgeving. Wij vinden dat wij voor de burgers de markt moeten verbeteren. Alleen, de burger weet het niet. Wij hebben namelijk het probleem dat wij de brug niet kunnen slaan. Wij spreken met juridische termen, maar wij zijn kennelijk niet bekwaam tot rechtstreekse communicatie met de burger. Wat er dreigt te gebeuren - en ik hoop het niet - is dat wij als Europese Unie steeds verder afdrijven van de burgers in Europa. Ik denk dat wij de komende jaren echt moeten gaan focussen en investeren in de wijze waarop wij de individuele burger om ondersteuning kunnen vragen voor de Europese Unie en voor wat wij doen. Ik denk dat daar heel veel te doen is, dat wij daarin moeten investeren en dat wij aan communicatiemanagers moeten vragen hoe wij dat het beste kunnen doen.

Vervolgens zie ik dat de burger het verschil niet weet tussen de Europese Commissie, het Parlement en de Raad. In elke lidstaat hebben wij drie vertegenwoordigers zitten, die uiteindelijk niets mogen doen, want zij werken voor ambtelijke organisaties. Als er in de lidstaten negativisme bestaat over de Europese Unie is er niemand die dat kan pareren. Ik denk dat het zinvol is om eens te overwegen één vertegenwoordiger namens de Europese Unie in de lidstaten te hebben - noem het maar een ambassadeur - die uiteindelijk kan reageren als er negatief over de Europese Unie wordt gesproken. Als wij dat doen, voorkomen wij dat wij de Titanic worden, want in de Titanic dacht iedereen dat alles geweldig was, maar uiteindelijk dreigde het gevaar van buiten.

 
  
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  Wim van de Camp, Rapporteur voor advies van de Commissie burgerlijke vrijheden en binnenlandse zaken. − Ik bedank de Commissie en de Raad voor de inleiding van hedenochtend. Ik heb met buitengewoon veel belangstelling vanuit de Commissie burgerlijke vrijheden, justitie en binnenlandse zaken het advies over de interne markt geschreven.

Ik denk dat de interne markt breed gedragen moet worden door het Europees Parlement, maar zeker door de Commissie burgerlijke vrijheden, omdat het vrije verkeer van met name personen belangrijk is binnen de Unie, van de arbeidsmigranten en de kennismigranten die wij nodig hebben om de arbeidsmarkt in die interne markt te vergroten. Maar, Voorzitter, wel heel veel intenties, maar nog te weinig resultaten.

Ik ben zeer blij met de twaalf hefbomen van commissaris Barnier en ik hoop dat wij de komende maanden de zaak kunnen versnellen, want de concurrentie buiten de EU wacht niet op de interne markt binnen de EU.

 
  
  

PRESIDENZA DELL'ON. GIANNI PITTELLA
Vicepresidente

 
  
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  Erminia Mazzoni, relatrice per parere della commissione per le petizioni. Signor Presidente, onorevoli colleghi, signor Commissario, signor Ministro, credo di poter dire che ottimo è stato il lavoro dei relatori e apprezzabili e confortanti le parole della Commissione e del Consiglio.

Queste tre relazioni conservano lo spirito e quello stimolo di grande respiro contenuti nella nuova strategia per il mercato unico di Mario Monti e riescono a rappresentare l'unicità dell'obiettivo di rilanciare il mercato unico europeo attraverso cinquanta misure, che vengono poi riprodotte e sintetizzate, o enfatizzate, da questo Parlamento con quattordici priorità.

All'interno di queste misure, diciannove sono dedicate alla centralizzazione del mercato sugli interessi del cittadino. Io credo che, per riuscire veramente a realizzare in maniera piena il mercato unico, sia importantissimo ridurre il distacco tra i cittadini e il mercato unico attraverso un lavoro per ripristinare la fiducia dei cittadini nel mercato unico, mediante la promozione del processo di integrazione politico e sociale prima che economico e, soprattutto, attraverso un'impostazione diversa della percezione del mercato unico per i cittadini europei. Io credo che tutti questi obiettivi siano contenuti nelle misure inserite in queste tre relazioni.

(Il dibattito è stato interrotto per qualche istante)

 
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