Maria do Céu Patrão Neves (PPE), por escrito. - A iniciativa Céu Único Europeu (SES) foi lançada em 2000, passando a incluir a gestão do tráfego aéreo e os serviços de navegação na política comum dos transportes. Desde a criação do SES, a política de alargamento, associada a uma política de vizinhança activa, alargou o mercado europeu da aviação a 38 países, convertendo, desta forma, a aviação da UE num agente de dimensão mundial. No entanto, o SES não produziu os resultados esperados. Registam-se poucos progressos na abordagem ascendente dos FAB (iniciativas de gestão de espaços aéreos entre Estados), assim como na eficiência global da concepção e utilização da rede europeia de rotas; por isso, as taxas de navegação, os preços dos bilhetes, a duração média do voo ou o consumo de combustível não diminuíram o suficiente devido à reforma em curso do SES. Consequentemente, os utilizadores do espaço aéreo e os passageiros pagam um custo desnecessário, em termos de tempo, combustível consumido e dinheiro, pelas ineficiências da cadeia da aviação. A proposta alterada aborda devidamente as expectativas dos cidadãos pois trata-se de uma abordagem equilibrada entre os pontos de vista da indústria e as necessidades sociais. Nestes termos votei favoravelmente o presente relatório.