João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. – Este relatório parte do pressuposto de que a segurança da UE e dos seus Estados-Membros e países vizinhos está a ser posta em causa pela Rússia e que está a ocorrer uma transformação da ordem política global. De acordo com o relatório, a UE não tem sido capaz de agir de forma adequada devido à falta de coordenação política e à falta de coerência entre as políticas da UE, mas também devido a limitações financeiras. Salienta que é necessário dotar a UE e os Estados-Membros de capacidade de defesa e aprofundar a Política Comum de Segurança e de Defesa com a NATO. Leia-se: aprofundar a militarização da UE. Obviamente votámos contra.

Rejeitamos a UE como um bloco político-militar imperialista, cuja política dita «externa» responde aos objetivos de domínio económico do grande capital europeu e das principais potências imperialistas do continente, criando melhores condições de apropriação de mercados, recursos e rotas comerciais.

São necessárias ruturas democráticas na UE, é necessário um processo de desmilitarização e desarmamento, a dissolução da NATO e a criação de um sistema de segurança coletivo que respeite e assegure a soberania dos Estados e a livre opção dos povos.