Retour au portail Europarl

Choisissez la langue de votre document :

  • bg - български
  • es - español
  • cs - čeština
  • da - dansk
  • de - Deutsch
  • et - eesti keel
  • el - ελληνικά
  • en - English
  • fr - français
  • ga - Gaeilge
  • hr - hrvatski
  • it - italiano
  • lv - latviešu valoda
  • lt - lietuvių kalba
  • hu - magyar
  • mt - Malti
  • nl - Nederlands
  • pl - polski
  • pt - português
  • ro - română
  • sk - slovenčina
  • sl - slovenščina
  • fi - suomi
  • sv - svenska
Ce document n'est pas disponible dans votre langue. Il vous est proposé dans une autre langue parmi celles disponibles dans la barre des langues.

 Index 
 Texte intégral 
Relato integral dos debates
Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2016 - Bruxelas Edição revista

Semestre Europeu para a coordenação das políticas económicas: Análise Anual do Crescimento para 2016 - Semestre Europeu para a coordenação das políticas económicas: aspetos sociais e relativos ao emprego na Análise Anual do Crescimento para 2016 - A governação do Mercado Único no âmbito do Semestre Europeu de 2016 (debate)
MPphoto
 

  Elisa Ferreira, em nome do Grupo S&D. Senhora Presidente, Senhor Comissário Dombrovskis, Conselho, bem-vindos. Começo por agradecer a toda a equipa de colegas que foram relatores e, em particular, a Maria João Rodrigues, pelo ECON, este excelente relatório.

A mensagem que o relatório traz é muito clara: diz que é altura de alterar a agenda económica da Europa. Hoje, nos Estados Unidos, a crise de 2008 pertence aos manuais de História. Na União Europeia, no entanto, continuamos a «patinar» (desculpem o plebeísmo) numa recuperação excessivamente débil e no desemprego. As expectativas, hoje, para a indústria alemã estão, infelizmente, ao nível de 2008-2009. A banca e os seguros começaram de novo a dar sinais de tensão, porque não há bons negócios se não houver boas empresas rentáveis, e não há empresas rentáveis sem procura interna e sem investimento, por mais baixa que seja a taxa de juro. Na economia, não pode só ver a oferta, tem de haver procura, e a política económica que temos seguido tem extinguido essa procura, através de uma austeridade excessiva. Hoje, qualquer oscilação na economia dos Estados Unidos ou da China perturba a União.

É preciso reajustar a política orçamental e introduzir simetria no ajustamento entre países deficitários e países excedentários. É preciso proteger o investimento estratégico – e parece que, sobre isso, há um consenso. E é preciso completar a união bancária, ou a União Europeia perderá o controlo sobre o seu próprio destino.

Portugal é, neste aspeto, um bom exemplo de que é possível cumprir as regras europeias e assumir uma política mais estimulante do crescimento económico e do emprego. Mas é preciso que a União e a Comissão, em particular, bem como o Conselho, estejam disponíveis para apoiar alternativas como estas e também para mudarem a dominante que, até agora, tem existido na política geral da própria união monetária. Com tantos problemas a ameaçarem a União, tenhamos a inteligência resolver a componente económica, porque essa está nas nossas mãos. Espero que assim aconteça.

 
Avis juridique - Politique de confidentialité