Quinta-feira, 15 de Setembro de 2016 - Estrasburgo
Edição revista
Orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros (A8-0247/2016 - Laura Agea)
Carlos Zorrinho (S&D), por escrito. ‒ Votei a favor do relatório Agea, por entender que o Parlamento deve afirmar as suas orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros.
Defendo que a UE deve, na execução das suas políticas de emprego, garantir a criação de um mercado de trabalho integrado e inclusivo, que esteja apto a combater o impacto do desemprego, a assegurar um nível elevado de emprego, a garantir condições de trabalho dignas em toda a União, incluindo remunerações adequadas e níveis de proteção social adequados, e a combater a discriminação em razão do sexo, da origem racial ou étnica, da religião ou crença, da deficiência, da idade ou da orientação sexual.
Além disso, a UE necessita de políticas holísticas e investimentos públicos que combatam o desemprego e a pobreza. Neste contexto, a evolução, até à data, dos indicadores de emprego e sociais da estratégia Europa 2020 suscita grande preocupação, dado que o número de pessoas em risco de pobreza e de exclusão aumentou cinco milhões em vez de diminuir e a taxa de emprego em alguns países ainda não atingiu os níveis registados antes da crise.