Retour au portail Europarl

Choisissez la langue de votre document :

  • bg - български
  • es - español
  • cs - čeština
  • da - dansk
  • de - Deutsch
  • et - eesti keel
  • el - ελληνικά
  • en - English
  • fr - français
  • ga - Gaeilge
  • hr - hrvatski
  • it - italiano
  • lv - latviešu valoda
  • lt - lietuvių kalba
  • hu - magyar
  • mt - Malti
  • nl - Nederlands
  • pl - polski
  • pt - português
  • ro - română
  • sk - slovenčina
  • sl - slovenščina
  • fi - suomi
  • sv - svenska
Ce document n'est pas disponible dans votre langue. Il vous est proposé dans une autre langue parmi celles disponibles dans la barre des langues.

 Index 
 Texte intégral 
Relato integral dos debates
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017 - Estrasburgo Edição revista

Relatório sobre o inquérito sobre o branqueamento de capitais e a elisão e a evasão fiscais (debate)
MPphoto
 

  Ana Gomes (S&D). – Sobre os Panama Papers, na mesma semana em que reunimos com o Conselho e a Comissão, na 9.ª ronda de negociações sobre a 5.ª diretiva para a prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, que se arrastam há oito meses por pura obstrução de alguns Estados-Membros, o Conselho persiste em negar acesso público aos registos de beneficiários efetivos de empresas e trusts e insiste em manter lacunas e escapatórias para a indústria da criminalidade financeira continuar a operar com impunidade.

Até a criação de uma Unidade de Informação Financeira Europeia foi ominosamente recusada pelo Conselho. Ora, avançar para a 5.ª diretiva resultou do imperativo de combater o financiamento do terrorismo depois dos ataques ao Bataclan, em Paris. Mas, apesar da retórica reformadora, escândalo após escândalo e ataque após ataque, certos Estados-Membros não querem realmente mudar.

A captura de governos europeus pelos interesses da indústria, da evasão fiscal e do branqueamento fica exposta na falta da ação coerente e decisiva pela justiça fiscal contra o crime financeiro, a corrupção e o financiamento do terrorismo. Malta, onde foi assassinada Daphne Caruana Galizia, é sinistro exemplo desta captura. Sabemos que o nosso trabalho no Parlamento Europeu, aliado à imprensa de investigação, que saúdo, pode fazer a diferença.

Graças à nossa pressão sobre o escândalo Luxleaks, a Comissária Vestager exigiu ao Governo irlandês que recuperasse os impostos que deixou poupar à empresa Apple e o Comissário Moscovici fez propostas inéditas e positivas.

Vamos prosseguir as investigações dos Panama Papers e dos Paradise Papers e esporemos os capturados, os corruptos, os encobridores e os criminosos, onde quer que se encontrem, e muitos estão aqui, na Europa, onde há muitos paraísos fiscais que não constam da lista recentemente aprovada pelo Conselho, cinicamente.

(A oradora aceita responder a uma pergunta segundo o procedimento “cartão azul”, nos termos do artigo 162.º, n.º 8, do Regimento.)

 
Avis juridique - Politique de confidentialité