Rumo a um setor europeu da aquicultura sustentável e competitivo (breve apresentação)
Ana Miranda (Verts/ALE). – Senhora Presidente, a complexidade administrativa e a falta de transparência dos processos de concessão de licenças de que fala o relatório Senhor Iturgaiz pode ser uma desculpa para implementar processos, desculpa da complementaridade, que substituam a pesca de pequena escala e mesmo a aquicultura sustentável.
Eu venho de um país, a Galiza, que vive de forma sustentável da pesca e que, além disso, tem competências próprias no interior das rias tanto em matéria de pescas como de cultivo do marisco e também na aquacultura. A complexidade administrativa de que fala o relatório, dificultado pelas exigências da sociedade, implica que o meu povo se levantou contra o plano galego da aquicultura que o partido do Senhor Iturgaiz queria impulsar e levantou-se porque ia substituir a nossa atividade produtiva e, portanto, não queremos grandes indústrias marinhas, mas sim uma pesca sustentável. Por isso votarei contra este relatório.