Zum Portal des Europäischen Parlaments zurückkehren

Choisissez la langue de votre document :

  • bg - български
  • es - español
  • cs - čeština
  • da - dansk
  • de - Deutsch
  • et - eesti keel
  • el - ελληνικά
  • en - English
  • fr - français
  • ga - Gaeilge
  • hr - hrvatski
  • it - italiano
  • lv - latviešu valoda
  • lt - lietuvių kalba
  • hu - magyar
  • mt - Malti
  • nl - Nederlands
  • pl - polski
  • pt - português
  • ro - română
  • sk - slovenčina
  • sl - slovenščina
  • fi - suomi
  • sv - svenska
Dieses Dokument liegt nicht in Ihrer Sprache vor. Bitte wählen Sie eine Sprache aus der Liste der verfügbaren Sprachen aus.

 Index 
 Vollständiger Text 
Relato integral dos debates
Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018 - Estrasburgo Edição revista

Estado da União (debate)
MPphoto
 

  Maria João Rodrigues (S&D). – Senhora Presidente, o Presidente da Comissão Europeia acaba de nos apresentar uma agenda voltada para o futuro e uma agenda apresentada por um verdadeiro político europeu.

É, de facto, verdade que a hora da soberania europeia chegou, e chegou na frente da resposta à mudança climática, à revolução digital, ao comércio, à necessidade de gerir as migrações de outra maneira.

Mas porque é que esta agenda não avança? Esta agenda não avança porque temos forças do passado a argumentar que é melhor proteger os cidadãos apenas por detrás das fronteiras nacionais. Isto é uma completa ilusão porque não é hoje possível conseguir apenas proteger os cidadãos com base nas políticas nacionais, é preciso soluções à escala europeia. Mas a verdadeira razão pela qual esta agenda não avança é que temos forças do status quo, conservadoras, que resistem a que estas soluções de escala europeia sejam verdadeiramente aplicadas. Para estas forças do status quo, em matéria de migração chega apenas ter uma fronteira europeia organizada, mas as forças progressistas têm que vencer este bloqueio porque, de facto, não chega. É preciso uma verdadeira parceria com África, é preciso ter um sistema de asilo europeu e é preciso estar à altura quando recebemos aqui refugiados e temos que lhes dar proteção.

As forças do status quo acham que é positivo termos tido uma retoma do emprego na Europa e do investimento, mas as forças progressistas querem mais porque nós precisamos do investimento em muito maior escala para conduzir a transição energética e para conduzir a revolução digital no bom sentido. Ora, aqui temos um enorme bloqueio que tem a ver com a reforma da zona euro. O Sr. Weber dá-se por satisfeito no ponto em que nos encontramos mas, de facto, não é possível porque esta zona euro continua a produzir divergências enquanto não tiver uma capacidade orçamental a funcionar.

E depois as forças conservadoras acham que é suficiente ter empregos. Não chega. A qualidade dos empregos tem que contar com um verdadeiro pilar social que garanta um contrato de trabalho e proteção social para todos os cidadãos da Europa, em qualquer região em que se encontrem.

Portanto, este bloqueio só pode ser vencido no momento em que as forças progressistas conseguirem ultrapassar as forças do status quo que têm travado as verdadeiras soluções europeias.

 
Letzte Aktualisierung: 13. November 2018Rechtlicher Hinweis - Datenschutzbestimmungen