Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018 - Estrasburgo
Edição revista
Intervenções de um minuto sobre questões políticas importantes
Ana Miranda (Verts/ALE). – Senhora Presidente, enquanto hoje celebramos o aniversário dos direitos humanos, o Mediterrâneo fica sem barcos que salvam vidas. Quanto temos de agradecer ao Aquarius porque os direitos humanos não foram apenas papel.
Direitos humanos é resgatar os mais frágeis. Direitos humanos é combater o avanço do neofascismo no mundo e na Europa. A Declaração Universal dos Direitos Humanos consagra valores e princípios comuns e o neofascismo é contrário a eles, porque a ideologia e a intolerância fascistas atacam a própria democracia.
Ainda bem que, em 25 de outubro, demos neste Parlamento um sinal de valentia. O Parlamento Europeu votou contra a impunidade de que gozam os grupos neofascistas e neonazis na Europa, mas estamos alerta, alerta contra o fascismo das ruas, o digital das fake news e o institucional, como o do Vox, em Espanha, como o da Fundação Francisco Franco.
Desde aquele dia, 25 de outubro, temos na Europa novas denúncias de ataques fascistas, uma também no meu país.