António Tânger Corrêa, em nome do Grupo PfE. – Senhor Presidente, Senhora Comissária, Caros Colegas, toda a gente fala da situação atual na Tunísia, mas ninguém fala do que originou esta situação. Esta situação foi originada quando da chamada Primavera Árabe, que foi empurrada pela Irmandade Muçulmana, tal como no Egito, na Jordânia, em Marrocos, na Argélia. Aí é que começou a desestabilização da Tunísia e é isso que nós não queremos compreender. E, se não o compreendermos, não podemos ajudar a Tunísia – e ajudar a Tunísia é fundamental.
Com eleições mais ou menos democráticas, o que é facto é que a Tunísia é um país importante para a União Europeia. A Tunísia é importante para os países do sul da União Europeia e não podemos viver sem a margem sul do Mediterrâneo. Isso é um facto.
E nós temos que ajudar a Tunísia de uma forma inteligente. Não é despejando dinheiro, não é dando conselhos, não é fazendo sanções que nós vamos ajudar a Tunísia. Nós vamos ajudar a Tunísia de dentro para fora: apoiar as forças vivas da nação e, com elas, construir a democracia.