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Procedura : 2005/0270(CNS)
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Teksty złożone :

A6-0033/2006

Debaty :

PV 15/03/2006 - 14
CRE 15/03/2006 - 14

Głosowanie :

PV 16/03/2006 - 9.2
CRE 16/03/2006 - 9.2
Wyjaśnienia do głosowania
Wyjaśnienia do głosowania

Teksty przyjęte :

P6_TA(2006)0094

Pełne sprawozdanie z obrad
Czwartek, 16 marca 2006 r. - Strasburg

11. Wyjaśnienia dotyczące sposobu głosowania
Protokół
  

Bericht: Trakatellis A6-0030/2006

 
  
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  Ilda Figueiredo (GUE/NGL), por escrito. A Comissão Europeia apresentou um Programa de acção comunitário no domínio da Saúde e da Defesa do Consumidor, combinando dois programas distintos anteriores que existiam nestes domínios, com o argumento da criação de energias, esquecendo que havia uma sobreposição entre os objectivos, estratégias e instrumentos de um e de outro.

Entretanto, em 30 de Junho de 2005, a Conferência dos Presidentes do Parlamento Europeu decidiu dividir novamente o programa. Assim, este relatório refere-se tão-só ao Programa da Saúde, que, de qualquer modo, tinha um âmbito restrito e baixo financiamento.

Ora, como sabemos, a saúde é um bem de primeira importância e a sua protecção interessa a todos sem excepção. É neste contexto que o relatório hoje votado no Parlamento Europeu alarga estas competências e propõe um aumento quer dos montantes globais, quer das comparticipações nas acções que vierem a ser desenvolvidas.

Embora saibamos que, mesmo assim, continuará a ser muito insuficiente para a procura e o interesse que este programa suscita, votámos favoravelmente o relatório, dado melhorar significativamente a proposta da Comissão Europeia.

 
  
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  Hélène Goudin, Nils Lundgren och Lars Wohlin (IND/DEM), skriftlig. Betänkandet förordar att EU skall inrätta ett separat gemenskapsprogram för hälsa för tidsperioden 2007–2013. Europaparlamentet förordar att budgeten för detta program skall vara 1 200 miljoner euro (kommissionen förordar 969 miljoner euro). Junilistan är av den bestämda uppfattningen att hälsofrågor i allt väsentligt hör till medlemsstaternas respektive kompetens.

Flera av de mål som föredraganden nämner att programmet skall ha (t ex motverka ohälsa orsakad av tobak, alkohol och bristfällig kosthållning) kan medlemsstaterna sköta självständigt. Tillräcklig hänsyn tas därmed inte till subsidiaritetsprincipen.

Självfallet är internationellt samarbete nödvändigt i samband med t ex virusepidemier och i komplexa medicinska frågor. Internationellt samarbete bör dock huvudsakligen ske genom multilaterala överenskommelser och inom ramarna för den verksamhet som redan bedrivs av Världshälsoorganisationen (WHO).

Vi tillbakavisar anslåendet av extra medel för detta ändamål och har utifrån ovanstående resonemang valt att rösta nej till detta betänkande.

 
  
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  Françoise Grossetête (PPE-DE), par écrit. – J'ai voté en faveur de ce texte.

Je suis particulièrement inquiète de la grande résistance microbienne aux antibiotiques. Il s'agit d'une véritable menace. Aussi convient-il d'accroître la recherche dans ce domaine, et de développer une information expliquant aux patients les dangers d'une utilisation inadaptée de ces médicaments.

L'un des grands atouts de l'Union européenne réside dans l'échange de données, et notamment dans le domaine des maladies rares. Sur ce point, j'attends un effort supplémentaire pour favoriser les synergies.

Ce programme d'action est aussi l'occasion de lancer une réflexion sur la mobilité des patients. Il existe en Europe des situations aberrantes. J'ai rencontré une patiente habitant Strasbourg et qui, pour soigner le type de cancer particulier dont elle souffre, doit se rendre à Marseille, alors que l'on utilise le même type de thérapie à 5 km de chez elle. Mais cet établissement se trouve à Kehl, en Allemagne.

Par ailleurs, un financement à la hauteur des évolutions est indispensable.

Enfin, il y a un point que je ne peux soutenir: celui des médecines complémentaires ou alternatives. Ces pratiques ne sont pas de la médecine, mais bien une alternative à la médecine. L'Union européenne doit se concentrer sur l'essentiel, et n'a donc pas vocation à participer au financement de ce type de pratiques.

 
  
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  David Martin (PSE), in writing. I support the Community's action plan on public health. I believe it is a commodity of prime importance and its protection concerns everyone without exception.

The objectives of the programme protect citizens against health threats, promote policies that lead to a healthier way of life and contribute to the development of more effective and efficient health systems.

I particularly support the challenge to all to contribute to ensuring more effective prevention, improved health services, and a better quality of life. Bridging the gaps between existing differences in Member States' health services, in combination with synergy between the national health services, should be acknowledged as an important aspect of the programme.

 
  
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  Ευαγγελία Τζαμπάζη (PSE), γραπτώς. – Υπερψηφίζω το εδάφιο 3Β (νέο) της αιτιολογικής σκέψης αναφορικά με τον ορισμό της διάρκειας υγιούς ζωής αν και θεωρώ ότι η αγγλική εκδοχή του κειμένου χρησιμοποιεί αδόκιμα, κατά τη γνώμη μου, την ορολογία "disability free life expectancy indicator" αντίθετα με την ελληνική μετάφραση η οποία δεν παρουσιάζει τέτοιο πρόβλημα.

Θέλω να τονίζω ότι η αναπηρία δεν συνεπάγεται ασθένεια ή ανικανότητα αλλά μία διαφορετική κατάσταση υγείας η οποία πρέπει να λαμβάνεται υπόψη κατά την επεξεργασία και εφαρμογή όλων των κοινοτικών πολιτικών και προγραμμάτων.

 
  
  

Bericht: Graefe zu Baringdorf (A6-0033/2006)

 
  
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  Duarte Freitas (PPE-DE), por escrito. Esta proposta da Comissão visa substituir o Regulamento (CEE) n°2082/92 relativo aos certificados de especialidades dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios por um novo texto, introduzindo várias simplificações e clarificações e respectiva conformidade com as disposições da OMC.

Compreendo a necessidade de alteração da legislação comunitária neste domínio. Concordo assim com o essencial da proposta da Comissão e voto favoravelmente o relatório Graefe zu Baringdorf.

Neste relatório destaco e voto a favor das alterações 6 (possibilidade de um Estado-Membro requerer outro tipo de informação desde que essa necessidade seja devidamente fundamentada) e 13 (definição de um prazo para os organismos de controlo privado já existentes se acreditarem).

 
  
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  Luís Queiró (PPE-DE), por escrito. Desde 1993 que a especificidade de produtos agrícolas e géneros alimentícios é protegida a nível comunitário. Tal tem permitido a valorização de produtos tradicionais que apresentam características específicas, ligadas ao método da sua produção e elaboração.

O relatório que votámos traz numerosas simplificações e precisões, não só ao nível dos procedimentos, como também na clarificação das responsabilidades das diferentes autoridades que intervêm no exame dos pedidos apresentados.

A importância deste instrumento advém, claramente, de permitir a valorização dos produtos, mas também de assegurar a protecção dos consumidores contra práticas abusivas, garantindo assim, a prática leal das transacções comerciais.

Assim, ao contribuir para a criação de uma mais-valia no espaço rural europeu, este instrumento colabora para erigir novas áreas de atracção turística, com implicações socio-económicas muito positivas, não só para actividades ligadas aos serviços turísticos, como também, para o crescimento e a coesão territorial na União.

Por último, gostaria de salientar que é fundamental que os nossos produtos tradicionais sejam valorizados, recuperados, quando necessário, e protegidos, pois somos depositários da herança que transmitimos hoje às gerações futuras.

 
  
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  Carl Schlyter (Verts/ALE), skriftlig. Jag tycker att ursprungsbeteckningar för jordbruksprodukter och livsmedel ofta är bra eftersom de stärker och utvecklar lokal produktion och handel som kontrast till WTO:s varumärkesgiganters dominans på den globala marknaden, men jag motsätter mig att EU skall bestämma om obligatorisk märkning för dessa varor; detta är något som även fortsättningsvis bör få vara frivilligt.

 
  
  

Bericht: Graefe zu Baringdorf (A6-0034/2006)

 
  
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  Jean-Pierre Audy (PPE-DE), par écrit. – J'ai voté en faveur du rapport sur la proposition de règlement du conseil relatif à la protection des indications géographiques et des appellations d'origine des produits agricoles et des denrées alimentaires car il devenait urgent d'adapter notre système de protection des producteurs de spécialités régionales aux contraintes de l'organisation mondiale du commerce ainsi que l'ont démontrées les négociations de Honk Kong (Chine) qui se sont déroulées en décembre dernier. Nous devons être très combatifs sur ce sujet car certains pays, notamment les Etats-Unis d'Amérique et l'Australie qui sont à l'origine de ces attaques, ne nous ferons pas de cadeau. Nous sommes contraints d'améliorer l'accès des ressortissants de pays tiers au système européen et de placer ceux-ci à égalité avec les citoyens de l'union en ce qui concerne les demandes et les droits d'opposition. En tout état de cause, l'union européenne doit défendre les indications géographiques de toutes ses forces devant l'organisation mondiale du commerce car elles sont un moyen déterminant de création de valeur ajoutée. Enfin, dans l'application et devant près de 300 demandes toujours en instance, il faut que les services de la commission européenne agissent plus vite dans la reconnaissance de ces protections.

 
  
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  Mario Borghezio (NI), per iscritto. Abbiamo dato il nostro voto positivo alla relazione sulla proposta di regolamento del Consiglio perché con essa l'UE stabilisce un regime di tutela nei confronti dei produttori delle "specialità regionali" nella quadro delle produzioni agricolo-alimentare. E' infatti estremamente importante per i nostri produttori padani che sia adeguatamente normato il campo di applicazione di tale regime di tutela tanto nella protezione delle denominazioni d'origine controllate tanto in quella delle indicazioni geografiche dei prodotti agricoli.

In questo quadro intendiamo però sottolineare la necessità che un particolare intervento di tutela venga posto in essere a favore dell'importantissimo settore della floricoltura europea che in Padania, e particolarmente nella provincia di Imperia, ha la sua zona di eccellenza.

Vi è infatti da segnalare il grave fatto che le misure di liberalizzazione doganale hanno finito per privilegiare la produzione floricola di paesi extraeuropei - come Israele, Kenia, Colombia, Ecuador, Zimbabwe e Sudafrica - che hanno visto aumentare in maniera esponenziale la loro quota di mercato a danno della produzione europea.

Occorre pertanto rinegoziare la politica degli accordi internazionali sulle importazioni e specificamente che

- non si concedano agevolazioni tariffarie alle produzioni di paesi terzi che non rispettino gli standard europei in materia di lavoro (compreso il lavoro minorile), ambiente, fisco....

(Il testo della dichiarazione è troncato in applicazione dell'articolo 142 del regolamento)

 
  
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  Ilda Figueiredo (GUE/NGL), por escrito. As indicações geográficas protegidas e as denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios contribuem significativamente para a melhoria das condições de vida das populações das zonas rurais da União Europeia, incluindo em Portugal.

Por isso, não é aceitável a pressão dos EUA e da Austrália, tentando fazer crer que os regulamentos existentes são incompatíveis com os acordos de comércio internacional, designadamente os famigerados TRIPS. O próprio Tribunal de arbitragem da OMC na considerou-os, sua generalidade, compatíveis com as obrigações no âmbito da OMC.

No entanto, mesmo assim, União Europeia foi obrigada a melhorar o acesso de países terceiros. No seguimento disso, a Comissão está a tentar proceder a ajustamentos, que o Parlamento Europeu decidiu, na maior parte dos casos, melhorar, na defesa dos agricultores e do mundo rural.

De um modo geral, acompanhamos estas melhorias, pelo que votámos favoravelmente, sendo certo que consideramos fundamental a defesa das denominações de origem protegida, as indicações geográficas protegidas e as especialidades tradicionais protegidas.

 
  
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  Duarte Freitas (PPE-DE), por escrito. Esta proposta da Comissão visa substituir o Regulamento (CEE) n°2082/92 relativo aos certificados de especialidades dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios por um novo texto, prevendo regras mais claras e simples, tornando-as, ao mesmo tempo, conformes com a decisão adoptada pelo Órgão de Resolução de Litígios da OMC, em resposta às queixas apresentadas pelos EUA e pela Austrália, sendo o prazo de cumprimento 3 de Abril de 2006.

Compreendendo a necessidade de alteração desta legislação comunitária, estou de acordo com o essencial da proposta da Comissão e voto favoravelmente o relatório Graefe zu Baringdorf.

 
  
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  Christa Klaß (PPE-DE), schriftlich. In einer Welt der Globalisierung, der Normierung und des weltweiten Zugangs zu Lebensmitteln ist die Besinnung auf unsere Herkunft, unsere Tradition und letztlich auch auf unsere Kultur ein festes und gutes Fundament, auf dem wir aufbauen und uns weiter entwickeln können. Europäische Tradition und europäischer Ursprung bilden eine Einheit in der Vielfalt. Und diese Vielfalt zeichnet Europa, seine Regionen und besonders auch die Menschen aus. Die Menschen haben sich an ihre regionalen Bedingungen, die sehr unterschiedlich sind, angepasst. Daraus sind traditionelle Lebensweisen und die traditionellen Erzeugnisse entstanden. Wir verbinden mit den traditionellen und den geographischen Angaben ganz spezielle Vorstellungen und Erwartungen.

Heute werden unsere Produkte auf der ganzen Welt gehandelt. Daraus erwächst aber die Notwendigkeit einer Regelung für diese Produkte, die – sozusagen als „Botschafter“ einer Stadt oder Region – in die Welt hinein gehen. Wir müssen sicherstellen, dass das, was hinter einem guten Namen steht, auch weiterhin gut bleibt. Und wir müssen sicherstellen, dass über die Herkunft der Produkte aus der entsprechenden Region auch der Bezug zum Namen bleibt. Das alles muss so einfach wie möglich, aber auch effektiv geregelt werden. Diesem Ziel trägt dieser Bericht voll und ganz Rechnung.

 
  
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  Jean-Claude Martinez (NI), par écrit. – Inspiré des AOC françaises, l'outil juridique européen protégeant nos productions agricoles, avec des labels comme les IGP, est au coeur du conflit agricole entre l'Europe et le monde anglo-saxon. Pour les États-Unis, l'agriculture doit être industrielle avec des logos, des marques, y compris pour le vin. Pour l'Europe, l'agriculture est d'abord qualitative, familiale avec des terroirs dont les produits sont protégés dans leur origine géographique. Le symbole, c'est le vin, issu de la fermentation et signe de civilisation, alors qu'en Australie, c'est une marchandise industrielle.

A l'OMC, l'opposition entre États-Unis et Europe, hémisphère sud et Europe, monde anglo-saxon et Europe, est un vrai conflit de civilisation entre la faucille et le McDo. Or, à Hong Kong, la Commission n'a même pas mis sur le tapis le registre multilatéral des appellations d'origine pour protéger nos vins de paysans contre les vins de négociants.

A Genève, fin avril, continuer à abaisser nos protections douanières agricoles et laisser déverser 1,2 million de tonnes de viande de l'hémisphère sud, les liquides australiens, industriellement colorés, boisés, fruités, sucrés et appelés vins, c'est détruire notre identité agricole dont les IGP sont un instrument.

 
  
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  Luís Queiró (PPE-DE), por escrito. A protecção das indicações geográficas e das denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios permite aos produtores interessados preservar a produção, transformação e elaboração de um produto de uma determinada origem, através do seu registo.

No âmbito da necessidade de modificações aos regulamentos, à luz da decisão arbitral da OMC, este relatório melhora estes instrumentos, que têm resultados significativos no acesso a mercados de preços mais elevados e impacto na criação de postos de trabalho nas zonas rurais da Europa. Ademais, os efeitos socio-económicos têm mostrado ser muito positivos para actividades ligadas aos serviços turísticos.

A Europa é herdeira de tradições milenares que representam um enorme atractivo turístico. O vinho do Porto ou o Roquefort são referências mundiais de produtos europeus. Pareceu-me manifesta a importância de definir claramente as informações a oferecer ao público consumidor, não só para a protecção destes produtos, como para permitir o pedido e os direitos de oposição.

Saliente-se a clarificação da repartição das competências entre os Estados-Membros e a Comissão, que só comprova que a necessidade das actividades da União dever sempre pautar-se pelo respeito da subsidiariedade, para que todos os potenciais efeitos das acções previstas possam ser alcançados.

 
  
  

Berichte: Graefe zu Baringdorf (A6-0033/2006) und (A6-0034/2006)

 
  
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  Hélène Goudin, Nils Lundgren och Lars Wohlin (IND/DEM), skriftlig. Geografiska beteckningar och ursprungsbeteckningar är berikande för Europa. Att dela med sig av matkulturarv berikar. Men samtidigt måste man beakta dessa beteckningars nackdelar. Vi vill inte att ursprungsbeteckningar används i protektionistiska syften. Utvandrare från Europa har i ett par århundraden i sina nya hemländer tillverkat mat- och dryckesvaror vars traditioner de fört med sig från sina ursprungsländer. Europeiska unionen måste ha en tolerans inom Världshandelsorganisationen för sådana traditioner och för att varubeteckningar och ursprungsbeteckningar ibland kan kollidera.

Europaparlamentets två betänkanden som föreligger i detta ämne är enbart tilläggsförslag i enlighet med samrådsförfarandet. Vi anser att de inte har så mycket att tillägga, även om en del förslag är bättre till än från, och att detta ämne bör avhandlas i ministerrådet. Likaså tar vi bestämt avstånd från tanken att en EU-myndighet skulle kunna få i uppgift att kontrollera geografiska beteckningar och ursprungsbeteckningar. Vi menar att vi måste lita till medlemsstaternas myndigheter i denna fråga.

Således har vi valt att rösta nej till dessa båda betänkanden.

 
  
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  Roger Knapman (IND/DEM), in writing. We are voting against this report as we want to keep our sovereignty on the registration of the agricultural products. The application process is over-bureaucratic. We can not accept a Community agency with responsibility for the registration procedure. However, we believe that Member States should be responsible for the registration procedure. We do not want to have a Community label as well. We want to protect clotted cream just as the Greeks want to defend their feta. but to be even-handed. We do not understand why, provided labelling is clear, such as in the case of Yorkshire feta, which is quite clearly not Greek feta, we cannot allow both of these products to coexist in British food stores. We do not think that harmonisation is a positive idea.

 
  
  

Bericht: Brok (A6-0025/2006)

 
  
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  Bernd Posselt , im Namen der PPE-DE-Fraktion. – Herr Präsident! Ich spreche zwei Minuten im Namen meiner Fraktion. Ich bin von meiner Fraktion beauftragt, eine offizielle Stimmerklärung zum Bericht Brok abzugeben.

Aufgrund von Presseartikeln ist in weiten Teilen Europas der Eindruck entstanden, das Europäische Parlament sei von seiner Forderung nach einer baldigen Vollmitgliedschaft Kroatiens abgerückt, worüber es mehrfach abgestimmt hat. Sie wissen, dass gerade unsere Fraktion massiv dafür eingetreten ist, die Beitrittsverhandlungen mit Kroatien zu beginnen und noch vor den Europawahlen des Jahres 2009 zu einem erfolgreichen Abschluss zu führen. Ich möchte namens meiner Fraktion feststellen, dass wir eindeutig an diesem Ziel festhalten und dass auch im Bericht Brok ganz klar steht, dass Kroatien ein Beitrittskandidat ist, der in besonderer Weise die Kriterien erfüllt.

Es werden zwar Einzelpunkte kritisiert, aber ich möchte mich gegen den Eindruck wehren, Kroatien sei quasi ein Kandidat für die im Bericht Brok vorgeschlagene neue Struktur einer multilateralen Zusammenarbeit. Dies ist nicht der Fall. Kroatien ist ein mitteleuropäisches Land, das eigentlich schon im Jahr 2004 hätte in die Europäische Union aufgenommen werden müssen und das die Kriterien weitgehend erfüllt. Was wir kritisieren, sind Einzelheiten, die man nur bei einem Land kritisiert, das relativ nahe am Beitritt ist, während bei der Türkei nicht einmal die Abschaffung der Folter gewährleistet ist.

Deshalb möchte ich namens meiner Fraktion nochmals eindeutig festhalten: Kroatien ist ein Beitrittskandidat. Es hat nach seiner Leistung beurteilt zu werden. Man sollte es endlich von Beitrittsverhandlungen mit der Türkei abkoppeln und ganz klar die Beitrittsperspektive anstreben, und zwar noch in diesem Jahrzehnt.

(Beifall von rechts)

 
  
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  Andreas Mölzer (NI). – Herr Präsident! In der Geschichte sind viele Imperien bekanntlich daran gescheitert, dass sie zu schnell wuchsen und ihre gegensätzlichen Kulturen und Strömungen innerhalb dieses Wachstums nicht mehr kontrollieren konnten. Eine Diskussion über die Aufnahmefähigkeit der Europäischen Union ist also meines Erachtens längst überfällig. Dabei dürfen wir nicht vergessen, dass der Name Europäische Union allein schon durch den Begriff Europa eine klare Abgrenzung impliziert. Überdies müssen wir uns doch darüber im Klaren sein, dass Europa auf dem christlichen Wertefundament basiert. Schon das allein ist ein Grund, warum ich dem Kollegen Posselt im Hinblick auf Kroatien gerne und herzlich zustimmen möchte.

Dennoch muss man andererseits sagen, dass gerade die Ereignisse der jüngsten Vergangenheit zeigen, dass der heute so weit verbreitete Glaube an eine grenzenlose Toleranz eben falsch ist. Toleranz müsste nämlich gegenseitig ausgeübt werden, und bis dato schlägt sich in unserer zunehmend multikulturellen Gesellschaft diese Toleranz darin nieder, dass muslimische Immigranten eine Anpassung der christlichen Gastgeberländer erwarten und zunehmend gewaltsam einfordern. Im Rahmen der Beitrittsverhandlungen hat die Türkei etwa im Zypern-Abkommen mit Strafandrohungen für vermeintliche Beleidigungen des Staates bzw. auch jetzt im Karikaturenstreit immer wieder kurz ihr wahres Gesicht gezeigt. Auch dem letzten Erweiterungsphantasten sollte endlich die Wahrheit dämmern, nämlich dass wir klare europäische Grenzen setzen müssen.

(Beifall von rechts)

 
  
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  Charles Tannock (PPE-DE). – Mr President, like most of my British Conservative delegation colleagues, I voted in favour of Mr Brok’s excellent report and I congratulate him. Nevertheless, my party opposes the Constitutional Treaty for the European Union and therefore we voted to delete paragraph 6, as it is clear that the current wave of enlargement from 15 to 25 Member States has worked extremely well under the Nice formula, without an EU Constitution.

British Conservatives believe that the previous five waves of enlargement have been a success story, as will the accession of Romania and Bulgaria, in all probability scheduled now for 1 January 2007. Enlargement beyond that can be accommodated by new intergovernmental conferences. We as Conservatives believe in a wider, looser European Union of cooperating nation states, hence our overall support for Mr Brok’s excellent report.

 
  
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  Eija-Riitta Korhola (PPE-DE). – Arvoisa puhemies, haluan erikseen todeta, että äänestin Brokin päätöslauselman tarkistuksen 13 puolesta, jossa kehotetaan julistamaan laittomaksi rasistinen ja antisemitistinen Harmaat sudet -järjestö, joka on vastuussa Turkin kristillisiin ja juutalaisiin instituutioihin kohdistuvista jatkuvista terrorihyökkäyksistä. Tämä muotoilu on tietenkin vahva, mutta se vastaa valitettavan hyvin todellisuutta. Tämä joukko terrorisoi aivan kuten Hitlerin joukot ennen Hitlerin valtaantuloa – ei niin laajasti, mutta samalla röyhkeydellä ja osittain samoin menetelmin. Ongelma ansaitsisi mielestäni tämän talon huomion. Juutalaiset seurakunnat ja kristilliset kirkot ovat joutuneet fyysisen ja henkisen terrorismin kohteiksi juuri Harmaiden susien taholta, ja asia vaatii kansainvälistä huomiota.

(Suosionosoituksia)

 
  
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  Jan Andersson, Anna Hedh, Ewa Hedkvist Petersen, Inger Segelström och Åsa Westlund (PSE), skriftlig. Vi svenska socialdemokrater vill se ett öppet och solidariskt EU som välkomnar nya medlemmar på grundval av Köpenhamnskriterierna. Vi beklagar därför att betänkandet lägger alltför stort fokus på EU:s egen absorptionsförmåga, eftersom det kan ge intryck av att Europaparlamentet ifrågasätter EU:s möjlighet att inkludera fler medlemmar. EU:s egen absorptionsförmåga är till syvende och sist beroende av unionens vilja att inkludera fler medlemmar. Vi ser också med oro på alla tendenser till att utesluta medlemskap för länder på grundval av t ex landets ekonomiska situation.

 
  
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  Γιώργος Δημητρακόπουλος (PPE-DE), γραπτώς. – Οι ευρωβουλευτές της Νέας Δημοκρατίας διευκρινίζουμε ότι το δεύτερο τμήμα της παραγράφου 43 της έκθεσης δεν εκφράζει τις απόψεις μας στο συγκεκριμένο ζήτημα.

 
  
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  Hélène Goudin, Nils Lundgren och Lars Wohlin (IND/DEM), skriftlig. Detta initiativbetänkande tar upp den viktiga frågan om fortsatt utvidgning av EU.

Junilistan är principiellt positivt inställd till en fortsatt utvidgning av EU, förutsatt att de tilltänkta medlemsstaterna delar de grundläggande värderingar som utgör unionens värdemässiga grund. Dit hör framför allt respekt för rättsstatsprincipen, de mänskliga rättigheterna och demokratin. Beträffande övrig lagstiftning som inte gäller det ovan nämnda, är nationer suveräna.

Föredraganden föreslår även en mycket kraftig ökning av budgeten, motsvarande cirka 25 miljarder kronor, vilket vi vänder oss emot.

Vi har därför röstat nej till betänkandet.

 
  
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  Pedro Guerreiro (GUE/NGL), por escrito. Ainda digerindo os dez países que aderiram em 2007, com a Bulgária e a Roménia a caminho, e porque os apetites são vorazes, preparam-se novos passos relativamente à Turquia e aos Balcãs, depois de activamente instigada e levada a cabo a destruição da República Federal da Jugoslávia.

Entre o denominado "politicamente correcto", emergem sempre os reais objectivos de tal corrida; o estabelecimento de uma zona de comércio livre e a partilha dos recursos naturais em troca de incentivos concretos, ou seja, o domínio económico e a exploração destes povos e dos recursos dos seus países pelos grandes grupos económico-financeiros das grandes potências da UE, com a Alemanha à cabeça, não por acaso, a potência que, a par dos EUA, domina e ocupa militarmente a região.

Veja-se esta pérola da ingerência da maioria do PE relativamente a um Estado soberano: "chama a atenção...para as fragilidades...como a intervenção excessiva do Estado na economia e a complexidade das regras...da administração pública, que estão a entravar o desenvolvimento privado e o investimento directo estrangeiro".

Ou ainda o apoio, ultrapassando o direito internacional, à divisão da Sérvia, prevendo "um Kosovo cuja integridade territorial esteja salvaguarda pela ONU e pela UE ...

(Declaração encurtada por força do artigo 163º do Regimento)

 
  
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  Richard Howitt (PSE), in writing. The European Parliamentary Labour Party supports a positive attitude towards future EU enlargement, in particular honouring commitments made to candidate and potential candidate countries. In this respect, it is inappropriate to propose other 'operational possibilities' in paragraph 10 of the resolution, as relations with neighbouring countries are clearly covered by the Accession Process and the European Neighbourhood Policy.

 
  
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  Cecilia Malmström (ALDE), skriftlig. Den 1 maj 2004 utvidgades EU med tio nya medlemsländer från Öst- och Centraleuropa. Länder som tidigare låg bakom järnridån har med hjälp av EU som morot och piska utvecklats till demokratier med marknadsekonomi. Det är en historisk händelse. Vi måste nu uppfylla våra löften om fortsatt utvidgning till länder såsom exempelvis Rumänien, Bulgarien och Kroatien. Men vi måste också hålla dörren öppen för nya medlemsansökningar. De som uppfyller kraven ska få bli medlemmar.

Idag röstar vi om ett förslag till strategi för fortsatt utvidgning. I den finns ett förslag om att EU ska definiera sina geografiska gränser. Det kommer jag att rösta emot. Gränserna kan inte låsas. Att sätta upp gränser för Europa skulle få exempelvis det ukrainska folket, som nu står och väger mellan demokrati och diktatur, att uppfatta det som att vi slänger igen dörren i ansiktet på dem. Det vore ett historiskt bakslag.

 
  
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  Αθανάσιος Παφίλης (GUE/NGL), γραπτώς. – Η έκθεση, οι αποφάσεις Συμβουλίου και Επιτροπής και η συζήτηση στο Ευρωκοινοβούλιο συμπίπτουν με τη συμπλήρωση 7 χρόνων από το βρώμικο πόλεμο ΗΠΑ-ΝΑΤΟ-ΕΕ κατά της Γιουγκοσλαβίας και την οργανωμένη δολοφονία του Μιλόσεβιτς. Αποκαλύπτονται με προκλητικό τρόπο τα σχέδια των Ευρωπαίων και Αμερικανών ιμπεριαλιστών δημίων της Βαλκανικής που ήταν προσάρτηση και δημιουργία κρατών προτεκτοράτων, υποτακτικών στην ΕΕ και τον ιμπεριαλισμό. Την καταλήστευση των πλουτοπαραγωγικών τους πηγών από το ευρωενωσιακό κεφάλαιο. Ήδη, η κατάσταση των Βαλκανικών λαών είναι δραματική και θα χειροτερεύσει με την ένταξή τους στην ΕΕ. Οι ανταγωνισμοί και ο νέος γύρος αλλαγών συνόρων δημιουργούν νέες εντάσεις.

Το ΚΚΕ, επαναλαμβάνοντας τη θέση του κατά της ΕΕ και της διεύρυνσης της, θα συμβάλει ώστε να δυναμώσει ο αγώνας των λαών κατά του Ευρωπαϊκού και Αμερικανικού ιμπεριαλισμού που επέβαλε κατοχή στην περιοχή.

Για την ΠΓΔΜ, επαναλαμβάνει πως το πρόβλημα σχετίζεται με τις ιμπεριαλιστικές επεμβάσεις και την αλλαγή συνόρων, με ανακίνηση και μειονοτικών θεμάτων, ενέργειες για τις οποίες ΝΔ, ΠΑΣΟΚ και ΣΥΝ σιώπησαν ή συναίνεσαν στο παρελθόν, εστιάζοντας την προσοχή στο όνομα της γειτονικής χώρας. Οι όποιες δημαγωγικές κορώνες και πολιτικές αναπροσαρμογές των άλλων κομμάτων προσπαθούν να αποπροσανατολίσουν τον λαό και να λειτουργήσουν ως πλυντήριο στις τεράστιες πολιτικές ευθύνες που έχουν με τη συμπόρευσή τους με τον ιμπεριαλισμό.

 
  
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  Luís Queiró (PPE-DE), por escrito. O Relatório Elmar Brok sobre o alargamento é um excelente retrato dos candidatos a próximas adesões à União Europeia, Mas é, também e sobretudo, uma chamada de atenção para as dificuldades que futuros alargamentos colocam.

A este propósito julgo que devem ficar claras duas ideias.

Por um lado, a que se refere ao "impasse constitucional". Sendo necessária uma clarificação e mesmo uma reformulação da estrutura institucional antes de qualquer novo alargamento, parece-me também que não deve haver um constrangimento sobre os cidadãos ou os dirigentes políticos, no sentido de fazer depender o alargamento de uma única solução institucional/constitucional.

Por outro lado, o factor "capacidade de absorção" é, cada vez mais, um dos critérios fundamentais. A perspectiva de adesão e a política da vizinhança da UE têm sido factores de democratização e de desenvolvimento dos potenciais candidatos, mas tal não basta. É necessário que a UE esteja em condições de receber novos parceiros e tal deve ser entendido numa lógica de garantia das mesmas condições a quem chega e não numa perspectiva egoísta de quem já pertence. Trata-se de uma lógica de responsabilidade perante a necessidade de conseguir a adesão dos cidadãos europeus ao processo de alargamento.

 
  
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  Frédérique Ries (ALDE), par écrit. – Aujourd'hui, le Parlement s'est exprimé sur la stratégie à mener pour les futurs élargissements de l'Union européenne.

Des élargissements "retrouvailles" avec nos frères d'Europe, Bulgares, Roumains, Croates, Macédoniens et les autres, arbitrairement séparés de nous après Yalta. Ils ont vocation à nous rejoindre autant que l'Union a vocation à les intégrer. Ce n'est pas le fond que je conteste, mais la forme et le calendrier, et c'est la raison pour laquelle j'ai voté pour les paragraphes 5 et 6.

Il est temps que l'Union assume un véritable débat sur ses propres frontières, ce qu'elle a soigneusement évité de faire pendant les travaux de la Convention. Un trou noir de la Constitution qui a largement alimenté le scepticisme et les inquiétudes. Éviter ce qui fâche n'est pas une attitude digne de nous et de nos électeurs, et demander un débat ne fait pas de nous des refuzniks de l'élargissement!

Une Europe sans frontières ne sert pas ceux qui veulent une Europe puissance.

Nos frontières seront géographiques, historiques et morales, certes, mais elles sont nécessaires pour préserver un modèle, un projet, des valeurs communes.

 
  
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  Geoffrey Van Orden (PPE-DE), in writing. I am a strong supporter of enlargement of the EU. While the report contains much with which I agree, I cannot support the negative slant given to Turkey, in particular the inaccurate statement in paragraph 31 that Turkey is in some way obstructive within NATO. Furthermore, along with other British Conservatives, I am profoundly opposed to a European Constitution and cannot accept the language of paragraph 6.

 
  
  

62. Sitzung der UN-Menschenrechtskommission in Genf (B6-0150/2006)

 
  
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  Pedro Guerreiro (GUE/NGL), por escrito. Foi ontem aprovada uma resolução que cria o denominado Conselho dos Direitos Humanos que substitui a Comissão dos Direitos Humanos.

Trata-se de um processo caracterizado pela activa intervenção dos EUA no sentido de criar um instrumento que possa manipular, de forma a dar cobertura à sua política de ingerência e de agressão a povos e Estados soberanos. Um processo em que os EUA, aumentando constantemente a bitola de exigência, procuraram impor o maior número das suas exigências. Os EUA queriam pior e só por isso votaram contra.

Entre muitas outras modificações e aspectos que interessa aprofundar, cabe sublinhar que face à anterior Comissão, este novo Conselho vê a sua composição reduzida de 53 para 47 países (os EUA queriam 30). A eleição dos seus membros é feita pela Assembleia-geral da ONU, a partir da maioria absoluta dos seus membros (os EUA e a UE pretendiam um sistema de votação em que, com os seus aliados, pudessem ter capacidade de veto), embora se tenha procurado introduzir condicionalidades.

Trata-se de um processo, por alguns considerado estar apenas no primeiro passo, que se inscreve no quadro da ambição mais geral de domínio e instrumentalização da ONU por parte dos EUA e seus aliados.

 
  
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  Luís Queiró (PPE-DE), por escrito. No contexto da votação da resolução comum sobre a 62ª Sessão da Comissão dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas (CDHNU, Genebra), entendo dever deixar aqui uma nota quanto ao que considero ser uma solução possível, mas não ideal, relativamente a um dos aspectos mais significativos da discussão.

Uma das maiores falhas da ONU em matéria de Direitos Humanos prendeu-se sempre com a falta de legitimidade de alguns dos seus membros da Comissão dos Direitos Humanos, em particular quando lhe presidiram. A lista é conhecida, não vale a pena enunciá-la aqui. Ora, a solução encontrada, designadamente o método de eleição dos membros do futuro Conselho dos Direitos do Homem não garante que tal não volte a ocorrer, mas representa, ainda assim, um esforço no sentido da legitimação efectiva dos seus membros, que deve ser reconhecido.

De resto, julgo que esta é a ocasião para reforçar a ideia de que os Estados-Membros da União Europeia e os seus aliados devem procurar ser um exemplo em matéria de direitos humanos, seja nos seus países seja no âmbito das suas relações internacionais.

 
  
  

Vorbereitungen für die COP-MOP-Tagung über die biologische Vielfalt und die biologische Sicherheit (Curitiba, Brasilien) (B6-0170/2006)

 
  
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  Ilda Figueiredo (GUE/NGL), por escrito. Votámos favoravelmente esta Resolução, embora consideremos que alguns aspectos são pouco claros e sem grande coerência. Mas, consideramos importante que se defenda a diversidade biológica, que haja o maior acordo global possível sobre a protecção da biodiversidade, de que é expressão a Convenção sobre diversidade biológica. Assim, importa que a União Europeia e os Estados-Membros tenham uma posição correcta na Conferência das Partes que se vai realizar no final do mês, em Curitiba, no Brasil.

Mas sabemos que tão ou mais importante do que isso é a necessidade de travar a perda de biodiversidade, integrando os objectivos da Convenção na política de desenvolvimento, nomeadamente nas políticas comunitárias, incluindo na agrícola e florestal, não abrindo caminho aos OGM, antes apoiando a agricultura familiar e a floresta tradicional que são as que mais defendem a biodiversidade.

Igualmente se impõe a protecção da biodiversidade marinha de práticas destrutivas, apoiando a pesca costeira e tradicional, que é a que melhor protege a biodiversidade.

Por último, importa que sejam tidas em conta anteriores resoluções do PE, designadamente sobre o combate ao abate ilegal de árvores e o respectivo comércio.

 
  
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  Robert Goebbels (PSE), par écrit. – J'ai voté contre la résolution sur la conférence de Curitiba sur la biodiversité. Le Parlement se trompe lourdement en mélangeant biodiversité et génie génétique.

Toute la diversité du vivant est le résultat de changements de la structure génétique de tous les organismes vivants. Ceux qui, en Europe, continuent leur combat rétrograde contre l'agriculture transgénique ne veulent pas savoir que celle-ci n'occasionne aucun préjudice à la santé humaine dans le reste du monde! En 2004, neuf millions de paysans ont cultivé près de quatre-vingt-dix millions d'hectares en OGM dans l'Union européenne à vingt-cinq; onze millions de paysans ont cultivé quatre-vingt-dix-sept millions d'hectares, dont quelques dizaines de milliers d'hectares seulement en cultures transgéniques.

L'Europe est en train de perdre une nouvelle bataille.

 
  
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  Αθανάσιος Παφίλης (GUE/NGL), γραπτώς. – Συμφωνούμε με την πλειοψηφία των διαπιστώσεων, που επιβεβαιώνουν την υποβάθμιση του περιβάλλοντος, την καταστροφή των δασικών οικοσυστημάτων και την συνεχιζόμενη απώλεια της βιοποικιλότητας. Συμφωνούμε επίσης με πολλές προτάσεις, εκτός από όσες αναφέρονται στα πλαίσια της υπάρχουσας νομιμότητας, γιατί σε πολλά κράτη, όπως και στα κράτη μέλη της ΕΕ, αυτά γίνονται νόμιμα. Για παράδειγμα, με κοινοτικούς κανονισμούς απελευθερώθηκε η χρήση των μεταλλαγμένων (Γ.Τ.Ο.) στην αγροτική παραγωγή και στην παραγωγή τροφίμων που απειλούν το περιβάλλον και τη βιοποικιλότητα. Με κοινοτικούς κανονισμούς και οδηγίες εμπορευματοποιούνται τα δάση, με συνέπεια την επιτάχυνση της καταστροφής τους κλπ.

Διαφωνούμε ριζικά με την πρόταση του ψηφίσματος που "καλεί την Ευρωπαϊκή Επιτροπή και τα κράτη μέλη να επιδείξουν ηγετικό πνεύμα και πεποίθηση, συμφωνώντας σε και διευκολύνοντας απτά μέτρα για την προστασία της βιοποικιλότητας, τόσο εγχώρια όσο και διεθνώς", επειδή ζητά από τους "λύκους να φυλάξουν τα πρόβατα". Ζητούν από τους υπεύθυνους της καταστροφής να ηγηθούν κατά της ίδιας τους της πολιτικής.

Εμείς απευθυνόμαστε στο λαϊκό κίνημα και στις οργανώσεις του (συνδικάτα, οικολογικές οργανώσεις, φορείς κ.ά.) με την πάλη του να επιβάλει μέτρα και πολιτικές που θα αποτρέψουν την παραπέρα υποβάθμιση του περιβάλλοντος, την καταστροφή των δασών και την απώλεια της βιοποικιλότητας.

 
  
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  Marie Anne Isler Béguin (Verts/ALE). – Monsieur le Président, la préservation de la biodiversité est un sujet passionnant. Mon groupe, les Verts/ALE, est tout à fait satisfait de la résolution qui a été votée à une très, très forte majorité par le Parlement européen et est tout à fait satisfait, aussi, que le Parlement envoie à la huitième Conférence sur la biodiversité, trois ans après Kuala Lumpur, une délégation qui y défendra la préservation de la biodiversité. Dans cette perspective, permettez-moi, chers collègues, de rappeler quelques éléments de base que nous oublions trop souvent, ici, au sein de ce Parlement.

La sécurité alimentaire dépend de trois facteurs: l'eau, le sol, la diversité phytogénétique, et seulement douze variétés végétales, parmi lesquelles le blé, le riz, le maïs et la pomme de terre, assurent l'essentiel de 80% des apports énergétiques nécessaires à la population mondiale. La tentation est donc grande pour l'industrie de s'assurer le monopole des semences à travers l'application de technologies issues de la biotechnologie.

Nous demandons dès lors au Conseil de l'Union européenne, qui sera présent, de soutenir le moratoire actuellement en place sur les essais et la commercialisation des variétés génétiquement modifiées de façon à restreindre leur usage. Plus simplement dit, chers collègues, Terminator ne doit pas ressurgir au nom d'une innovation biotechnologique quelconque.

En outre, pour limiter le caractère invasif pour nos écosystèmes de variétés issues des biotechnologies, la diversité biologique doit être protégée par des protocoles obligeant les chercheurs à réaliser leurs manipulations en milieu confiné.

Pour conclure, il faut rappeler que la lutte contre l'érosion de la biodiversité implique une démarche de conservation. Bien sûr, il ne s'agit pas de remiser la diversité biologique dans des éprouvettes, mais bien de permettre aux populations autochtones, que nous soutenons par ailleurs, de poursuivre l'exercice de leur savoir traditionnel et de leur souveraineté sur les ressources génétiques.

Il faut enfin reconnaître qu'ici aussi, le nerf de la guerre, c'est l'argent. Je vous demanderai donc également de soutenir le Fonds pour l'environnement mondial. Nous savons en effet très bien que, dans le cas de Natura 2000, si l'Union européenne n'affecte pas d'argent à ce réseau, la biodiversité ne sera pas préservée. De même, si nous ne donnons pas d'argent au Fonds pour l'environnement mondial, la préservation de la nature ne sera, une fois de plus, qu'un tissu de belles paroles prononcées en plénière.

 
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