Posėdžio stenograma

Pirmadienis, 2006 m. lapkričio 13 d. - Strasbūras

19. Pieno kvotos (diskusijos)

  Presidente. L'ordine del giorno reca l'interrogazione orale alla Commissione sulle quote di latte, presentata dagli onn. Duarte Freitas, Carmen Fraga Estévez, Salvador Garriga Polledo, Esther Herranz García, Elisabeth Jeggle, Albert Jan Maat, Mairead McGuinness, Francisco José Millán Mon, James Nicholson, Neil Parish, Daniel Varela Suanzes-Carpegna, a nome del Gruppo del Partito popolare europeo (Democratici-cristiani) e dei Democratici europei (O-0122/2006 – B6-0444/2006)

  Duarte Freitas (PPE-DE) , Autor. – Senhor Presidente, Senhora Comissária, quero em primeiro lugar agradecer ao grupo político e aos outros grupos o interesse que manifestaram nesta matéria que possibilitou o agendamento célere desta pergunta oral. Este interesse é bem demonstrativo da importância e sensibilidade da questão das quotas leiteiras.

A Sra. Comissária, em Conselho informal, sugeriu que o sistema de quotas leiteiras parecia cada vez mais arcaico, devendo ser questionado e examinado para que os agricultores pudessem planear a sua vida a longo prazo. No dia 3 de Outubro, na última reunião da Comissão da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, o Sr. Rasmussen, em representação da Comissão Europeia, afirmou que no seguimento do help check da PAC 2008-2009 poderíamos assistir a alterações, provavelmente um fasing out no sistema de quotas leiteiras ainda antes de 2015, data limite do acordo de 2003. Não foi, portanto, o Parlamento Europeu que levantou esta questão agora, mas é no Parlamento Europeu que ela deve ser esclarecida, pois os nossos eleitores, de imediato e muito preocupados, nos questionaram acerca do que se está a passar.

A verdade é que face ao emergir destas afirmações, o mercado reagiu de imediato e várias organizações e agentes políticos vieram a público tomar posição acerca do futuro das quotas leiteiras. Pode dizer-se que o help check da PAC não é um middle term review, mas sabemos das pressões internas e externas no sentido de promover alterações que ultrapassem a mera simplificação de processos. No sector leiteiro, o planeamento faz-se a longo prazo. Tanto a nível da aquisição de quota, como o investimento no contraste, melhoramento genético ou as obrigações ambientais, obrigam a uma análise de seis a oito anos, razão pela qual aquilo que os responsáveis políticos dizem hoje tem repercussões até 2014-2015.

Vem de uma região dos Açores, que representa 30% da produção de leite de Portugal, onde esta é a principal fonte de riqueza e onde não existem as alternativas a médio prazo, razão pela qual ainda sou mais sensível a estas alterações. É pois decisivo que se perceba se o acordo é ou não para cumprir e se eventuais mecanismos de agressividade são implantados antes ou depois de 2015.

Por outro lado é também fundamental afirmar politicamente que a União Europeia irá ter em consideração as consequências sociais e económicas que uma alteração destas pode provocar nas regiões mais dependentes do leite e, em particular, naquelas onde não existem alternativas produtivas. Fundamentalmente, o que temos de saber agora, Sra. Comissária, é se garante ou não a manutenção do sistema de quotas leiteiras tal como está, até 2015, para se ir esclarecendo o mercado e os produtores.

  Mariann Fischer Boel, Member of the Commission. Mr President, for the time being the quota system provides some kind of stability for the European market, allowing successful full implementation of the 2003 reform without undue disturbances. However, if the milk sector is to meet the challenge of competitiveness in the future and prosper in a more liberal world, the milk quota system will gradually become a less adequate instrument for achieving our goals. I have therefore decided that a debate on the future of the quota system should take place within the health check process in 2008.

The most promising long-term scenario for the European dairy sector is one without quotas. This would allow the more efficient producers to benefit from growing markets while avoiding the huge cost, especially for young farmers, of obtaining production rights. The value of the quota system varies tremendously between the Member States. Quota levels per Member State are fixed until 31 March 2015, as Mr Freitas rightly said. After that date, in the absence of a proposal from the Commission and a decision taken in the Council, the system of milk quotas will end. That is important. If no decision is taken, the system will expire on 31 March 2015. Were the Council to take a decision to continue the quota system after 2015, this should allow for a gradual transition from the current rules to a scenario without production limits.

It is in everybody’s interest to have a soft landing in order to avoid disturbances to the sector. When I travel around the Member States and talk to farmers, they ask for predictability. We owe it to the farming sector to give them a clear signal, and not a last-minute one on 1 January 2015, as to whether the quota system is to continue or not. We need to provide this predictability, and in this scenario specific measures should perhaps be introduced during a transitional period in order to make the milk quota system much more flexible than it is today.

However, it is still too early to take the appropriate measures. We will all have a much clearer idea of the situation, and of the different options for change, once the dairy market outlook report is completed at the end of next year. That report will be presented to Parliament and the Council and will look at the overall objectives and results of the 2003 reform, namely market orientation, competitiveness and the sustainability of the CAP in political, environmental and economic and budgetary terms.

I hope we can have a solid discussion on the future and on how to provide this predictability, which I consider so important, not just for the younger generation but also for those already in business.

  Elisabeth Jeggle, im Namen der PPE-DE-Fraktion. – Herr Präsident, Frau Kommissarin! Herzlichen Dank für Ihre Ausführungen, aber auch bei dem Kollegen Freitas möchte ich mich herzlich für die Initiative zu dieser mündlichen Anfrage bedanken. Frau Kommissarin, wie Sie bereits mehrmals angesprochen haben, wird aufgrund der derzeitigen Lage – also dem Beschluss, die Quote bis 31. März 2015 beizubehalten –, und aufgrund der Frage, was danach kommen wird, nun heftig diskutiert, was auf der einen Seite gut ist, auf der anderen Seite aber wirklich sehr, sehr viel Unsicherheit bei den Landwirten – vor allem in bestimmten Regionen – hervorruft, die von der Milch und von den Quoten abhängig sind, wie sie zumindest glauben.

Es ist gut, wenn wir – wie gerade eben – eine klare Aussage von Ihnen hören, in der Sie die Fakten nennen – also die Quote ist bis zu diesem Zeitpunkt beschlossen – und in der Sie auch sagen, wir sollten rechtzeitig darüber diskutieren, wie wir mit der Situation umgehen wollen. Wenn wir weiterhin eine Quote haben wollen, müssen das die Landwirte genauso wissen und mitragen, wie wenn wir den Ausstieg aus diesem System beschließen, so wie das jetzt eigentlich vorgesehen ist.

Dann die nächste Frage: Welche Instrumente kann es – bei der derzeitigen Finanzlage – geben, um diesen Ausstieg vorzubereiten? Eine Milchquotenerhöhung beispielsweise mag in der Diskussion sein. Ob dies der richtige Weg ist, wage ich zu bezweifeln. Wie gehen wir mit der Option für junge Landwirte um, die Planungssicherheit brauchen und die dann möglichst nicht noch sehr viel Geld in Quoten investieren sollten, sondern ihr Geld in die Umstrukturierung und in die Wettbewerbsfähigkeit der Betriebe investieren sollten?

Und wie gehen wir mit Räumen um, die reine Grünlandräume sind, wo wir Milchwirtschaft brauchen, um sie als solche zu erhalten? Das sind meistens landwirtschaftlich sehr schöne, sehr interessante Räume, das sind Räume, in denen in der Regel sehr wenig andere Erwerbsmöglichkeiten bestehen und die wir auf diese Weise unterstützen müssen.

  Κατερίνα Μπατζελή, εξ ονόματος της ομάδας PSE. – Κύριε Πρόεδρε, θα ήθελα και εκ μέρους της πολιτικής μου ομάδας να ευχαριστήσω το ΡΡΕ και τον κ. Freitas για τα αντανακλαστικά του στο θέμα των δηλώσεων της Επιτρόπου για τις γαλακτοκομικές ποσοστώσεις.

Κυρία Επίτροπε, δεν θα αναφερθώ στη, γνωστή σε όλους μας, σημασία του γαλακτοκομικού τομέα στην Ευρώπη σε επίπεδο παραγωγής, απασχόλησης, επενδύσεων, εξωτερικού εμπορίου ή επισιτιστικής ασφάλειας. Επισημαίνω, όμως, ότι οποιαδήποτε πρόταση για κατάργηση ή μη των ποσοστώσεων για το γάλα, θα πρέπει να μελετηθεί έγκαιρα και προσεκτικά και να αναλυθούν οι επιπτώσεις της, κατ’ αρχάς, στο αγροτικό εισόδημα και τους υπόλοιπους τομείς που έντονα επηρεάζονται, αλλά επίσης και την ίδια την αγροτική ανάπτυξη. Η ανάλυση αυτή θα πρέπει να περιλάβει όλες τις περιφέρειες της Ένωσης, αλλά και τις ιδιαιτερότητες που έχει η παραγωγή γάλακτος σε ορισμένες από αυτές.

Δεν μπορεί, κυρία Επίτροπε, να είμαστε υπέρ του ελέγχου της παραγωγής γάλακτος, μετά από το 2015, με τις σημερινές προϋποθέσεις που δημιουργούν πολλές φορές ολιγοπωλιακές καταστάσεις στον τομέα. Είναι ένα μοντέλο παραγωγής της προηγούμενης φιλοσοφίας της Κοινής Αγροτικής Πολιτικής. Από την άλλη πλευρά, όμως, δεν μπορεί να γίνει αποδεκτή μια απελευθέρωση των ποσοστώσεων της παραγωγής γάλακτος από τη μία μέρα στην άλλη πριν το 2015. Σε αυτή τη μεταβατική περίοδο που διανύουμε είναι απαραίτητο να ενισχυθούν τα μέτρα διαφάνειας, αποτελεσματικότητας, ανταγωνιστικότητας του τομέα, σε ορισμένες περιφέρειες της Κοινότητας. Και στα πλαίσια του health check, κυρία Επίτροπε, το 2008-2009 δεν μπορούμε να ανακοινώνουμε καμία αναθεώρηση κανενός προϊόντος. Εάν θέλουμε να πιστεύουμε ότι είναι ένα health check, πρόκειται περί μίας απλοποίησης της κοινής αγροτικής πολιτικής.

Μια ερώτηση θα ήθελα να σας θέσω: Υπάρχει δυνατότητα αποδέσμευσης των ενισχύσεων το 2007. Αυτό πώς συνδυάζεται με την απελευθέρωση ή τη διατήρηση του συστήματος των ποσοστώσεων;

Κυρία Επίτροπε, γνωρίζω ότι θα δώσετε μια πρόταση έντιμη όσον αφορά τα όρια, ώστε να μη δημιουργείται θέμα ανασφάλειας στους παραγωγούς. Νομίζω αυτή τη πολιτική δέσμευση την έχετε, αλλά πάνω απ’ όλα το θέμα της έγκαιρης διαβούλευσης με το Ευρωπαϊκό Κοινοβούλιο, θα είναι εκείνο το οποίο θα δώσει μια ανταγωνιστικότητα και ένα σαφή προσανατολισμό του τομέα.

  Jan Mulder, namens de ALDE-Fractie. – Voorzitter, ook ik zou willen beginnen met de heer Freitas te bedanken voor het initiatief dat hij genomen heeft om vanavond dit belangrijke onderwerp te bespreken.

Als we spreken over de melkquota dan is het belangrijk op te merken dat de situatie toen we deze quota in 1984 invoerden, volkomen anders was dan nu. In 1984 waren er grote niet-verkoopbare overschotten. Dat is op dit ogenblik duidelijk niet meer het geval. Het verschil tussen de wereldmarktprijzen in 1984 en de prijs in de Europese Unie was groot. Dat verschil in prijzen is op het ogenblik aanzienlijk geringer.

Als de prijzen in de Europese Unie in de buurt komen van de prijzen op de wereldmarkt, dan is er veel minder reden om een quotaregeling te hebben dan in 1984 het geval was. Ik ben het volkomen met de commissaris eens dat, zoals ze zojuist gezegd heeft, het belangrijk is dat de boeren weten waar ze aan toe zijn. Ik weet niet wanneer de Commissie in staat is om precies de voorstellen of richting aan te geven, maar het zou ideaal zijn om in het kader van de health check over alle andere onderdelen van het landbouwbeleid te spreken en ook de mening van de Commissie over de quotaregeling te horen.

Er is al gezegd dat de situatie in de Europese Unie niet overal gelijk is. Als die analyse van de Commissie er komt, is het belangrijk dat deze per land plaatsvindt en misschien per regio. Voor sommige regio's is het belangrijk dat er een quotaregeling blijft bestaan. Misschien kan de Commissie daar in de analyse op ingaan. Wat er ook uit zal komen, op basis van de kennis die ik nu heb, denk ik dat het beter is om op termijn de quotaregeling geleidelijk af te schaffen. Want als wij de huidige aanwezigheid van de Europese Unie op de wereldmarkt voor zuivelproducten vergelijken met die in 1984, dan is de situatie nu aanzienlijk slechter en dat is een slechte zaak.

  Ilda Figueiredo, em nome do Grupo GUE/NGL. – Senhor Presidente, é verdadeiramente preocupante a posição da Sra. Comissária sobre o sistema de quotas de leite ao apontar como uma possibilidade o seu eventual desmantelamento até 2015.

Embora tenha referido que ainda é cedo para tomar medidas de fundo, o caminho da liberalização que refere esquece a importância que tem a produção de leite em diversas zonas agrícolas mais carenciadas. Por exemplo, em Portugal, seja nas regiões do norte e centro do país, seja na Região Autónoma dos Açores, o eventual desmantelamento do sistema de quotas de leite bloquearia o desenvolvimento rural e condenaria à pobreza vastas zonas onde a produção de leite e seus derivados é a actividade dominante.

Por isso, insistimos na defesa da especificidade da agricultura em diversos Estados-Membros e designadamente em Portugal.

  Janusz Wojciechowski, w imieniu grupy UEN. – Panie Przewodniczący! Chciałem podziękować autorom pytania za wywołanie tej bardzo potrzebnej debaty na temat kwot mlecznych. Problemy, które się z tymi kwotami wiążą niepokoją rolników w całej Europie. Ja chciałbym powiedzieć, że te kwoty miałyby być utrzymane przez dłuższy okres, to staje przed nami w sposób oczywisty kwestia ich wysokości, bo wysokości kwot mlecznych są w oczywisty sposób niesprawiedliwe i można pokazać wiele przykładów właśnie niedostosowania tych kwot do potrzeb rynkowych poszczególnych krajów członkowskich. Są kraje w wyraźny sposób poszkodowane, wielkości kwot nie przystają do potrzeb tych krajów jako konsumentów. Takim krajem niewątpliwie są Włochy, Hiszpania, a z pewnością takim krajem jest również Polska, nowy kraj członkowski. Zatem jeśli kwoty mają być utrzymane, to w imię sprawiedliwości, solidarności europejskiej trzeba zweryfikować ich wysokość.

  Kathy Sinnott, on behalf of the IND/DEM Group. – Mr President, since we are on the subject of milk quotas, I want to bring a serious situation to the Commissioner’s attention. The Irish milk quota sellers’ group, whose members are all older farmers, all hold milk quotas which they wish to sell. Their decision to sell the quotas is based on illness, infirmity or old age.

The Irish Minister for Agriculture has stipulated that she will prioritise in favour of young farmers. European law prohibits discrimination on the grounds of age, yet our Minister is openly discriminating against older quota owners in favour of young farmers to whom she wishes to give quota – and this is the key – at below market value. She proposes to take the cost out of present quota owners’ pockets. This is interfering with the market. Many of these older farmers are at present subject to scaremongering, with inaccurate information from their cooperatives.

The Minister intends to confiscate quotas not offered for sale on two bases: if the quota owner does not produce for two consecutive years or if the quota owner has a leasing arrangement which expires in March one year and he does not sell his quota by the end of March the following year.

Minister Coughlan appears to want to divide the traditionally cohesive farming community by the exploitation of one group by another. The threat to confiscate quota is an attempt to pressure farmers into poor arrangements and to sell against their will. I ask the Commissioner to clarify this situation.

  Albert Jan Maat (PPE-DE). – Voorzitter, ik wil collega Freitas danken voor de wijze waarop hij het initiatief van de Europese christen-democraten heeft verwoord en ik dank de commissaris dat zij het debat over de toekomst van de zuivel heeft geopend. Want laten we eerlijk zijn, de situatie is in de loop der jaren veranderd. De kosten van het melken zijn veel hoger geworden ten gevolge van de hoge quotumkosten en tegelijkertijd loopt het Europese zuivelbeleid steeds meer vast. Wij zijn ondertussen 60% van onze export op de wereldmarkt kwijtgeraakt, en de Europese Unie en de Europese zuivelsector hebben 4% van de wereldproductie verloren.

Nu dus de vraag naar zuivel wereldwijd veel sneller stijgt dan de productie, doet Europa er goed aan om de situatie onder ogen te zien en te bedenken wat er na 2015 moeten gebeuren. Aan de ene kant zijn er ondernemers die graag willen groeien en dat niet kunnen vanwege de hoge quotumkosten. Aan de andere kant zijn er gebieden in Europa waar men op dit moment het quotum al niet meer volmelkt. Ik denk bijvoorbeeld aan het Verenigd Koninkrijk. Alle reden dus om nu te kijken hoe we na 2015 een goed spoorboekje hanteren om te komen tot een beter en effectief systeem Ik wil u op dit punt een aantal handreikingen doen.

Om te beginnen moet het melkquotum internationaal verhandelbaar worden. De superheffing moet worden verlaagd wanneer het quotum wel wordt gebruikt, maar de afzet nagenoeg zonder steun aan de Europese Unie geschiedt. We kunnen ook denken aan de verevening van het melkquotum op Europees niveau. Wanneer het ene land het quotum niet volmelkt en het andere wat meer kan gebruiken, kunnen we achteraf die zaak toch prima gelijktrekken. Ook een geleidelijke quotumverruiming voor melkveehouders en coöperaties die hun producten afzetten zonder Europese steun is denkbaar.

Ten slotte, een effectief gebruik van de Europese gelden voor plattelandsontwikkeling voor dié gebieden met kleine melkveehouders waar problemen ontstaan met betrekking tot werkgelegenheid en omschakeling. Op deze wijze kan de commissaris wellicht een goed spoorboekje gebruiken dat leidt tot een meer marktgerichte benadering en als CDA-er uit Nederland zou ik het zeer verwelkomen als de commissaris die lijn zou volgen. Ik moet haar een compliment maken, ook omdat een aantal van deze voorstellen door haar directeur melkveehouderij, de heer Rasmussen, inmiddels zijn verwoord. Dat biedt perspectief voor de toekomst voor een tijdig debat over de zuivel.

  Rosa Miguélez Ramos (PSE). – Señor Presidente, señora Comisaria, la reforma a medio plazo de la PAC se anunció como una simple revisión intermedia y, sin embargo, ha sido una de las reformas de mayor calado sufridas por esta política desde sus inicios.

Dado este antecedente y dadas las manifestaciones públicas que usted ha venido realizando en relación con el sistema de cuotas en los últimos meses y que han generado en el sector no poca alarma e incertidumbre, me gustaría que dejase perfectamente aclarado que el chequeo previsto para 2008 va a servir para asegurarnos de que la reforma funciona y que en ningún caso la Comisión pretende ir más allá, ni adelantarse a la fecha sobre la que este Parlamento se pronunció durante los debates de la última reforma —y le recuerdo que se pronunció a favor de prorrogar la actual normativa hasta el ejercicio 2014-2015, de acuerdo con la propuesta de la Comisión—. Otros colegas han intervenido en el mismo sentido.

Este horizonte de estabilidad, señora Comisaria, que la Comisión propuso entonces, sigue siendo imprescindible para una actividad económica que, como cualquier otra, necesita programar actuaciones, amortizar inversiones y prepararse para lo que traiga el futuro, contando para ello con un marco reglamentario previamente establecido.

En mi región, Galicia, así como en otras que se han mencionado, como la región autónoma de las Azores o el norte de Portugal —quiero agradecer al señor Freitas que a través de su cuestión haya posibilitado este debate—, las granjas tienen una función social, medioambiental y de reequilibrio territorial decisiva.

Los sindicatos agrarios sostienen que es en el modelo gallego, basado en explotaciones familiares, en el que mejor se percibe el papel multifuncional de este tipo de granjas y su capacidad para fijar población al territorio.

Si la Comisión quiere cambiar las reglas del juego, deberá antes explicar qué piensa hacer, cuándo y cómo va a llevarlo a cabo. Todo ello con la máxima transparencia, porque la incertidumbre, señora Comisaria, es el peor escenario para los profesionales del sector.

El sector necesita estabilidad y no sobresaltos, tiempo para adaptarse y programar, y para ello parece conveniente que terminemos de aplicar la actual reforma antes de pensar en la siguiente.

  Kyösti Virrankoski (ALDE). – Arvoisa puhemies, maidontuotanto on tyypillisesti heikoimpien maatalousalueiden tuotantoa. Se on tarjonnut toimeentuloa ja elinvoimaa alueilla, joissa muunlainen maataloustuotanto olisi vaikeaa tai mahdotonta. Se on pystynyt käyttämään hyväkseen muun muassa karujen alueiden hyvän korsirehun tuottokyvyn.

Maidontuotanto on pääomavaltaista. Investoinnit ovat valtavia. Nykyaikainen tuotantorakennus voi maksaa jopa miljoona euroa. Kuitenkin se luo työpaikat lähinnä vain perheviljelmille.

Maidontuotanto on kiintiöity. Monet nuoret viljelijät ovat tehneet suuria sijoituksia hankkiessaan lisää tuotanto-oikeuksia. Ei ole harvinaista, että tuotantokiintiöitä on ostettu jopa yli 150 000 eurolla. Maidontuotanto tarvitsee tämän vuoksi pitkäjänteiset turvatut puitteet. Sitä ei voi suunnitella kahdeksan vuoden tähtäyksellä. Kiinteä järjestelmä on luonut tasapainoiset puitteet viljelijälle tuotannon harjoittamiseen. Hinnan vaihtelut ovat olleet pieniä ja markkinat vakaat.

Maitokiintiöiden poistaminen muuttaisi kerralla tilanteen. Suuret teolliset yksiköt Euroopan parhailla alueilla olisivat kilpailukyvyltään vahvoja. Maatalouden monivaikutteisuus heikkenisi. Perheviljelmien suuret investoinnit maitokiintiöihin menettäisivät kerralla arvonsa. Maitomarkkinat menettäisivät vakautensa. Tämä kaikki tekisi yrittäjätoiminnan erittäin riskialttiiksi ja heikentäisi erityisesti luonnonolosuhteiltaan heikoimpien maatalousalueiden toimeentuloa.

PRZEWODNICZY: JACEK EMIL SARYUSZ-WOLSKI
Wiceprzewodniczący

  Zdzisław Zbigniew Podkański (UEN). – Panie Przewodniczący! Wspólna polityka rolna budziła i budzić będzie wiele wątpliwości. Są i będą zarówno jej przeciwnicy jak i zwolennicy.

Zamiar Komisji Europejskiej zmierzający do przeprowadzenia przeglądu wspólnej polityki rolnej w tym i kwot mlecznych wywołał obawy, ale i nadzieje, zwłaszcza w państwach pokrzywdzonych, w tym w Polsce. Polska otrzymała, bowiem rażąco niską kwotę mleczną. Dla porównania podam, że Niemcy, którzy skupiają 80 milionów mieszkańców, mają około 28 milionów ton mleka. Natomiast Polacy, których jest o połowę mniej, zaledwie około 9 milionów ton mleka. A więc praktycznie rzecz biorąc około 4 i pół miliona ton mniej niż powinna Polska otrzymać, bo powinna otrzymać w granicach 13 - 13 i pół miliona ton.

Zadajmy sobie, więc pytanie: Co stanie się w sytuacji, gdyby nastąpiło zniesienie kwot mlecznych zwłaszcza w państwach, gdzie dominują rodzinne gospodarstwa chłopskie, tak jak w Polsce, a nie gospodarstwa farmerskie? Czy zmiana reguł wspólnej polityki rolnej nie doprowadziłaby tych gospodarstw do bankructwa?

  Jan Tadeusz Masiel (NI). – Panie Przewodniczący! Pani Komisarz! Bardzo żałuję, że nowe państwa członkowskie najmniej skorzystają na wspólnej polityce rolnej. Skorzystają z tego swoistego "planu Marshalla" dla rolnictwa, którego wielką zaletą była dalekowzroczność i przewidywalność. No, ale późno wstąpiliśmy do Unii Europejskiej; - to nie Pani Komisarz wina, taka była historia Europy. Ale żałuję, bo jeszcze polski rolnik nie zdążył nauczyć się żyć z kwotami mlecznymi, których mamy o kilka milionów ton za mało i płacimy w tej chwili kary za nadprodukcję mleka, a już zapowiada się ich zniesienie w roku 2015. W międzyczasie niestety zniknie z rynku wielu polskich producentów mleka.

  Carmen Fraga Estévez (PPE-DE). – Señor Presidente, señora Comisaria, como representante de Galicia, región productora de leche por excelencia, me parece muy oportuna esta pregunta oral que se ha formulado hoy a la Comisión Europea.

Señora Comisaria, los productores están últimamente bastante desconcertados con determinadas informaciones que se han ido difundiendo, de las que se puede deducir que habrá modificaciones en el régimen establecido en 2003 para el sector lácteo y específicamente en lo relativo al régimen de cuotas.

Hoy usted, señora Comisaria, no ha sido muy concreta, pero creo que ha dejado claras una serie de cosas: que va a lanzar un debate, que va a haber un período transitorio previo a la supresión de las cuotas en 2015, de lo cual yo deduzco que va a haber un facing out previo a 2015 y a la supresión definitiva de las cuotas.

Señora Comisaria, estamos hablando de un sector de actividad económica que necesita una seguridad jurídica y unas garantías a medio y largo plazo que posibiliten una mínima planificación, y cualquier nuevo vaivén e incertidumbre pueden acarrear, al menos en mi país, graves consecuencias sociales y económicas.

Las cuotas son un activo muy importante para los ganaderos. En una región como Galicia, en la que es necesario continuar con el proceso de reestructuración, es imprescindible, para llevarlo a término, que se mantenga el actual régimen de cuotas tal y como estaba previsto. De no ser así, las consecuencias podrían ser catastróficas, ya que la supresión de las cuotas tendría repercusiones drásticas en el precio de la leche y, por consiguiente, en la renta del sector lechero.

Por tanto, pido, señora Comisaria, que cualquier transición se haga o cualquier otra idea se proponga a partir del año 2015.

Por último, aprovecho para hacer hincapié en que las políticas de los Estados miembros deben colaborar en todo este proceso y que, por tanto, cualquier restricción en el intercambio de cuotas en un Estado miembro debe considerarse como una grave cortapisa para la capitalización, competitividad y desarrollo del sector, tal y como ocurre lamentablemente con el plan nacional propuesto por el Gobierno español.

  Luis Manuel Capoulas Santos (PSE). – Agradeço mais uma vez a presença da Sra. Comissária em Estrasburgo. A sua presença frequente aqui demonstra bem a importância que a agricultura continua a ter na Europa.

Temos vindo a reflectir sobre a política agrícola comum. O meu grupo - o grupo socialista - ainda na semana passada realizou em Bruxelas um importante seminário para reflectir sobre a política agrícola comum que temos e a política agrícola comum que queremos. Mas a reflexão sobre o futuro não deve significar a introdução de qualquer factor de instabilidade. Os agricultores trabalham com a natureza e prezam a estabilidade dos ciclos naturais e os mercados reagem, como sabemos, a todos os factores de instabilidade, ainda que instabilidade não possa significar imobilismo, e portanto que não devemos, arcaicamente, defender o status quo só que porque deve ser defendido o status quo.

Por isso, Sra. Comissária, a últimas declarações vindas de alguns sectores lançaram um inusitado alarmismo no sector a que é necessário dar uma resposta política adequada para que, nalguns casos, a instabilidade que o sector sente nesta matéria não seja instrumentalizada com objectivos políticos perversos. E só se combate a instabilidade e a insegurança com uma informação regular, com uma informação transparente e uma informação tão clarificadora quanto possível.

Por isso Sra. Comissária lhe apelo que adopte uma estratégia de esclarecimento do sector tão eficaz quanto possível mas que lhe transmita também que a Comissão respeita os seus acordos e o cenário que está definido até 2014, é naturalmente um cenário que deve ser cumprido sem prejuízo da discussão e sem prejuízo do estudo dos cenários alternativos que se venham a justificar.

  James Nicholson (PPE-DE). – Mr President, Commissioner, the ability to have a clear and certain future is very important for any business, none more so than for dairy farmers and for the dairy industry. Quotas are in place until 2015 and this I believe was a good decision during the mid-term review. But to now cast doubt on this on the part of the Commission sends the wrong message and I am pleased that the Commissioner went some way tonight to assure us of what the Commission’s position is.

Commissioner, you said that quotas have outlived their usefulness. Well, OK, you may be right, but I have to say to you that 2015 is a long time away and it is very difficult to crystal-ball gaze and see what conditions will be like at that time. In 2015, you rightly say, we should have a soft landing and when the time comes for quotas to disappear I think that soft landing should come into place. What I question is the timing. So far from the date, by all means let us have an exchange of views on what may or may not happen, but how do we encourage our young people to go into the industry? How do we take young farmers into the industry? How do they plan for the future if the future is being questioned at this moment in time?

The dairy sector, as you know only too well, is the backbone of the agricultural industry throughout the European Union. We must work together to achieve a sound future for that industry. Only by working together can we achieve that sound future. I hope that you will take the opportunity to engage with us in the Committee on Agriculture and positively and actively be involved in ensuring that there is a future for the dairy sector, for dairy farmers and for the dairy industry. It is not only the people who are employed on the farms who are important; the people who are employed in the processing industries and off the farms are equally important.

  Salvador Garriga Polledo (PPE-DE). – Señor Presidente, señora Comisaria, todos estamos de acuerdo en que el campo europeo y los agricultores y ganaderos europeos necesitan certidumbres. El Acuerdo de Bruselas del año 2002 proporcionaba esa certidumbre y, a cambio de ella, los Estados miembros transigieron con una reforma de la PAC que ya supuso serios sacrificios para el mundo rural, especialmente para el de los «países-cohesión».

Esa certidumbre implicaba, entre otras cosas, que el régimen de cuotas lácteas se mantendría vigente hasta el año 2015, permitiendo a los ganaderos un plazo suficiente para reordenar sus explotaciones, para hacerlas más competitivas y, en caso necesario, para abandonar el sector.

Pero queremos que se mantengan las certidumbres y usted sabe que la cuota es la única garantía del ganadero frente a un mercado de precios bajista. Y la cuota es, además, un capital del ganadero, que debe tener libertad para transmitirla y venderla cuando quiera abandonar la producción. La incertidumbre, señora Comisaria, lo que hace es devaluar el valor de la cuota.

En mi región, Asturias, en dos años se han perdido 94 000 toneladas por abandono. De 30 000 explotaciones que había en el año 1996 se ha pasado a solamente 3 200 en el año 2006. Los jóvenes ganaderos, de los cuales todos hablamos tanto, incluso los jóvenes ganaderos con altas cuotas lácteas y con explotaciones rentables, están abandonando el sector. Y, además, el Gobierno ha prohibido transferencias de cuotas entre particulares.

Nuestro problema, señora Comisaria, es el desarrollo rural. Usted va a hacer un chequeo de salud a la política agraria común el próximo año. Esperemos que haga usted de médico y no de forense.

¿Cree usted conveniente poder hablar de medidas transitorias cuando ni siquiera hay asegurada una financiación suficiente para el desarrollo rural? Le recuerdo que, por ejemplo, mi país va a perder el 50 % de los fondos de desarrollo rural en los próximos años. ¿Piensa usted denunciar esa situación durante la revisión que hará el año que viene?

  Czesław Adam Siekierski (PPE-DE). – Panie Przewodniczący! Debata na forum europejskim w sprawie kwot mlecznych nabiera rumieńców. Wszyscy zadają sobie zasadnicze pytanie, co się stanie, gdy zniesiemy system kwotowania produkcji mleka. Słów krytyki dla obecnego systemu nie szczędzi między innymi pani komisarz mówiąc, że jest to system wręcz archaiczny, który hamuje rozwój unijnego sektora mleczarskiego, zmniejszając jego konkurencyjność na rynku światowym.

Likwidacji systemu sprzeciwiają się kraje, które mają niekorzystne warunki przyrodnicze do produkcji mleka. Dla nich likwidacja kwot oznaczać będzie, przenoszenie produkcji do innych regionów, co wiązać się będzie z utratą źródła utrzymania i stabilnych dochodów dla wielu rolników. Dotyczyć to może także najsłabiej rozwiniętych gospodarczo regionów wschodniej Polski. Polska należy do tych krajów, którym przyznano krzywdzące, bardzo niskie kwoty mleczne. W najbliższym czasie możemy stać się importerem netto.

Według części ekspertów negatywne skutki utrzymania sztywnego systemu kwot będą dla Polski bardziej dotkliwe, niż dla innych państw członkowskich, a kwoty jedynie ograniczają możliwość modernizacji i wykorzystania potencjału produkcyjnego, ponieważ pomoc dla sektora mlecznego w Unii jest znacząco redukowana. Wielu twierdzi, że kwotowanie produkcji mleka straciło ekonomiczne uzasadnienie. Mamy także negocjacje w ramach WTO, gdzie obiecaliśmy wyeliminować dotacje eksportowe i znacznie zredukować wysokość taryf chroniących rynek wewnętrzny Unii.

Jak wpłynie to na unijny rynek mleka? Wydaje się, że obecnie zasadnym jest ograniczenie restrykcyjności systemu kwotowania, na przykład poprzez łączenie rozliczania kwoty hurtowej i bezpośredniej, oraz ograniczenia wysokości kar za przekroczenie limitów. Przypominam pani komisarz, że są takie kraje członkowskie, które nie wykorzystują swoich kwot.

  Mairead McGuinness (PPE-DE). – Mr President, in Ireland they speak of little else. I spoke to a large group of dairy farmers in Navan, County Meath on Thursday night and the question they are asking is not so much if quotas will be gone in 2015, but what is going to be done from 2008 to collapse the value of the milk quota.

I am indebted to last Thursday’s edition of the Farmers’ Journal for outlining five key points that the Commission has in mind. It is well worth bringing them to the attention of the House. I believe you are looking at gradually increasing quotas from the health check onwards, reducing super-levy costs to Member States, balancing quotas across the European Union so that an over-quota in one Member State may be taken up by slack in another. Cross-border trading is on the table, as is reducing the value of quotas in Member States. That is already happening, certainly in Ireland.

There is a downside to all of this. Every single study that I have read on the subject says that the abolition of milk quotas will lead to a substantial drop in milk prices in many Member States and there will be a corresponding increase in production. That would happen in Ireland, the Netherlands, Denmark and Luxembourg.

The key to all this is that we are all for abolition if markets are positive in 2015, but none of us knows what the markets will be like at that time. I look forward to your analysis of the dairy market. It will have to take a very close look at the future, because if global markets are not positive I cannot recommend to farmers that they run faster to stand still. It makes no sense.

To those who have concerns about young farmers – and I have many myself, although my little farmers are quite small at the moment! – who would encourage anyone to go into a business where they have to work twice as hard to earn half as much money? It does not make sense. We need to bear that in mind.

The key is the WTO and what happens there. But at least we are having a debate and that is a positive sign. We should discuss these things more in this House, rather than reading about them in our national newspapers.

  Neil Parish (PPE-DE). – Mr President, I wish to thank Mr Freitas for bringing this forward and the Commissioner for being here tonight, because this debate is really worthwhile.

We have to face up to the fact that, as milk quotas and set-aside do not fit easily into a decoupled agricultural policy, they will have to be phased out in the future. We must also set a date and stick to it, because ever since I have been here quotas have been about to be phased out, and it has never happened. We must face the reality that one day they actually will go. Everyone in this House accepts the value of dairy production to all our Member States – nowhere more so than in my own region of the UK, the West Country, where dairying is the bread and butter of the whole area but is also under huge pressure. What is interesting about quota and the value of quota is that ten years ago in the United Kingdom the rate was nearly a pound a litre, whereas now it is worth a penny a litre. We must therefore remember that in many ways quota is not a tangible substance, and its value can disappear overnight. We have to be very careful about how we deal with this. In the UK, it is the power of the supermarkets and the driving-down of prices which is now the real problem. We are not even meeting our national quota, which shows there is a problem with price.

At certain points over the last 20 years there has been a world increase in dairy trade, but because in Europe control is exercised over the amounts produced, it has never been able to take advantage of this. We therefore need to have a more flexible regime in the future. I should like to hear the Commissioner’s views on that.

New Zealand – which probably produces milk as effectively as anybody – still has a form of quota, because it has a national cooperative, of which farmers have to be shareholders in order to be able produce extra milk. It is interesting to explore the arrangements beyond 2015, but first we must face up to the reality that quotas need to go.

  Duarte Freitas (PPE-DE), Autor. – Senhor Presidente, muito obrigado, como autor da pergunta gostaria apenas, muito rapidamente, de colocar à Sra. Comissária uma questão de precisão para sairmos todos daqui com mais clareza acerca deste assunto.

Sabemos, como ela disse, que se não se fizer nada, o regime termina em 2005. Sabemos também, pela própria Sra. Comissária que, na sua opinião, este é um sistema arcaico e deveria terminar. Mas o que queremos saber e é esta a questão que eu gostaria de lhe colocar e que respondesse com muita, muita clareza, é se admite, se na sua opinião o fasing-out poderá começar antes de 2015 como assumiu o Sr. Rasmussen, seu funcionário na Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu, ou se começará a partir de 2015? Esta questão é decisiva e gostaria que me respondesse a com muita clareza.

  Mariann Fischer Boel, Member of the Commission. Mr President, I have listened with great interest to this interesting and very passionate debate. It reflects perfectly the importance of the dairy sector.

As Mr Mulder rightly said, the quota system was introduced in 1984 at a time when we wanted to maintain high prices for our products. At that stage, therefore, the quota system was a good idea. However, things have changed dramatically over the last 20 years and there was therefore a discussion, as part of the 2003 reform, on what to do with the dairy sector. The decision was taken to maintain the quota system until 31 March 2015. It was decided to increase quotas and reduce prices. The phasing-in of these changes will be finalised next year.

Then there was the possibility of this health check. There is not going to be a new reform in 2008/2009. That is important. The health check simply provides an opportunity to streamline and simplify the common agricultural policy, in line with the 2003 CAP reform.

In my dealings with Parliament I always try to play with a very open hand. I do not keep my cards close to my chest. We need to have a discussion, as part of the health check, on what we do with the quota system when it expires in 2015. I have no fixed ideas on phasing-out, but we need to tell the dairy sector whether or not we want to prolong the quota system. I am not proposing any changes, as the quota system will expire in 2015 if we do not do anything, but we must therefore tell the sector whether or not we are sticking to the agreement to abolish the quota system in 2015. If we say nothing, farmers all over Europe will assume that this will not happen. They will keep their quotas on the basis of these still being worth something after 31 March 2015, only for the Council and Parliament to suddenly decide to abolish them, with the value of quotas falling to zero overnight. They will be worth absolutely nothing! That is not predictability, and we must therefore send a clear signal of what the future will be.

As I said in my first contribution, we will have this dairy market outlook report at the end of next year. I have a tradition, Mr Nicholson, of working closely with Parliament, and specifically with the Committee on Agriculture and Rural Development, so at that point we can discuss what is going to happen, in order to provide stability and avoid uncertainty for the dairy sector in the European Union.

  Przewodniczący. Zamykam debatę.

Oświadczenia pisemne (art. 142)

  Béla Glattfelder (PPE-DE). – Az elmúlt időszakban több hír terjeng arról, hogy a Bizottság a tejpiaci rendtartás reformjára készül, aminek egyik fontos eleme a tejkvóták megszüntetése lenne. A Bizottság ezeket az értesüléseket eddig nem cáfolta. Ez a hír már csak azért is nyugtalanító, mert az utóbbi években reformra elsősorban azokban az ágazatokban került sor, ahol a rendtartás egyébként is hatályát vesztette volna. Ilyen kényszerítő ok a tejágazat esetében nincsen, hiszen a tejágazati rendelet 2015-ig érvényes, ráadásul a kvótarendszer megfelelő stabilitást nyújtott a piacnak és a termelőknek.

A kvótarendszer felszámolása esetén a tejtermelő gazdák jövedelme Európa-szerte csökkenne, és további koncentrálódáshoz vezetne az ágazatban. Több tízezer, helyi piacokra termelő gazda kényszerülne felhagyni a termeléssel. Így azokban a tagállamokban, ahol kedvezőtlenebbek a feltételek, jelentős mértékben csökkenne a tejtermelés. Így számos tagállam arra kényszerülne, hogy döntően importból fedezze a fogyasztást.

Bár Magyarországon a tejtermelés már jelenleg is főleg nagyüzemi méretek között folyik, versenyképes, mégis, hazánknak sem lenne érdeke a kvótarendszer megszüntetése. A jelenlegi gazdasági nehézségek miatt alacsony a tejfogyasztás, hazánk nem tudja kihasználni a rendelkezésre álló tejkvótát. Reméljük ugyanakkor, hogy ha majd egyszer javul a gazdasági helyzet, a fogyasztás is újra emelkedni fog. Magyarországnak ezért különösen elfogadhatatlan lenne a kvótarendszer olyan átalakítása, amely a kvótákat kevésbé kihasználó tagállamoktól kvótákat csoportosítana át a kvótákat jobban kihasználó országok számára.

  Csaba Sándor Tabajdi (PSE). – A szigorú tejkvótarendszer fenntartásának indoka az, hogy a jelenleg érvényes kvóták több tej termelését teszik lehetővé, mint az EU belső fogyasztása.

A tejtermelőknek folyósított közvetlen kifizetéseket 2007-től teljesen el kell választani a termeléstől, azaz a támogatást nem a tejet termelő, hanem a referencia-időszakban tejkvótával rendelkező kapja meg, földterületre vetített átalány formájában.

A jelenlegi szabályok szerint a tejkvótarendszer 2014/15-ig érvényben marad. Fischer Boel főbiztos asszony úgy nyilatkozott, hogy a felülvizsgálat keretében elő kell venni a kvótakérdést, további konkrétumokat nem említve.

A kvótarendszer fenntartása a piaci és árstabilitás egyedüli záloga. Kvóták nélkül jelentősen bővülne a termelés, a képződő feleslegek miatt csökkennének az árak, a nagyok könnyen megfojthatják a kis gazdaságokat. Mindeközben támogatás nélkül csak a legversenyképesebb üzemek lesznek képesek felvenni a versenyt az importnyomással, illetve sikereket elérni az exportpiacon.

Magyarországon a tejtermelés – gazdaságossági problémák miatt – folyamatosan csökken, annak ellenére, hogy a felvásárlási árak nem alacsonyabbak, a rendelkezésünkre álló közösségi kvóta mintegy 70 %-át használjuk ki. Sajnos a nyugat-európai gyakorlattal ellentétben viszont a termelők nem tulajdonosai a feldolgozó üzemeknek.

A kvótarendszer eltörlése esetén az importtermékek aránya nőne, a magyar gazdaságok általános versenyképességi problémái még egyértelműbbé válnának, a hazai termeléscsökkenés valószínűleg felgyorsulna. Mindezért nem támogatom a tejkvótarendszer eltörlését.