Geoffrey Van Orden (PPE-DE). – (EN) Senhor Presidente, embora tenhamos uma delegação do Congresso Nacional do Povo na galeria destinada ao público, gostaria também de dizer que espero que o Sr. Wang Ying-Fan leve consigo uma mensagem veemente desta Assembleia no sentido de que esperamos que a China seja mais activa nas suas diligências para se chegar a uma solução para os problemas na Birmânia.
(Aplausos prolongados)
Senhor Presidente, falámos ontem sobre este assunto e sei que o Sr. Wang Ying-Fan será portador das nossas opiniões.
Para poupar tempo, permitam-me que proponha duas alterações orais. Neste momento, temos na Birmânia uma situação que está a mudar muito rapidamente. Primeiro, proponho que, no n.º 1, aditemos uma frase no final: "e condena inteiramente a reacção brutal das autoridades birmanesas".
(A alteração oral é aceite)
- Antes da votação do n.º 3:
Geoffrey Van Orden (PPE-DE). – (EN) Senhor Presidente, o n.º 3 ficaria com a seguinte redacção: "Manifesta o seu horror perante o assassínio de manifestantes pacíficos, insiste em que as forças de segurança regressem aos quartéis e solicita o reconhecimento da legitimidade das exigências que estão a ser feitas no sentido da prestação de assistência médica internacional aos feridos e da libertação dos manifestantes presos e de outros presos políticos."
(Aplausos prolongados)
(A alteração oral é aceite)
- Antes da votação do n.º 5:
Martin Schulz (PSE). – (DE) Senhor Presidente, concordo com o senhor deputado Geoffrey Van Orden e os outros colegas – tendo em atenção também a presença do Senhor Wang Yingfan e da delegação – que este Parlamento devia enviar um sinal enfático. Porém, no que respeita ao n.º 5, solicitamos a alteração do texto nos termos seguintes, dado que, perante o que ocorreu no passado no Conselho de Segurança, não estamos certos de ter redigido o texto com o cuidado suficiente. É por querermos ser muito precisos que pedimos que o n. º5 seja reformulado do seguinte modo:
(EN) "Solicita à China que apoie totalmente uma declaração clara do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenando o uso da força brutal".
(DE) Resta ver se o veto já foi aplicado, mas solicitamos ao Parlamento que manifeste a sua concordância relativamente à necessidade de obtermos uma condenação clara por parte do Conselho de Segurança e o apoio à mesma por parte da China.
Elmar Brok (PPE-DE). – (DE) Senhor Presidente, o nosso grupo também quis apresentar uma proposta de alteração oral, mas penso que podemos acordar aqui uma abordagem conjunta nesta matéria. Segundo fui informado, a China já votou contra, e não só a China, mas também outro membro permanente do Conselho de Segurança, a Rússia. Por isso, estou de acordo em aceitar a formulação da alteração proposta por Martin Schulz, de modo a pressionar a China e a Rússia.