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Relato integral dos debates
Terça-feira, 15 de Janeiro de 2008 - Estrasburgo Edição JO

13. Aprovação da acta da sessão anterior
Ata
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  Presidente. - A acta da sessão de segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008, já foi distribuída.

Há alguma observação?

 
  
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  Cristiana Muscardini (UEN). - (IT) Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, é muito gentil da sua parte dar-me a palavra vinte minutos depois de eu a ter pedido, apesar de eu me encontrar mesmo em frente da presidência. Quero falar para que fique registado em acta e por uma questão de democracia nesta Assembleia.

A presidência do Parlamento e todos os presidentes de grupo devem estar conscientes de que duas mentiras não fazem uma verdade. Aquilo que é politicamente vantajoso nem sempre é politicamente correcto e, após termos escutado hoje o Grande Mufti, temos de decidir de um modo claro e inequívoco para todos se, nesta Assembleia, seguimos as normas democráticas do Regimento ou seguimos os interesses de cada um, ao sabor das circunstâncias.

Foi esta manhã cometido um erro relativamente ao Regimento do Parlamento e não é procedendo agora a uma votação num Hemiciclo vazio que vamos corrigir esse erro. Estaremos a cometer outro erro, em prejuízo da nossa democracia. Não estou a dizer, em nome do Grupo UEN, se é importante debater os resíduos em Itália às nove horas da noite de hoje ou às cinco da tarde de amanhã, ou se é importante as declarações de voto seguirem-se à votação, como sempre foi a prática deste Parlamento, quando a votação é feita, como deveria ter sido, de manhã. Mas pergunto, de facto, Senhor Presidente - e pode retirar-me a palavra, que isso não me incomoda - o que diz o Regimento deste Parlamento. Sabe, por acaso? No que respeita a esta questão, V. Exa. quer responder a esta Assembleia deserta que deve votar com base na opinião daqueles a quem foi concedido o uso da palavra e não na daqueles que queriam expressar um ponto de vista diferente! Isto é uma verdadeira loucura!

 
  
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  Presidente. - Senhora Presidente, vou falar-lhe tão calmamente quanto V. Exa. se enervou na sua intervenção. Dei-lhe a palavra para saber se, sim ou não, V. Exa. tinha alguma coisa a dizer sobre a acta de segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008. V. Exa. não interveio sobre o assunto. Tive a cortesia de a ouvir até ao fim e espero que os colegas, tal como eu, apreciem o tom que V. Exa. utilizou perante o Plenário.

Considero, portanto, que não há observações, uma vez que a Senhora Presidente não procedeu a uma intervenção.

(O Parlamento aprova a acta)

 
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