Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2008 - Estrasburgo
Edição JO
Transparência nas questões financeiras (debate)
Inés Ayala Sender (PSE). – (ES) Senhor Presidente, quero associar-me às felicitações dirigidas ao relator, que elaborou um relatório extremamente interessante, e, naturalmente, agradecer à Comissão, representada pelo seu Vice-Presidente, Senhor Comissário Kallas, todo o seu trabalho, bem como o diálogo positivo e a cooperação mantida com o Parlamento.
Queria apenas, neste contexto, desenvolver um pouco os comentários já feitos, que partilho na sua grande maioria, e dizer que, além da necessidade dessa informação e de transparência, é essencial que a informação seja de fácil acesso, fiável e que permita comparações; e, além disso, que seja organizada e classificada e tenha uma real utilidade prática, não só para os grandes peritos, mas também para o público em geral.
Em relação aos fundos de gestão partilhada, gostaria de salientar, além do que já foi dito, a necessidade de pressionar os Estados-Membros a este respeito e, sobretudo, tentar encontrar instrumentos que melhorem a situação em relação às organizações internacionais, onde a opacidade impera com frequência.
Saúdo, naturalmente, a ideia da criação de um espaço ético comum. É um luxo que a Comissão pode certamente permitir-se e, inclusive, exportar ou propor em certas negociações a nível global como exemplo de boas práticas. Acolho, assim, com especial satisfação o estudo que a Comissão está a realizar sobre os códigos e as normas de ética, que poderão depois ser aplicados a cada instituição.
Por último, quero felicitar o relator e agradecer-lhe o facto de ter aceite o meu pedido relativo a um código deontológico para o OLAF, que é absolutamente essencial, porque de um lado temos os responsáveis e os culpados e, do outro, os inocentes, que devemos proteger por todos os meios.