Elmar Brok, em nome do Grupo PPE-DE. – (DE) Senhor Presidente, quando elaborámos a resolução, utilizámos o texto anterior, cuja redacção não exprime inteiramente o que o Conselho Europeu fez entretanto. Gostaria, por isso, de sugerir a V. Exa. que a segunda parte do texto passe a ter a seguinte redacção: "…e congratula-se, por conseguinte, com a decisão do Conselho Europeu de enviar uma missão…". O nosso texto actual diz que convidamos o Conselho a fazê-lo, mas este já o fez. Por isso, temos de corrigir o texto em conformidade.
(O Parlamento aceita a alteração oral)
- Antes da votação da resolução:
Martin Schulz, em nome do Grupo PSE. – (DE) Senhor Presidente, o meu grupo teve ontem um debate aceso sobre esta resolução de compromisso. Nalguns pontos essenciais, esta difere do texto para o qual nós, o Grupo Socialista no Parlamento Europeu, originalmente contribuímos. Com isto, não quero dizer de modo algum que questionamos as negociações ou minimizamos o sucesso dos negociadores na obtenção de uma resolução de compromisso com os outros grupos, mas existe um elemento que não podemos deixar passar e que tem um papel essencial na nossa resolução.
Embora este elemento, ao qual darei nome daqui a pouco, já não esteja incluído no texto, o nosso grupo decidiu votar a favor da resolução de compromisso, porque acreditamos que é importante que o Parlamento Europeu passe uma mensagem unificada. Todavia, quero aqui tornar claro que teríamos gostado muito que a atitude agressiva do Presidente Saakashvili tivesse sido refreada e que, no início do conflito, também tivesse havido uma mão firme perante uma totalmente inapropriada…
(Protestos da direita e aplausos da esquerda do Hemiciclo)
Gostaríamos de ter visto o que sucedeu no início reflectido nesta resolução, quanto mais não seja para que fique claro que as pessoas que agora aqui protestam tão veementemente são as mesmas que querem a intensificação dos conflitos e não a sua redução.
(Aplausos da esquerda e protestos da direita do Hemiciclo)
Presidente. – Como certamente compreenderá, não tenho intenção de reabrir um debate neste momento da votação. O Grupo Socialista no Parlamento Europeu julgou conveniente explicar o seu voto final com essa observação, e penso que todos compreenderam a que é que a mesma se referia. Não é necessário reabrir um debate. Passaremos, portanto, à votação da proposta de resolução comum.