Presidente. − Senhoras e Senhores Deputados, é com consternação e tristeza que tenho de vos informar hoje que, no passado fim-de-semana, mais de 300 pessoas morreram afogadas quando vários barcos de refugiados se afundaram no Mediterrâneo ao largo da costa da Líbia. Estes barcos transportavam pessoas oriundas do norte de África e da África subsariana. Alguns dos refugiados foram resgatados pelas autoridades líbias e egípcias e alguns corpos foram recuperados, mas centenas de pessoas continuam desaparecidas. Gostaria de dizer, em nome do Parlamento Europeu, o quanto este acontecimento nos deixa profundamente chocados e entristecidos.
Nos últimos dois anos, a União Europeia tem vindo a assistir a um aumento da imigração através do Mediterrâneo, e a crise económica significa que podemos contar com um número significativamente maior de pessoas que fogem da pobreza em África.
O grande número de refugiados que perdem a vida tragicamente ao tentarem alcançar a União Europeia ameaça transformar o Mediterrâneo num enorme cemitério a céu aberto; cabe-nos encontrar soluções para pôr fim a estas tragédias.
Peço-vos agora que observemos um minuto de silêncio em memória dos que morreram.
(O Parlamento, de pé, observa um minuto de silêncio)