Satu Hassi (Verts/ALE). – (EN) Senhor Presidente, no que respeita à ordem de votação entre as alterações 43 e 54, o meu grupo considera que a ordem de votação apresentada na lista está ao contrário.
A aprovação da alteração 43 não deve implicar que a alteração 54 caduque, porque a alteração 54 contém outras questões que não estão abrangidas pela alteração 43.
Se uma parte leva outra alteração a caducar, então a alteração 54 deve ser votada primeiro e só depois a alteração 43.
Não se trata da primeira votação, mas sim da votação na segunda página. Queria apenas anunciar isto para saberem quando chegarmos a esse ponto da votação.
Presidente. – Algum representante da comissão parlamentar gostaria de se pronunciar? Talvez o senhor deputado Jo Leinen? O que está a ser proposto é uma alteração na ordem de votação? Tenho de referir que não estávamos à espera desta mudança. Não havia nenhuma proposta neste sentido.
Jo Leinen, presidente da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar. – (DE) Senhor Presidente, sim, de facto a senhora deputada Satu Hassi tem razão. Podemos proceder de acordo com a proposta da senhora deputada.
(O Parlamento manifesta a sua concordância)
Markus Ferber (PPE). – (DE) Senhor Presidente, há pouco, a cabina de interpretação fez referência ao artigo 20.º e não o artigo 22º, e assim torna-se difícil fazer aquilo que V. Exa. tem em mente. Como tal, espero que agora os intérpretes traduzam correctamente os números da língua polaca.
Presidente. – Talvez a culpa tenha sido minha. Peço desculpa.
Jo Leinen (S&D). – (DE) Senhor Presidente, o Parlamento está representado em Copenhaga através de uma delegação oficial. V. Exa. irá também estar presente e, pela primeira vez, não será necessário alugar um escritório na cidade. Teremos, em vez disso, uma presença oficial no pavilhão da União Europeia. Trata-se de um passo positivo, com o qual nos congratulamos. Assim sendo, torna-se desnecessário o artigo 61º.
O Tratado de Lisboa assegura que o Parlamento não só seja ouvido em matéria de Tratados internacionais, como também tenha de concordar com os mesmos. Estamos perante o começo de uma nova era e, como tal, em conformidade com o Artigo 60.º, solicitamos que nos seja permitido participar nas reuniões de coordenação da UE, em vez de nos deixarem do lado de fora. A Comissão deve tratar-nos exactamente como trata o Conselho, fornecendo-nos informação relativamente às negociações dos Tratados, e pedimos-lhe que comece com o Acordo de Quioto. É este o pedido que fazemos à Comissão. Talvez a Senhora Comissária Reding queira dizer algo a este respeito.
(Aplausos)
Viviane Reding, Membro da Comissão. – (DE) Senhor Presidente, tomei boa nota da mensagem e vou transmiti-la ao Presidente da Comissão e aos restantes Comissários.
Jeanine Hennis-Plasschaert (ALDE). – (EN) Senhor Presidente, gostaria de lhe pedir muito amavelmente que acelerasse um pouco, porque se continuarmos a este ritmo à meia-noite ainda estaremos a votar no plenário.