Heidi Hautala (Verts/ALE). – (EN) Senhor Presidente, o relatório versa sobre a Política Externa e de Segurança Comum em 2008. Contudo, não menciona o que aconteceu em 10 de Março de 2008, quando tibetanos organizaram um protesto pacífico contra a repressão da sua cultura e da sua religião. Hoje, temos connosco uma convidada do Tibete, senhora Namdrol Lhamo, uma freira que esteve detida na prisão de Drapchi durante 12 anos porque participou numa manifestação pacífica e gravou canções na prisão. Devemos prestar-lhe homenagem, assim como aos demais tibetanos corajosos que vivem sob a ocupação.
Reuni muito recentemente com o Dalai Lama, e concluímos que existe uma necessidade urgente de realizar uma investigação internacional independente sobre o que aconteceu nessa revolta em Lhasa, em 10 de Março de 2008 e nos dias contíguos, pois, enquanto essa investigação não for levada a cabo, a China continuará a acusar o Governo tibetano no exílio e o Dalai Lama de terem instigado a revolta e os acontecimentos violentos que se lhe seguiram.
Segundo a administração tibetana no exílio, pelo menos 220 tibetanos morreram, muitos em consequência de disparos indiscriminados da polícia, de maus-tratos ou de tortura nas prisões. Muitos mais encontram-se desaparecidos.
(Aplausos prolongados)
- Antes da votação da alteração 1:
Adrian Severin, em nome do Grupo S&D. – (EN) Senhor Presidente, queremos apresentar uma alteração.
Em circunstâncias normais, o nosso grupo votaria contra, mas, para que possamos votar a favor, gostaríamos de suprimir as palavras "o que implica o fim do bloqueio israelita".
Isto porque o bloqueio israelita constitui uma questão muitíssimo complexa, e creio que não existe uma ligação clara entre o que precede e estas palavras. Se pudermos suprimir estas palavras, penso que poderíamos aceitar o resto da alteração e votar a favor. É uma pequena modificação, mas permitir-nos-ia votar a favor.
(O Parlamento aprova a alteração oral. O Parlamento rejeita a alteração 11 com as alterações nela introduzidas)