Pablo Zalba Bidegain, relator. – (ES) Senhor Presidente, o acordo de comércio livre com a Coreia do Sul irá abrir oportunidades tanto à indústria europeia como à coreana mas, para evitar os seus possíveis efeitos negativos para a indústria europeia, é indispensável dispor de uma cláusula de salvaguarda eficaz.
Todos os grupos políticos decidiram por unanimidade, na semana passada, que tinha chegado a altura de o Parlamento tomar uma posição em sessão plenária sobre as alterações aprovadas no passado mês de Junho por 27 votos a favor e apenas uma abstenção, que são vitais para que a cláusula de salvaguarda seja aplicável e eficaz.
Como sabem, iremos votar apenas as alterações e, em conformidade com o artigo 57 do Regimento, iremos diferir a votação do relatório legislativo para a segunda sessão plenária de Outubro.
Ao mesmo tempo, decidimos por unanimidade não fechar a porta a um eventual acordo em primeira leitura, e temos a firme convicção de que tal será possível. No entanto, para o fazer, é vital enviarmos um sinal claro de unidade e força da parte de todos os grupos políticos.
Daí que seja importante que o Parlamento, no seu conjunto, apoie com firmeza todo o pacote de alterações.
Andris Piebalgs, Membro da Comissão. – (EN) Senhor Presidente, como foi ontem relembrado pelo Senhor Comissário Karel De Gucht, a Comissão congratula-se com a cooperação frutífera com o Parlamento nesta matéria. A votação de hoje incide apenas nas alterações, não em toda a proposta legislativa, de maneira a aproximar os pontos de vista e possivelmente chegar a um acordo em primeira leitura. Um primeiro trílogo teve lugar a 30 de Agosto, estando o próximo previsto para uma data próxima de 22 de Setembro.
Nesta fase, a Comissão não deseja manifestar-se publicamente, a fim de permitir que os trílogos desempenhem plenamente o seu papel. A Comissão vai tomar a sua posição, expressar e assumir compromissos, se for caso disso, no momento da votação em primeira leitura.