9.7. Instellingen voor collectieve belegging in effecten (icbe's) en beheerders van alternatieve beleggingsinstellingen (A7-0220/2012 - Leonardo Domenici)
Monica Luisa Macovei (PPE). - Mr President, I voted in favour of the report to acknowledge the need to reduce the risk of managers of Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities and of Alternative Investment Funds relying overly on credit ratings.
While we cannot deny the importance of credit ratings for assessing financial markets and credit risks, we should not consider them as the only arbiters of credit risk. Therefore I welcome the set of measures to reduce reliance on ratings and improve the agencies’ credibility.
I commend in particular the fact that regulated financial institutions are encouraged to develop their own rating capacities while being required not to sell assets automatically in the event of a downgrade of their creditworthiness by an external credit rating agency.
Elena Băsescu (PPE). - Am votat în favoarea acestui raport, deoarece, în anul 2008, am fost cu toţii martori ai influenţei agenţiilor internaţionale de rating asupra economiei mondiale. Contribuţia lor la declanşarea crizei financiare arată clar importanţa reglementării în domeniu.
Consider benefică lansarea unei dezbateri care va permite expunerea punctelor de vedere diferite şi va stabili cu o precizie mai mare rolul agenţiilor de rating. Ele nu trebuie să se bucure de un statut special sau să influenţeze în mod automat activităţile operatorilor economici şi financiari. Ele trebuie să reprezinte o sursă de informaţii credibile, iar modalitatea de comunicare a lor nu trebuie să mai fie decisă în mod unilateral doar de către agenţiile de rating.
Written explanations of vote
Luís Paulo Alves (S&D), por escrito. − Aprovo o presente relatório, tendo em conta que esta proposta se insere no pacote de revisão da legislação da União Europeia sobre Agências de Notação de Risco. Concordo com esta proposta no sentido de achar que se deve reduzir a extrema dependência dos Estados-Membros em relação às Agências de Notação de Risco. Tal pode ser avaliado no contexto do acordo geral alcançado no Regulamento (CE) n.° 1063/2009 que fortalece a proposta inicial da Comissão com a perspetiva de eliminar todas as obrigações ao uso externo de notações no contexto da legislação da União Europeia no final de 2020. Saliento, no entanto, a necessidade da Comissão Europeia apresentar um relatório ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre o ponto de situação. Para além do mais, acredito ainda que as instituições financeiras devem ter as suas próprias avaliações de risco e não devem depender somente ou mecanicamente de agências de notação de risco para avaliar o valor do crédito de uma entidade.
Sophie Auconie (PPE), par écrit. – Adopté par le Parlement européen, ce rapport est en lien direct avec celui sur les agences de notations de crédit. J’ai voté en faveur de ce texte proposant d’amender plusieurs directives concernant les organismes de placement collectif en valeurs mobilières et les gestionnaires de fonds d’investissements alternatifs afin d’en renforcer le contrôle au niveau européen.
Zigmantas Balčytis (S&D), raštu. − Balsavau už šį pasiūlymą iš dalies keisti Direktyvą 2009/65/EB dėl įstatymų ir kitų teisės aktų, susijusių su kolektyvinio investavimo į perleidžiamus vertybinius popierius subjektais (KIPVPS) ir Direktyvą 2011/61/ES dėl alternatyvaus investavimo fondų valdytojų (AIF). Reglamentu dėl kredito reitingų agentūrų (KRA) reikalaujama, kad šios agentūros laikytųsi griežtų veiklos vykdymo taisyklių, siekiant sušvelninti galimus interesų konfliktus ir užtikrinti aukštą reitingų kokybę ir skaidrumą. Tačiau KRA reglamente rizikai, kad finansų rinkos dalyviai, įskaitant KIPVPS ir AIF, gali per daug kliautis kredito reitingais, skirta nepakankamai dėmesio. Todėl pritariu išdėstytiems pasiūlymams spręsti šį klausimą tobulinant agentūrų reguliavimo sistemą.
Regina Bastos (PPE), por escrito. − As Agências de notação de risco fornecem as suas opiniões e investigações acerca do risco de crédito, e desempenham um papel muito importante nos mercados financeiros, uma vez que fornecem informações muito úteis aos investidores, como os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e os fundos de investimento alternativos (FIA). No entanto, as Agências de notação não devem ser os únicos avaliadores de risco de crédito e os investidores não se devem focar nestas de forma cega ou automática; pelo contrário, devem fazer as suas próprias avaliações internas e usar as notações apenas como uma fonte de informação consultiva e não de forma mecanicista. Neste sentido, limitar a influência do papel das agências no funcionamento dos mercados, bem como a sua preponderância em algumas peças legislativas é fundamental e a sua presença deve ser gradualmente eliminada. Os investidores devem igualmente considerar a opinião de mais do que uma agência e dar relevo ao trabalho de agências mais pequenas, evitando concentração de quotas de mercado e promovendo mais concorrência neste setor. Acautelar o risco de uma excessiva dependência dos participantes no mercado financeiro relativamente às notações de risco é o objectivo central deste relatório, que apoio.
Mara Bizzotto (EFD), per iscritto. − Sostengo la relazione dell'on. Domenici sugli organismi collettivi in valori mobiliari (OICVM) e i gestori di fondi di investimento alternativi (FIA). Gli organismi OICVM e i FIA devono ridurre l'affidamento dato ai pareri delle agenzie di rating del credito e muoversi formulando giudizi propri in materia di credito. Per questo motivo concordo col Collega relatore a che non si includano i rating del credito nel regime di supervisione degli OICVM e dei FIA.
Sebastian Valentin Bodu (PPE), în scris. − Consider că agenţiile de rating de credit desfăşoară o activitate de cercetare, oferind opinii prospective în legătură cu riscul de credit şi având un rol important pe pieţele financiare. Investitorii în organisme de plasament colectiv în valori mobiliare (OPCVM) şi în fonduri de investiţii alternative (FIA) ar trebui să evalueze, la rândul lor, opiniile emise de agenţiile de rating de credit şi ar trebui să-şi realizeze propria evaluare a riscului de credit. Prin urmare, cred că ar trebui consolidate procesele şi sistemele interne de administrare a riscurilor utilizate de administratorii OPCVM-urilor şi FIA şi adoptat principiul general al evitării încrederii excesive în ratingurile de credit externe.
John Bufton (EFD), in writing. − I voted against this proposal as it will unnecessarily restrict choice in the investment policies and investment funds markets. It will also add significant cost to the operations for investment fund managers as each manager will have to conduct their own assessment of creditworthiness, rather than relying upon the expert opinion of CRAs.
Maria Da Graça Carvalho (PPE), por escrito. − As Agências de notação de risco fornecem as suas opiniões e investigações acerca do risco de crédito, e desempenham um papel muito importante nos mercados financeiros, uma vez que fornecem informações muito úteis aos investidores, como os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e os fundos de investimento alternativos (FIA). No entanto, as Agências de notação não devem ser os únicos avaliadores de risco de crédito e os investidores não se devem focar nestas de forma cega ou automática, pelo contrário, devem fazer as suas próprias avaliações internas e usar as notações apenas como uma fonte de informação consultiva e não de forma mecanicista. Neste sentido, limitar a influência do papel das agências no funcionamento dos mercados, bem como a sua preponderância em algumas peças legislativas é fundamental e a sua presença deve ser gradualmente eliminada. Os investidores devem igualmente considerar a opinião de mais do que uma agência e dar relevo ao trabalho de agências mais pequenas, evitando concentração de quotas de mercado e promovendo mais concorrência neste setor. Acautelar o risco de uma excessiva dependência dos participantes no mercado financeiro relativamente às notações de risco é o objetivo central deste Relatório, que apoio amplamente.
Anna Maria Corazza Bildt, Gunnar Hökmark och Anna Ibrisagic (PPE), skriftlig. − Vi röstade idag för två förslag till betänkanden om reglering av kreditvärderingsinstitut. Vi röstade för eftersom vi i grunden anser att det är bra att denna verksamhet regleras, inte minst som kreditbetyg fortfarande används som referens i lagstiftning och penningpolitiska sammanhang. Vi anser det däremot fel, som vissa delar av förslaget gör gällande, att på detaljnivå reglera hur kreditbetyg sätts och när de får ändras etc. Vi är också emot tanken att utreda möjligheten att etablera en europeisk kreditvärderingsstiftelse. Vid en samlad bedömning valde vi dock att med denna reservation ställa oss bakom de två förslagen.
Rachida Dati (PPE), par écrit. – Il est temps de mettre fin au recours automatique et aveugle aux notations externes. Les organismes d'investissement sont encouragés à déterminer leurs décisions de façon indépendante, sans se fier automatiquement aux notations des grandes agences. J'ai bon espoir que ce texte parviendra à assainir le marché des notations.
Jill Evans (Verts/ALE), in writing. − I voted in favour of this report as it is related to the issue of credit rating agencies, which have an affect on the world finance market. New rules are needed to improve transparency and provide greater stability, which is important for businesses and traders in Wales.
José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. − As agências de notação de risco – por muito que nos custe a admitir –, ao procederem à avaliação do mercado de crédito, desempenham um papel importante nos mercados financeiros que não devemos subestimar. Todavia, dada a falta de clareza e de transparência – devido a conflitos de interesses – das suas notações, não podem exercer a sua atividade sozinhas. É necessário que outras instituições como os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários e os fundos de investimento alternativos possam, também, avaliar os pareceres emitidos pelas agências de notação de risco. O relatório em análise, da autoria do colega Leonardo Domenici, debruça-se sobre a proposta de diretiva do Parlamento (PE) e do Conselho que altera a Diretiva 2009/65/CE, a qual coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (UCITS) e a Diretiva 2011/61/UE relativa aos gestores de fundos de investimento alternativos no que se refere à excessiva dependência relativamente às notações de risco. Votei favoravelmente este relatório porque entendo que as agências de notação de risco apenas opinam sobre o risco de crédito futuro de entidades, obrigações de crédito e títulos de dívida e não podem ser as únicas instituições do setor financeiro a avaliar os riscos de crédito.
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. − Esta proposta pode contribuir para evitar os efeitos negativos de alguns automatismos relacionados com respostas mecânicas às notações de risco. Obrigar as instituições de realização de planos de pensões profissionais (IRPPP) e os gestores dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e dos fundos de investimento alternativo (FIA) a realizarem uma avaliação própria do risco, evitando a dependência das notações para este efeito, é algo que pode ter um efeito positivo.
O efeito dominó e o seu potencial destrutivo sobre a atividade produtiva e os trabalhadores e os povos, passíveis de serem gerados por estes automatismos, devem evidentemente ser evitados. Mas tal não apaga a necessidade de se promover o fim de alguns destes fundos e produtos financeiros, dado o seu valor nulo para a satisfação das necessidades e dos interesses dos povos e o seu caráter perigoso, potencialmente ruinoso para as suas vidas, tendo em conta que envolvem uma especulação sobre as dívidas soberanas, os alimentos, os recursos energéticos e os produtos financeiros extremamente voláteis.
Monika Flašíková Beňová (S&D), písomne. − Návrh je súčasťou balíka zameraného na preskúmanie právnych predpisov EÚ o ratingových agentúrach. Cieľom smernice je znížiť závislosť od externých ratingov. Ratingové agentúry poskytujú výhľady a uskutočňujú výskum úverového rizika, pričom hrajú významnú úlohu na finančných trhoch, pretože poskytujú orientáciu, ktorá je dobre zrozumiteľná pre účastníkov trhu, ako sú podniky kolektívneho investovania do prevoditeľných cenných papierov (PKIPCP) a alternatívne investičné fondy (AIF). PKIPCP a AIF by však mali samostatne posudzovať stanoviská ratingových agentúr a úverové riziko, čím dajú najavo svoj súhlas alebo nesúhlas so stanoviskami agentúr. Rating je pre trhy dôležitý, nemal by sa však považovať za jediný ukazovateľ úverového rizika.
Ildikó Gáll-Pelcz (PPE), írásban. − A hitelminősítések jogi eszközökbe, például az ÁÉKBV-kra és az ABA-kra vonatkozó irányelvekbe történő széles körű beépítése befolyásolhatja a hitelminősítések szabályozott jogalanyok általi alkalmazását, azt hogy milyen alapon döntenek az említett jogalanyok vezetői az adott intézetek mellett, valamint az intézetek egymás közötti versenyét is. Nem szabad elfelejtenünk, hogy a hitelminősítések pusztán a jogalanyok, hitelkötelezettségek vagy hitelviszonyt, illetve hitelszerű viszonyt megtestesítő értékpapírok jövőbeni relatív hitelkockázataira vonatkozó vélemények, és a jövőbeni hitelképesség hasznos mérőeszközei. Más kockázatot nem mérnek, ezért eszközként arra nem használhatók, hogy értékeljék azon értékpapírok többi tulajdonságát, például likviditási kockázataikat, az áringadozásaikat vagy értékesíthetőségüket, amelyekbe az ÁÉKBV-k és az ABA-k befektetnek. Szavazatommal támogattam Domenici úr jelentését, ugyanis jómagam is csak támogatni tudom az Európai Bizottság által beterjesztett jogalkotási javaslatot. Véleményem szerint a külső hitelminősítések túlzott figyelembevételének elkerülésére vonatkozó általános elvet be kell építeni az ÁÉKBV-k és ABA-k kezelőinek kockázatkezelési eljárásaiba és rendszereibe, és hozzá kell igazítani a sajátosságaikhoz. Úgy gondolom tehát, hogy középtávon további kezdeményezéseket is kell értékelni, azon oknál fogva is, hogy a minősítés ne szerepeljen a pénzügyi szabályozásban.
Juozas Imbrasas (EFD), raštu. − Pritariau šiam dokumentui. Dėl finansų krizės poveikio investuotojai, įskaitant kolektyvinio investavimo į perleidžiamus vertybinius popierius subjektai (KIPVPS) ir alternatyvaus investavimo fondai (AIF), investuodami į skolos priemones per daug kliaujasi kredito reitingais ir nebūtinai patys įvertina tokių skolos priemonių emitentų kreditingumą. Todėl siekiant pagerinti KIPVPS ir AIF investicijų kokybę ir taip apsaugoti tų fondų investuotojus būtų tikslinga reikalauti, kad KIPVPS ir AIF valdantys asmenys, vertindami su savo valdomų KIPVPS ir AIF investicijomis susijusią riziką, vengtų automatiškai kliautis vien išoriniais kredito reitingais. Todėl siūloma patobulinti vidinius KIPVPS ir AIF valdytojų rizikos valdymo procesus ir sistemas bei vadovautis bendruoju principu, jog būtų vengiama per daug kliautis išoriniais kredito reitingais.
Agnès Le Brun (PPE), par écrit. – Cette proposition de directive, que j'ai soutenue par mon vote, vient modifier deux précédentes directives concernant certains organismes de placement collectif en valeur mobilière (OPCVM) ainsi que les gestionnaires de fonds d'investissement alternatifs (FIA). Elle étend le règlement relatif aux agences de notation de crédits au cas particulier de ces organismes, toujours dans le sens d'une réduction de la dépendance à l'égard des notations. Les OPCVM et les FIA devront entre autres évaluer les avis émis par les agences de notation et élaborer leurs propres avis sur les crédits. Ils ne pourront par ailleurs plus utiliser les notations des agences comme des indicateurs de risque de liquidité, de volatilité des prix ou de qualité marchande et il leur sera désormais interdit d'incorporer uniquement les notations de crédit dans leurs systèmes de surveillance.
David Martin (S&D), in writing. − I voted for this proposal. Credit ratings are just opinions on the relative future credit risk of entities, credit commitments, or debt or debt-like securities and are a useful gauge of future creditworthiness. They do not measure any other risk, and as such should not be used as a proxy for assessing other characteristics of a security in which UCITS and AIFs invest, such as liquidity risk, price volatility or marketability.
Jean-Luc Mélenchon (GUE/NGL), par écrit. – Ce rapport propose de libérer les gestionnaires de fonds d'investissement, dont les hedge funds, de l'emprise des agences de notation. Mais la réduction du pouvoir des agences de notation prôné ici donne une plus grande liberté aux hedge funds. Sous prétexte que le gardien (les agences de notation), est mauvais, il faudrait laisser l'évaluation du risque aux investisseurs les plus spéculateurs eux-mêmes. C'est une logique dangereuse. Je ne m'abstiens que pour soutenir la restriction des pouvoirs des agences de notation.
Nuno Melo (PPE), por escrito. − As agências de notação de risco fornecem opiniões e investigações direcionadas para o futuro acerca do risco de crédito, e desempenham um papel valioso nos mercados financeiros, pois constituem um ponto de referência que é facilmente compreensível pelos participantes no mercado, como os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e os fundos de investimento alternativos (FIA). Contudo, os OICVM e os FIA devem eles próprios avaliar os pareceres emitidos pelas agências de notação de risco e fazer os seus próprios juízos quanto ao crédito, assumindo assim uma posição sobre se concordar ou discordar das opiniões das agências. A este propósito, as notações de risco são importantes para os mercados porque demonstraram ser avaliações valiosas do mercado de crédito. Contudo, não devem ser transformadas nos únicos árbitros do risco de crédito. Daí o meu voto favorável.
Willy Meyer (GUE/NGL), por escrito. − No he votado a favor del presente informe al considerar que, pese a pretender una mejora en la regulación de la actividad de las agencias de calificación crediticia, supone negar la posibilidad de una agencia pública de calificación y aceptar el control privado del sector. Este informe incluye diferentes modificaciones técnicas para mejorar el control sobre las agencias de calificación y evitar movimientos especulativos que se generan a través de su actividad. Todas estas disposiciones técnicas suponen un paso positivo para el control de los instrumentos financieros que aprovechan los cambios de calificación para desarrollar movimientos especulativos que producen cuantiosos beneficios a sus tenedores a costa de la financiación de los Estados. Este control técnico supone en última instancia la legitimación de las agencias de calificación y, por ello, pese a compartir la necesidad de su regulación, he votado en contra de este informe.
Louis Michel (ALDE), par écrit. – L’une des conséquences de la crise est qu’elle a conduit de façon indirecte les investisseurs, y compris les OPCVM et les FIA, à se fier de manière excessive aux notations de crédit pour leurs investissements dans des instruments de créance, sans nécessairement procéder à leurs propres évaluations de la qualité du crédit des émetteurs de ces titres. Dans le but de protéger les investissements et les crédits, il convient d'exiger des personnes qui gèrent des OPCVM et des FIA qu'elles évitent de se fier exclusivement et automatiquement à des notations de crédit externes ou d'y recourir de manière excessive pour évaluer les risques inhérents aux investissements de ces OPCVM et FIA. Étant donné l'objectif de la présente directive, à savoir contribuer à réduire la dépendance excessive des OPCVM et des FIA à l'égard des notations de crédit externes lorsqu'ils procèdent à des investissements, il est très important que la qualité et la sûreté du crédit puissent être vérifiées en toute liberté.
Alexander Mirsky (S&D), in writing. − This proposal is part of the package of the review of EU legislation on credit rating agencies. The directive aims to reduce overreliance on external credit ratings. This should be assessed within the overall agreement reached on Regulation No 1060/2009 which strengthens the Commission’s initial proposal with a view to eliminating all obligations to use external ratings within EU legislation by the end of 2020. By the end of 2015, the Commission should submit a report to Parliament and the Council on the state of play in this screening process. Moreover, financial institution (banks, insurance companies, investment fund managers, etc.) shall carry out their own credit risk assessment and shall not solely or mechanistically rely on credit ratings for assessing the creditworthiness of an entity. I voted in favour.
Andreas Mölzer (NI), schriftlich. − Gerade die höchst umstrittene Rolle, welche die Ratingagenturen bei der anhaltenden Finanz- und Wirtschaftskrise gespielt haben und nach wie vor spielen, macht deutlich, dass die durch Ratingagenturen erfolgten Einschätzungen und Bewertungen über Kreditrisiken auf den Finanzmärkten nicht nur eine wichtige Aufgabe wahrnehmen, sondern dass diese Schätzungen teils verheerende finanzielle Folgewirkungen haben können. Zu denken geben sollte uns unter anderem auch, dass die USA trotz ihrer massiven staatlichen Verschuldung und ihren diesbezüglichen kontinuierlich wiederkehrenden internen Streitigkeiten nach wie vor Bestnoten erhält, während EU-Staaten bei ähnlichen Gegebenheiten bereits in der Einschätzung ihrer Kreditwürdigkeit massiv herabgestuft wurden. Auch wenn die vorliegende Regelung hinsichtlich der Wertpapiere grundsätzlich durchaus zu befürworten ist, sollten wir hinsichtlich der Rolle der Ratingagenturen wohl anders agieren. Ich habe diese Überlegungen bei meinem Abstimmungsverhalten berücksichtigt.
Rolandas Paksas (EFD), raštu. − Balsavau už šią rezoliuciją, kadangi siekiant apsaugoti investuotojus ir rinkas nuo galimų trūkumų, būtina nustatyti griežtas reguliavimo taisykles. Manau, kad šie pakeitimai padės užtikrinti, kad išoriniai kredito reitingai nebūtų naudojami kaip pagrindiniai kriterijai vertinant kolektyvinio investavimo į perleidžiamus vertybinius popierius subjektų turtą. Visų pirma, reikia nustatyti griežtą reguliavimo mechanizmą, kuris užtikrintų, kad minėti subjektai besąlygiškai nesikliautų kredito reitingais. Jie patys turėtų vertinti kredito reitingų agentūrų parengtas nuomones ir savarankiškai priimti atitinkamus sprendimus, kadangi kredito reitingas yra tik nuomonė apie santykinę kredito riziką.
Maria do Céu Patrão Neves (PPE), por escrito. − Com o presente relatório, pretende-se acautelar o risco de uma excessiva dependência dos participantes no mercado financeiro relativamente às notações de risco. De facto, as Agências de notação de risco fornecem as suas opiniões e investigações acerca do risco de crédito, e desempenham um papel muito importante nos mercados financeiros, uma vez que fornecem informações muito úteis aos investidores, como os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e os fundos de investimento alternativos (FIA). No entanto, partilho a opinião de que as Agências de notação não devem ser os únicos avaliadores de risco de crédito e os investidores não se devem focar nestas de forma cega ou automática; pelo contrário, devem fazer as suas próprias avaliações internas e usar as notações apenas como uma fonte de informação consultiva e não de forma mecanicista. Neste sentido, parece-me correto limitar a influência do papel das agências no funcionamento dos mercados, bem como a sua preponderância. É importante promover a consideração da opinião de mais do que uma agência por parte dos investidores, e que estes dêem relevo ao trabalho de agências mais pequenas, evitando a concentração de quotas de mercado e promovendo mais concorrência neste setor.
Paulo Rangel (PPE), por escrito. − As Agências de notação de risco fornecem as suas opiniões e investigações acerca do risco de crédito e desempenham um papel muito importante nos mercados financeiros, uma vez que fornecem informações muito úteis aos investidores, como os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e os fundos de investimento alternativos (FIA). No entanto, as Agências de notação não devem ser os únicos avaliadores de risco de crédito e os investidores não se devem focar nestas de forma cega ou automática. Pelo contrário, devem fazer as suas próprias avaliações internas e usar as notações apenas como uma fonte de informação consultiva e não de forma mecanicista. Neste sentido, limitar a influência das agências no funcionamento dos mercados, bem como a sua preponderância, revela-se fundamental. Os investidores devem igualmente considerar a opinião de mais do que uma agência e dar relevo ao trabalho de agências mais pequenas, evitando concentração de quotas de mercado e promovendo mais concorrência neste setor. Acautelar o risco de uma excessiva dependência dos participantes no mercado financeiro relativamente às notações de risco é o objetivo central deste relatório, que mereceu o meu apoio.
Marc Tarabella (S&D), par écrit. – J'ai voté en faveur de ce rapport qui étend le champ d'application des règles régissant les notations aux perspectives de notation, aux modifications relatives à l'utilisation des notations de crédit, à l'indépendance des agences de notation, à la communication de la notation et à la notation de la dette souveraine.
En effet, depuis de nombreuses années, l'activité des agences de notation de crédit a pris une grande ampleur, avec de notables incidences sur le comportement des acteurs économiques ou financiers et sur la vie des institutions publiques.
Nuno Teixeira (PPE), por escrito. − O problema financeiro de alguns investidores decorre do facto de estarem muito dependentes das notações de risco de crédito para efetuar os seus investimentos em instrumentos de dívida, sem necessariamente tomarem a iniciativa de realizarem as suas próprias avaliações. Concordo com o presente relatório que visa diminuir ou até evitar a excessiva dependência relativamente às notações de risco externas com vista a melhorar a qualidade dos investimentos efetuados e assim dotar a Europa de maior competitividade. No entanto, entendo que é necessário adotar uma forte coordenação financeira entre a generalidade dos Estados-Membros, sendo assim fundamental caminhar numa maior integração económica e financeira que beneficie a UE na sua generalidade.
Silvia-Adriana Ţicău (S&D), în scris. − Am votat rezoluţia legislativă referitoare la propunerea de directivă de modificare a Directivei 2009/65/CE de coordonare a actelor cu putere de lege şi a actelor administrative privind organismele de plasament colectiv în valori mobiliare (OPCVM) şi a Directivei 2011/61/UE privind administratorii fondurilor de investiţii alternative în ceea ce priveşte încrederea excesivă acordată ratingurilor de credit. Directiva 2003/41/CE prevede reglementarea la nivelul Uniunii a instituţiilor pentru furnizarea de pensii ocupaţionale (IORP). Directiva 2009/65/CE prevede reglementarea la nivelul Uniunii a organismelor de plasament colectiv în valori mobiliare (OPCVM). Directiva 2011/61/UE prevede reglementarea la nivelul Uniunii a administratorilor fondurilor de investiţii alternative (FIA). Unul dintre efectele crizei financiare este faptul că investitorii, inclusiv IORP-urile, administratorii OPCVM-urilor şi ai FIA, se bazează în mod excesiv pe ratingurile de credit pentru a efectua investiţii în instrumente de creanţă, fără a evalua ei înşişi bonitatea emitenţilor unor astfel de instrumente. Pentru a îmbunătăţi calitatea investiţiilor efectuate de IORP-uri, de administratorii OPCVM-urilor şi ai FIA şi a-i proteja astfel pe investitorii acestor fonduri, se prevede că IORP-urile, administratorii OPCVM-urilor şi ai FIA trebuie să evite să se bazeze exclusiv şi automat pe ratinguri de credit externe sau să le utilizeze ca pe singurul parametru atunci când evaluează riscurile pe care le implică investiţiile efectuate.
Iva Zanicchi (PPE), per iscritto. − Le agenzie di rating, mediante i loro studi e pareri, forniscono indicazioni di riferimento per chi svolge attività economiche, tra cui gli investitori negli organismi di investimento collettivo in valori mobiliari e nei fondi di investimento alternativi. Considerando che i rating del credito rappresentano un indicatore utile del futuro merito creditizio ma non misurano altri tipi di rischi, non dovrebbero essere impropriamente utilizzati dagli investitori per valutare altre caratteristiche dei valori mobiliari quali, ad esempio, il rischio di liquidità, la volatilità dei prezzi o la negoziabilità. I gestori di fondi di investimento non dovrebbero, dunque, tenere in eccessiva considerazione i pareri emessi dalle agenzie di rating e condurre proprie analisi per analizzare al meglio i fattori di rischio legati ad un dato investimento.
Janusz Władysław Zemke (S&D), na piśmie. − Kryzys finansowy w Europie dobitnie pokazał, że nie zawsze można polegać na rekomendacjach agencji ratingowych. Wiele instytucji finansowych, podejmując swoje decyzje, kierowało się tymi rekomendacjami, które w skutkach okazały się błędne, potęgując chaos na rynku. To poważny problem, gdyż zakłócił nie tylko rynek finansowy, ale także podważył wiarygodność agencji. Zgadzam się zatem z założeniem, że należy podchodzić znacznie ostrożniej do rekomendacji agencji ratingowych i nie traktować ich jako sprawdzającej się zawsze wyroczni. Podmioty gospodarcze powinny weryfikować oceny agencji i formułować własne oceny ryzyka kredytowego. Nikt nie powinien zwalniać podmiotów gospodarczych od prowadzenia własnych analiz i ponoszenia odpowiedzialności za własne decyzje. Popieram projekt dyrektywy Parlamentu Europejskiego i Rady, gdyż słusznie kładzie ona nacisk na ten aspekt procesu decyzyjnego.
Inês Cristina Zuber (GUE/NGL), por escrito. − Esta proposta pode evitar eventuais efeitos negativos de respostas mecânicas às notações de risco. Obrigar as instituições de realização de planos de pensões profissionais (IRPPP) e os gestores dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e dos fundos de investimento alternativo (FIA), a realizar uma avaliação própria do risco, evitando a dependência das notações para este efeito, é algo que pode ter um efeito positivo. Deve ser evitado o efeito dominó e o seu potencial destrutivo sobre a atividade produtiva e os trabalhadores e os povos que ele pode gerar, tendo em conta o seu caráter altamente especulativo, os montantes envolvidos (na ordem dos milhões de milhões de euros) e a dependência dos setores produtivos face ao capital financeiro. Mas o que é necessário e inevitável que se venha a fazer no futuro, é promover o fim destes fundos e produtos financeiros, dado o seu valor nulo para a satisfação das necessidades e dos interesses dos povos e o seu caráter potencialmente ruinoso para as suas vidas, tendo em conta que envolvem a especulação sobre as dívidas soberanas, sobre os alimentos, sobre os recursos energéticos e sobre os produtos financeiros extremamente voláteis.