11.12. Posilnenie hospodárskeho a rozpočtového dohľadu nad členskými štátmi, ktoré majú závažné ťažkosti v súvislosti s ich finančnou stabilitou v eurozóne alebo sú takýmito ťažkosťami ohrozené (A7-0172/2012 - Jean-Paul Gauzès)
Jacky Hénin (GUE/NGL). - Madame la Présidente, j'ai voté contre ce rapport parce qu'avec le two-pack, on enferme les peuples d'Europe dans un hiver d'austérité qui conduira à toujours plus de chômage et de misère. Ainsi, la baisse des salaires et des retraites, l'augmentation des impôts pour les classes moyennes, la réduction des dépenses sociales devraient amener une amélioration de nos conditions de vies. Quelle ineptie!
L'austérité ne profite qu'aux rentiers de la finance, l'austérité, comme dans les années 1930, peut conduire au fascisme. L'Américain Paul Krugman, prix Nobel d'économie 2008, qui n'a pourtant rien d'un communiste, appelle les dirigeants européens à rompre avec l'austérité et à ne pas rembourser une dette publique qui est illégitime et artificielle.
Faisons comme les Islandais: refusons de rembourser les dizaines de milliards de dettes illégitimes, nationalisons les banques et mettons en prison les banquiers responsables de la crise pour crime financier. Alors que toute l'Europe est en récession, l'Islande, vouée aux gémonies par les dirigeants européens, connaît une croissance de 2,7 %, tirée par une multiplication des créations d'emplois.
Oui, nous avons besoin d'un printemps islandais!
Paul Murphy (GUE/NGL). - Madam President, it is now almost three years since Commission President Barroso announced what he called a silent revolution in terms of stronger economic governance by small steps. What that meant is using the economic crisis, caused by neo-liberal capitalism, to go further in imposing a model of authoritarian neo-liberalism in Europe.
The latest step is this so called ‘two-pack’, going further again in institutionalising neo-liberalism and austerity polices. It gives the Commission the power to request a revised draft budgetary plan: in other words, to demand the rewriting of national budgets if they do not contain enough cuts, if they do not achieve a sufficient degree of austerity as defined by the Commission. It imposes economic partnership programmes and enhanced surveillance, whereby countries not in receipt of so-called bail-outs will effectively be in Troika-like programmes, with cuts imposed and supervised by the Commission.
This entire onslaught against democratic rights in order to ensure that austerity is carried through – a policy which is generating increased profits for the rich and increased misery for the rest – has plunged the eurozone back into recession.
Miroslav Mikolášik (PPE). - Chcem sa vyjadriť ku tzv. two pack-u – dvojbalíku, ktorý je potrebným posilnením Paktu stability a rastu vzhľadom na riešenie následkov finančnej krízy a verejného dlhu. Vážnym hospodárskym a sociálnym situáciám v niektorých členských štátoch musíme čeliť prijatím preventívnych opatrení na zabránenie ďalšieho zadlžovania. Týka sa to aj tých ostatných. Sú členské štáty Európskej únie, ktoré majú závažné ťažkosti v súvislosti so svojou finančnou stabilitou v eurozóne alebo sú takýmito ťažkosťami ohrozené. Two-pack bojuje proti finančnej kríze a kríze verejného dlhu. Je ale dobré, že je v tom zamontovaný demokratický princíp, pretože návrhy Komisie môže Rada jednoduchou väčšinou zamietnuť.
Seán Kelly (PPE). - A Uachtaráin, ní den chéad uair é, tá an-jab déanta ag mo comhghleacaí, Jean-Paul Gauzès, leis an tuarascáil seo, ar tuarascáil í a bhaineann le cúrsaí eacnamaíochta. Tá na moltaí seo ciallmhar; agus tá sé sin feicthe sa vóta a fuair sé: 528 i bhfabhar as 680.
Tá sé seo ag baint le tíortha atá i ndiandainséar. Ceann de na tíortha sin is ea mo thír féin, agus gan dabht ar bith tá sé an-dian agus an-deacair ar shaoránaigh. Ach ag an am ceánna, tá dul chun cinn cuimsitheach á dhéanamh againn; agus is maith san. Tá sé ciallmhar, ag an am céanna, go mbeadh cead ag an Aontas súil a choimeád orainn amach anseo, i dtreo agus nach mbeadh seans ag páirtithe polaitíochta toghcháin a cheannach trí rudaí a gheallúint do na saoránaigh agus go mbeidh daoine eile ag íoc as amach anseo.
Marisa Matias (GUE/NGL). - Senhora Presidente, eu não só votei contra o two pack e este relatório do colega Gauzès, como acho que hoje temos aqui uma má notícia, uma triste notícia, para todos os cidadãos europeus. Desde o Pacto de Estabilidade, passando pelo Tratado Orçamental, este era verdadeiramente o prego que faltava. A supervisão reforçada da economia e dos orçamentos dos países em dificuldades da Zona Euro não é outra coisa se não a promessa de uma austeridade sem fim. Aos cidadãos, que são quem está a pagar a crise, é-lhes dito que, se acham que agora têm muita austeridade, esperem por aquela que vem no futuro.
Portanto, eu gostaria era que as instituições europeias que se juntaram para este projeto fossem explicar aos cidadãos portugueses, aos cidadãos gregos, aos cidadãos espanhóis, aos cidadãos europeus, aquilo que se está a planificar, porque é mais uma vez ajustamento por via da redução dos salários, é a destruição dos serviços públicos, dos poucos que ainda existem, infelizmente, na Europa, e é um ataque ao Estado social. E por isso não poderia nunca apoiar este projeto.
Dichiarazioni di voto scritte
Luís Paulo Alves (S&D), por escrito. − Aprovo o presente relatório, começando por salientar o facto das recentes eleições italianas, ou mesmo uma das maiores manifestações de sempre que ocorreu em março no meu país, terem mostrado uma vez mais que os cidadãos europeus rejeitam as políticas de austeridade. No caso de haver mais controlo dos orçamentos a nível europeu, isso tem necessariamente que conduzir a mais solidariedade dentro da zona euro. Como complemento, é importante que a Comissão Europeia esteja disponível para encontrar várias soluções, como a mutualização das dívidas, bem como assegurar a continuidade do euro. Espera-se que a Comissão também apresente uma proposta para tornar mais justas e equitativas as condições fiscais na UE.
Elena Oana Antonescu (PPE), în scris. − Această criză fără precedent a pus la grea încercare stabilitatea economică şi financiară a Uniunii Europene, având grave efecte şi la nivel social. Totuşi, din această experienţă putem trage învăţăminte pentru ca, pe viitor, o astfel de situaţie să fie evitată prin luarea de măsuri timpurii, clare şi rapide, atunci când un stat membru al zonei euro se confruntă sau riscă să se confrunte cu perturbări financiare grave. Procedura supravegherii sporite a unui stat membru va permite întreprinderea de acţiuni preventive, care sunt întotdeauna de preferat celor corective care intervin uneori prea târziu. Susţin acest proiect de regulament, care, împreună cu cel referitor la monitorizarea şi evaluarea proiectelor de planuri bugetare şi asigurarea corectării deficitelor excesive ale statelor membre din zona euro, consolidează pachetul privind guvernanţa economică europeană, adoptat de către Consiliu şi Parlament în 2011 în vederea asigurării stabilităţii financiare şi a creşterii economice în zona euro.
Sophie Auconie (PPE), par écrit. – Après plus d'un an de négociations interinstitutionnelles, le Paquet législatif "two-pack" vient finalement compléter le Pacte de stabilité et de croissance voté en 1997 pour les pays de la zone euro. Ce rapport promeut l'approfondissement de l'Union économique et monétaire afin de faire face à la crise économique et financière qui touche aujourd'hui l'Union européenne. Dans cette perspective, l'Union se dote ici de procédures de surveillance budgétaire et économique des États membres. La coordination des politiques économiques et sociales entre États doit en effet respecter un certain nombre de principes, comme répondre aux principes démocratiques de l'Union et tenir compte de l'ensemble des objectifs et des textes fondamentaux de l'UE. Le Parlement européen a ainsi milité pour un contrôle plus démocratique concernant les interventions de la Commission et de la "troïka" (Commission, BCE et FMI). J'ai voté en faveur de ce rapport, préparé par mon collègue Jean-Paul Gauzès.
Zigmantas Balčytis (S&D), raštu. − Balsavau už šį siūlymą dėl dviejų teisės aktų, vadinamojo „dviejų paketo“, patvirtinimo, suteiksiančių daugiau galių Europos Komisijai kontroliuoti euro zonos šalių nacionalinius biudžetus. Siūlymo tikslas – užtikrinti finansų stabilumą ir ekonomikos augimą euro zonoje nustatant prevencinius veiksmus per dideliam valstybių įsiskolinimui. Šiuo tikslu Euro zonos šalys bus įpareigotos kasmet teikti Komisijos įvertinimui savo kitų metų nacionalinių biudžetų projektus. Prireikus Komisija turės teisę prašyti valstybes nares juos pataisyti. Taip pat bus stiprinama ekonominį nuosmukį patiriančių šalių priežiūra. Pritariu išdėstytiems siūlymams užtikrinti, kad šalys nacionalinių biudžetų nemažintų investicijų į švietimą, sveikatos apsaugą ir ekonominį augimą sąskaita. Taip pat būtina stiprinti skaidrumą ir demokratinę atskaitomybę, todėl pritariu didesnei Komisijos, Europos Centrinio Banko ir Tarptautinio valiutos fondo, sekančių ekonomines reformas šalyse, patiriančiose sunkumų, veiklos priežiūrai. Pritariu ekspertų grupės, kuri turės įvertinti skolų gražinimo fondo ir euro vekselių privalumus ir trūkumus, įsteigimui. Pritariu, kad Komisija, remdamasi jos išvadomis, jau 2014 m. turėtų pasiūlyti atitinkamus teisės aktų projektus.
Regina Bastos (PPE), por escrito. − A 20 de fevereiro de 2013, foi finalizado o acordo entre o Conselho e o Parlamento Europeu no que respeita ao "Two Pack", após um período de negociações iniciado em julho de 2012. Este relatório apresenta medidas para o reforço da supervisão dos países da zona euro suportados por assistência financeira e/ou que estejam ameaçados por dificuldades ou instabilidade, garantindo a sua proteção legal e o restabelecimento da normalidade orçamental, evitando contágio entre países. O nível da supervisão dependerá da gravidade das dificuldades financeiras e da assistência concedida aos países. Inscreve-se no contexto da crise financeira e da crise da dívida soberana com que a União Europeia está atualmente confrontada, daí extraindo lições e propondo soluções. Parte-se do pressuposto que uma ação preventiva numa face precoce é preferível a medidas de correção que intervenham mais tarde no processo, podendo já não evitar efeitos desastrosos. Medidas como a maior celeridade das decisões da Comissão face aos Estados-Membros sob procedimento de supervisão reforçada, inclusão das medidas do Tratado Orçamental no direito derivado, entre outras, são por mim apoiadas e levam-me a votar favoravelmente o presente relatório.
Mara Bizzotto (EFD), per iscritto. − Non ho sostenuto col mio voto la Relazione dell'on. Gauzès “Sorveglianza economica e di bilancio degli Stati membri che si trovano o rischiano di trovarsi in gravi difficoltà per quanto riguarda la loro stabilità finanziaria nella zona euro”. Non ritengo condivisibili le misure di sorveglianza che l'Europa vuole attuare sulle politiche economiche dei Paesi membri in difficoltà. La possibilità di intervento delle Istituzioni europee nei bilanci presentati dagli Stati membri costituisce l'ennesima eccessiva ingerenza che prelude l'erosione di un'altra importante prerogativa sovrana nazionale: il potere di Bilancio.
Vilija Blinkevičiūtė (S&D), raštu. − Balsavau dėl šio pranešimo, nes tebesitęsiant finansų ir valstybės skolos krizei, projektas dėl valstybių narių, kurios turi didelių finansinio stabilumo euro zonoje sunkumų arba kurioms tokie sunkumai gresia, ekonominės ir biudžeto priežiūros griežtinimo yra labai aktualus. Per didelis valstybių įsiskolinimas gali turėti rimtas pasekmes visoms Europos Sąjungos valstybėms narėms, todėl valstybei narei, kurios valiuta yra euras, turėtų būti taikoma griežtesnė priežiūra, jei ji patiria arba rizikuoja patirti rimtų finansinių sunkumų. Taip būtų užtikrintas greitas normalios būklės atkūrimas ir apsaugotos kitos euro zonos valstybės narės nuo galimo neigiamo šalutinio poveikio. Kad būtų galima greitai reaguoti, siekiama pakoreguoti sprendimo priėmimo procedūras. Taip pat siūloma sukurti teisinės apsaugos sistemą, taikomą valstybėms narėms, kurioms gresia pavojus artimiausiu metu patekti į ilgalaikę įsipareigojimų nevykdymo ar mokėjimų sustabdymo padėtį. Tokiu atveju, Komisija galėtų, pasikonsultavusi su Taryba, priimti sprendimą valstybei narei taikyti šią teisinės apsaugos sistemą, be kita ko, sustabdant sutartinių nuostatų dėl baigiamosios užskaitos arba kredito įvykio galiojimą.
Philippe Boulland (PPE), par écrit. – J'ai voté en faveur du "two pack" sur la gouvernance économique.
À l'heure où les États sont priés de réduire leurs déficits, nous avons confié à la Commission de nouveaux pouvoirs de surveillance des budgets des pays de la zone euro, sous le contrôle du Conseil et du Parlement. La surveillance va notamment s'effectuer par l'instauration d'un "semestre européen", période de six mois pendant laquelle la Commission évaluera les objectifs budgétaires des États membres et les aidera à mettre en place des politiques budgétaires saines.
Il faut toutefois veiller à ce que les efforts budgétaires demandés aux États membres en difficulté ne se fassent pas au détriment de la croissance et l'emploi.
Françoise Castex (S&D), par écrit. – Je me félicite des avancées que nous avons obtenues dans le two-pack.
Des propositions qui datent du rapport de la commission "crise" reviennent enfin: la mise en place d'un groupe d'experts sur la mutualisation partielle de la dette - sous la forme d'un fonds d'amortissement - et sur les "eurobills"; des propositions pour conférer à la zone euro une capacité budgétaire afin d'aider les pays en difficulté à surmonter leurs problèmes structurels; des propositions sur la déduction des investissements productifs du calcul des déficits publics; un engagement de la Commission, dans sa déclaration, à lutter contre la fraude et l'évasion fiscales.
Comme sur la taxe sur les transactions financières, nous avions raison trop tôt. La droite, avec son bilan, se doit d'être humble.
Νικόλαος Χουντής (GUE/NGL), γραπτώς. – Καταψήφισα τους δυο νέους κανονισμούς (TWO-PACK) επειδή αυστηροποιούν ακόμα παραπέρα το δικαίωμα των κρατών μελών να καταρτίζουν και να εκτελούν τους προϋπολογισμούς τους σύμφωνα με τις δικές τους ανάγκες. Οι δυο νέοι κανονισμοί ήρθαν συμπληρωματικά για να αυστηροποιήσουν το νεοφιλελεύθερο πακέτο της οικονομικής διακυβέρνησης, το οπoίο με τη σειρά του αυστηροποιούσε το αποτυχημένο Σύμφωνο Σταθερότητας, και να διασφαλίσουν τον εγκλωβισμό των ευρωπαϊκών κρατών και των πολιτών στον μονόδρομο της συνεχούς λιτότητας.
Η αυστηροποίηση της εποπτείας των κρατών μελών που λαμβάνουν οικονομική βοήθεια, η προληπτική εποπτεία, οι ισοσκελισμένοι προϋπολογισμοί και τα μηδενικά ελλείμματα θα αποτελέσουν ακόμα ένα μοχλό πίεσης για την εφαρμογή σκληρότερων νεοφιλελεύθερων πολιτικών. Τα δημοσιονομικά και επενδυτικά προγράμματα ευθυγραμμίζονται πλήρως με το δόγμα της λιτότητας και αποκλείεται η άσκηση οποιασδήποτε εναλλακτικής πολιτικής με αναπτυξιακό και αναδιανεμητικό ρόλο που θα ενισχύσει την πλήρη απασχόληση. Για άλλη μια φορά ενισχύεται η λάθος απάντηση στην κρίση και οι λαθεμένες νεοφιλελεύθερες αντικοινωνικές και αντιδημοκρατικές πολιτικές που συνδέονται άρρηκτα με αυτήν.
Lara Comi (PPE), per iscritto. − Questo provvedimento è tempestivo e necessario per continuare ad arginare la crisi che continua ad attanagliare le finanze pubbliche degli Stati membri e che non permette di destinare risorse, così preziose in questo momento, allo sviluppo. Se si guarda al provvedimento in un'ottica sistemica, si vede quanto sia importante la tenuta del sistema monetario di cui si è dotata l'Unione europea. Purtroppo, lo scollamento fra livello della sovranità monetaria e livello di decisione delle politiche fiscali diventa un fattore di rischio e di immobilismo: da un lato c'è l'indiscutibile necessità degli Stati membri di utilizzare le varie leve a propria disposizione in un sistema democratico per fronteggiare la crisi; dall'altro lato c'è un insieme di meccanismi e di strutture costruiti per difendere il potere d'acquisto della moneta e unire gli sforzi per difendersi meglio dalla speculazione finanziaria. E' qui che subentra la necessità di bilanciare questi due poteri per fare sì che obiettivi politici di breve periodo e di piccole realtà non inficino politiche economiche orientate al benessere di lungo periodo di una grande economia come la zona Euro. E' un buon segno che la Lituania, recente beneficiaria di aiuti tecnici per il proprio sistema monetario, voglia unirsi all'Euro.
Marielle de Sarnez (ALDE), par écrit. – Nous disposons désormais de nouveaux outils communs préventifs pour dissuader les États membres d'accumuler les dettes, pour mieux suivre ceux qui bénéficiant d'un programme d'aide et pour mieux parer les risques d'une contamination des difficultés financières d'un État à toute l'eurozone. Au-delà de cette responsabilisation, le "two pack", qui aurait bénéficié d'avoir une appellation plus lisible, rendra possible une solidarité, indispensable aujourd'hui, entre les États de l'eurozone, au moment de prévenir les risques d'instabilité financière et budgétaire qui peuvent avoir de graves répercussions sur toute l'Union. Autre avancée à souligner : la Commission s'est enfin engagée à mettre en place un groupe d'experts qui analysera la faisabilité d'une mutualisation partielle d'une partie des dettes nationales de l'eurozone via d'une Caisse européenne d'amortissement de la dette souveraine (Redumption Fund) et de la création d'obligations à court terme (Eurobills). Nous les appelions de nos vœux depuis longtemps. Enfin, les activités de surveillance budgétaire de l'Union feront l'objet d'un contrôle démocratique : le Parlement européen aura désormais son mot à dire sur les activités de la troïka et sur le renouvellement des prérogatives de surveillance de la Commission. Cela redonne de la légitimité démocratique aux décisions trop longtemps prises dans un huis-clos intergouvernemental.
Tamás Deutsch (PPE), írásban. − A jelenlegi államadósságválság keretébe illeszkedő, a „six pack” kiegészítőjeként szolgáló, az egyes tagállamok súlyos gazdasági és szociális helyzetének, és ezáltal a többi EU-tagállam problémáinak megoldását célzó eszköz, amely a „two pack” és „six pack” csomagokkal együtt biztosítani tudja a pénzügyi stabilitást és a gazdasági növekedést. Üdvözlöm a jelentést, mivel a további esetlegesen felmerülő problémákra adott gyors, hatékony és korai válasz, megelőző intézkedés hatékonyan tudja segíteni a gazdasági válságból való minél gyorsabban történő kilábalást.
Edite Estrela (S&D), por escrito. − Votei favoravelmente o relatório relativo à "supervisão económica e orçamental dos Estados-Membros afetados por graves dificuldades no que diz respeito à sua estabilidade financeira na área do euro", por considerar necessário compatibilizar maior controlo orçamental com mais solidariedade na Europa. Saúdo o compromisso assumido pela Comissão Europeia de estudar a viabilidade da emissão de obrigações comuns de dívida dos Estados da zona euro.
Jill Evans (Verts/ALE), in writing. − I voted in favour of this report because I believe enhanced surveillance of Eurozone Member States which are experiencing or threatened with serious budget difficulties will help to prevent the kind of crisis that has caused so much suffering. Wales is not in the Eurozone but is obviously affected by the crisis and supports measures to improve the economy in future.
Diogo Feio (PPE), por escrito. − Foi hoje aprovado, com uma maioria expressiva, e que muito me apraz, no Parlamento Europeu, o II° pacote do governo económico. Deste pacote fazem parte dois regulamentos destinados a um maior reforço da monitorização económica e orçamental da zona euro. Saliento que este novo regulamento permite à Comissão Europeia realizar uma monitorização reforçada, junto de um Estado-Membro que esteja a enfrentar sérias dificuldades financeiras e orçamentais, bem como visa permitir que, de agora em diante, o Conselho venha a decidir sobre a necessidade de um Estado-Membro pedir ajuda financeira. Deste modo, estão criadas as condições necessárias para evitar que os governos dos Estados-Membros protelem indefinidamente um pedido de ajuda financeira, como aliás sucedeu com o governo socialista de José Sócrates, tornando posteriormente as condições anexas a um acordo significamente mais gravosas e onerosas para esse Estado. Outra importante novidade é que os programas de ajuda financeira passam a fazer parte da legislação europeia, permitindo que o processo se torne mais democrático e mais respeitador do Estado de Direito em que vivemos. Por fim, gostaria de cumprimentar o meu colega, Jean-Paul Gauzès, pelo excelente trabalho realizado.
José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. − A crise económica e financeira obrigou a União Europeia (UE) e os Estados-Membros (EM) a redobrar esforços no controlo dos seus défices e no combate à fraude e à evasão fiscal de modo a evitar que a estabilidade financeira da zona euro fosse afetada. Em 2010, a Comissão, consciente das consequências graves que a instabilidade do euro representava, apresentou uma proposta para a criação de um mecanismo de supervisão económica e orçamental dos EM afetados por graves dificuldades em relação à sua estabilidade financeira. Todavia, o Conselho entendeu que a sua implementação não era oportuna e adiou a aprovação, o que veio a ter consequências nefastas para a economia europeia. Todos sabemos que as consequências do sobreendividamento de um EM pode ter repercussões nos outros EM e até a nível mundial. Como a situação financeira de vários EM se agravou, abrigando-os a pedir ajuda, tornou-se inevitável a adoção de um regulamento que, definindo procedimentos claros, garanta a estabilidade financeira da zona euro e proteja os EM. Votei favoravelmente o relatório do colega Jean-Paul Gauzès porque é urgente a implementação de um mecanismo de estabilidade financeira que, alinhado com o método comunitário, permita que os EM absorvam os choques assimétricos e possam sair da crise em que se encontram.
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. − Este relatório é parte do chamado two-pack, que constitui, por sua vez, uma das peças da chamada governação económica. Não por acaso, o presidente da Comissão Europeia chamou-lhe revolução silenciosa. Através de um debate restrito, sem a participação dos parlamentos nacionais, sem o devido debate público sobre o seu alcance e necessidade, sem o esclarecimento e participação dos cidadãos, atribui-se à Comissão o poder de decidir sujeitar a supervisão reforçada um Estado-Membro quando a sua situação económica e orçamental colocar em causa o euro e os dogmas neoliberais e federalistas sobre os quais este assenta. No caso de Portugal, tendo em conta a grave situação económica em que se encontra e as políticas que estão a ser implementadas, significa a tentativa de eternizar a ingerência neocolonial da troika e as políticas contra os trabalhadores e o povo que lhe estão associadas. Os Estados-Membros ficam condicionados na sua soberania e obrigados a consultar a Comissão na tomada de medidas para eliminar as causas. A UE desresponsabiliza-se das medidas de destruição da capacidade produtiva, do desemprego gerado, dos efeitos de uma UEM ao serviço da liberalização da circulação de capitais que gerou os desequilíbrios macroeconómicos existentes, as dívidas e os défices.
Monika Flašíková Beňová (S&D), písomne. − Predkladaný návrh nariadenia o posilnení hospodárskeho a rozpočtového dohľadu nad členskými štátmi, ktoré majú závažné ťažkosti v súvislosti so svojou finančnou stabilitou v eurozóne alebo sú takýmito ťažkosťami ohrozené, sa začleňuje do kontextu finančnej krízy a krízy verejného dlhu, ktorým v súčasnosti čelí Európska únia. Berie si z tejto situácie ponaučenie a navrhuje riešenie. Závažným hospodárskym a sociálnym dôsledkom, ktorým dnes čelia niektoré členské štáty, bolo možné zabrániť prijatím preventívnych a cielených opatrení. Európska únia však v tom čase nemala k dispozícii potrebné nástroje.
K náprave by tak malo prísť teraz, a to kombináciou balíka šiestich právnych predpisov a dvoch nových spisov (balík dvoch právnych predpisov), ku ktorým patrí tento návrh. Je opodstatnené vynaložiť úsilie na posilnenie balíka šiestich právnych predpisov, aby tak bola zabezpečená finančná stabilita a zároveň tiež hospodársky rast eurozóny.
Mathieu Grosch (PPE), schriftlich. − Die weltweite Finanzkrise und dementsprechende Folgen haben natürlich die Länder Europas, insbesondere in der Eurozone, dazu bewogen, ihre Zusammenarbeit im Spannungsfeld zwischen Strenge und Solidarität zu überprüfen. Diese Debatten und Entscheidungen haben größtenteils im Rat stattgefunden, im Kräftemessen zwischen „Nehmer- und Geberländern“; durch diesen Bericht und auch andere, die Kontrolle der Länder betreffend, hat die Debatte endlich das Parlament erreicht und ist somit aus der intergouvernementalen Methode raus. Ohne Europa würden viele Länder vor dem wirtschaftlichen und daher sozialen Ruin stehen. An dieser Situation sind nicht nur Außenzustände schuld, auch haben die Mitgliedstaaten es verpasst, sich „krisenresistenter“ aufzustellen. Diese Regeln zu akzeptieren, ist die notwendige Grundlage der Solidarität.
Sylvie Guillaume (S&D), par écrit. – Après une longue et difficile négociation, un accord a été obtenu autour du "two-pack", concernant la gouvernance économique de la zone euro.
Parce que nous jugeons les conséquences des politiques d'austérité catastrophiques pour les peuples et les économies, nous nous sommes battus pour faire évoluer ces deux textes. Ainsi, les réductions budgétaires devront épargner les investissements en faveur de la croissance, les calendriers de réduction des déficits seront assouplis en cas de grave récession, la Commission sera soumise à un meilleur contrôle du Parlement européen et des parlements nationaux, et un travail sera mené sur la mutualisation de la dette.
Ces avancées vont dans le bon sens et j'ai donc soutenu les deux textes.
Juozas Imbrasas (EFD), raštu. − Balsavau už šį dokumentą. Valstybių narių ekonominės ir biudžeto priežiūros procedūros, kurias Europos Sąjunga ir euro zona kuria, bandydamos kovoti su 2008 m. prasidėjusia ekonomikos ir finansų krize, turi būti priimamos plačiai atsižvelgiant į socialines ir ekonomines problemas, kurias ši krizė sukėlė. Blogėjanti finansinė padėtis pasaulyje lėmė smarkų Sąjungos augimo sulėtėjimą ir rimtus finansinius sunkumus valstybėms narėms. Šias problemas išspręsti gali padėti ekonominės ir socialinės politikos koordinavimas tarp valstybių narių. Tad šiuo pasiūlymu siekiama, kad valstybei narei, kurios valiuta yra euras, turėtų būti taikoma griežtesnė priežiūra, jei ji patiria arba rizikuoja patirti rimtų finansinių sutrikimų. Tokiu būdu reiktų užtikrinti greitą jos normalios būklės atkūrimą ir apsaugoti kitas euro zonos valstybes nares nuo galimo neigiamo šalutinio poveikio.
Krišjānis Kariņš (PPE), rakstiski. − Lai ieviestu stingrāku budžeta disciplīnu un atbildīgāku dalībvalstu finanšu plānošanu, Eiropas Savienībā jau ir spēkā vairākas vienošanās un regulas. Diemžēl Stabilitātes un izaugsmes pakts, Eiro Plus pakts un sešu likumdošanas aktu kopums, kura izstrādē esmu piedalījies, joprojām nav pietiekami, lai sasniegtu nepieciešamos rezultātus finanšu stabilitātes nodrošināšanai. Tādēļ Komisija ir nākusi klajā ar divām regulām, lai pastiprinātu jau esošos likumdošanas aktus šajā jomā. Eiropas Parlamenta un Padomes regula par to eirozonas dalībvalstu ekonomiskās un budžeta uzraudzības pastiprināšanu, kurās ir vai kuras apdraud finansiālās stabilitātes grūtības, paredz pilnvaras Eiropas Komisijai uzsākt novērošanas procedūru dalībvalstij, kurai ir finanšu stabilitātes problēmas. Tas nozīmē, ka attiecīgajai valstij būs regulāri jāatskaitās Eiropas Komisijai un jāsaskaņo lēmumi ar to. Tāpat Eiropas Komisija var likt dalībvalstij vērsties pie starptautiskajiem aizdevējiem, lai saņemtu aizdevumu. Faktiski šī regula ievieš preventīvus pasākumus, lai finanšu krīze nevienā no dalībvalstīm nesasniegtu tādu apmērus kā, piemēram, Grieķijā. Latvijas iedzīvotāji jau ir piedzīvojuši krīzi, kuru pastiprināja notikumi ārpus mūsu valsts robežām. Tagad, lai stiprinātu Latvijas tautsaimniecību un uzņēmējus, nepieciešams nodrošināt stabilitāti mūsu eksporta tirgos. Tādēļ es balsoju par šo regulu.
Giovanni La Via (PPE), per iscritto. − Ho espresso voto favorevole alla relazione del collega Gauzès perché ritengo positiva l’adozione di uno strumento di sorveglianza economica e di bilancio per gli Stati membri che si trovano o rischiano di trovarsi in gravi difficoltà per quanto riguarda la loro stabilità finanziaria nella zona euro. La crisi economico-finanziaria sta mettendo, ormai da anni, a serio rischio la capacità di solvenza degli Stati membri, e in un contesto economico unitario - qual è quello europeo - il fallimento di un’economia nazionale comporterebbe il fallimento di un progetto che, oltre ad essere di stampo economico, è anche politico e sociale. Con l’approvazione del six-pack e del two-pack l’UE si è data nuove regole di governance economica per affrontare le sfide che l’attendono. Tuttavia, il caso del salvataggio di Cipro attraverso prelievi forzosi sui conti correnti, rischia di rappresentare un errore che si era già detto di non voler ripetere dopo la gestione della crisi economica ellenica.
Constance Le Grip (PPE), par écrit. – Le Parlement a aussi définitivement adopté au cours de cette session les textes appelés « two-pack ». Il s’agit de règlements renforçant la surveillance budgétaire au sein de la zone euro et de l’Union européenne. Instaurant une surveillance accrue pour les Etats en déficit excessif et en instabilité financière, ces dispositifs participent d’une gouvernance économique et budgétaire renforcée, essentielle pour éviter l’implosion de notre monnaie commune. Présentés comme le « droit de regard de Bruxelles » sur l’élaboration des budgets nationaux, ces textes posent, en creux, la question d’une plus grande coopération interparlementaire au niveau européen, entre Parlements nationaux et Parlement européen, et d’une plus grande implication des parlementaires nationaux dans les sujets européens, tant vis-à-vis de leurs exécutifs respectifs que vis-à-vis de leurs collègues eurodéputés.
Jean-Marie Le Pen (NI), par écrit. – Les deux propositions de règlement appelées "two pack" vont accroître les pouvoirs de surveillance de la Commission sur les budgets des États membres. Celle-ci aura dorénavant un droit de regard et d'ingérence et pourra décider des coupes budgétaires et des réformes structurelles à mettre en place si le déficit des 3 % n'est pas respecté.
C'est notre souveraineté budgétaire qui est aujourd'hui livrée à la technocratie bruxelloise. Les conséquences seront lourdes pour les peuples d'Europe qui vont se voir imposer par Bruxelles des cures d'austérité sans précédent: baisse des salaires et des retraites, augmentation des impôts ou encore baisse des dépenses sociales. Toutes mesures qui aggraveront la crise économique et la pauvreté en Europe. Ce n'est pas ce que je veux pour mon peuple et c'est pour ces raisons que je me suis opposé à l'adoption de ces deux règlements.
Astrid Lulling (PPE), par écrit. – L'adoption de ces deux règlements sur la gouvernance économique constitue un pas important vers le renforcement d'une discipline budgétaire dont le non-respect par les États membres a fragilisé durablement la zone euro. En matière de surveillance budgétaire, il est indispensable que la Commission dispose de pouvoirs d'injonction vis-à-vis d'États membres ne respectant pas leur engagement.
Pourtant, je m'interroge sur l'illisibilité croissante du cadre législatif et juridique qui entoure la monnaie unique. À force d'avoir revu itérativement le Pacte de stabilité, d'y avoir ajouté le "six-pack", puis le "two-pack", la zone euro s'est dotée d'un magma de règles incompréhensibles. Avec en outre la mise œuvre prochaine du traité fiscal qui est d'ordre intergouvernemental, la confusion est à son comble.
Or la refondation de la zone euro implique au contraire des règles simples, transparentes et surtout compréhensibles pour nos concitoyens. L'exercice d'un droit de veto par les institutions européennes à l'encontre de budgets nationaux déséquilibrés ou défaillants s'imposera à brève échéance.
Contrairement à ce que préconise la gauche de cette Assemblée, des outils nouveaux comme les fonds de rédemption ou les "euro-bonds" ne pourront être mis en place qu'à partir du moment où les États membres auront abandonné leur souveraineté budgétaire. Faire croire le contraire, n'est qu'un leurre.
David Martin (S&D), in writing. − I voted for this draft regulation on the strengthening of economic and budgetary surveillance of Member States experiencing or threatened with serious difficulties with respect to their financial stability in the euro area. It is set against the background of the financial crisis and the sovereign debt crisis now confronting the European Union. It draws several lessons from those crises and proposes solutions. Among the proposals is the creation of a system of legal protection applicable to a Member State which is at risk of being, in the near future, in an enduring state of default or suspension of payments. The Commission may, after consulting the Council, decide to place the Member State under a legal protection arrangement which would entail, in particular, the suspension of ‘close-out netting’ or ‘credit event’ provisions.
Jean-Luc Mélenchon (GUE/NGL), par écrit. – Le résultat du trilogue est à la hauteur de ce qu'on pouvait en attendre: au plus haut de l'austéritarisme. Il aggrave encore la proposition de la Commission en proposant de soumettre à une surveillance accrue tout "État membre confronté à de sérieuses difficultés du point de vue de sa stabilité financière" et non plus seulement ceux qui demandent une assistance financière. Tout juste peut-on apprécier le fait que les États ne se conformant pas aux plans d'austérité ne se voient plus supprimer les paiements des engagements de l'UE à leur égard.
Pour le reste, les seules mesures austéritaires supprimées sont celles qui sont contenues dans le TSCG désormais en vigueur presque partout dans la zone euro. La surveillance accrue de la Troïka jusqu'au remboursement des 75 % de l'assistance financière octroyée et au-delà si nécessaire est elle aussi maintenue. Même la possibilité de prendre des mesures de sauvegarde vis-à-vis des "mouvements de capitaux vers et depuis des pays tiers qui provoquent, ou risquent de provoquer, de graves difficultés pour le fonctionnement de l'union économique et monétaire" n'a pas été retenue.
Ce texte est une déclaration de guerre à la démocratie en vigueur dans nos pays. Je vote contre et je dénonce les innombrables abus de pouvoir qu'il institue.
Nuno Melo (PPE), por escrito. − Com a aprovação deste relatório e do relatório da deputada Elisa Ferreira, o Parlamento completa o pacote sobre a governança europeia, aprovado no final de 2011. O continuar desta crise que aflige toda a Europa exige o reforço da supervisão económica e orçamental dos Estados para salvaguardar a estabilidade da Europa e principalmente da zona euro. Com a aprovação destas regras, o poder de intervenção da UE sai reforçado, permitindo-lhe intervir em caso de necessidade e dispor dos meios mais adequados para o fazer.
Willy Meyer (GUE/NGL), por escrito. − He votado en contra de este informe porque supone un nuevo paso en el sacrificio económico de los Estados miembros en nombre de la austeridad. Este informe recoge la implementación del "two pack" para desarrollar las herramientas de supervisión de los presupuestos nacionales de los Estados miembros. Se trata de un informe cuyo principio fundamental es la imposición de la política de austeridad a todos los países, pero con un especial énfasis en los países que están atravesando dificultades presupuestarias. El informe pretende extender la supervisión y control de los déficits públicos a los países externos a la Eurozona, así como sostiene que los países intervenidos deben tener en cuenta las recomendaciones de la Comisión. Por todo ello este informe supone otra vuelta de tuerca en la pérdida de soberanía de los Estados para entregarla al sector financiero. Por esto he votado en contra.
Alexander Mirsky (S&D), in writing. − The Italian elections have once more shown that European citizens reject the austerity policies. If the Commission is ready to work on mutualising parts of sovereign debts through a redemption fund, as well as on issuing euro bills, then there will be sense in discussing it. I abstained.
Andreas Mölzer (NI), schriftlich. − Die Regeln des sogenannten „Two-Packs“schränken die Handlungsfähigkeit der Nationalstaaten massiv ein und sind völlig inakzeptabel. Das Haushaltsrecht des Parlaments wird so massiv beschnitten und ausgehöhlt. Dies stellt aber eines der wichtigsten Rechte der demokratisch legitimierten nationalen Parlamente dar. Die EU-Institutionen leiden unter einem demokratiepolitischen Defizit, das zwar in letzter Zeit etwas abgeschwächt wurde, aber immer noch besteht. Anstatt immer mehr Entscheidungen zu vergemeinschaften und Kompetenzen an die EU abzutreten, braucht es eine gegensätzliche Entwicklung und Aufwertung der Nationalstaaten in vielen Bereichen. Dass die Rahmenbedingungen nationaler Budgets zukünftig von den Bürokraten der Kommission aus Brüssel vorgegeben werden, ist inakzeptabel und daher habe ich gegen diese Vorschläge gestimmt.
Sławomir Nitras (PPE), na piśmie. − Rozporządzenie w sprawie wspólnych przepisów dotyczących monitorowania i oceny wstępnych planów budżetowych oraz zapewnienia korekty nadmiernego deficytu w państwach członkowskich strefy euro razem z rozporządzeniem w sprawie wzmocnienia nadzoru gospodarczego i budżetowego nad państwami członkowskimi strefy euro dotkniętymi lub zagrożonymi poważnymi trudnościami w odniesieniu do ich stabilności finansowej, popularnie nazywane łącznie „dwupakiem”, to kolejny krok w procesie odnowy zarządzania gospodarczego w Unii Europejskiej, który zapoczątkowaliśmy tzw. „sześciopakiem”. Dzięki tym aktom poprawiamy koordynację gospodarczą i budżetową w strefie euro przy równoczesnym zachowaniu odpowiedniej równowagi pomiędzy uprawnieniami Komisji Europejskiej a zakresem legitymacji demokratycznej i odpowiedzialności parlamentów narodowych. Wprowadzając wspólny harmonogram budżetowy uzupełniamy dla strefy euro procedurę semestru europejskiego, uzyskując dzięki temu większą spójność między budżetami krajowymi a rekomendacjami formułowanymi na szczeblu wspólnotowym. Pozytywnie ocenić należy także poprawki wypracowane w Komisji Gospodarczej i Monetarnej, które wprowadzają do regulacji dodatkowe elementy, takie jak obowiązek utworzenia krajowych rad fiskalnych oceniających plany budżetowe, szerszy zakres wymogów informacyjnych wobec Komisji w zakresie stosowanych modeli makroekonomicznych i udzielonej prewencyjnej pomocy finansowej, prawo Parlamentu do wezwania na posiedzenie przedstawicieli trojki oraz zwiększenie automatyzacji procesu decyzyjnego poprzez rozszerzenie zakresu stosowania mechanizmu odwróconej większości kwalifikowanej.
Younous Omarjee (GUE/NGL), par écrit. – J'ai voté contre la proposition de règlement relatif au renforcement de la surveillance économique et budgétaire des Etats membres de l'Union européenne. Avec ce règlement, un État membre dont la monnaie est l'euro pourrait faire l'objet d'une surveillance renforcée lorsqu'il connaît – ou risque de connaître – des perturbations financières; et cette surveillance pourrait découler sur l'obligation d'adopter certaines mesures, tels que des ajustements macroéconomiques. Autrement dit, ce règlement ne fait qu'institutionnaliser un peu plus les mesures d'austérité à l'échelle européenne, dans la lignée du 2-pack déjà adopté par l'UE. Or, je réfute fortement la logique de ces politiques de rigueur qui conduisent l'Europe droit dans le mur. Alors que les pays européens souffrent de plein fouet de la crise, il est plus que jamais nécessaire de rompre avec l'austérité. L'Europe a au contraire besoin d'une relance durable basée sur l'intérêt général et faisant émerger plus de solidarité dans l'eurozone comme dans l'ensemble de l'Union européenne.
Rolandas Paksas (EFD), raštu. − Pažymėtina, kad finansų krizė aiškiai atskleidė valstybės skolos vertybinių popierių, finansinio stabilumo ir bankų mokumo tarpusavio sąsajas. Ekonominės ir socialinės politikos koordinavimas turi atitikti demokratinius ES principus. Siekiant skubiai ir operatyviai atkurti patikimą ir tvarią valstybių, patiriančių didelių finansinių sunkumų, ekonominę ir fiskalinė situaciją, ekonominės ir biudžeto priežiūros griežtinimo nuostatos bei sustiprintas ekonominės politikos koordinavimas turėtų būti taikomas labai atidžiai, išanalizavus visas galimas grėsmės bei atlikus išsamų vertinimą kiekvienos valstybės atžvilgiu. Taikant priežiūros priemones būtina atsižvelgti ne tik į valstybių biudžetinę būklę ir į numatomas investicijas. Labai svarbu, kad Komisija veiktų operatyviai ir laiku pradėtų taikyti įspėjimo mechanizmą, užkertant kelią neigiamoms pasekmėms. Be to, valstybės, kurios patiria itin didelių finansinių stabilumo sunkumų, taip pat turėtų imtis tam tikrų veiksmų. Visų pirma jos turėtų nustatyti priemones, skirtas sunkumų priežastims pašalinti bei parengti makroekonominio koregavimo programas.
Alfredo Pallone (PPE), per iscritto. − Il pacchetto che prevede la sorveglianza economica e di bilancio degli Stati membri che si trovano o rischiano di trovarsi in gravi difficoltà e il monitoraggio e la valutazione dei documenti programmatici di bilancio per la correzione dei disavanzi eccessivi nell'eurozona (Two Pack), prevede disposizioni volte a un maggiore controllo delle politiche economiche e di bilancio degli Stati membri. Obiettivo del testo è integrare il Six Pack fornendo la possibilità agli organi di controllo dell'UE d'intervenire con strumenti preventivi laddove gli Stati ne avessero bisogno. Inoltre, gli Stati membri saranno tenuti a presentare annualmente al Consiglio e alla Commissione i progetti di bilancio per l'anno successivo con l'introduzione di misure stringenti di monitoraggio per gli Stati oggetto di una procedura per disavanzi eccessivi. Gli emendamenti apportati ai testi hanno conferito maggiori poteri alla Commissione nel controllo dei bilanci nazionali, nella correzione dei disavanzi eccessivi e nel monitorare i bilanci nazionali dei Paesi dell'eurozona con seri problemi di instabilità finanziaria.
Antigoni Papadopoulou (S&D), in writing. − The economic and financial crisis that started in 2008 had detrimental effects and created financial instability in several Member States. The European Council has already put the ‘six-pack’ into effect, aiming to reform the Stability and Growth Pact by a broader and enhanced surveillance of fiscal policies and by introducing new macroeconomic policies and structural reforms. I strongly support all actions taken a) to encourage investment in the labour markets of all Member States, b) to encourage training, research and viable development so as to make each country more competitive and able to provide European citizens with effective social protection. These, to my mind, are the best ways to fight poverty, maintain social cohesion and encourage civic society to work towards combating the economic crises. I strongly believe that the tragic situation and the detrimental effects of the economic crisis on the countries of southern European, including Cyprus, could have been avoided if the EU and all its Member States had shown more solidarity, had targeted actions and if appropriate mechanisms to protect the euro had already been in place. I agree with the creation of a system of legal protection applicable to vulnerable Member States.
Maria do Céu Patrão Neves (PPE), por escrito. − Votei favoravelmente o presente relatório, uma vez que o mesmo apresenta medidas para o reforço da supervisão dos países europeus que se encontram sob assistência financeira ou que estejam ameaçados por dificuldades ou instabilidade financeiras. De modo a evitar o contágio entre países, importa, tal como referido no relatório, garantir a proteção legal e o restabelecimento da normalidade ao nível dos orçamentos dos mesmos. A introdução da flexibilização da supervisão ajustada à gravidade das dificuldades financeiras e da assistência concedida aos países é um fator positivo, pois enquadra cada um destes aspectos no respeito por cada um dos Estados-Membros, uma vez que, no atual contexto da crise financeira e da crise da dívida soberana com que a União Europeia está atualmente confrontada, se torna fundamental a aposta na prevenção, o que justifica a necessidade de reforçar a referida supervisão.
Aldo Patriciello (PPE), per iscritto. − Il progetto di regolamento sul rafforzamento della sorveglianza economica e di bilancio degli Stati membri che si trovano o rischiano di trovarsi in gravi difficoltà per quanto riguarda la loro stabilità finanziaria nella zona euro s'inscrive nel contesto della crisi finanziaria e della crisi del debito sovrano che affronta attualmente l'Unione europea. Concordo sul fatto che la procedura di decisione deve essere adattata al fine di consentire una reazione rapida e che spetta alla Commissione assumere le decisioni necessarie, tra cui quella di sottoporre uno Stato membro alla procedura di sorveglianza rafforzata; per questi motivi ho espresso il mio voto favorevole alla proposta.
Evelyn Regner (S&D), schriftlich. − Ich habe für das Two-Pack-Gesetzespaket gestimmt, da nun die vorliegenden Rahmenbedingungen für eine stärkere haushaltspolische Überwachung nicht mehr – wie ursprünglich von der Kommission geplant – auf einseitige Einsparungen abzielen, sondern sozialere Regeln für Krisenländer enthalten. Wir haben gesehen, dass die bisherige Sparpolitik der falsche Weg ist und den krisengeplagten Mitgliedstaaten nicht aus der Misere heraushilft. In Zukunft wird die EU-Kommission abschätzen müssen, welche sozialen und ökonomischen Folgen Einsparungen auf eine Volkswirtschaft haben. Die Troika muss in Zukunft die Auflagen für Krisenländer vor dem EU-Parlament verantworten – diese Regeln machen die Haushaltskontrolle demokratischer und transparenter. Die Einrichtung eines Soli-Fonds, eines Schuldentilgungsfonds und die Einführung von Euro-Bills sind weitere wichtige Zielsetzungen, die zu mehr Solidarität innerhalb der Eurozone führen werden. Eine wesentliche Forderung meiner Fraktion war auch die Beibehaltung der Tarifautonomie. Für mich als Gewerkschafterin stellte diese Forderung einen Kernpunkt der Verhandlungen dar. Die Kommission darf die Krise nicht als Anlass zum Abbau der ArbeitnehmerInnenrechte nehmen! Die Verfahren und Einrichtungen für Lohnbildung müssen weiterhin uneingeschränkt geachtet werden.
Raül Romeva i Rueda (Verts/ALE), por escrito. − Me he abstenido en la votación. Para mí, lo más relevante de este informe —y de hecho lo que ha impedido que votara en contra— es que se introduzca la necesidad de hacer auditorías de la deuda pública en aquellos países sometidos a programas macroeconómicos. En el caso de España, sin embargo, creo que también ha de tenerse en cuenta su delicada situación.
Salvador Sedó i Alabart (PPE), in writing. − Both documents in the two-pack proposal represent a step forward for monetary union. In particular, this regulation leaves the Commission the possibility of enhanced surveillance of a Member State experiencing serious financing difficulties. On the other hand, for the countries receiving certain types of precautionary financial assistance, this surveillance will be automatically applied and a list of precautionary assistance instruments will be established. These measures will contribute to prevent some of the ongoing situations in the EU zone; therefore I fully support the agreement.
Sergio Paolo Francesco Silvestris (PPE), per iscritto. − A completamento del pacchetto sulla governance economica europea, approvato dal Parlamento e dal Consiglio nel 2011 e in un contesto di crisi finanziaria che ormai da diversi anni sta interessando i Paesi dell'Unione europea, si inserisce la proposta di regolamento sul rafforzamento della sorveglianza economica di quelli Stati che attraversano o che potenzialmente potrebbero essere colpiti da difficoltà economiche.
La questione dell'indebitamento eccessivo di alcuni Stati europei non descrive un problema che interessa e colpisce soltanto quei determinati Paesi, bensì che minaccia l'intera zona Euro, mediante un pericoloso effetto a catena. È per questo che, qualora si avverta la possibilità che uno di essi stia entrando in una fase di instabilità finanziaria, risulterà opportuno un intervento mirato, basato su un controllo pressante e rafforzato che sarà disposto di volta in volta dalla Commissione previo parare del Consiglio, e che potrà essere altresì accompagnato da un regime di protezione giuridica, che comporterebbe segnatamente una sospensione delle clausole contrattuali di decadenza del termine o di eventi di credito. Esprimo a riguardo un parere favorevole.
Marc Tarabella (S&D), par écrit. – J'ai voté contre le two-pack.
Après la négociation avec le Conseil, quelques éléments ont été acquis par le Parlement comme le respect des processus nationaux de dialogue social, le rôle démocratique du Parlement, la cohérence avec les objectifs de la stratégie Europe 2020 ou une déclaration d'intentions de la Commission qui n'engage que ceux qui y croient sur la mutualisation des dettes souveraines et la lutte contre la fraude fiscale. Mais rien de concret sur un soutien réel à la croissance ou une solidarité entre États membres et entre citoyens européens.
Dans ces conditions, soyons cohérents! Notre volonté d'un changement de cap radical nécessite une expression parlementaire claire et donc un vote négatif. Arrêtons de dire qu'une Europe libérale, qui ne préconise que l'austérité aveugle et qui tue la croissance dans l'œuf, ne nous convient pas, tout en laissant le champ libre à la droite européenne au Parlement.
Nuno Teixeira (PPE), por escrito. − Este relatório pretende reforçar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, sendo um próprio reforço do "six-pack". Pede, assim, o reforço da vigilância nos Estados-Membros da zona euro, uma vez que a base legal agora adotada é o artigo 136.º. Tal como temos vindo a assistir no decorrer desta crise, o endividamento excessivo de um Estado-Membro põe em causa a reputação global de toda a zona euro. Por isso, precisamos de dotar a União de instrumentos e/ou ações precoces que funcionem de forma preventiva. Este relatório, que segue em grande parte as linhas orientadoras da União, pretende uma supervisão reforçada nos Estados-Membros da zona euro, quando estes se encontrem ameaçados ou atingidos por problemas financeiros. O Estado-Membro em causa vê-se obrigado a tomar medidas e a reforçar o envio de informações à Comissão Europeia. A situação pode levar ao pedido de ajuda financeira e à preparação de um programa de ajuste macroeconómico. O processo decisório também se pretende mais célere através da maioria simples invertida. A integração da União depende dos efeitos da governação económica. Sozinhos não conseguimos competir no xadrez mundial. Por estas razões, voto favoravelmente este relatório.
Rafał Trzaskowski (PPE), na piśmie. − Dwupak jest uzupełnieniem istniejących unijnych mechanizmów nadzoru finansowego; wraz z sześciopakiem przyjęte regulacje prawne umożliwią przywracanie stabilności finansowej w państwach zagrożonych oraz zapobieganie negatywnym skutkom ubocznym w pozostałych państwach strefy euro. To dlatego nowe przepisy idą o krok dalej od ustaleń sześciopaku, przyznając Komisji Europejskiej kompetencje w dziedzinie kontroli projektów ustaw budżetowych jeszcze przed ich przyjęciem na szczeblu parlamentów narodowych.
Frank Vanhecke (EFD), schriftelijk. − Op zich lijkt het logisch dat lidstaten onder verscherpt toezicht worden geplaatst wanneer hun gebrek aan financiële stabiliteit de eurozone bedreigt. Zeker in het licht van de wijze waarop in een aantal, vooral Zuid-Europese landen met overheidsbudgetten wordt omgesprongen. De invoering van de Euro, en vooral de toelating tot de eurozone van landen die bijlange niet aan de strenge voorwaarden voldoen heeft geleid tot een feitelijke transferten-unie, een België in het groot, waar de netto-betalers voor het wanbeleid van de netto-ontvanger moeten opdraaien. Inmiddels zitten we met de gebakken peren en blijft ons slechts symptoombestrijding over. De Europese Mandarijnen die ons hiermee hebben opgezadeld, hebben echt Europa totaal geen dienst bewezen met hun fanatiek gedoe in weerwil van elke economische realiteit.
Marie-Christine Vergiat (GUE/NGL), par écrit. – Ce rapport fait partie, comme le rapport de la socialiste Elisa Ferreira du "Two Packs", de la double proposition législative de la Commission relative au renforcement de la surveillance budgétaire des pays de l'eurozone. Celui-ci porte spécifiquement sur la surveillance budgétaire et économique renforcée des Etats membres de l'eurozone touchés ou menacés de difficultés financières. Cette adoption définitive par le Parlement d’un accord avec le Conseil renforce l'automaticité de la surveillance des budgets des Etats recevant une aide financière et les oblige à présenter à la Commission des programmes dits d'ajustement macro-économique. Lesdits Etats devront adopter des mesures pour « lutter contre les sources d'instabilité », et solliciter l'assistance technique de la Commission. On sait ce que cela veut dire. Ce n’est rien d’autre que la traduction dans les textes européens du Traité dit budgétaire et donc la poursuite sans états d’âme des mesures d’austérité. Au moment où en France, l’Assemblée nationale s’apprête à voter l’ANI, il est cynique de prétendre impliquer les organisations syndicales et la société civile dans le processus des programmes d'ajustement. J'ai donc voté contre ce rapport qui ne peut que plonger plus encore l'Union et ses peuples dans la récession qu'ils connaissent depuis des années.
Angelika Werthmann (ALDE), schriftlich. − Die Schaffung eines Systems für gezielte Maßnahmen zur Überwachung von Mitgliedstaaten, die von Schwierigkeiten bezüglich ihrer finanziellen Stabilität bedroht oder betroffen sind, ist sehr zu befürworten, insbesondere im Hinblick auf eine starke und stabile Eurozone, auch nach der Finanz- und Wirtschaftskrise.
Inês Cristina Zuber (GUE/NGL), por escrito. − Reveste-se de enorme gravidade a decisão que acaba de ser tomada com a aprovação deste relatório. Através de um debate restrito, sem a participação dos parlamentos nacionais, sem o devido debate público sobre o seu alcance e necessidade, sem o esclarecimento e decisão das populações em relação a uma matéria central que influencia a vida de cada um, a maioria do PE decidiu apoiar o “reforço da supervisão económica e orçamental dos Estados-Membros”. Com este relatório, atribui-se à Comissão o poder de “decidir sujeitar a supervisão reforçada um Estado-Membro” quando a sua situação económica e orçamental colocar em causa o euro e os dogmas neoliberais e federalistas sobre os quais este assenta, o que no caso de Portugal, tendo em conta a grave situação económica em que se encontra e as políticas que estão a ser implementadas, significa a tentativa de eternizar um poder neocolonial da troika, com a ingerência externa e as políticas contra os trabalhadores e o povo que lhe estão associadas. A UE desresponsabiliza-se das medidas de destruição da capacidade produtiva, do desemprego gerado, dos efeitos de uma UEM ao serviço da liberalização da circulação de capitais que gerou os desequilíbrios macroeconómicos existentes, as dívidas e os défices.