Mitro Repo (S&D). - Arvoisa puhemies, rauhanomainen siirtyminen demokratiaan ei ole Egyptissä toteutunut suunnitelmien ja odotusten mukaisesti. Tästä syystä EU ei ole antanut lupaamaansa rahallista tukea Egyptille. On tärkeää, että EU-tuet kytketään aina demokratiakehitykseen. Euroopan unionin naapurimaapolitiikassaan noudattama uusi ohjenuora "More for More" on yksiselitteisen selkeä. Egyptin kohdalla ei tule tehdä mitään poikkeusta.
Euroopassa ei tule kyseenalaistaa Egyptin hallinnon legitimiteettiä. Vaalit on Egyptissä käyty, ja maan hallitus on kansan valitsema. Siitä huolimatta Egypti on yhä negatiivisessa syöksykierteessä. Se näkyy kasvavina sosiaalisina ongelmina, massatyöttömyytenä, kasvavana köyhyytenä ja mahdollisuuksien puutteena.
Epädemokraattinen toiminta ei ole hyväksyttävää sen enempää Egyptissä kuin missään muussakaan EU:n kumppanimaassa, mutta EU:n tulee olla kritiikissään myös johdonmukainen. Kannatin tätä mietintöä.
Elena Băsescu (PPE). - Am votat în favoarea rezoluţiei, deoarece se pare că alegerea Preşedintelui Morsi şi adoptarea noii constituţii nu au fost de ajuns pentru a stabiliza situaţia din Egipt. La doi ani de la Revoluţie, ţara se confruntă cu o criză fără precedent. În ultimele săptămâni, protestele au devenit tot mai violente, iar confruntările cu forţele de ordine s-au soldat cu mai multe victime.
Modul în care a fost adoptată noua constituţie a divizat şi mai mult societatea egipteană. De asemenea, se pare că practicile din perioada fostului regim au fost reluate, poliţia intervenind de mai multe ori împotriva protestatarilor, cu o forţă excesivă. Guvernul şi opoziţia trebuie să ajungă la compromisuri semnificative pentru rezolvarea problemelor cu adevărat importante pentru poporul egiptean. În caz contrar, revoluţia egipteană va fi în pericol.
Schriftliche Erklärungen zur Abstimmung
Luís Paulo Alves (S&D), por escrito. − Aprovo a presente proposta de resolução, começando por registar a decisão tomada pela comissão eleitoral egípcia para cancelar as próximas eleições parlamentares. Exorto o Governo egípcio a usar este período para estabelecer um processo político inclusivo baseado no consenso e na apropriação comum através de um verdadeiro diálogo nacional com a participação significativa de todas as forças políticas democráticas e exorto todas as forças políticas no Egito a trabalharem em conjunto neste sentido. Penso ser nosso dever, da UE e dos seus Estados-Membros, continuarmos a apoiar e ajudar as autoridades do Egito, dos partidos políticos e da sociedade civil em seus esforços para alcançar esse objetivo, recebendo o convite feito pelas autoridades egípcias à UE para testemunhar as próximas eleições legislativas, apesar do cancelamento das mesmas. No entanto, expresso alguma preocupação perante o aumento da violência contra as mulheres, em especial, os manifestantes do sexo feminino e ativistas dos direitos das mulheres, e o fracasso das autoridades para prevenir e condenar a violência ou para prender os responsáveis.
Laima Liucija Andrikienė (PPE), in writing. − The Egyptian people are now in the crucial period of transformation towards democracy in the country. I fully agree that the Egyptian authorities must ensure respect for human rights and fundamental freedoms, including freedom of expression, association and peaceful assembly, press and media freedom, women’s rights, freedom of religion, conscience and thought, the protection of minorities and the fight against discrimination based on sexual orientation, etc. Events such as the continued violent incidents, the impartial and non-transparent investigations into the killings, torture, degrading treatment and harassment of peaceful protesters, the rise of violence against women. The police and security forces reforms are absolutely necessary and cannot be delayed.
Elena Oana Antonescu (PPE), în scris. − Uniunea Europeană s-a afirmat pe parcursul istoriei sale nu numai ca un for ce susţine valorile şi principiile democraţiei şi ale statului de drept, ci şi ca un factor major de influenţă al tranziţiei către democraţie. Fie că este vorba despre Europa de Est, Asia sau Africa, Uniunea Europeană a încurajat permanent, atât financiar, cât şi instituţional, construirea unor sisteme democratice, deschise şi transparente. Situaţia din Egipt reclamă atenţia Uniunii Europene. Este adevărat că edificarea instituţiilor democratice cere timp, eforturi majore şi răbdare, dar Uniunea Europeană nu trebuie în niciun moment să se abată de la propriile principii şi trebuie să îşi folosească resursele şi influenţa, pentru ca Primăvara Arabă să aibă un final fericit pentru societăţile şi locuitorii din regiune. Uniunea Europeană trebuie să îşi proiecteze influenţa de care dispune în calitate de actor politic global, fără a neglija însă profundul ataşament al cetăţenilor europeni faţă de transparenţă şi democraţie.
Pino Arlacchi (S&D), in writing. − I voted for this resolution because the alarming situation in Egypt cannot be ignored. In particular I strongly support this text as it call on Member States to made efforts aimed at facilitating the return of misappropriated assets stolen by the former regime to the people of Egypt. I believe in the necessity to establish an EU team of investigators, lawyers and prosecutors to deliver legal support and assistance to Egyptian authorities in this process. I would like to emphasise that, beyond its economic significance, assets recovery can contribute to bolstering justice and accountability in the Egyptian institutional system and it is therefore an issue of great symbolic importance in relations between the EU and Egypt.
Sophie Auconie (PPE), par écrit. – J'ai voté en faveur de ce rapport pour souligner ma solidarité avec le peuple égyptien en cette période cruciale de transition démocratique, en appelant le gouvernement égyptien à assurer le plein respect des droits de l'homme et des libertés fondamentales. Ce rapport souligne l'inquiétude des députés européens concernant la polarisation croissante au sein de la société égyptienne et les violences récurrentes.
Philippe Boulland (PPE), par écrit. – J'ai voté en faveur du rapport sur l'Égypte qui prévoit la révision de l'aide de l'Union européenne si ce pays ne fait pas preuve de progrès significatifs en matière de droit de l'Homme, de primauté du droit et de réformes démocratiques. Rappelons qu'en 2012-2013, l'UE a accordé une aide de 5 milliards d'euros. Cette aide n'a pas permis une amélioration significative de la situation, puisque le pays se polarise de manière croissante et les violences sont incessantes. L'UE va donc poser des conditions plus claires pour accorder son aide selon le principe "plus pour plus".
Marielle de Sarnez (ALDE), par écrit. – Ce qui se passe en Égypte est particulièrement préoccupant. La situation économique y est catastrophique. S’y ajoute une crise politique, institutionnelle, constitutionnelle et démocratique. A la suite du printemps arabe, l’Union européenne a révisé sa politique de voisinage, notamment vis-à-vis des pays de la Méditerranée en intégrant le principe « plus pour plus », c’est-à-dire plus d’aide aux pays faisant plus d’efforts pour développer un État de droit. Cela doit aussi signifier «moins pour moins». Nous ne pouvons recommencer les erreurs du passé et financer à l'aveugle des pays sans avoir l'assurance que les libertés fondamentales et l’égalité de tous les citoyens, hommes et femmes, y sont respectées.
Edite Estrela (S&D), por escrito. − Votei favoravelmente esta resolução por exortar as autoridades egípcias a garantirem o pleno respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, a zelarem mais eficazmente pelo Estado de Direito e a contribuírem para a estabilização democrática do país. É preocupante a recente perda de direitos das mulheres no Egito. As autoridades egípcias têm de dar a devida atenção ao assunto e condenarem todas as formas de violência e agressão que visem mulheres e promovam a sua participação política, invertendo a atual tendência negativa.
José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. − A proposta de resolução comum em análise, apresentada em substituição das propostas dos grupos PPE, Verts/ALE, ECR, ALDE e S&D, debruça-se sobre a situação política, económica e social no Egito. O Egito, um dos parceiros da União Europeia no sul do Mediterrâneo, viveu, no passado recente, tempos conturbados mas que pareciam trazer-lhe um ar de modernidade e que, por essa razão, ficaram conhecidos como “Primavera Árabe”. A revolução iniciada há cerca de dois anos, e que contou com a participação ativa das mulheres em busca de um estatuto de igualdade, parecia caminhar rumo à democracia. No entanto, vários episódios sangrentos ensombram este processo e nem as eleições presidenciais de maio e junho de 2012, consideradas livres e justas, trouxeram um clima de estabilidade à região. Os conflitos sucedem-se provocando vários mortos e muitos feridos e há uma desorganização constitucional com as eleições legislativas marcadas para abril. Tratando-se de um país com um papel primordial no Médio Oriente – já demonstrado aquando do conflito entre Israel e a Palestina –, a União Europeia deve assumir as suas responsabilidades a nível internacional no acompanhamento da transição deste país para a democracia, nomeadamente através do acompanhamento do próximo processo eleitoral.
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. − Apesar das contradições evidentes do texto e de algumas posições conflituantes, prevalece "o firme apoio às reformas visando a democracia". A maioria do Parlamento Europeu quer assim passar uma esponja sobre um processo constitucional contestado por diversas forças políticas e sociais egípcias. Uma constituição que ataca os direitos dos trabalhadores, para benefício do capital; que não garante os direitos das mulheres e crianças, o direito à educação, saúde e habitação e confere ao chefe de Estado poderes absolutos, tornando-o um ditador constitucional. O processo em curso no Egito e esta resolução demonstram bem a hipocrisia e os interesses de classe que a maioria deste Parlamento defende. São os interesses do grande capital e das grandes potências que prevalecem, como fica bem patente com a proposta de estabelecimento de um Acordo de Livre Comércio com a UE, a pressão para a assinatura de um memorando com o FMI e a intensificação das políticas antipopulares que estes dois instrumentos implicam. Os acontecimentos recentes no Egito demonstram a ampla mobilização popular, a coragem, persistência e determinação do povo egípcio para continuar a lutar e vencer a repressão e perseguição política. Contam com a nossa solidariedade.
Monika Flašíková Beňová (S&D), písomne. − V ostatnom období sa v Egypte udiali dôležité politické udalosti. V novembri sa tu konalo zasadnutie pracovnej skupiny, v decembri bola následne v referende prijatá nová ústava. Voľby do Ľudového zhromaždenia, dolnej komory parlamentu, sa majú konať v dňoch od 22. apríla až do júna 2013.
Egypt je jedným z kľúčových partnerov Európskej únie v južnom Stredomorí. I preto pôsobí znepokojujúco narastajúce politické a sociálne napätie, polarizácia spoločnosti či násilné incidenty. Neraz kontroverzné opatrenia vlády, rastúci tlak na občiansku spoločnosť a medzinárodné mimovládne organizácie pôsobiace v Egypte – takáto situácia nemôže byť ignorovaná. Súčasne, Egypt tiež čelí ekonomickým problémom. Je opodstatnené, aby Únia spolu s členskými štátmi vynaložila úsilie na uľahčenie celej situácie, čo môže zároveň viesť k pozdvihnutiu hospodárskeho významu krajiny, prispieť k zmyslu pre spravodlivosť a zodpovednosť, pokiaľ hovoríme o egyptskej populácii. I preto majú vzťahy EÚ – Egypt veľký spoločensko-politický význam.
Mariya Gabriel (PPE), par écrit. – J'ai voté pour la résolution sur la situation en Egypte parce qu'il est grand temps que la communauté internationale réagisse efficacement à l'urgence de l'époque charnière que traverse cet État.
Le rôle de l'UE doit être renforcé afin d'apporter une aide logistique et financière qui soit à la hauteur des besoins de la transition démocratique égyptienne. Nous devons assurer l'envoie d'une mission d'observation électorale pour les prochaines élections. Profitons de la décision de la Cour administrative de référer la loi électorale à la Cour Constitutionnelle Suprême. Ceci nous offre l'opportunité de travailler pour une feuille de route claire et transparente.
La tenue des élections libres n'est qu'un aspect, même s'il est essentiel, de la construction de la démocratie. La société égyptienne doit s'atteler à promouvoir la réconciliation entre toutes les communautés, la défense des droits de l'homme, des femmes et de l'égalité entre les genres.
Il est nécessaire de construire une société où l'impunité n'est pas acceptable et où toutes les violations des droits de l'homme et les crimes à l'encontre des civils sont poursuivis.
L'Union européenne, plus que jamais, en tant que voisine et partenaire, doit s'engager aux côtés de l'Égypte pour la soutenir dans sa transition démocratique.
David Martin (S&D), in writing. − I support this resolution.The EU should withhold budget support from Egypt unless it makes significant progress with human rights, democracy and the rule of law. The death sentences on 21 football supporters involved in the Port Said tragedy should be commuted and there should be a moratorium on all death penalties in Egypt.
Nuno Melo (PPE), por escrito. − O Egito é um parceiro fundamental da União Europeia no sul do Mediterrâneo. Os acontecimentos políticos, económicos e sociais neste país têm importantes consequências para toda a região. As autoridades egípcias devem procurar garantir o pleno respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica, a liberdade de imprensa e dos meios de comunicação social, os direitos das mulheres, a liberdade de religião, de consciência e de pensamento, a proteção das minorias e a não discriminação em razão da orientação sexual, bem como garantir o Estado de Direito, a separação de poderes, a independência do poder judicial, a luta contra a impunidade e o tratamento equitativo, porquanto são componentes essenciais de uma sociedade livre e democrática. A UE deve envidar todos os esforços para que o Egito se estabilize de forma a manter aquela região sem qualquer tipo de incidente diplomático.
Rolandas Paksas (EFD), raštu. − Manau, kad yra būtina ir toliau aktyviai plėtoti ES ir Egipto bendradarbiavimą šios šalies perėjimo prie demokratijos laikotarpiu. Ypatingas dėmesys turi būti skiriamas nuolat blogėjančiai ekonominei padėčiai. Siekiant pagerinti ES ir Egipto dialogą, manau, kad parama turėtų būtų skiriama atsižvelgiant į padarytą pažangą. Šis principas turėtų tapti Europos kaimynystės politikos pagrindu, padėsiančiu įgyvendinti reformas šalyje. Pažymėtina, kad parama turėtų būti susieta su pažanga, padaryta žmogaus teisių ir laisvių, demokratinio valdymo ir teisinės valstybės bei socialinio teisingumo srityse. Siekiant užtikrinti, kad šalyje būtų laisva ir demokratinė visuomenė, Egipte turėtų būti uždrausta mirties bausmė ir paskelbtas moratoriumas visiems mirties bausmės nuosprendžiams.
Maria do Céu Patrão Neves (PPE), por escrito. − Votei favoravelmente a presente resolução por concordar com o apoio total da UE ao aumento da cooperação com o Egito, quer no contexto do acordo de associação e dos seus planos de ação, da prossecução com êxito do Grupo de Trabalho UE-Egito, dos diálogos regulares sobre os direitos humanos, do aumento da cooperação comercial, da melhoria da mobilidade dos egípcios, em particular dos estudantes para a UE, e da negociação de um Acordo de Comércio Livre Abrangente e Aprofundado. Tudo medidas que podem ser determinantes para a evolução positiva da situação no Egito.
Tomasz Piotr Poręba (ECR), na piśmie. − Sytuacja w Egipcie po zmianach, które przyniosła ze sobą arabska wiosna, wciąż niestety jest bardzo trudna. Wprawdzie w 2012 roku odbyły się wolne wybory prezydenckie, jednakże sytuacja w kraju wciąż pozostaje bardzo napięta. Instytucje sądownicze znajdują się pod ciągłą presją różnych sił politycznych, prace nad nową konstytucją pogłębiły wewnętrzne podziały egipskiego społeczeństwa, w starciach z policją w niedawnych zamieszkach zginęły 42 osoby, a w kraju obowiązuje stan wyjątkowy. Trwają też prześladowania mniejszości religijnych, w tym koptyjskich chrześcijan, którzy stanowią około 10% mieszkańców kraju. Przyjęta dziś rezolucja zajmuję się również tą kwestią, wzywając do podjęcia wszelkich starań na rzecz zatrzymania fali emigracji chrześcijan z Egiptu. Postuluje również przeprowadzenie szerokich reform, prowadzących do demokracji, praworządności i sprawiedliwości społecznej, co przyczyniłoby się do stabilizacji nie tylko w tym kraju, ale również w całym regionie.
Paulo Rangel (PPE), por escrito. − Da análise do atual contexto político do país surge a presente proposta de resolução que insta o Alto Representante no Egito e a Comissão a desenvolverem, de modo prático e claro, um princípio de colaboração de "mais por mais", com um enfoque particular na sociedade civil, nos direitos da mulher e nos direitos das minorias. Esta colaboração depende da salvaguarda de condições e metas necessárias, especificamente o respeito pelos direitos, liberdades e garantias e a promoção das reformas democráticas, cuja não observância redundará na dissolução do compromisso celebrado pelas partes signatárias. Assim, o governo do Egito deve respeitar os seus compromissos, devendo a UE demitir-se de prestar qualquer auxílio orçamental às autoridades egípcias caso não se verifiquem os progressos necessários neste domínio. Com especial seriedade, a resolução assinala o tráfico humano no Sinai, os assassinatos em Port Said, as decisões do Supremo Tribunal Constitucional que consideram as eleições parlamentares de 2012 inconstitucionais, e o futuro referendo para as eleições parlamentares no Egito. Votei favoravelmente.
Licia Ronzulli (PPE), per iscritto. − Ritengo necessario che l'Unione europea prenda seriamente in considerazione la possibilità di ritirare il sostegno finanziario all'Egitto fino a quando non saranno compiuti progressi significativi nel campo dei diritti umani e della democrazia. Come primo provvedimento le condanne a morte dei 21 tifosi di calcio coinvolti nella tragedia di Port Said devono essere subito commutate in pene detentive e deve essere approvata immediatamente una moratoria su tutte le pene capitali in corso. L'obiettivo è quello di spezzare la spirale di violenza in cui sta affondando il Paese, consegnando alla giustizia chiunque commetta crimini contro le donne e contro le attiviste dei diritti femminili presenti nel Paese.
Czesław Adam Siekierski (PPE), na piśmie. − Wydarzenia w styczniu dwa lata temu na placu Tahrir stały się początkiem przemian w Egipcie, które doprowadziły do odsunięcia od władzy prezydenta Hosni Mubaraka. Zakończył się wówczas ponad 60-letni okres dyktatur. W protestach przeciwko Mubarakowi zjednoczyli się obywatele o rożnych poglądach politycznych i wizjach państwa. Protestujący domagali się wolnych wyborów, likwidacji korupcji i wprowadzenia wolności słowa. Zgoda, która połączyła protestujących, już dawno odeszła w zapomnienie, a jej miejsce zajęły konflikty i polaryzacja polityki. W grudniu tego roku w referendum została przyjęta nowa konstytucja przy 64% głosów na tak, jednak głosowało mniej niż jedna trzecia uprawnionych. Konstytucja została mocno oparta na prawie szariatu. Przekazuje ona także więcej władzy prezydentowi oraz przyznaje więcej władzy izbie wyższej parlamentu, zdominowanej przez islamistów. Nowa konstytucja wprowadza ograniczenia w wielu kwestiach dotyczących praw człowieka. Zmniejsza prawa mniejszości chrześcijańskiej oraz może doprowadzić do większej dyskryminacji kobiet. Opozycja obawia się, że otworzy to drogę do dalszej islamizacji kraju. W ciągu ostatniego okresu gospodarka egipska podupadła. Zmniejszyły się wpływy z turystyki i zagraniczne inwestycje. Rosnące bezrobocie pokazuje konieczność reform gospodarczych. Unia Europejska powinna zachęcać Egipt do demokratyzacji i poszanowania praw człowieka. Istotne jest także rozwijanie społeczeństwa obywatelskiego, które jest warunkiem istnienia demokracji. Obecna sytuacja daleka jest od ideałów, o które walczyli Egipcjanie dwa lata temu, kiedy obalali dyktaturę Mubaraka.
Charles Tannock (ECR), in writing. − The toppling of Mubarak was the Arab Spring’s high point and defining moment. Two years on, however, Egypt has reached a critical juncture. The election of President Morsi has heralded a raft of deeply illiberal laws and an over-reaching of presidential power. Women protesters have been subject to a huge number of assaults by security forces, minorities – particularly Coptic Christians – have faced serious oppression, and the recent alarming violence in Port Said points to a highly volatile security situation, which has been exacerbated by police brutality and excessive judicial punishment. We must therefore continue to focus our attention on the human rights situation and on the political developments on the ground. Egypt’s economic crisis, in particular, is a grave concern, and a key reason why the withdrawal of aid would almost certainly cause more harm than good; but at the same time we must deploy aid as an incentivising tool, which encourages much-needed reforms alongside much-needed development. A peaceful, stable democracy takes more than two years to consolidate, but we must assist its architects as far as we can.
Marc Tarabella (S&D), par écrit. – Je suis très inquiet. Le général Abdul Fatah Khalil El-Sissi a lancé une mise en garde: "Le conflit politique pousse l'État au bord de l'effondrement". Il réagissait aux troubles qui se multiplient dans tout le pays donnant l'impression que le président Morsi ne contrôle plus la situation et qu'il se bat uniquement pour s'accrocher à un pouvoir branlant.
Selon Zvi Mazel, ancien ambassadeur d'Israël en Égypte et expert géopolitique de la région: "Il n'y a désormais plus d'opposition parlementaire en Égypte. La constitution très controversée, récemment adoptée par referendum, donne au président les pleins pouvoirs dans le domaine exécutif; c'est lui qui nomme le premier ministre, les juges de la Cour Suprême et les dirigeants de toutes les institutions d'État."
Or les Égyptiens ont retrouvé la liberté de parole à l'occasion de la révolution de 2011 et ils ne souhaitent pas de régression dans ce domaine. Ils constatent que les causes de la révolution n'ont pas été résolues: la misère économique, l'incohérence des islamistes au pouvoir et la rogne des libertés fondamentales.
Nuno Teixeira (PPE), por escrito. − A República Árabe do Egito tem assistido a profundas mudanças socio-políticas desde a queda do regime de Muhammad Hosni El Sayed Mubarak. No entanto, as mudanças ocorridas, ainda que positivas, têm levado a uma crescente onde de violência na qual as mulheres são envolvidas, assistindo-se a claras violações dos Direitos Humanos e dos direitos das mulheres. Esta onda de violência, à qual me oponho de forma veemente, é acompanhada por restrições na liberdade de crença e religião (afetando sobretudo os cristãos coptas) e no direito de manifestação pacífica. Acresce ainda que a ruptura no diálogo entre o Governo e os partidos da oposição, o qual se traduz em impasses políticos, têm levado à rápida deterioração económica do país, atingindo um dos principais "motores" da economia, o turismo. Assim, junto-me aos proponentes desta resolução e insto as autoridades europeias e egípcias a trabalharem conjuntamente com vista a colocar o Egito num caminho para o desenvolvimento socioeconómico legitimamente almejado pelo Povo egípcio.
Anna Záborská (PPE), písomne. − Tak, ako som upozorňovala už pred rokom, tzv. Arabská jar v Egypte nepriniesla ani slobodu, ani demokraciu. Potvrdilo sa, že nadšené porovnávanie Nežnej revolúcie v bývalom Československu s protestami v Egypte na námestí Tahrír bolo len nepochopením situácie zo strany niektorých médií a politikov. Žiaľ, hlavnou obeťou tohto omylu sú kresťania, ktorí patria k pôvodným obyvateľom tohto regiónu. Nástup politického islamu z nich robí občanov druhej až tretej kategórie, neustále vystavených riziku obvinenia z urážky islamu, ktoré v mnohých prípadoch končia násilím alebo smrťou obvinených.
Diplomacia EÚ do dnešného dňa nedokáže poskytovať účinnú pomoc a ochranu nielen týmto ľuďom, ale aj vlastným občanom, o čom svedčí aj prípad uneseného slovenského chlapca Adamka Azaba. Preto parlament vo svojich uzneseniach žiada od Komisie aj od šéfky európskych diplomatov účinnejšie kroky, predovšetkým podmieňovaním rozvojovej pomoci konkrétnymi politickými reformami.
Zbigniew Ziobro (EFD), na piśmie. − Rozwój wydarzeń w Egipcie zdaje się wskazywać, że polityka, która została przyjęta przez panią Ashton, znalazła się w ślepym zaułku. Niestety, jak wskazywali niektórzy, środowiska skrajnego islamu ukradły rewolucję, która obaliła Mubaraka. Ten czarny scenariusz obserwujemy niemal każdego dnia, a cała opozycja w Egipcie bije na alarm, wskazując, że działania prezydenta Mursiego wykraczają ponad to, do czego przyzwyczaił nas poprzedni dyktator Egiptu, Mubarak W tej sytuacji konieczny jest wstrząs, konieczne są zmiany i konieczna jest radykalna i jasna postawa Unii Europejskiej wobec niepokojących sygnałów, które docierają do nas każdego dnia z Egiptu. Szokujące są akty agresji wobec Koptów oraz kompletny rozkład sądownictwa. Zagrożona jest tam nie tylko demokracja, ale zagrożone są podstawy prawa – i musimy ich bronić.
Inês Cristina Zuber (GUE/NGL), por escrito. − Apesar das contradições evidentes do texto e de algumas posições conflituantes, prevalece o firme apoio às reformas visando a democracia. A maioria do PE quer, desta forma, passar por cima de um processo constitucional que várias forças políticas e sociais egípcias rejeitam, e consideram atacar os direitos dos trabalhadores, dos camponeses e de outras camadas laboriosas para benefício do capital, considerando que esta Constituição não garante os direitos das mulheres e crianças, o direito à educação, saúde e habitação, e confere ao chefe de Estado poderes absolutos. A maioria do PE mitiga um processo em que a Irmandade Muçulmana tenta estabelecer um Estado fascista religioso que transforma fanáticos criminosos em guardiões da Constituição. O processo em curso no Egito e esta resolução demonstram bem a hipocrisia e os interesses de classe que a maioria do PE defende, como fica bem patente com a proposta de estabelecimento de um Acordo de Livre Comércio com a UE, a pressão para a assinatura de um memorando com o FMI e a intensificação das políticas antipopulares que estes dois instrumentos implicam. Os acontecimentos recentes no Egito demonstram a ampla mobilização popular, a coragem, persistência e determinação do povo egípcio para continuar a lutar e vencer a repressão e perseguição política. Contam com a nossa solidariedade.