9.7. Sexuell och reproduktiv hälsa och rättigheter (A7-0306/2013 - Edite Estrela)
Written explanations of vote
Luís Paulo Alves (S&D), por escrito. − Aprovo o presente relatório considerando que a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos são elementos basilares da dignidade e do desenvolvimento humano e um esteio fundamental do progresso social e económico. Há dados coligidos recentemente que demonstram a persistência de graves desafios no domínio da saúde sexual e reprodutiva em todo o mundo e, mais especificamente, nos países em desenvolvimento. A União Europeia, para além de assumir compromissos políticos firmes, deve também ter um papel como ator político na esfera do desenvolvimento em prol da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos. A União Europeia desempenha um importante papel no fomento, na execução e na defesa da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos a nível internacional, designadamente no quadro do desenvolvimento pós-2015, no sentido de garantir que a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos da população constituam uma prioridade no quadro do desenvolvimento global pós-2015 e no seguimento da Conferência Rio+20. Termino por exortar a Comissão Europeia a desempenhar um papel de suma importância, assegurando que a cooperação europeia para o desenvolvimento adote uma abordagem baseada nos direitos humanos, com uma ênfase explícita e objetivos palpáveis no domínio da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos.
Heinz K. Becker (PPE), schriftlich. − Ich verstehe es als gesellschaftspolitische Verpflichtung, diesen Bericht in dieser Form nicht durchzuwinken, sondern ihn an den Ausschuss zurückzuverweisen, damit jene Aspekte noch einmal gründlich geprüft, debattiert und ausgebessert werden, welche nicht nur über die reproduktiven Rechte von Personen weit hinausgehen, sondern auch über die Zuständigkeiten der EU. Meine Enthaltung bei der Abstimmung zum Änderungsantrag 1 über den alternativen Entschließungsantrag der EFD-Fraktion ist aus folgenden Gründen zu erklären: Politische Dimension: Man muss sich die Frage der parteipolitischen Außenwirkung stellen, wenn die größte Fraktion des Parlaments, die EVP, durch Unterstützung einer der kleinsten und kontroversesten Fraktionen ihre eigene Gestaltungsfreiheit einschränkt. Inhaltliche Dimension: In der EFD-Entschließung wird in Bezug auf Frauengesundheit der Fokus ausschließlich auf die prä- und postnatale Dimension gelegt. Frauen, die weder schwanger noch Mütter sind, werden in der Entschließung in Bezug auf Gesundheit nicht behandelt. In der EFD-Entschließung findet sich kein Verweis auf Verhütungsmethoden und –mittel. Sie weckt somit den Anschein, dass Verhütungsmittel per se etwas nicht Erwähnenswertes und/oder Brauchbares sind. Vor diesem Hintergrund gab die EVP die Empfehlung ab, diese EFD-Entschließung abzulehnen. Ich persönlich habe mich für eine Stimmenthaltung entschieden, um auch einen Kompromiss mit meinem generellen Unbehagen über den ursprünglichen Estrela-Bericht zu finden.
Слави Бинев (EFD), в писмена форма. − Подкрепих доклада на г-жа Ещрела, тъй като сексуалното и репродуктивното здраве и права засягат всяко човешко същество на всеки етап от живота и поради това са важни през целия живот както за жените, така и за мъжете. Важно е да се отбележи, че високото качество на услугите за семейно планиране и наличието на различни контрацептиви води едновременно до нисък процент на абортите и до по-висока раждаемост.
Vito Bonsignore (PPE), per iscritto. − Mi rammarico di non poter esprimere un franco voto favorevole alla relazione, che contiene molte indicazioni condivisibili in tema di integrità della persona umana, rispetto della vita e diritto alla salute.
Mi associo, in particolare, ai punti 9, 10, 19, 25, 56-63 sulla prevenzione dell'HIV. La perdurante crisi economica minaccia sotto molti aspetti i diritti fondamentali dei soggetti più deboli e certamente quest'area, intrecciandosi con delicate questioni aperte di carattere culturale e sociale, merita un'attenzione specifica da parte delle istituzioni, nell'ambito di un approccio condiviso e non ideologico.
Purtroppo, in altre parti la relazione propone visioni e misure che restano controverse, sulle quali gli Stati e le opinioni pubbliche appaiono divise, e che, in un linguaggio ambivalente se non palindromo, fanno intravedere un rischio di eterogenesi dei fini. Mi riferisco ad esempio al diritto all'obiezione di coscienza negli ospedali religiosi, al diritto a un'educazione dei giovani legata a valori cristiani, al diritto a pronunciarsi in favore della famiglia di diritto naturale, che a mio modo di vedere vanno rispettati e preservati, nell'ambito della libertà di pensiero e di coscienza, e sui quali alcune indicazioni appaiono premature se non divisive.
John Bufton (EFD), in writing. − Against. My Party voted to send this report back to committee as we do not believe that Europe should be allowed to interfere in the sensitive issues it discusses. According to the EU treaties, abortion is a matter of sovereign competence for the Member States, yet this report attempts to interfere with and override that fact. Furthermore, it is a fundamental part of human rights that parents should have the freedom to bring up their children according to their own choices and moral beliefs – enforcing compulsory sex education across the EU, as outlined in this report, is contrary to this right. In short, the Estrela report is a mix of illegal, counterproductive, curious and shameful propositions not worthy of our support.
Rachida Dati (PPE), par écrit. – J'ai voté pour le renvoi en commission de ce rapport. La question de la santé et des droits sexuels et génésiques est une question importante et grave, mais qui doit être traitée essentiellement au niveau des États. De nombreux citoyens que je représente ont été, comme moi, choqués de ce que ce rapport invite les États membres à ouvrir la procréation médicalement assistée aux femmes célibataires et lesbiennes. Le texte du rapport, dans sa version actuelle, va également beaucoup trop loin en ce qui concerne les questions liées à l'éducation sexuelle à l'école. Ce n'est pas le rôle du Parlement européen de faire de telles recommandations.
Ioan Enciu (S&D), par écrit. – J'ai voté contre un amendement à cette résolution proposé par la frange la plus conservatrice du Parlement européen. Le texte a été renvoyé vers la Commission parlementaire compétente sur le fond pour un second examen. Ce projet de résolution doit être défendu, car il soutient une avancée importante au niveau européen pour l’amélioration des droits sexuels et génésiques. Le contexte politique et économique actuel représente une menace pour les droits des Européens, et appelle à rester vigilant. La crise financière et économique a créé une tendance au sein des États membres tendant à l’affaiblissement de la qualité et de l’accessibilité des services de santé dédiés aux droits sexuels et génésiques. Les positions conservatrices et réactionnaires sur ces questions connaissent une popularité croissante qui est très inquiétante. Pour ces raisons, je crois que le Parlement européen doit rester ferme sur la question des droits sexuels et génésiques des citoyens européens, car ils représentent leurs droits fondamentaux. Le texte défend une approche progressiste afin d’assurer les droits génésiques des femmes européennes et de renverser la tendance conservatrice que certains États membres connaissent actuellement, et c'est pour cette raison qu'il doit être soutenu.
Christine De Veyrac (PPE), par écrit. – J'ai voté en faveur de ce texte car la situation des droits de l'homme dans la région du Sahel est particulièrement préoccupante. En effet, les multiples crises politiques, sociales et économiques fragilisent encore davantage des situations déjà instables. Il est important que l'UE réagisse face aux phénomènes tels que la criminalité organisée, le trafic d'armes et de drogue, l'extrémisme et la radicalisation des djihadistes, qui sont non seulement dramatiques pour cette région mais qui génèrent également des répercussions négatives sur notre continent.
Jill Evans (Verts/ALE), in writing. − This is a very important report which deals with serious issues of health, equality and anti-discrimination. I voted against referring it back to committee because I want my constituents in Wales to have the right to feel safe and not discriminated against. This debate is about tolerance and understanding.
Diogo Feio (PPE), por escrito. − A circunstância inquietante de as palavras e os conceitos nem sempre significarem aquilo que parecem está bem espelhada nesta proposta de resolução. Permeada de eufemismos, aparenta ter um propósito benévolo quando, na verdade, possui outro bem diferente. Aquilo que está em causa é saber se um médico pode alegar objeção de consciência e recusar-se a praticar um aborto a pedido, se os pais devem ter uma palavra a dizer quanto ao conteúdo da educação sexual que é ministrada aos seus filhos menores, se os Estados-Membros podem ter posições diferentes quanto ao aborto ou se a sua prática constitui um direito fundamental a ser imposto pelas instâncias comunitárias aos Estados, serviços de saúde e famílias. É lamentável que os autoproclamados pluralistas insistam em impor as suas verdades assentes em visões materialistas da vida humana, incapazes de reconhecer direitos e dignidade no mais indefeso dos seres humanos e de acompanhar as descobertas científicas e os avanços médicos no tocante ao período de gestação.
José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. − Concordo com a OMS que declara que a saúde reprodutiva aborda os processos, as funções e os sistemas de reprodução em todas as fases da vida. Implica, por conseguinte, que as pessoas sejam capazes de ter uma vida sexual responsável, satisfatória e segura e que disponham da capacidade de se reproduzir e a liberdade de decidir se, quando e quantas vezes querem fazê-lo. Implícito nisto está o direito de os homens e as mulheres serem informados e terem acesso a métodos seguros, eficazes, acessíveis e aceitáveis de regulação da fertilidade, correspondentes às suas escolhas, bem como o direito de acesso a serviços de saúde adequados, que permitam que as mulheres tenham uma gravidez e um parto em segurança e proporcionem aos casais a melhor oportunidade de terem um bebé saudável. Para que a saúde sexual seja alcançada e mantida, os direitos sexuais de todas as pessoas têm de ser respeitados, protegidos e acatados. Considero que este relatório, desde que eliminados os exageros, tem todas as possibilidades de ter um largo apoio no Parlamento e por isso votei favoravelmente ao reenvio do mesmo para a Comissão competente.
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. − Este relatório acabou por não ser votado. Uma manobra da direita conservadora e reacionária (passe a redundância) enviou o relatório de volta à Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, de onde tinha vindo. Pela nossa parte, votámos contra o reenvio deste relatório à comissão especializada. O plenário devia pronunciar-se agora sobre o texto e é lamentável que o não tenha feito. O relatório acolhe conquistas de décadas de luta das mulheres pelos seus direitos – garantia e cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos, de um serviço público de saúde com qualidade, acesso gratuito a meios contracetivos, serviços de planeamento familiar com características específicas, implementação da educação sexual abrangente, acesso a serviços de saúde reprodutiva, incluindo cuidados de saúde materna e neonatal, serviços públicos e seguros de IVG, melhoria dos serviços de prevenção e tratamento de DST. Mas consideramos também que as políticas ditas de austeridade estão a contribuir para a asfixia dos serviços públicos, para o encerramento de maternidades e centros de saúde, para o despedimento de professores, inviabilizando a prossecução dos objetivos enunciados. E faltou este reconhecimento ao relatório.
Catherine Grèze (Verts/ALE), par écrit. – Je me suis prononcée contre le report du vote de ce rapport d’initiative, car il était purement scandaleux de remettre en cause le bon travail de la commission Droits de la femme et égalité des genres. Ce texte n’avait rien de révolutionnaire mais il avait le mérite de faire passer le message clair que des reculs voyaient le jour ici et là en Europe, que le climat politique et économique actuel menace le respect de la santé et des droits sexuels et génésiques. Ce vocable désigne la santé reproductive, l’éducation sexuelle ou encore le droit à l’avortement. Sous l’influence d’un lobbying intense, la majorité des députés européens ont refusé de voter ce texte d’une portée pourtant purement symbolique. Les députés ont finalement réussi à repousser encore plus loin leurs arguments contre l’éducation sexuelle et le droit à l’avortement. Le texte rappelait pourtant simplement que l’éducation sexuelle fondée sur l’égalité des genres est primordiale et invitait les États membres à proposer une éducation et des services complets en matière de santé et de droits sexuels. Ce texte est finalement renvoyé devant la commission des droits de la femme et de l’égalité des genres, pour présenter une nouvelle mouture… Nous ne cesserons pas d’y rappeler que le droit à l’avortement demeure primordial.
Françoise Grossetête (PPE), par écrit. – J'ai voté pour le renvoi de ce rapport, ambigu, idéologique, qui ne relevait pas, à l'évidence, des compétences de l'Union européenne. Des sujets de société aussi importants que l'ouverture de la PMA aux femmes célibataires ou lesbiennes, ou l'éducation sexuelle à l'école, doivent donner lieu à de larges débats avec nos concitoyens, et ne pas être votés en catimini dans le cadre d'un simple rapport d'initiative. Si je suis favorable à la PMA pour les couples hétérosexuels, j'y suis opposée en ce qui concerne les couples de même sexe. Concernant l'éducation sexuelle à l'école, il y a d'autres priorités, alors que de nombreux enfants en sortent sans même savoir lire correctement. L'éducation relève de l'autorité parentale, et c'est bien aux parents de décider quelles valeurs ils veulent transmettre. Enfin, je m'oppose fortement à la théorie du genre. Je défends au quotidien l'idée d'une Europe forte, concrète et pragmatique, qui réponde aux préoccupations de nos concitoyens. Je regrette ainsi que le Parlement européen se prononce sur de tels textes, qui ne relèvent pas directement de ses compétences.
Jim Higgins (PPE), in writing. − I welcome the referral of this report back to Committee as a triumph of common sense. This report (as voted by the Committee on Womenʼs Rights and Gender Equality (FEMM)) concerned policy on sexual and reproductive health and rights in Member States and the EU. It touches on access to contraception, safe abortion services, comprehensive sex education, STI prevention and treatment, etc. All these are matters of subsidiarity, i.e. are for the Member States to decide themselves. Indeed the report that went through the FEMM Committee actually listed Ireland, Poland and Malta as the only three states where abortion was not available. Our EU motto is ‘unity in diversityʼ not unity in homogeneity! The EU has no competency to discuss these matters and therefore should not do so and I see todayʼs vote as recognition of same.
Brice Hortefeux (PPE), par écrit. – Quoi de plus regrettable que de se saisir de sujets aussi sensibles et controversés que la santé et les droits sexuels et génésiques. Tant sur la forme que sur le fond, il est de ces sujets éthiques et moraux - lorsqu'ils font appel à la conscience de chacun - qui ne peuvent se réduire à une énumération de principes imposés par une assemblée politique à laquelle il n'avait rien été demandé. Le Parlement européen a toujours été très sensible à la protection des droits, notamment des consommateurs, des usagers... et c'est tout à son honneur. Mais sur ce sujet qui ne colle même pas à la préoccupation immédiate des citoyens, le Parlement aurait dû respecter le principe de subsidiarité et la souveraineté des États. C'est pourquoi je me réjouis que le texte ait été renvoyé en commission, et je resterai vigilant lors des prochaines étapes, afin que ce texte ne soit jamais adopté.
Lívia Járóka (PPE), in writing. − One of the most grievous ways in which the sexual and reproductive health and rights of women is violated is forced sterilisation. In several Member States of the European Union however, court judgments have proven that Roma women have been subjected to this impermissible violation of human rights, with the aim of reducing the birth rate in Roma communities which was deemed ‘high and unhealthyʼ. Despite the number of cases that were made public, officially registered and which ended with final court judgments in favour of the victims, suitable compensation and official apologies are in most cases still pending. The Member States concerned must execute the judgments therefore and abide by their instructions with immediate effect by establishing a proper mechanism – if necessary – that ensures women whose reproductive capacities were destroyed without their consent receive suitable compensation. It is also essential that Member States investigate without delay the extreme human rights abuses against Roma women, penalise the perpetrators and ensure that all victims are identified and provided with redress.
Philippe Juvin (PPE), par écrit. – J'ai voté en faveur du renvoi en commission du rapport Estrela sur la santé et les droits sexuels et génésiques, étant donné mon opposition à ce rapport d'initiative. Il s'agit tout d'abord de respecter le principe de subsidiarité, principe fondamental de l'Union européenne à la suite de l'entrée en vigueur du traité de Lisbonne. Les questions relatives notamment à l'éducation sexuelle ne relèvent pas de la compétence de l'Union européenne et les États membres demeurent les uniques décideurs pour ces matières-là. Je tiens également à souligner mon opposition à l'enseignement de la théorie du genre à l'école et aux notions vagues d'une éducation sexuelle "holistique" et "interactive" présentes dans le texte du rapport. Ce texte comporte d'ailleurs trop d'ambigüités dans sa rédaction, lui attribuant un caractère dangereux. Le Parlement a voté le renvoi de ce texte en commission, sur la base de l'article 175, paragraphe 2 du règlement intérieur du Parlement européen. Je m'en félicite.
Jarosław Kalinowski (PPE), na piśmie. − Według Światowej Organizacji Zdrowia zdrowie reprodukcyjne i seksualne to pozytywne, racjonalne podejście do relacji seksualnych, możliwość decydowania o posiadaniu potomstwa, a także prawo dostępu do informacji i metod kontrolowania płodności oraz opieki zdrowotnej. Są to swobody powiązane z istniejącymi prawami obywatelskimi, społecznymi i politycznymi, często uwarunkowane religią i kulturą danego regionu. Powinny przysługiwać każdemu człowiekowi, mężczyznom i kobietom, we wszystkich krajach Unii Europejskiej. Aby zapewnić obywatelom zdrowie w tym aspekcie, prawodawstwo unijne winno wspierać działania na rzecz zagwarantowania Europejczykom właściwej edukacji seksualnej, prowadzenia kampanii informacyjnych i dostępu do usług doradczych oraz odpowiedniej jakości opieki zdrowotnej.
Postulaty sprawozdania poruszają tematy niezwykle istotne, dotyczące m.in. umieralności kobiet w ciąży czy przemocy seksualnej, którymi bezdyskusyjnie należy się zająć. Jednak pewne zapisy, mówiące np. o „interakcji między nauczycielami i uczniami” w przypadku edukacji seksualnej, czy też swobodnym „wyrażaniu swojej płci”, zostały sformułowane moim zdaniem po prostu źle i w takiej formie się z nimi nie zgadzam. Natomiast decyzje dotyczące bardzo delikatnych kwestii – takich jak aborcja – powinny zapadać w państwach członkowskich. Dlatego w ostatecznym rozrachunku zdecydowałem się głosować za odrzuceniem sprawozdania.
Agnès Le Brun (PPE), par écrit. – Le Parlement européen a voté pour le renvoi en commission femmes du Parlement européen d'un rapport d'initiative sur la santé et les droits sexuels et génésiques. J’ai voté contre le report du texte en commission, afin de pouvoir voter dès que possible contre son adoption, et consacrer mon travail aux vrais problèmes et crises que l’Union européenne traverse aujourd’hui. Ce rapport ne relève aucunement de la compétence de l’Union européenne, mais bien des prérogatives propres à chaque État membre. Ainsi les questions éthiques doivent être réglementées à leurs niveaux et les questions d'éducation relèvent avant tout de la responsabilité des parents. Je suis également opposée à ce texte sur le fond, notamment au sujet de l’enseignement de la théorie du genre à l’école. Je resterai vigilante à propos de ce rapport et je voterai contre son adoption s'il revient à l'ordre du jour en séance plénière du Parlement européen.
David Martin (S&D), in writing. − I voted in favour of this report. Although I do not believe that the European Union should force legislation on Member States in this field, I do support menʼs and womenʼs ability to be able to practice safe sex if they so wish. I was disappointed by the right-wing of Parliament rejecting this own-initiative report and sending it back to Committee.
Marisa Matias (GUE/NGL), por escrito. − Este relatório não foi votado em plenário e foi reenviado à comissão dos direitos da mulher e da igualdade dos géneros porque a direita ultra conservadora não queria que se soubesse o que iriam votar. Votámos contra o reenvio do relatório à comissão de especialidade. Consideramos que este relatório apresenta as lutas e conquistas das mulheres durante anos pelos seus direitos, tais como: acesso gratuito a meios contracetivos e a serviços seguros de interrupção voluntária da gravidez, serviços de planeamento familiar, educação sexual abrangente e serviços destinados à juventude, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, garantia e cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos, cuidados de saúde materna e neonatal. Consideramos ainda que este relatório surge num momento muito importante, onde o atual contexto político e económico ameaça o acesso e o nível qualitativo aos serviços de saúde. As medidas de austeridade e os cortes orçamentais nos Estados-Membros (nomeadamente Portugal) estão a contribuir para um desmantelamento dos serviços públicos, com o fecho de maternidades e centros de saúde, despedimentos de profissionais de saúde, e também professores. O que desta forma inviabiliza a defesa e o direito a cuidados de saúde com qualidade. Votaríamos favoravelmente se o relatório fosse a votação.
Alexander Mirsky (S&D), in writing. − This report comes at a very important time as the current political and economic context threatens sexual and reproductive health and rights. There is a tendency in many Member States to accelerate the privatisation of health services. Additionally, very conservative positions towards sexual and reproductive health and rights have arisen all over Europe, especially in Hungary and in Spain. The World Health Organization states that reproductive health addresses the reproductive processes, functions and systems at all stages in life and implies that people are able to have responsible, satisfying and safe sex and the capability to reproduce and the freedom to decide if and how often to do so. This also implies the right to be informed and to have access to affordable methods and healthcare services that will enable women to go through pregnancy and childbirth and provide couples with healthy children. Sexual and reproductive health and rights includes issues such as maternal mortality, sexual education, adolescent birth rates and unwanted pregnancies, abortion, sexually transmitted infections and sexual violence. Since the birth mortality rate in Latvia is the highest in the developed world I sincerely support the rapporteur. In favour.
Elisabeth Morin-Chartier (PPE), par écrit. – Le rapport sur la santé et les droits sexuels et génésiques n'est qu'un rapport d'initiative et fourre-tout. On y trouve des propositions non seulement sur la santé des femmes et sur l'accès aux soins génésiques mais aussi dans un savant mélange: l'éducation sexuelle "sans tabou et interactive" des jeunes enfants à l'école, la procréation médicale assistée pour les lesbiennes et les femmes célibataires... Compte tenu de l'imbroglio des idées politiques défendues dans ce rapport d'initiative, relevant très souvent de la subsidiarité des États membres, j'ai voté pour son renvoi en commission et m'en tiens à la ligne politique fixée en France depuis plus de 35 ans par la loi Veil, et ce d'autant que Simone Veil (PPE) a été la première femme Présidente du Parlement européen.
Franz Obermayr (NI), schriftlich. − Die vorliegende Entschließung steht stellvertretend für den politisch-korrekten Regulierungswahn der Europäischen Union und veranschaulicht einmal mehr das Bestreben der EU, sich in sämtliche Lebensbereiche der Menschen einzumischen. Dabei hat die EU nach dem geltenden Recht keinerlei Befugnisse, in diesem Bereich überhaupt gesetzgeberisch tätig zu werden. Abtreibung, und das wird im Bericht mit „reproduktiver Gesundheit“ verschleiert, fällt klar in den Kompetenzbereich der Nationalstaaten. Die EU selbst war es, die diesen Umstand im Zuge der irischen Volksabstimmung zum Lissabon-Vertrag nochmals ausdrücklich klargestellt hat. Heute ist offenbar wieder alles anders. Man biegt das Recht, so wie man es gerade braucht. Der Estrela-Bericht hat zum Ziel, die Abtreibung zu verharmlosen und zu forcieren. Schwangerschaftsabbrüche sollen möglichst einfach und unbürokratisch flächendeckend durchgeführt werden können, schließlich seien sie ein „grundlegendes Element der Menschenwürde“. Diese Sicht, die Abtreibung mit der Anwendung von Verhütungsmitteln gleichstellt, lehnen wir Freiheitliche strikt ab. Im Bericht wird zudem die Förderung der Abtreibungsindustrie, die Verpflichtung der Krankenhäuser, diese Abtreibungen durchzuführen, das Recht von Lesben auf künstliche Befruchtung und anschließende Abtreibung sowie eine verbindliche Sexualerziehung in den Mitgliedsländern inklusive bejahender Position zur Trans- und Homosexualität gefordert. Dieser Bericht wurde von mir entsprechend entschieden abgelehnt.
Alojz Peterle (PPE), pisno. − Glasoval sem proti, ker zagovarjam življenje in krepitev človekovega dostojanstva od spočetja dalje. Jeseni 2011 je Sodišče Evropske unije v primeru Greenpeace proti Brüstle človeški zarodek opredelilo kot začetek razvoja človeškega življenja, ki se začne v trenutku spočetja.
Marie-Thérèse Sanchez-Schmid (PPE), par écrit. – J'ai voté en faveur du renvoi en commission de ce rapport. En effet, celui-ci avait été dévoyé par des considérations qui n'ont rien à faire dans un texte du Parlement, même s'il ne s'agissait que d'un simple rapport d'initiative, sans aucune conséquence juridique ni règlementaire. Je milite depuis longtemps pour les droits des femmes et j'approuve toutes les mesures qui peuvent favoriser une meilleure reconnaissance de l'égalité homme - femme, améliorer la prévention contre les maladies sexuellement transmissibles, assurer un meilleur accompagnement des jeunes filles face aux grossesses non désirées et lutter contre la violence et la discrimination envers les femmes. Cependant, les thématiques traitées par ce rapport, notamment les questions de l'accès à la PMA pour les couples homosexuels, la promotion ou non de l'avortement et la mise en place d'une éducation sexuelles "sans tabou et interactive" vont trop loin et empiètent largement sur les compétences des État-membres. Au-delà du fond, je pense que notre assemblée ne devrait pas se disperser sur ce genre de débat, mais plutôt se concentrer sur les sujets sur lesquels l'Europe est réellement compétente et sur lesquels elle peut concrètement influencer les politiques nationales et améliorer le quotidien des citoyens.
Joanna Senyszyn (S&D), na piśmie. − Głosowałam za przyjęciem sprawozdania Edite Estreli w sprawie zdrowia reprodukcyjnego i seksualnego oraz praw w tej dziedzinie. Z punktu widzenia trudnej sytuacji Polek, będącej następstwem obowiązywania restrykcyjnego prawa antyaborcyjnego, za najważniejsze aspekty poruszone w sprawozdaniu Estreli uważam:
1. Uznanie, że kobiety mają prawo do swobodnego i odpowiedzialnego decydowania o tym, czy chcą mieć dzieci, a jeśli tak, to ile, kiedy i w jakich odstępach czasu. Prawo takie jest niezbędne dla ich rozwoju osobistego, społecznego i gospodarczego. Konsekwencją tego stanowiska jest uznanie dostępu do legalnej, bezpiecznej aborcji za prawo kobiet, a braku takiego dostępu za naruszenie praw człowieka.
2. Podkreślenie, że państwa członkowskie, aby zagwarantować przestrzeganie prawa jednostki do opieki zdrowotnej w zakresie reprodukcji oraz zapewnić dostęp do legalnych usług świadczonych na odpowiednim poziomie i do niedrogiego systemu wydawania skierowań lekarskich, powinny regulować i monitorować korzystanie przez lekarzy z klauzuli sumienia.
3. Wezwanie, aby wszystkie państwa członkowskie zapewniły obowiązkową, dostosowaną do wieku i percepcji dzieci edukację seksualną. Wyższy odsetek porodów, aborcji i chorób przenoszonych drogą płciową wśród nastolatków często tłumaczy się brakiem dostępu do edukacji seksualnej na odpowiednim poziomie i o właściwym zakresie. Dane statystyczne potwierdzają, że najwyższy odsetek ciąż i aborcji wśród nastolatek występuje w państwach członkowskich Europy Wschodniej.
Sergio Paolo Francesco Silvestris (PPE), per iscritto. − Ho espresso parere favorevole perché credo che le persone debbano avere il diritto di condurre una vita sessuale responsabile, soddisfacente e sicura e che abbiano la capacità di riprodursi e avere la libertà di decidere se, quando e quanto spesso farlo, implicando il diritto degli uomini e delle donne a essere informati e di avere accesso, sulla base di una scelta personale, a metodi sicuri, efficaci e accessibili di regolazione della fertilità. Il diritto di accedere a servizi sanitari adeguati che permettano alle donne di vivere la gravidanza e il parto in modo sicuro e diano alle coppie le migliori possibilità di avere un neonato sano. La salute sessuale deve esser vissuta come "uno stato di benessere fisico, emotivo, mentale e sociale. Inoltre, credo che fin dall'adolescenza i ragazzi debbano ricevere un'adeguata educazione sessuale, in primis per far diminuire le gravidanze indesiderate, ma soprattutto per evitare infezioni sessualmente trasmissibili attraverso la reale conoscenza della sessualità. Tale educazione deve esser data da professionisti che operino all'interno delle strutture scolastiche.
Alda Sousa (GUE/NGL), por escrito. − Este relatório não foi votado em plenário e foi reenviado à comissão dos direitos da mulher e da igualdade dos géneros porque a direita ultra conservadora não queria que se soubesse o que iriam votar. Votámos contra o reenvio do relatório à comissão de especialidade. Consideramos que este relatório apresenta as lutas e conquistas das mulheres durante anos pelos seus direitos, tais como: acesso gratuito a meios contracetivos e a serviços seguros de interrupção voluntária da gravidez, serviços de planeamento familiar, educação sexual abrangente e serviços destinados à juventude, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, garantia e cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos, cuidados de saúde materna e neonatal. Consideramos ainda que este relatório surge num momento muito importante, onde o atual contexto político e económico ameaça o acesso e o nível qualitativo aos serviços de saúde. As medidas de austeridade e os cortes orçamentais nos Estados-Membros (nomeadamente Portugal) estão a contribuir para um desmantelamento dos serviços públicos, com o fecho de maternidades e centros de saúde, despedimentos de profissionais de saúde, e também professores. O que desta forma inviabiliza a defesa e o direito a cuidados de saúde com qualidade. Votaríamos favoravelmente se o relatório fosse a votação.
Catherine Stihler (S&D), in writing. − I am in favour of sexual and reproductive health rights, as I believe this would promote responsibility for family planning and prevent abortion from becoming a contraceptive method.
Marc Tarabella (S&D), par écrit. – J'ai bien sur voté en faveur de ce texte. Le contexte politique et économique actuel menace la santé et les droits sexuels et reproductifs des Européens. La crise financière pousse certains pays de l’Union à réduire la qualité et la disponibilité de ces services. De plus, les positions très conservatrices et liberticides en matière de droits sexuels fleurissent en Europe. Partant de ce constat, le Parlement européen vote aujourd'hui sur le rapport sur les droits sexuels et reproductifs pour sensibiliser les différents États membres sur le recul inacceptable des droits de la femme. Les droits sexuels et reproductifs, tel que le droit à l'avortement, à l'éducation sexuelle, au planning familial, à la contraception ou à la santé sexuelle devraient être des évidences. Dans certains pays, il n'en est rien et dans les autres, ce droit s'estompe peu à peu. Nous devions réagir car rien ne justifiera jamais que les droits des femmes soient rabotés!
Marie-Christine Vergiat (GUE/NGL), par écrit. – La droite et l'extrême droite du Parlement européen ont renvoyé en commission des droits de la femme et de l'égalité des genres un rapport sur la santé et les droits sexuels et génésiques ayant fait l'objet d'un vote très majoritaire dans cette commission. La majorité au Parlement est claire sur ces questions, mais un lobbying intensif des catholiques ultras d’Espagne, d'Italie et de France (notamment ceux qui se sont déchaînés contre le mariage pour tous) a eu lieu. C'est reculer pour mieux sauter, et cela sent l'électoralisme et les petites manœuvres politiciennes à quelques mois des élections européennes. Ce rapport n’était pas révolutionnaire, reprenant les positions traditionnelles du Parlement en notant que : «certains États membres parviennent à combiner législation libérale en matière d'avortement, éducation sexuelle efficace, services de planification familiale de qualité et bon niveau de contraception avec des taux d'avortement plus faible». Il indiquait les effets négatifs des mesures d'austérité sur l'égalité femmes/hommes, et ceux des restrictions budgétaires sur la qualité, l'accessibilité et le coût des services de santé publique, l'information sexuelle, la planification familiale, le soutien aux ONG, les conséquences sur l'indépendance économique des femmes. Je regrette vivement le report de l’adoption de ce rapport et souhaite qu’il soit rapidement de nouveau présenté au vote.
Jacek Włosowicz (EFD), na piśmie. − Rezolucja jest reakcją na masowe poparcie obywateli UE dla inicjatywy „Jeden z Nas”, która podpisało już prawie 1,5 miliona obywateli UE. Celem inicjatywy jest wstrzymanie finansowania aborcji przez UE, tymczasem projekt rezolucji PE wzywa do zapewnienia stałego finansowania dla organizacji świadczących usługi aborcyjne. Działanie takie podważa zaufanie do Parlamentu Europejskiego, bowiem jednoznacznie wykracza poza kompetencje, jakie państwa członkowskie przyznały UE. Jest to sfera, w której każde państwo członkowskie ma prawo do prowadzenia własnej polityki. Sprzeciwiamy się nierespektowaniu podziału kompetencji pomiędzy Unią Europejską a państwami członkowskimi, czego drastycznym przykładem jest wspomniana rezolucja, i wzywamy do jej odrzucenia. Przypominamy również, że przed wstąpieniem Polski w struktury UE Sejm Rzeczpospolitej przyjął uchwałę o suwerenności naszego państwa w sprawach etycznych i dotyczących życia rodzinnego.
Inês Cristina Zuber (GUE/NGL), por escrito. − Votámos contra o reenvio deste relatório à Comissão especializada porque este relatório já tinha sido aprovado na Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, após uma discussão prolongada. Consideramos que o plenário deveria pronunciar-se agora sobre o texto. Consideramos que muito do que está espelhado neste relatório coincide com décadas de luta das mulheres pelos seus direitos: garantia e cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos, de um serviço público de saúde com qualidade, acesso gratuito a meios contracetivos, serviços de planeamento familiar com características específicas, implementação da educação sexual abrangente, acesso a serviços de saúde reprodutiva, incluindo cuidados de saúde materna e neonatal, serviços públicos e seguros de IVG, melhoria dos serviços de prevenção e tratamento de DST. Mas consideramos também que os instrumentos políticos de consolidação orçamental criados pela UE estão a contribuir para a asfixia dos serviços públicos, para o encerramento de maternidades e centros de saúde, para o despedimento de professores, o que inviabiliza a prossecução dos objetivos enunciados.