Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014 - Estrasburgo
Edição revista
Fabrico, apresentação e venda de produtos do tabaco e produtos afins (A7-0276/2013 - Linda McAvan)
Maria do Céu Patrão Neves (PPE), por escrito. - Votei favoravelmente este relatório, uma vez que veio permitir uma maior regulamentação no mercado interno do tabaco e dos seus produtos derivados. Esta versão final da diretiva adota uma posição equilibrada que permite defender a saúde dos europeus e a regulamentação do mercado interno, ao mesmo tempo que também tem em conta as especificidades regionais, sociais e económicas da produção do tabaco. Este é um assunto sobremaneira importante para a indústria da região de onde venho, os Açores, onde dá emprego diretamente a 133 pessoas. A produção de maços de tabaco de tamanho regular representa cerca de 30 % da produção total, o que ficaria em risco se a proposta inicial da Comissão Europeia tivesse vingado, nomeadamente a obrigatoriedade de os avisos de saúde cobrirem 75 % das faces dos maços. Por último, considero que o combate à contrafação, quer do tabaco quer dos seus derivados, fica agora mais reforçado, dadas as novas exigências de rastreabilidade do tabaco e seus constituintes.