Presidente. - L'ordine del giorno reca la dichiarazione del Vicepresidente della Commissione/Alto rappresentante dell'Unione per gli affari esteri e la politica di sicurezza sulla situazione in Venezuela (2015/2582(RSP)).
Christos Stylianides, Member of the Commission, on behalf of the Vice-President of the Commission / High Representative for Foreign Affairs and Security Policy. - Mr President, honourable Members of the European Parliament, I am here with you today on behalf of High Representative Federica Mogherini. Recent events in Venezuela – the arrest and detention of the Caracas Mayor and veteran opposition leader Antonio Ledezma last week and reports of the alleged intimidation and mistreatment of Leopoldo López and other imprisoned opposition leaders and students who participated in last year’s protest – are unacceptable. 2015 is an electoral year in Venezuela, with legislative elections due in the second semester. It is important for the European Union and the international community to be as supportive as possible of the country’s democratic process and institutions.
But at the same time, we would expect, in an electoral year, every effort to be made by the government in power to show that upholding the principles of democracy is a priority in the run-up to elections. The government should have confidence in the wisdom of the electorate to assess their performance and vote accordingly. Likewise, the people of Venezuela should be able to have confidence that the forthcoming elections will take place in a fair and transparent manner. In this context, the imprisonment of political figures and opposition leaders, as well as the restrictive environment for the media, are truly regrettable. We have already conveyed our concern about the multiplication of violent incidents in the country. We have called for the government, opposition leaders, students and Venezuela’s civil society to work together to engage in peaceful dialogue and reject violence and overcome the situation.
It is worrying that much-needed conciliation has made no progress. It is fully in the power of the government to take the first steps to de-escalate the current political polarisation by reaching out and enabling dialogue to take place. We will continue to monitor closely the cases of the opposition politicians as well as the students indicted at the same time, and we renew our appeal for full respect of the principle of the presumption of innocence and due legal process. If there is no evidence for accusations, those detained should be released without delay.
We are well aware that Venezuela is confronted not only by political challenges but also by very serious economic, social and security problems. These include spiralling inflation – according to the Central Bank of Venezuela, general inflation had reached 68.5% by December last year, and inflation in food products is over 100%. There are increasing shortages of basic goods, rising social tensions and record levels of crime and insecurity. The severe drop in global oil prices will produce further difficulties and will challenge the ability of the state to meet its 2015 targets.
Against this backdrop, we warmly welcome the recent renewed offers by Venezuela’s regional partners, such as UNASUR, to facilitate talks. We appreciate the important role Venezuela has played in contributing to regional integration. It has the potential to contribute to regional growth and prosperity.
Luis de Grandes Pascual, en nombre del Grupo PPE. – Señor Presidente, señor Vicepresidente de la Comisión, sus palabras han sido valientes y me quedo con la expresión que ha utilizado para calificar lo que está ocurriendo en Venezuela: «inaceptable». Yo, sin duda, lo suscribo.
Señor Presidente, de nuevo, y tristemente, el Parlamento Europeo tiene el deber de ocuparse de Venezuela, cuando se cumple un año del encierro de Leopoldo López en las mazmorras bolivarianas junto a más de sesenta personas entre opositores y estudiantes en iguales circunstancias. Cuando, manu militari, se detiene, se golpea y se encierra al alcalde de Caracas, Antonio Ledezma ¿puede este Parlamento guardar silencio? Ni puede, ni debe, a mi juicio.
Debemos de nuevo alzar la voz, desde el respeto, por supuesto, al pueblo venezolano, pero condenando sin paliativos la conducta del Presidente Maduro.
En estos momentos se prepara retirar la inmunidad al diputado Julio Borges, al que ya agredieron en la propia Cámara ante la pasividad de su Presidente, Diosdado Cabello. El siguiente paso pudiera ser el encarcelamiento de María Corina Machado. Hoy mismo nos llega la invasión de las sedes del Copei. Hoy también los medios de comunicación de todo el mundo se hacen eco de la noticia de la muerte de un joven de catorce años. Ha muerto de un balazo. Y aun sin imputar a nadie en concreto la autoría, esto podía ocurrir, era previsible que ocurriera. ¿Por qué se autorizó el empleo de fuego real para reprimir manifestaciones? ¿También esta muerte se quiere cargar en la cuenta de la oposición, como se hizo con Leopoldo López?
Señorías, existen más que indicios de que el Presidente Maduro, con sus acusaciones imaginarias de que existen intentos de golpe, suspenderá las libertades y las próximas elecciones parlamentarias. Hago una llamada a los países amigos, como lo ha hecho el señor Vicepresidente, y a los vecinos de Venezuela, para que impulsen la cordura e impidan este acelerado proceso de involución. El Servicio Europeo de Acción Exterior debe desplegar sus buenos oficios, y la rotunda denuncia a tantos desmanes antidemocráticos debe ir acompañada de cuantos movimientos sean precisos para preservar las libertades individuales y colectivas en claro riesgo en ese querido y gran país que es Venezuela.
En el Pleno de Estrasburgo tendremos tiempo de analizar el contenido y el alcance de la Resolución. Será adecuada a lo que vaya ocurriendo desde ahora hasta entonces. En todo caso, pido con la solemnidad y firmeza que merece el caso la inmediata liberación de Leopoldo López y la puesta en libertad de Antonio Ledezma. Hago una llamada de alerta para que se respete la inmunidad parlamentaria de Julio Borges, de Primero Justicia.
Presidente Maduro, el mundo entero está pendiente de sus comportamientos. ¡Ojalá comprenda que debe estar a la altura del gran pueblo que preside! Nadie prepara un complot contra su régimen. Respete las reglas, y deje a la voluntad popular que se pronuncie en las próximas elecciones, que no deben ser cercenadas y que pueden ser naturalmente la solución a este mundo caótico.
Francisco Assis, em nome do Grupo S&D. – Mais uma vez, chegam-nos notícias muito preocupantes da Venezuela, onde a crise política se agudizou drasticamente nos últimos dias. Temos mesmo a lamentar a morte de um adolescente de 14 anos, na cidade de San Cristobal, ocorrido na terça-feira, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, mas, ao que tudo indica, vítima de um disparo de um polícia, entretanto detido.
O extremar dos antagonismos entre o governo e a oposição aponta perigosamente para um ponto de não retorno. Nós, enquanto parlamentares europeus, devemos procurar fazer uma avaliação serena e construtiva desta situação que angustia os venezuelanos e constitui um foco de perigosa instabilidade na América Latina.
Devemos, aliás, começar por apelar a ambas as partes para que respeitem escrupulosamente a ordem constitucional venezuelana. Que o governo democraticamente eleito mantenha firme o calendário eleitoral e sejam convocadas eleições legislativas, como está previsto, até ao final deste ano e que a oposição continue a defender o seu projeto alternativo, no quadro da constitucionalidade e no respeito absoluto pelas regras democráticas.
Bem sabemos como é complexa a situação na Venezuela. Recordamos que, na sequência das manifestações de fevereiro de 2013, das quais resultaram 43 mortos, foram encetadas conversações entre o governo e a oposição e que foi a oposição, com importantes tensões internas entre uma fação moderada e uma fação mais radical, que nessa ocasião decidiu abandonar as conversações. Mas, neste momento, temos que reprovar com veemência os métodos de combate político usados pelo governo venezuelano, contrários às boas regras de convivência democrática e de respeito pelo direito à oposição e à divergência ideológica.
Esses métodos têm configurado graves violações da legalidade dos direitos humanos, têm sido, aliás, amplamente condenados pela ONU, pela Human Rights Watch e, mais recentemente, pela Comissão Interamericana dos Direitos do Homem. A Venezuela tem obrigações neste domínio, até enquanto membro do Mercosul, que não pode deixar de respeitar.
Temos ainda que lamentar os excessos cometidos pelas forças de segurança na repressão dos manifestantes. Ainda que, em consequência, vários polícias e militares se encontrem sob investigação, o facto é que o governo aprovou em 28 de janeiro uma resolução que permite ao exército o uso de armas de fogo para reprimir as manifestações.
Temos ainda que condenar as detenções de líderes ou figuras da oposição, com base em suspeitas de preparação de golpe de Estado contra o governo do Presidente Maduro: depois de Leopoldo Lopez, assistimos agora à prisão do autarca metropolitano de Caracas, por ter assinado um acordo nacional de transição que, segundo fontes ligadas ao governo, apela a uma tomada de poder por meios não democráticos.
A leitura desse documento não autoriza esse tipo de conclusão porque também não contribui em nada estar permanentemente a alimentar e a propagandear teorias conspirativas, sempre com base numa narrativa de fundo de uma alegada ingerência imperialista dos Estados Unidos. Isso em nada contribui para a resolução do problema.
A situação é grave e, para a sua resolução, para além do contributo de toda a sociedade e de todos os atores políticos venezuelanos, é importante a participação da UNASUL, da organização dos Estados Americanos e do Mercosul, mas também é muito importante a participação da União Europeia e deste Parlamento, muito em particular, e, por isso, o apelo final que aqui faço é justamente para que o Parlamento Europeu não se exima à plena assunção das suas responsabilidades, encontrando no máximo consenso possível as formas mais adequadas para concorrermos para a resolução de tão grave problema que afeta um país particularmente amigo dos europeus, como é a Venezuela.
Charles Tannock, on behalf of the ECR Group. – Mr President, two days ago Kluiver Roa was just a young, fourteen-year-old Venezuelan boy from the city of San Cristobal. Yesterday, while protesting against a corrupt government and a worsening economy, he was brutally shot dead by the police, and my condolences go to his family. President Maduro had the audacity last year to blame the deaths of 43 protestors on hatred of the government and last week unjustly arrested the Mayor of Caracas, Antonio Ledezma, charging him with plotting to overthrow the government, and there are several other opposition politicians also jailed for similar reasons. The people of Venezuela and the media are being oppressed by Maduro’s government; their basic human rights are being impinged on. The European Union does have a duty to stand up for Venezuelan democracy – or what is left of it. The rise of the far left Chavismo model based on the rotten, discredited Cuban Castro Communist dictatorship model is a threat, in my view and my group’s, to the whole of Latin America.
Fernando Maura Barandiarán, en nombre del Grupo ALDE. – Señor Presidente, el pasado mes de diciembre el Pleno de Estrasburgo aprobó una Resolución de urgencia sobre el caso de Venezuela. Sirvió para poco. Hoy tenemos que volver sobre el debate, y el próximo mes aprobaremos otra Resolución.
Sirvió para poco porque el régimen chavista, protagonizado ahora por su continuador Maduro, se está radicalizando, si cabe aún más.
Leopoldo López ha cumplido un año en la cárcel. María Corina Machado continúa desposeída de sus derechos como representante parlamentaria de los ciudadanos. Ahora Maduro ha detenido al alcalde de Caracas, acusándole de intento de golpe de Estado y, ayer mismo, un niño de catorce años murió en una manifestación.
Ha servido para poco. Quizá porque esta Resolución, sin embargo dura y exigente, tiene como contenido solamente las palabras. Y ¡las palabras se las lleva el viento!, como decimos en España. Palabras contra agresiones de un régimen contra su pueblo; agresiones que tendrán, sin lugar a dudas, lamentablemente, continuidad, porque Venezuela no puede gestionar la mala conducción de la política y la economía, que es intolerancia política e incapacidad económica. En un momento en el que ya no tiene dinero para comprar voluntades, para comprar a los medios de comunicación críticos, para contentar a sus aliados y a sus propios dirigentes, solo le queda la represión.
Y la represión, la crisis económica, la delincuencia, el crimen, los comandos paramilitares… Todos esos factores nos indican que en Venezuela se están dando todas las condiciones para que exista un conflicto civil, y Europa debe alzar la voz y concretar la eficacia de su política en la adopción de sanciones que obliguen al Gobierno de ese país a que modifique su actitud.
Llamo a la adopción de una verdadera posición común de la Unión Europea respecto de Venezuela, caracterizada, por una parte, por una política de sanciones para el caso de que su Gobierno no cambie pero, por otra, también por ayudas si el Gobierno rectifica. Y me temo que nos queda poco tiempo si queremos evitar que la situación pase de la gravedad a la irreversibilidad.
Javier Couso Permuy, en nombre del Grupo GUE/NGL. – Señor Presidente, me sorprende la obsesión con Venezuela en asuntos de derechos humanos, curiosamente, siempre en años electorales. A pesar de que el Gobierno venezolano ha ganado elecciones auditadas internacionalmente, estamos asistiendo al intento de la derecha más extrema de derrocar por medio de la violencia a los Gobiernos legítimos.
En el año 2014 fue el plan «la Salida», en el cual se emplearon paramilitares y estudiantes armados: 43 muertos. El Gobierno impulsó una mesa de diálogo auspiciada por UNASUR. Ninguno de ustedes apoyó este intento de rebajar la tensión. Este febrero hemos asistido al desmontaje de un golpe de Estado: la llamada «Operación Jericó», que iba a bombardear objetivos civiles incluyendo medios de comunicación.
En el marco de esta investigación dirigida por la Fiscalía venezolana es cuando se detiene a Antonio Ledezma. No sin orden judicial y no con violencia —lo hemos visto en un vídeo a pesar de las mentiras de los grandes medios de comunicación—. Dejen de injerirse en los asuntos internos de Venezuela. Dejen trabajar a UNASUR, que mandará a petición del Presidente Maduro a los Cancilleres de Colombia, Brasil y Ecuador. Y convenzan a sus amigos de que vayan a las elecciones legislativas o al revocatorio —ya que tienen posibilidad de ir— para conseguir lo que no se puede conseguir jamás con la violencia.
Ernest Urtasun, en nombre del Grupo Verts/ALE. – Señor Presidente, a nadie le gusta ver cómo se detiene a cargos electos, en este caso sea el alcalde de Caracas o quien sea. Evidentemente pedimos a las autoridades venezolanas, como no podía ser de otra manera, que se esclarezcan cuanto antes las acusaciones, graves, contra el señor Ledezma sobre su posible participación en la preparación de un golpe, garantizando un procedimiento judicial justo y respetando sus plenos derechos fundamentales.
Dicho esto, quiero recordar que en Venezuela la violencia se agrava, entre otras cosas, por la existencia de una parte de la oposición que pretende no hacer caer al Gobierno en las urnas, sino en las calles y a través del sabotaje y esto, a partir del resultado de las elecciones en el año 2013, en algunos momentos se ha agravado.
Como señala el comunicado el Secretario General de UNASUR, el señor Samper, que hizo un comunicado en los últimos días, las salidas «que se examinen y acuerden para apoyar al pueblo de Venezuela tienen que ser democráticas, pacíficas y ajustadas a la Constitución y a las leyes». La pregunta que yo quiero hacer aquí al Parlamento es si seremos capaces de contribuir a ello o si vamos a asistir a otro ejercicio de una causa general contra el país como ya se hizo con la última moción que fue aprobada por este Parlamento.
Creemos sinceramente que la mejor contribución que podemos hacer es apoyar la misión de UNASUR y la misión que realizarán los Cancilleres de Brasil, Colombia y Ecuador en los próximos días, y espero que la Alta Representante también contribuya a apoyar esa misión, porque, evidentemente, en el Pleno de marzo tenemos dos opciones: o hacer esa causa general o apoyar los esfuerzos de UNASUR para una despolarización de la situación en Venezuela.
Fabio Massimo Castaldo, a nome del gruppo EFDD. – Signor Presidente, onorevoli colleghi, permettetemi di dirvi con franchezza che la crisi venezuelana non mi sembra altro che uno dei tanti capitoli del più ampio scontro geopolitico ed energetico al quale stiamo assistendo negli ultimi mesi, né più né meno dell'Ucraina, purtroppo.
Del resto, non è certo un mistero che negli ultimi 15 anni il Venezuela e la Russia abbiano siglato 200 accordi di cooperazione economica, di cui 57 già operativi, né che la Cina stia investendo 17 miliardi di euro in progetti nel paese. In questo senso il colpo derivante dal crollo verticale del petrolio, del greggio a 50 dollari al barile diventa senz'altro anche un colpo di grazia, anche se a tutt'oggi non è chiaro se i paesi produttori che l'hanno spinto affianchino uno dei giocatori principali nei campi o abbiano un ruolo di giocatori autonomi.
Al posto di riflettere seriamente sul nostro ruolo come Unione europea e come attore globale in questa potenziale escalation di proporzioni titaniche, direi che purtroppo vedo un clima da tifoseria calcistica in quest'aula, troppo spesso invece al punto di assumere il ruolo di saggi mediatori e difensori della pace. Perché troppe parole da un lato e troppi silenzi dall'altro accompagnano la tragedia ingiusta della morte di Kluivert Roa e i tanti punti oscuri della vicenda ci dovrebbero spingere ad utilizzare il buon senso, ad attendere il lavoro della magistratura, ma purtroppo un caso mediatico alle volte è uno strumento di comunicazione fin troppo allettante.
Noi terremo la barra dritta e continuiamo a condannare senza mezzi termini ogni forma di violazione dei diritti umani e di limitazione della libertà di espressione, ma condanniamo anche ogni forma di ingerenza impropria in uno Stato sovrano e non ci accontenteremo delle comode verità preconfezionate. Speriamo che il Venezuela riesca ad avere tra poco elezioni libere e credibili e che lo scontro sia politico e non violento, anche perché non vogliamo che l'assassino di Roa diventi un ulteriore, piccolo assassino di Francesco Ferdinando e crediamo nel grande ruolo dei paesi sudamericani nella mediazione.
Γεώργιος Επιτήδειος (NI). - Κύριε Πρόεδρε, πρόσφατα, στις 19 Φεβρουαρίου, συνελήφθη ο δήμαρχος του Καράκας, Αντόνιο Λεδέσμα, πολιτικός αντίπαλος του Προέδρου της χώρας, Μαδούρο. Μάλιστα συνελήφθη στο γραφείο του από τις δυνάμεις των Υπηρεσιών Πληροφοριών, χωρίς να έχει εκδοθεί σχετικό ένταλμα και χωρίς να έχουν διατυπωθεί τότε κάποιες συγκεκριμένες κατηγορίες εναντίον του. Η περίπτωση Λεδέσμα, όπως ήταν αναμενόμενο, και πολύ σωστά, ευαισθητοποίησε την παγκόσμια κοινή γνώμη.
Η περίπτωση αυτή είναι ακριβώς η ίδια με την περίπτωση του Νικολάου Μιχαλολιάκου, του αρχηγού του τρίτου σε πολιτική δύναμη κόμματος στην Ελλάδα, της Χρυσής Αυγής, ο οποίος, μαζί με βουλευτές και άλλα στελέχη του κόμματος, έχει παρανόμως και αδίκως εγκλειστεί στη φυλακή από την προηγούμενη ελληνική κυβέρνηση και παραμένει φυλακισμένος και από την τωρινή.
Είναι ωραίο να είμαστε ευαίσθητοι και να μαχόμαστε εναντίον κάθε παραβιάσεως των ανθρωπίνων δικαιωμάτων, όπου και όταν συμβαίνει αυτό. Είναι όμως υποκριτικό να έχουμε μεροληπτική τοποθέτηση επάνω στο σοβαρό αυτό θέμα. Θα ήταν πολύ πιο σωστό και θα είσαστε πολύ πιο πειστικοί στη δημοκρατική σας ευαισθησία, εάν πείθατε την Ελλάδα να πάψει πλέον αυτό το αίσχος, το οποίο δεν μας τιμά ούτε εμάς ως Έλληνες ούτε και το Ευρωπαϊκό Κοινοβούλιο.
Elmar Brok (PPE). - Herr Präsident! Herr Kommissar! Venezuela ist ein reiches Land, potenziell eines der reichsten Länder. Aber ein falsches Wirtschaftssystem, die Finanzierung von Diktaturen rund um die Welt haben das Land ausgelaugt. Wir müssen feststellen, dass dort heute eine Situation herrscht, in der es eine hohe Korruptionsrate, eine Wirtschaftskrise, 68 % Inflationsrate gibt und ein chronischer Mangel an elementaren Gütern besteht.
Natürlich ist es der übliche Weg dieser Art von Sozialismus, dann Verschwörungstheorien zu entwickeln – das ist dann der böse Gringo im Norden, das sind dann Verschwörungen von Bürgermeistern. Es ist der klassische Weg: mit Verschwörungstheorien und mit Propaganda abzulenken und gleichzeitig die Opposition ins Gefängnis zu stecken, die Massenmedien zu okkupieren, lange Reden im Fernsehen zu halten – was die Opposition nicht tun darf – und dann zu sagen: Wir wollen freie Wahlen und die Richter abwarten, die dann auch noch von diesem Regime eingesetzt worden sind, und freie Richter schrittweise aus dem Amt zu treiben.
Es ist ein Kreislauf, den wir lange und oft und immer wieder bei diesem System festgestellt haben. Dann fahren Herr http://de.wikipedia.org/wiki/Hugo_Chávez" und sein Nachfolger zu Gaddafi und nach Teheran, da wird das freie Kuba als Modell für diese Welt gefeiert, und das wird auch noch finanziert, und die Konsequenz ist so für die Menschen, wie sie ist.
Ich finde, dies ist ein unerträgliches Beispiel, und es zeigt deutlich, dass diese Art von Sozialismus nicht funktioniert. Und dann werden die Menschen ins Gefängnis gesteckt, man sagt, Demonstrationen sind ein Überfall auf die Freiheit, man will dadurch eine Regierung stürzen! Herr Couso, was machen Sie denn in Spanien gegenwärtig, wenn Sie Demonstrationen durchführen? Die Lage in Spanien ist doch Gold im Gegensatz zu dem, was der Sozialismus in Venezuela erreicht hat.
Und Sie müssen doch einfach sehen, dass dies eine Art und Weise ist, bei der wir feststellen müssen, dass in einer solchen Auseinandersetzung hier die Linke meint, sie könnte Demokratie außer Kraft setzen, wenn sie selbst gescheitert ist. Dieser Sozialismus versagt in der Gegenwart, spricht von Zukunft und entschuldigt es mit der Vergangenheit. Und ich glaube, diese Methoden sollten wir mal wirklich deutlich darstellen und zeigen, dass man nicht davon wegkommt. Denn ich sehe – ich habe hier im Europäischen Parlament im Dezember noch mit der Frau von Leopoldo Lopez gesprochen – ich sehe die Gefangennahme von Antonio Ledezma und von anderen, ich sehe, was dort in den Gefängnissen los ist. Es ist ein unerträgliches diktatorisches Regime, das sich eine soziale Maske aufsetzt, aber in Wirklichkeit, wenn die eigenen Ziele nicht erreicht werden, ist es so, dass man, weil diese Ziele so glorreich sind, Gewalt ausüben und Demokratie außer Kraft setzen darf.
Demokratie ist ein Wert an sich. Man kann sie nicht außer Kraft setzen, wenn man meint, die eigene, bessere Wahrheit zu haben, und dies ist ein Beispiel dafür, dass dieses System der Linken, der undemokratischen Linken, um hier etwas präziser zu sein, nicht der Weg ist, den wir unterstützen sollten, weil das gegen die Rechte der Menschen ist und auch kein Beispiel für uns ist!
(Der Redner ist damit einverstanden, eine Frage nach dem Verfahren der „blauen Karte“ gemäß Artikel 162 Absatz 8 der Geschäftsordnung zu beantworten.)
Ángela Vallina (GUE/NGL), pregunta de tarjeta azul. – Ha mencionado España y qué es lo que está pasando en España. Pues bien, si hubiera leído el último informe de la ONU, vería cómo se condena a España por esa reforma de la «Ley Mordaza», con la cual están metiendo a los sindicalistas y a cualquier persona que vaya en contra del Gobierno en la cárcel... en la cual hay muchos. Por lo tanto, usted, que es presidente, además, de la Comisión de Asuntos Exteriores, debería de conocer cuál es la realidad de nuestro país para no ponerlo como ejemplo en ese sentido.
Elmar Brok (PPE), Antwort auf eine Frage nach dem Verfahren der „blauen Karte“. – Ich weiß, dass Spanien mit großer Anstrengung aus einer großen Krise herauskommt und gekommen ist. Ich weiß, dass es in Spanien eine freie Presse und freie Medien insgesamt gibt und dass die Opposition nicht unterjocht wird, dass dies in einem freien Wettbewerb stattfindet und sich die Regierung diesem freien Wettbewerb stellt und Menschen nicht systematisch ins Gefängnis gesteckt werden. Ich muss sagen, dass dieser Vergleich einer europäischen Demokratie mit einer lateinamerikanischen Diktatur beleidigend für den Fragesteller ist, der offensichtlich nicht begriffen hat, was ein Rechtsstaat und eine parlamentarische Demokratie mit den Rechten des Einzelnen bedeuten. Ihnen ist Gewalt recht, wenn es für ihre eigenen Zwecke richtig ist. Das haben sie seit Josef Stalin so gemacht, und das führen sie so fort, weil sie in derselben Ideologie verharren.
Elena Valenciano (S&D). - Señor Presidente, yo de ninguna manera comparto una causa general contra Venezuela, pero tampoco quiero esconderme de la defensa de los demócratas, de todos los demócratas, que están en Venezuela y, con todo el respeto a los ciudadanos y a las instituciones venezolanas, hoy tenemos que decir que estamos preocupados por la situación por la que atraviesa este querido país. No solamente la última noticia de la muerte de un niño de catorce años en unas manifestaciones, sino también la detención del alcalde de Caracas, que creo que ha traspasado los límites de lo que tiene que ser el respeto al ejercicio de un cargo electo.
La convivencia de autoridades políticas elegidas de distinto signo, de distinta sensibilidad, debe ser normal en democracia y también debe serlo que estas autoridades estén protegidas por el imperio de la ley. Para ser una democracia no basta solo con celebrar elecciones democráticas, debe respetarse también a la oposición y debe protegerse a aquellos ciudadanos que comparten lo que defiende la oposición. Los partidos políticos, las organizaciones políticas deben trabajar con libertad en un sistema democrático y no se puede criminalizar a los dirigentes políticos como está sucediendo en Venezuela en algunos casos con los líderes de la oposición.
Creemos, además, que la polarización política, la crispación, no ayuda en nada a resolver los verdaderos problemas que tiene el país. Y al expresar esta opinión no estoy conspirando contra Venezuela, al contrario, desde mi punto de vista, actúo y hablo como defensora y amiga de los venezolanos. No es nuestra misión tampoco dar recetas a Gobiernos soberanos, a países soberanos, pero sí pensamos que todos los representantes políticos venezolanos deberían construir un espacio de diálogo, democrático, real, porque será la única manera de poder abordar los problemas que en este momento afrontan.
Hay que defender a los demócratas, y un alcalde elegido por sus ciudadanos es un cargo al que hay que apoyar y defender. No sé si en Venezuela hay presos políticos, lo que sí sé es que hay muchos políticos que están presos. Eso lo podemos afirmar. Y, como presidenta de la Subcomisión de Derechos Humanos de este Parlamento, y creo que represento a una gran mayoría de nuestros colegas, creo que debemos pedir la liberación del alcalde de Caracas y de los demás políticos detenidos.
Así lo recomendó en agosto el Grupo de Trabajo sobre la Detención Arbitraria de las Naciones Unidas y asimismo se ha manifestado la Organización de Estados Americanos en su Comisión Interamericana de Derechos Humanos ayer mismo. La OEA manifiesta su preocupación y expresa al Gobierno de Venezuela que es incompatible con los estándares internacionales que los civiles estén presos en cárceles militares. También eso tenemos que subrayarlo. En definitiva, creo que el Parlamento Europeo debe unir su voz a la voz de todos los demócratas venezolanos para que construyan un verdadero marco de diálogo y que sea posible el desarrollo de la democracia en Venezuela.
PRZEWODNICZY: RYSZARD CZARNECKI Wiceprzewodniczący
Dita Charanzová (ALDE). - Señor Presidente, una pregunta: ¿dónde está la Alta Representante esta noche? ¿Qué más va a hacer falta para que la señora Mogherini levante su voz en contra de las violaciones de los derechos humanos en Venezuela? En diciembre, el Parlamento adoptó una posición clara sobre la persecución de la oposición democrática. Estoy francamente sorprendida por la falta de respuesta de la Alta Representante.
Hace un año arrestaron a Leopoldo López. Desde entonces hemos presenciado más arrestos y más abusos de políticos y estudiantes. Este viernes encarcelaron de forma violenta al alcalde Ledezma. Los venezolanos se manifiestan para decir que ya no pueden más. Las demandas del pueblo han caído en oídos sordos por parte de un Gobierno que hace todo lo posible para ocultar sus fracasos. No podemos perder más el tiempo.
Vuelvo a pedir al Consejo que empiece a considerar sanciones específicas contra funcionarios del Gobierno de Maduro. Tenemos que mostrar que estamos junto a los venezolanos en su lucha por un futuro democrático. Para ello es fundamental que la Unión Europea adopte una postura común y fuerte. Tenemos que actuar ya mismo y de inmediato.
(La oradora acepta responder a una pregunta formulada con arreglo al procedimiento de la «tarjeta azul» (artículo 162, apartado 8, del Reglamento))
Elmar Brok (PPE), Frage nach dem Verfahren der „blauen Karte“. – Frau Kollegin! Darf ich eine Bemerkung vorausschicken und dann eine Frage stellen: Wir haben eine Verabredung mit der Hohen Beauftragten auf Wunsch des Europäischen Parlaments, an welchen Debatten sie teilnimmt und in welchen sie durch ihre eigenen Persönlichkeiten des Rates oder der Kommission vertreten wird. Dies hat heute der Herr Kommissar getan, der in ihrem Namen gesprochen hat und ihre Positionen hier zum Ausdruck gebracht hat. Das entspricht der Vereinbarung zwischen dem Europäischen Parlament und der Vizepräsidentin der Kommission und Hohen Beauftragten. Deswegen sollten wir solche Angriffe unterlassen. Ich würde Sie bitten, aufgrund dieser Kenntnisnahme jetzt den Anwurf an die Hohe Beauftragte zurückzunehmen.
Dita Charanzová (ALDE), blue-card answer. – Mr President, with pleasure; as you said, there was no question. But I think that we have been discussing this issue for a while in this Parliament. I personally sent written questions to the High Representative, and so far I have not seen any public press release from her part on the issue of Venezuela. But I am looking forward to our next debate. Perhaps she will find time to come and discuss this issue with us.
Inês Cristina Zuber (GUE/NGL) - Nós também estamos bastante preocupados com aquilo que se está a passar na Venezuela.
De facto, nos passados dias 11 e 12 de fevereiro, foi desmantelado um plano de golpe de Estado na Venezuela, cujo modus operandi nos relembra países com o Chile dos anos 70.
Aquela que seria a operação Jericó incluía desestabilizações na rua com assassinatos provocados para criar o caos, a utilização do avião de guerra Tucano, que viria do estrangeiro porque os venezuelanos não os têm operacionais, a utilização de um vídeo que chegou a ser gravado com supostos militares encapuzados que dariam notícia da rebelião militar, através, claro, de canais como a CNN. Estava também previsto o assassinato do Presidente e o ataque a sedes do governo, bem como, estrategicamente, à cadeia de televisão Telesur, pois as outras não era necessário atacar porque elas passariam o que os golpistas entendessem.
Tudo tão articulado com o governo dos Estados Unidos que o próprio Joe Biden andou por aí a dizer que o governo da Venezuela já não ia durar muito. Perante isto, os envolvidos estão a ser presos, estão a ser investigados por alegados crimes contra a segurança nacional e o sistema democrático do país.
Os senhores acham que a União Europeia tem o direito de garantir a sua segurança, mas os venezuelanos já não têm o direito porquê?
Igor Šoltes (Verts/ALE). - Torej, vsaka država in vsak narod si torej sam izbira, v kakšnem družbeno-ekonomskem in političnem sistemu želi živeti, in tako je bilo seveda tudi v Venezueli.
In vse od prihoda na oblast sedaj pokojnega predsednika Chaveza pred 16 leti je v Venezueli potekalo 19 volitev, od katerih je v 18 primerih zmagala bolivarska revolucija. In sedaj se, seveda, ta odločitev sistema, v katerem živijo že toliko časa, nahaja pred zelo resno preizkušnjo, pred pravzaprav najhujšo grožnjo. Ob tem, seveda, gre dodati, da vseskozi je tukaj na nek način konflikt različnih svetov, različnih vrednot, in to se izkazuje tudi v tem trenutnem stanju.
Dobivamo različne informacije o stanju v Venezueli, in zdi se mi pomembno izpostaviti, da, seveda, narod se seveda sam odloča na demokratičnih volitvah, v kakšnem sistemu želi živeti, in je to treba spoštovati. Hkrati pa je seveda treba obsoditi nasilje, treba je obsoditi tudi kršenje človekovih pravic, in tisto, kar želim poudariti, je tudi to, treba je biti pozoren na informacije, na verodostojnost posameznih informacij. In samo enostranske, oziroma neustrezne informacije, lahko tudi zameglijo resnico.
Zato je potrebna tukaj tudi vloga Evropskega parlamenta in podpora tistim misijam, ki lahko torej izkažejo, kaj v resnici se dogaja.
Gilles Lebreton (NI). - Monsieur le Président, Antonio Ledezma, maire de Caracas, est en prison depuis le 19 février. Il est accusé par le président Nicolas Maduro d'avoir fomenté un coup d'État.
Cette justification n'est pas crédible. En réalité, le président Maduro est aux abois. Héritier du modèle socialiste autoritaire forgé par Hugo Chavez, il a plongé son pays dans une crise économique majeure, qu'il est incapable de résoudre. Il se débarrasse maintenant d'un adversaire politique susceptible de proposer une alternance démocratique. Précision inquiétante: il vient de prendre un décret autorisant les forces de l'ordre à utiliser des armes à feu contre d'éventuels manifestants. S'il y a bien un coup d'État au Venezuela, il est donc l'œuvre du président Maduro. L'Union européenne serait bien inspirée de le condamner.
Peu importe qu'Antonio Ledezma ait eu un passé politique controversé, ce qui se joue aujourd'hui va au-delà de sa personne: il s'agit du sort de la démocratie au Venezuela.
Davor Ivo Stier (PPE). - Señor Presidente, suele decirse que cuando termina el carnaval se caen las máscaras y que queda a la luz del sol la verdadera cara, la realidad así como es. Y esto es cierto, sobre todo en Venezuela. La semana pasada terminó el carnaval pero no solo en el sentido del calendario, sino que terminó el carnaval de mentiras sobre la supuesta revolución bolivariana, sobre el supuesto socialismo del siglo XXI, que era supuestamente democrático; con el encarcelamiento del alcalde de Caracas quedó en total evidencia que en Venezuela no se respetan las libertades políticas, las libertades individuales. Que en Venezuela no hay democracia.
Es cierto que Maduro fue electo en elecciones democráticas, pero la democracia no es solamente votar un Gobierno, sino también respetar a la oposición, respetar las libertades políticas y civiles. Y cuando un Gobierno comienza a recortar esas libertades, a encarcelar a los líderes opositores, ese Gobierno se convierte en un régimen autoritario. Y por eso digo que se han caído las máscaras, que el régimen de Nicolás Maduro se ha transformado lisa y llanamente en una dictadura.
En la patria de Simón Bolívar, al que con razón se considera uno de los libertadores de América, lamentablemente hoy aquellos que se dicen bolivarianos son los que atentan contra la libertad. Con el encarcelamiento de sus opositores, Maduro está dejando al pueblo de Venezuela en la penumbra. En la penumbra de la dictadura, en la penumbra de la opresión, y en la penumbra de la pobreza. Por eso tenemos que enviar un mensaje claro, desde la comunidad internacional y también desde este Parlamento hay que decirle «basta» al régimen autoritario y dictatorial de Nicolás Maduro.
Nicola Caputo (S&D). - Signor Presidente, onorevoli colleghi, con la risoluzione dello scorso dicembre il Parlamento europeo aveva già evidenziato che in Venezuela le proteste pacifiche contro il governo del Presidente Maduro avevano provocato un uso sproporzionato della violenza sui manifestanti da parte della polizia e dei membri della Guardia nazionale e dei gruppi armati fuori controllo.
A un anno dall'inizio delle proteste, il Venezuela è tornato a vivere momenti di altissima tensione e un ragazzino di 14 anni, come è stato già ricordato, è rimasto ucciso da un colpo di arma da fuoco durante una protesta organizzata a San Cristóbal. Le notizie che giungono dal Venezuela sono ancora molto confuse e frammentate e anche se il Presidente Maduro ha condannato l'omicidio non si può non sottolineare che lo studente ucciso è la prima vittima del provvedimento varato il 30 gennaio scorso dal ministero della Difesa del governo Maduro, che ha permesso all'esercito di iniziare ad usare le armi da fuoco in occasione di manifestazioni di piazza e di raduni pubblici.
Oltre ad esprimere cordoglio alla famiglia del giovane, credo che questo Parlamento e quindi l'Unione europea siano tenuti a fare qualcosa di più, condannando con forza l'uso della violenza contro i manifestanti ed il nuovo provvedimento varato dal governo Maduro, che personalmente considero inaccettabile e deplorevole. L'Unione europea, gli Stati membri e l'Alto rappresentante Mogherini devono utilizzare tutti gli strumenti a loro diposizione per sollecitare il governo venezuelano ad un'inversione di tendenza instaurando un dialogo effettivo e costruttivo con le altre parti politiche.
Ritengo infatti che un confronto che consenta a tutti gli attori politici di discutere dei problemi che il paese si trova ad affrontare sia l'unico modo per trovare soluzioni risolutive e durature che migliorino le condizioni attuali in cui versa il paese.
Beatriz Becerra Basterrechea (ALDE). - Señor Presidente, señor Comisario, si en mi país, Europa, España, se encarcelara arbitrariamente a la oposición por hacer oposición y se detuviera a un alcalde electo por suscribir un manifiesto, si se permitiera a golpe de decreto usar armas mortales para reprimir manifestaciones y detener ilegalmente con acusaciones improbables… Si en mi país, España, Europa, se permitiera secuestrar los medios de comunicación públicos y amenazar desde ellos a ciudadanos y organizaciones, a mí me gustaría que todos los demócratas del mundo acudieran a defender la democracia, los derechos civiles y los derechos humanos, sin miedo, sin demoras, sin doble moral, sin doble rasero.
Señor Stylianides, no podemos esperar más, que no sea su cartera de ayuda humanitaria lo único que podamos ofrecer a Venezuela. Que no sean solamente palabras, que no sean solamente promesas. Venezuela no puede esperar más. Hay 500 000 ciudadanos venezolanos en Europa y nos piden una acción determinada. Actuemos pronto y actuemos ya porque nos va en ello la razón de existir.
Gabriel Mato (PPE). - Señor Presidente, intervengo hoy ante ustedes con el dolor que produce el ver cómo un niño de catorce años pierde la vida por los disparos de la policía nacional bolivariana. Y con la rabia de comprobar cómo un gran pueblo, el venezolano, vive bajo el terror de un Gobierno que no respeta el Estado de Derecho, su propia Constitución y sus obligaciones internacionales. Y lo hago también para pedir que acabemos con la indiferencia. Porque es la indiferencia la que parece que se ha adueñado de este Parlamento y del conjunto de las instituciones europeas frente a lo que está sucediendo en Venezuela.
En este país, miles, millones de ciudadanos están viendo secuestrada su libertad por el simple hecho de no compartir la orientación o la forma de actuar de su Gobierno. Cada día oímos que en Venezuela se ha detenido a autoridades, a líderes políticos, a ciudadanos honrados y humildes con peregrinas acusaciones de supuestos intentos de atacar al Gobierno.
Sabemos que en Venezuela se persigue, se ataca y se vulnera la dignidad de muchos ciudadanos que no se resignan a bajar la cabeza. Sabemos que en Venezuela no existe libertad de expresión o independencia judicial. Sabemos que miles de estudiantes venezolanos en todo el mundo están malviviendo porque el Gobierno de su país tiene retenido el dinero que necesitan. Y lo que es más grave, sabemos que estudiantes, jóvenes y niños mueren por pedir a quien tiene que garantizarles su seguridad que deje la represión.
¿Qué hacemos mientras tanto nosotros? Nada o muy poco. Mostramos nuestra repulsa a través de resoluciones que luego tienen escasos efectos.
Señorías, Venezuela vive una espiral de violencia, muerte y sufrimiento. Por eso reclamo a las instituciones de la Unión Europea una acción decidida para defender los derechos humanos y para asegurar que todos los venezolanos puedan vivir en libertad y en unas condiciones aceptables de vida. Demostremos que la Unión Europea tiene algo que decir en el mundo.
Carlos Zorrinho (S&D) - A destruição das classes médias tem consequências brutais no equilíbrio das sociedades e dos regimes políticos.
A crise política e humanitária na Venezuela não nos dá espaço para grandes considerandos, mas esta deve ser uma lição a reter no mundo de hoje.
A fratura social na Venezuela é de uma gravidade extrema. Os direitos, as liberdades e as garantias têm sido colocados em causa de forma inaceitável. É cada vez mais necessária uma ação diplomática forte da comunidade internacional. A Venezuela tem uma Constituição. A chegada ao poder do atual regime bolivariano, embora com algumas críticas e suspeitas quanto à transparência, fez-se através de eleições democráticas. Num momento de crise, é preciso fazer tudo para que a solução seja também democrática e para que a Constituição da Venezuela seja cumprida.
Nenhuma solução fora deste quadro deve ser aceite pela União Europeia ou pela comunidade internacional. De ambos os lados, numa sociedade fracionada, se sentem impulsos totalitários. Esses impulsos devem ser combatidos com igual vigor, venham eles de onde vierem. A crise económica, em particular, a quebra do preço do petróleo e os mercados internacionais, veio agravar fortemente a crise política, sendo que o quadro político também é agravado pela crise económica e lhe dá uma dimensão humanitária. O nosso papel, como deputados europeus, não é atear incêndios mas apagá-los e a melhor forma de o fazer é exigir, de forma firme, que na Venezuela se cumpram os princípios do Estado de direito e que se faça a pressão legítima para que as regras do Estado de direito sejam respeitadas por todas as partes em conflito.
(O orador aceita responder a uma pergunta formulada ao abrigo do procedimento "cartão azul" (artigo 162.º, n.º 8, do Regimento))
Fabio Massimo Castaldo (EFDD), Domanda "cartellino blu". – Grazie collega per avere accettato la domanda. Ho apprezzato l'equilibrio del suo intervento e proprio per questo le volevo chiedere: non pensa anche Lei che appunto il nostro ruolo come Unione europea sia di essere un mediatore, sicuramente un soggetto che deve intervenire a fianco degli altri paesi sudamericani in modo non invasivo, ma appunto oculato e bilanciato per fare in modo che si vadano a ricucire gli strappi all'interno della società venezuelana?
Carlos Zorrinho (S&D), Resposta segundo o procedimento "cartão azul". – De facto, ainda recentemente, estive numa missão numa delegação internacional, na América Latina. Nós sentimos todos os dias que o modelo democrático, o modelo do Estado de direito da União Europeia, é um modelo de referência para esses povos. Nós não devemos impor o nosso modelo, mas devemos oferecê-lo como modelo de referência. Não devemos ter uma atitude passiva mas uma atitude ativa.
Juan Fernando López Aguilar (S&D). - Señor Presidente, como muchos en esta Cámara y en este debate, he tenido un conocimiento personal intenso de Venezuela y de su historia reciente. Como muchos en esta Cámara, profeso afecto y respeto por el pueblo venezolano. Y además, como canario tengo un conocimiento directo de una tierra en la que hay al menos quinientos originarios de la mía censados en Venezuela, ciudadanos venezolanos, entre ellos buena parte de mi propia familia (tíos, tías, primos y primas y sus descendientes venezolanos).
He estado presente en vivo y en directo en más de un proceso electoral en Venezuela y por tanto, no solo no me sumo a una causa general contra Venezuela, sino que no discuto la legitimidad de las victorias electorales del Presidente Chávez en su momento y ahora de Nicolás Maduro.
Ahora, como socialista europeo, como demócrata y como constitucionalista aprendí hace mucho tiempo que no es verdad que la democracia consista en el gobierno de la mayoría sin más. No, la democracia exige el respeto de las minorías, la garantía de la función de la oposición y el respeto de la soberanía del individuo cuando te lleva la contraria, cuando se expresa libremente, cuando se reúne y se manifiesta contra tu Gobierno democráticamente elegido.
Y este es el problema por el que este Parlamento cumple con su deber en expresar no solamente su preocupación, sino su protesta ante manifestaciones reprimidas con uso de armas de fuego por decreto que se llevan por delante la vida de un joven de catorce años… ante detenciones arbitrarias, calificadas como tales por el Grupo de Trabajo sobre la Detención Arbitraria de las Naciones Unidas. La detención arbitraria de Leopoldo López en una jurisdicción militar que no tiene razón de ser en su caso y la detención arbitraria del alcalde Ledezma. Tiene que cesar ese uso de la violencia sistemático y tiene que cesar ese uso sistemático de la detención arbitraria contra los opositores políticos.
Uwagi z sali
Ana Gomes (S&D). - O assassinato de mais um jovem manifestante e a detenção violenta, sem mandado judicial, em violação da Constituição, de Antonio Ledezma, duas vezes eleito Presidente da Câmara de Caracas, são preocupantes desenvolvimentos que só vão radicalizar tensões no povo venezuelano, já exasperado pela escassez de bens essenciais, pela corrupção, a precaridade, o desrespeito sistemático pela liberdade de expressão e outros direitos humanos básicos.
Não basta fazer eleições e ter a maioria para se viver em democracia, é preciso respeitar a oposição, respeitar as regras do Estado de direito. Por isso, exigimos a imediata libertação de Antonio Ledezma, de Leopoldo López, de outros opositores e estudantes presos e pedimos ao Presidente Maduro que não enterre mais a Venezuela numa espiral conspirativa e repressiva, antes explore a via do diálogo nacional pacífico e inclusivo, proposta no apelo aos venezuelanos para um acordo de transição nacional que congrega alargado apoio na sociedade. Este Parlamento deve, quanto antes, enviar à Venezuela uma missão para contactar os principais atores políticos do governo, da oposição, da sociedade civil e para encorajar uma solução democrática que mantenha o calendário eleitoral.
Lidia Senra Rodríguez (GUE/NGL). - Señor Presidente, yo veo aquí muy poco equilibrio y creo que no es el mismo el cristal con el que se está examinando a Venezuela que con el que se está mirando a Ucrania o a Palestina. Creo que el motivo es que se quiere quitar de en medio la Venezuela que no entra por el aro del capitalismo, que quiere defender sus recursos.
Quiero también llamar la atención de este Parlamento, sobre el hecho de que mientras algunos están ejerciendo aquí de defensores de la violencia del capital, están permitiendo en el Estado español penas de prisión para quienes ejercen el derecho a la huelga y una «Ley Mordaza» ampliamente cuestionada en foros internacionales como Amnistía Internacional o el Tribunal de Derechos Humanos de las Naciones Unidas. Y una reforma del Código Penal que nos convertirá en breve en terroristas a todos los activistas sociales y que, además, restablece la cadena perpetua bajo el eufemismo de la «prisión permanente revisable».
Quiero decir también que el guardia acusado de matar al joven ya está detenido y acusado por la Fiscalía de Venezuela.
Στέλιος Κούλογλου (GUE/NGL). - Κύριε Πρόεδρε, η πολιτική και κοινωνική κρίση της Βενεζουέλας οφείλεται στο γεγονός ότι εδώ και 15 χρόνια η αντιπολίτευση δεν δέχεται την ήττα της. Χάνει στις εκλογές και προσπαθεί να ανατρέψει την ήττα με ταραχές και πραξικοπήματα. Ένα τέτοιο πραξικόπημα έγινε και παλιότερα, όταν ανατράπηκε ο Πρόεδρος Τσάβες. Και τότε που ανατράπηκε ο Πρόεδρος Τσάβες και συνελήφθη, οι δυτικές κυβερνήσεις δεν διαμαρτυρήθηκαν και ορισμένες επικρότησαν και το πραξικόπημα.
Αντί λοιπόν κάθε φορά να πιστεύουμε τα μέσα ενημέρωσης, αυτά τα μέσα ενημέρωσης που είχαν οργανώσει το προηγούμενο πραξικόπημα, θα ήταν καλύτερα για το Ευρωπαϊκό Κοινοβούλιο να προσπαθήσει με την επιρροή του να πείσει την αντιπολίτευση της Βενεζουέλας να κοιτάξει να πάρει την εξουσία όχι με ταραχές και πραξικοπήματα αλλά με την ψήφο, όπως γίνεται σε όλες τις δημοκρατικές χώρες.
(Koniec uwag z sali)
Christos Stylianides, Member of the Commission. - Mr President, first of all let me clarify that the High Representative has certainly expressed in public her concern about Mr Ledezma’s arrest. This is the statement that was released only yesterday, this is just to clarify this.
Now the European Union is keen to strengthen relations with Venezuela, both regionally and bilaterally. Our relations with Venezuela matter, and it is essential to be supportive, as Venezuela faces the challenges previously outlined whilst continuing to respond to events, encourage reform and appeal for genuine reconciliation in the country. It is in all our interests that real dialogue can take place both within Venezuela and also with Venezuela. We have a long, shared history and close cultural ties with the country. We speak out of concern and friendship for Venezuela when we say that the only way back to stability and progress in the nation is through inclusive dialogue, and inclusive dialogue is indeed the only way to reconciliation, provided that it is based on respect for human rights and, of course, freedom of expression.
Przewodniczący. - Zamykam debatę.
Projekty rezolucji, które mają zostać złożone zgodnie z art. 123 ust. 2 Regulaminu, zostaną ogłoszone w późniejszym terminie.
Głosowanie odbędzie się we wtorek 10 marca 2015 r.
Oświadczenia pisemne (art. 162)
Aymeric Chauprade (NI), par écrit. – Monsieur le Président, chers collègues, la situation actuelle au Venezuela prouve une nouvelle fois que l'idéologie et le dogmatisme ne sont pas suffisants lorsqu'il s'agit de développer un pays dans l'intérêt de son peuple. Le Venezuela cherche encore sa voie entre le refus de la soumission aux États-Unis et une soumission, tout aussi dangereuse, à l'idéologie socialiste. En tant que patriote, je ne peux que saluer les efforts entrepris ces dix dernières années par un pays qui a défendu bec et ongles sa souveraineté, notamment en combattant la doctrine Monroe qui conduisait à une véritable vassalisation des pays sud-américains aux intérêts des États-Unis. Pourtant, le refus de l'idéologie ultra-libérale ne doit pas le conduire dans les bras de l'idéologie socialiste qui, comme on le voit avec la situation actuelle, condamne les peuples à la détresse: détresse économique qui pousse des millions de vénézuéliens à avoir recours au rationnement; mais aussi détresse politique avec un État policier, sclérosé par la corruption et le narcotrafic et où l'opposition est bâillonnée comme on l'a vu avec l'incarcération totalement illégale de Ledezma. À l'image de bon nombre de mes collègues, le Président Maduro continue donc de brandir le chiffon rouge d'une prétendue menace "fasciste" pour éviter de lever le voile sur les dangereux effets de ses illusions.
Doru-Claudian Frunzulică (S&D), in writing. – In Venezuela security forces have used unlawful force in response to anti-government demonstrations, severely beating unarmed protesters and shooting them at point blank range. The violence and loss of life that the country is experiencing, the intimidation and mistreatments of political opponents and of students as well as the recent arrest and detention of the Mayor of Caracas and veteran opposition leader Antonio Ledezma are very alarming news and must be condemned by all means. In a year when legislative elections are due to take place in Venezuela many more efforts need to be made in the direction of more respect for freedom of expression and the fundamental rights of Venezuelan citizens. I expect the government to undertake a full investigation. Venezuelan authorities must ensure that accusations are investigated swiftly and impartially with full respect for the principle of presumption of innocence and due legal process.
Marc Tarabella (S&D), par écrit. – Après les pénuries alimentaires et l'inflation effrénée, la répression politique s'est accélérée la semaine dernière avec l'arrestation d'une figure de l'opposition, le maire de Caracas Antonio Ledezma. Je crains maintenant que la république bolivarienne ne sombre dans une catastrophe humaine. L'arrestation, jeudi soir dernier, du maire de la zone métropolitaine de Caracas et opposant de longue date, Antonio Ledezma, accusé de fomenter un coup d'État pour renverser le président Nicolás Maduro, représente une nouvelle escalade dans la crise. La chute des prix du pétrole fait très mal au Venezuela, qui est l'un des pays détenant les plus importantes réserves d'or noir du monde. À peu près 95% des exportations vénézuéliennes sont pétrolières. La détérioration de la situation depuis un an a entraîné une dangereuse polarisation; le gouvernement et l'opposition n'arrivent pas à dialoguer. Les fondations solides d'une stabilité ne peuvent être bâties par un coup d'État ou par la répression prolongée. Le Venezuela a un urgent besoin d'aide pour bâtir un consensus politique. Il est urgent d'instaurer un dialogue réaliste facilité et supervisé par la communauté internationale pour parer au plus urgent, soit des réformes économiques et l'organisation des élections législatives prévues cette année.