La Présidente. – L’ordre du jour appelle le rapport de Marijana Petir et Maria Lidia Senra Rodriguez, au nom de la commission de l’agriculture et du développement rural et de la commission des droits de la femme et de l’égalité des genres, sur les femmes et leurs rôles dans les zones rurales (2016/2204(INI)) (A8-0058/2017).
Maria Lidia Senra Rodríguez, relatora. – Senhora Presidente, quero agradecer, em primeiro lugar, aos relatores-sombra as suas contribuições e também às equipas que tornaram possível este relatório.
No meio rural vivem diferentes tipos de mulheres com profissões diferentes e, à semelhança de todas as mulheres, estas sofrem as consequências de um sistema patriarcal que as oprime, discrimina e inviabiliza. Apesar do progresso das leis em matéria de igualdade, constatamos que existe um longo caminho a percorrer. É que as leis existentes não se aplicam totalmente ou são implementadas, muitas vezes, com uma base machista. Isto entrava o avanço dos nossos direitos.
Espero que este relatório sobre as mulheres nas áreas rurais contribua para reforçar a luta e para avançar em termos de pleno reconhecimento dos direitos das mulheres do meio rural. Os desafios são importantes: no âmbito profissional, no da conciliação, no âmbito dos serviços públicos e na luta contra a violência machista. A diferença salarial entre homens e mulheres persiste e o desemprego afeta em maior medida as mulheres.
Vou referir-me, sobretudo, à situação das mulheres agricultoras.
As políticas de desregulamentação da produção e dos mercados, impulsionadas pela PAC, provocaram a precarização e a perda de muitos postos de trabalho nas explorações agrícolas e no meio rural. O não reconhecimento da titularidade compartilhada nas explorações agrícolas familiares implica que apenas 30 % das agricultoras da União Europeia sejam titulares de explorações. Todas as outras mulheres neste tipo de exploração agrícola são privadas dos direitos que derivam de ser titular da mesma. Estamos a referir-nos, por exemplo, aos rendimentos económicos e aos direitos decorrentes da PAC. Estas mulheres também se defrontam com dificuldades para beneficiarem de ajudas no âmbito das medidas de ação positiva destinadas a apoiar mulheres trabalhadoras, como já tem acontecido em muitos Estados-Membros.
A forma de a PAC distribuir as ajudas, favorecendo as grandes explorações, prejudica também as mulheres que, normalmente, são titulares de explorações mais pequenas. Por exemplo, em 2013, em média, uma exploração gerida por uma mulher é de 8 hectares, em comparação com 20 hectares nas explorações geridas por homens, ou 8 unidades pecuárias em comparação com 26 dos homens. Mas também se dá o facto de que muitas agricultoras não são consideradas como tal por não contribuírem para a segurança social agrícola. Outras, por outro lado, têm poucos anos de contribuição quando chegam à idade da reforma e isso aprofunda o fosso nas pensões e traz maiores níveis de pobreza às mulheres. É essencial, portanto, atacar pela raiz esta situação de discriminação e de insegurança para as mulheres se realmente queremos manter as explorações agrícolas que são a base económica fundamental para o desenvolvimento de um meio rural vivo.
É proposta, neste relatório, a necessidade de que os Estados-Membros e a Comissão apostem na titularidade compartilhada nas explorações agrícolas familiares, nomeadamente através da elaboração de leis visando o seu estabelecimento e a sua aplicação efetiva onde ela já existe. A participação das mulheres em todas as áreas de tomada de decisão, como instituições, sindicatos, cooperativas e também nos processos de negociação deve ser garantida. Os serviços públicos e de qualidade devem visar o meio rural, o ensino, a saúde, os serviços sociais, os transportes ou os serviços de correios.
Para concluir, queria dizer que é fundamental dotar o meio rural de instrumentos para a implementação de medidas destinadas a prevenir e erradicar a violência machista e que sejam garantidos também serviços de apoio e aconselhamento para as mulheres afetadas por esta violência.
Marijana Petir,izvjestiteljica. – Gospođo predsjednice, žene koje žive u ruralnim područjima zaslužuju našu punu pažnju i naš puni angažman. Njihovi problemi su stvarni i da bismo ih shvatili, moramo shvatiti raznoliku ulogu žena u ruralnom području. One brinu o obitelji, čuvaju tradiciju i okoliš, rade u poljoprivredi, koja je jedna od najvažnijih gospodarskih grana svake zemlje, sudjeluju u procesu proizvodnje hrane. Žene u ruralnim područjima neprocjenjivo su vrijedne za svoja obiteljska poljoprivredna gospodarstva, važne su i za razvoj poduzetništva, održivi razvoj, kao i cjelokupni gospodarski razvoj.
No one nisu homogena skupina, stoga se zalažem za specifičan pristup prema njihovim raznovrsnim ulogama.
Žene na selu nemaju dobar pristup obrazovanju, slabe su informatičke pismenosti, a i dostupnost interneta još je na vrlo niskoj razini. Također, zbog udaljenosti liječnika specijalista i nedostupne dijagnostike, u većini slučajeva žene tek u poodmakloj fazi bolesti dolaze kod liječnika, što je nažalost za njih ponekad prekasno. Na selu najčešće ne postoji niti adekvatna društvena, socijalna i komunalna infrastruktura koja je nužna za dostojanstven život.
Žene čine manje od 50 % ukupnog radno sposobnog stanovništva u ruralnim područjima Europske unije te upravljaju sa svega 30 % obiteljskih poljoprivrednih gospodarstava. Tijekom 2014. godine žene su ostvarile oko 35% ukupnog radnog vremena u poljoprivredi, što je znatan doprinos poljoprivrednoj proizvodnji, a osim toga na poljoprivrednim gospodarstvima brinu o obitelji i domaćinstvu što je često okarakterizirano kao „nevidljivi“ rad.
Žene na selu često su ekonomski ovisne o suprugu. Za njih ne postoji radno vrijeme, a bore se i s nedostatkom osnovnih socijalnih i mirovinskih prava poput bitno nižih mirovina ili pak neplaćenog porodiljnog dopusta. Gotovo polovica njih nikada ne odlazi na godišnji odmor, a u vrlo maloj mjeri sudjeluju u procesima donošenja odluka na lokalnoj i regionalnoj razini.
Niti jedna država članica Europske unije nije dosad uspostavila tematski potprogram za žene u ruralnim prostorima kakav primjerice postoji za mlade poljoprivrednike, iako je to predviđeno Europskim poljoprivrednim fondom za ruralni razvoj što je jasan pokazatelj kako se žene u ruralnim područjima jednostavno ne cijeni dovoljno.
Ovo Izvješće prepoznaje neprocjenjiv doprinos koji žene ostvaruju u gospodarstvu ruralnih područja te potiče države članice da više i sinergičnije upotrebljavaju instrumente dostupne u sklopu Europskog poljoprivrednog fonda za ruralni razvoj, programa Leader+ i Europskog socijalnog fonda.
Ženama je potrebno olakšati pristup zemljištu te osigurati sva socijalna prava koja trenutno nemaju jer njihov rad na obiteljskom poljoprivrednom gospodarstvu nije prepoznat i vrednovan stoga je potrebno regulirati profesionalni status seoskih žena.
Nadam se da će ovo Izvješće pomoći u osvještavanju problema s kojima se susreću žene u ruralnom prostoru te da će u tom smislu biti i korak prema njihovom rješavanju. Žene na selu prave su heroine i zato ovo Izvješće posvećujem njima.
Interventions à la demande
Michaela Šojdrová (PPE). – Paní předsedající, já sama pocházím z venkovského regionu a vím, že život na venkově je skutečně složitější. Je tam méně pracovních příležitostí, zejména pro vysoce kvalifikované profese, horší dostupnost služeb, obchodu, škol a lékařské péče. Právě to dopadá na ženy, které se většinou starají o děti a tyto služby potřebují. Znám mnoho i malých obcí, kterým se daří podporovat tyto služby, vytvářet lepší prostředí, a to právě s podporou fondů Evropské unie nebo vládních programů.
Myslím, že to je dobrý příklad toho, jak je možné řešit lepší postavení žen. Zvláštní pohled z pohledu žen na tuto problematiku považuji za spíše umělý, ale respektuji ho. Rozvoj venkova je důležitý pro celou společnost, pro zajištění potravin, pro údržbu a tvorbu krajiny, je důležitý pro udržení našich tradic a kulturních kořenů.
Chci poděkovat paní kolegyni Petirové za podporu rozvoje venkova, že za ni bojuje a citlivě vnímá potřeby žen.
Julie Ward (S&D). – Madam President, I would like to thank my colleague, Marc Tarabella, for his work on this report, which recognises the role of women as entrepreneurs in rural areas. It is indeed important for the Commission and Member States to invest in the empowerment of women in entrepreneurship in rural areas. It is also important to invest in access to technology and connectivity to the internet and in promoting education and training for women and girls in business, science, technology, engineering and green jobs, especially in places where such facilities are lacking. We should also emphasise the role of cooperatives, social enterprise and alternative business models in providing a powerful platform for women’s economic empowerment and independence. The EU can make a significant positive impact with more funding in that field, as has happened with the ESF and ERDF programmes, such as Leader funding for rural areas like Cumbria, and the Daphne programme for women.
Νότης Μαριάς (ECR). – Κυρία Πρόεδρε, κύριε Επίτροπε, το βασικό πρόβλημα αυτή τη στιγμή στην Κοινή Αγροτική Πολιτική είναι ότι υπάρχει τεράστια ανεργία και φτώχεια και αυτό πρέπει να δείτε. Η ίδια η έκθεση λέει ότι μεταξύ του 2005 και του 2010 εξαφανίστηκαν 2,4 εκατομμύρια γεωργικές εκμεταλλεύσεις, πράγμα που σημαίνει ότι τα πράγματα είναι ιδιαίτερα δύσκολα. Σε σχέση, λοιπόν, με τις γυναίκες, οι οποίες υποφέρουν πιο πολύ στον τομέα της αγροτικής οικονομίας –δεν αναγνωρίζεται η δουλειά που κάνουν, δεν έχουν αμοιβές, δεν προβλέπονται συντάξεις–, πρέπει να λάβουμε μέτρα και νομίζω ότι η έκθεση αντιμετωπίζει τα ζητήματα.
Πρέπει να υπάρξουν ρυθμίσεις για τη γυναικεία επιχειρηματικότητα, για την ενίσχυση των νέων τεχνολογιών, της κατάρτισης, της ένταξης των γυναικών με σύγχρονο τρόπο στην αγροτική παραγωγή. Επίσης, πρέπει να ενισχυθούν οι μικροί γυναικείοι συνεταιρισμοί, να αναβαθμιστεί η θέση της γυναίκας στη διοίκηση των συνεταιρισμών και να υπάρξει κοινωνική προστασία των γυναικών στην ύπαιθρο.
Izaskun Bilbao Barandica (ALDE). – Señora presidenta, quiero felicitar y dar las gracias a las colegas Petir y Lidia Senra por este informe, que quiere dar a las mujeres que trabajan en el medio rural, visibilidad, pero, además, políticas para que su aportación al desarrollo, sostenibilidad e innovación de este sector sea reconocida y apoyada. Para empezar, por justicia pero, además, por eficacia.
Por eso, hemos apostado —y así se ha recogido en el informe— por que este sea el primer paso hacia la redacción de un Estatuto europeo de las mujeres agricultoras, como el que ya se aplica en algunas nacionalidades históricas europeas como el País Vasco, y de cuyos contenidos proviene la mayor parte de las enmiendas que hemos presentado.
Necesitamos más mujeres titulares o cotitulares de explotaciones, en puestos de responsabilidad en cooperativas y empresas, y una PAC que mida seriamente y permita aflorar la aportación femenina, que la ponga en valor en términos de renta y talento, y que la apoye en consecuencia.
Ángela Vallina (GUE/NGL). – Señora presidenta, este informe sobre las mujeres y su papel en las zonas rurales es muy importante porque exigimos a la Comisión Europea y a los Estados miembros que tomen medidas en favor del desarrollo en el medio rural, donde las mujeres tienen un papel esencial, pero no solo a nivel económico, sino también a nivel social.
Muchas de nuestras reivindicaciones a través de enmiendas, y gracias también al trabajo de mi compañera Lidia y de la señora Petir, quedan reflejadas en este informe. Por ejemplo, se puede asegurar un alto nivel de los servicios públicos en el medio rural, porque si no, será imposible fijar población.
Pedimos garantizar el derecho al acceso a la propiedad de las explotaciones agrarias para las mujeres y alentamos también unos presupuestos con perspectiva de género y, finalmente, recordamos la necesidad de reforzar los medios para la lucha contra la violencia machista en el medio rural.
En definitiva, si queremos que la igualdad de género y la cohesión no sean solo principios escritos en los Tratados, deben desarrollarse políticas públicas concretas para que subsista el medio rural.
Florent Marcellesi (Verts/ALE). – Señora presidenta, las mujeres producen más de la mitad de los alimentos del mundo, pero solo una minoría son dueñas de sus tierras: el trabajo invisible, el difícil acceso a la financiación, la poca representación de mujeres en puestos de toma de decisiones son constantes en el mundo rural.
Los Verdes consideramos que el actual modelo de agricultura, que es industrial, globalizado e intensivo, además de ser insostenible para el planeta también contribuye a perpetuar esta desigualdad entre hombres y mujeres.
En cambio, el modelo agrícola del futuro y también para la PAC, por ejemplo, es ecológico e igualitario. Ahí las mujeres son agentes del cambio y juegan un papel primordial en la creación de nuevos empleos rurales, como en la artesanía o el turismo de calidad.
Para ello, la Unión Europea tiene que liderar esta transición ecológica y de género. Necesitamos que las instituciones europeas y nacionales nos apoyen, las apoyen. Es una oportunidad para la sociedad en su conjunto.
Krisztina Morvai (NI). – Elnök asszony! Megint a szokásos helyzet, probléma van a címmel, nők helyzete vidéken, de melyik vidéken, kérem szépen, melyik tagállamban? Ausztriában mondjuk, ahol van egy erős vidéki polgárság, anyáról lányra, apáról fiúra adják át a földet, a kis gazdaságot, vegyes gazdaságot, esetleg kis fogadót, satöbbi, vagy pedig Magyarországon, tőle száz kilométerre, ahol ugye volt egy kommunista típusú termelőszövetkezeti rendszer, aminek vége lett, a jókor jó helyen lévők megszerezték a földeket, a nőknek nagyon nehéz földhöz jutni, helyesen beszélt a földhöz jutás nehézségeiről az előző kollega, csak nem beszélt arról, hogy egész más a helyzet azokban az országokban, ahol egyfelől oligarchák szerzik meg a földet, és ezen oligarcha csoportokba nagyon kevéssé tartoznak nők.
Másfelől pedig önök, a kedves nyugati barátaink, akik elérték azt, hogy a tőke szabad áramlása fejezetbe kerüljön bele a termőföld, ez a gyalázat kérem szépen, ha szeretnének segíteni a vidéki nőkön, esetleg a közép- és kelet-európai országokban is, akkor szíveskedjenek megszűntetni azt, hogy a termőföld a tőke szabad áramlása fejezetbe tartozzon.
Seán Kelly (PPE). – A Uachtaráin, aontaím go hiomlán leis an mbeirt rapóirtéirí nuair a deir siad gur laochra iad na mná go háirithe atá ag feidhmiú i saol na tuaithe. I ndáiríre tá siad ag coimeád shaol na tuaithe le chéile mar dheirfiúracha, mar mháithreacha, seanmháithreacha, oibrithe ar fheirmeacha agus gach uile rud. Freisin, tá siad ag cabhrú go mór leis na gluaiseachtaí deonacha a choimeád le chéile mar oibrithe deonacha, rúnaithe agus mar sin de agus ba chóir gach aitheantas agus cabhair a thabhairt dóibh. Aontaím go hiomlán gur cheart dúinn tuarastáil féaráilte a thabhairt dóibh, aitheantas a thabhairt dóibh, saol sóisialta níos fearr a thabhairt dóibh agus freisin seans a thabhairt dóibh chun breisoideachas a fháil má tá sin ag teastáil uathu.
An tseachtain seo caite bhí grúpa ban agamsa sa Pharlaimint mar chuairteoirí agus bhí sé go hiontach iad a bheith linn agus tá súil agam go mbeidh mé in ann iad a thabhairt ar ais arís. Go raibh maith agat, a Uachtaráin.
Nicola Caputo (S&D). – Signora Presidente, onorevoli colleghi, nonostante i progressi degli ultimi anni, nelle zone rurali le donne continuano ad avere difficoltà di accesso al mercato del lavoro e nei consessi decisionali.
Affinché le donne possano beneficiare di regimi di aiuto nel settore agricolo, va innanzitutto riconosciuto il loro ruolo nell'impresa. Garantire protezione sociale alle donne attive in agricoltura è un elemento indispensabile per contribuire ad uno sviluppo moderno e sostenibile dello spazio rurale. Lo sviluppo professionale, la formazione, il perfezionamento delle donne in agricoltura sono altri elementi essenziali per assicurare lo sviluppo delle aziende agricole.
La parità tra donne e uomini rappresenta un obiettivo fondamentale dell'Unione europea e dei suoi Stati membri. Per realizzarla in agricoltura e nelle zone rurali è essenziale integrare la dimensione di genere nell'ambito della PAC e delle politiche di coesione nelle aree rurali, così come servono nuove azioni mirate ad incoraggiare la partecipazione delle donne al mercato del lavoro nelle zone rurali nell'ambito del FEASR.
(Fin des interventions à la demande)
Karmenu Vella,Member of the Commission. – Madam President, my thanks to Ms Senra Rodríguez and Ms Petir for this joint report of the Committee on Agriculture and Rural Development (AGRI) and the Committee on Women’s Rights and Gender Equality (FEMM). The strength of support for your joint report reflects the fact that you have accurately identified the challenges faced by women in rural areas.
The Commission welcomes the report in terms of its recognition of the contribution that women make to the rural economy, and also of the opportunities for women both on- and off-farm. Gender equality is a fundamental EU value. As policymakers, we have a responsibility to ensure that the rights of women are fully protected and to enable women to realise their potential. This needs both legislative and non-legislative action. We are committed to mainstreaming the gender perspective into all policy areas and to promote gender equality in the preparation and implementation of EU programmes. This includes the CAP, the rural development policy, which is an essential element of the wider policies supporting both on-farm and off-farm investment to ensure the vitality and viability of our rural communities. The report emphasises the importance of the family farm model, which frequently involves the participation of all family members and often as many as three generations.
The modernised and simplified CAP will continue to foster and support European family farms. We need to provide opportunities to young men and women who wish to live and work in rural communities, so that they can make the most of their potential. Attractive rural communities will help generate balanced territorial development.
We also recognised the need to do more in relation to the roll-out of rural broadband, which is essential if we are going to encourage those who wish to live and those who wish to work in rural communities. Women have always played a huge role on family farms, even if not always adequately rewarded financially. Today, the numbers of women wishing to enter farming in Europe has probably never been higher, yet there are persistent barriers to entry that prevent many young men and women from taking up farming, and women face particular problems. The Cork 2.0 Declaration on a better life for rural areas includes strong messages that rural areas must be attractive places for people in which to live and to work throughout the different stages of life.
Your report addresses itself to the Commission and to the Member States. We must all take our respective responsibilities in formulating a comprehensive and considered response, and I trust that the Member States will take careful note of the report’s observations and recommendations.
Honourable Members, this report reminds us all of the essential role that women play in rural areas and throughout society. It also reminds us that there are challenges facing women, but there are also opportunities. It reminds us that adopting legislation is not enough to remedy inequality. We must also make certain it is properly implemented.
La Présidente. – Le débat est clos.
Le vote aura lieu mardi, le 4 avril 2017.
Déclarations écrites (article 162)
Fabio Massimo Castaldo (EFDD), per iscritto. – La dimensione di genere costituisce uno strumento applicabile anche ai fondi strutturali e di investimento UE, incluso il FEASR, e l'inclusione delle donne nell'istruzione e nel settore STEM favorisce il raggiungimento dell'uguaglianza di genere in settori diversi. Inoltre, il mantenimento di una popolazione attiva è di notevole rilevanza per la conservazione dell'ambiente e degli ecosistemi, e il turismo rurale è fonte di occupazione e incentiva la popolazione a rimanere in loco.
Se si pensa che tra il 2005 e il 2010 nell'UE sono scomparse più di 2 milioni di aziende agricole a conduzione familiare, si comprende quanto la questione sia importante e la relazione presentata ha lo scopo di evidenziare il ruolo multifunzionale e attivo delle donne nelle zone rurali poiché promotrici di un'agricoltura sostenibile ed ecocompatibile.
UE e Stati membri sono chiamati a sostenere ed incoraggiare l'accesso al mercato del lavoro per le donne nelle zone rurali, e di includere politiche focalizzate sul contributo offerto dalle stesse donne nei loro programmi di sviluppo rurale, in modo da incrementare la loro partecipazione alla PAC come di beneficiarie.
Λευτέρης Χριστοφόρου (PPE), γραπτώς. – Οι γυναίκες στις αγροτικές περιοχές χρειάζονται και αξίζουν την πλήρη προσοχή μας και την πλήρη στήριξή μας, καθώς διαδραματίζουν έναν εξαιρετικά σημαντικό ρόλο στις οικογενειακές τους φάρμες και συμβάλλουν στην ανάπτυξη της επιχειρηματικότητας, στη βιώσιμη ανάπτυξη και γενικότερα στην ανάπτυξη της οικονομίας. Οι προκλήσεις που αντιμετωπίζουν οι γυναίκες στις αγροτικές περιοχές είναι πλείστες και καλούμε τα κράτη μέλη και τις περιφερειακές και τοπικές αυτοδιοικήσεις να συνεχίσουν να στηρίζουν τις γυναίκες αυτές και τα ενθαρρύνουμε να λάβουν πρόσθετα μέτρα.
Lidia Joanna Geringer de Oedenberg (S&D), in writing. – Equality between women and men is one of the basic values of the European Union and it should not be different in rural areas. Women in rural areas are under-represented in the executive bodies, and face, among other things, significant pension gaps, violence and difficulties to access childcare. We must safeguard the effective implementation of the Barcelona objectives concerning childcare facilities and urge Member States to ratify the Istanbul Convention to fight those challenges. In order to secure the possibilities for women, and not only for them, to develop their entrepreneurial potential, it is necessary to guarantee the connection of rural areas with economic centres. Therefore, I encourage Member States to use wisely the sources from the Cohesion and Structural Funds to expand the infrastructure and to provide full coverage by internet network. I would like to point out Finland as an example to follow regarding providing access to the internet for isolated areas. Furthermore, I call on the Commission to include the question of rural areas in the Digital Agenda, since digital development can influence the quality of life and boost competitiveness and employment.
Beata Gosiewska (ECR), na piśmie. – W mojej ocenie jest to bardzo ważne sprawozdanie, bowiem podkreśla doniosłość roli kobiet, których ciężka praca jak dotąd wydaje się nie być wystarczająco zauważana ani doceniana na obszarach wiejskich. Miałam przyjemność pracować nad tym sprawozdaniem w roli sprawozdawcy cienia, dzięki czemu udało mi się również wprowadzić do jego treści kilka korzystnych zmian dotyczących m.in. zwiększenia finansowania projektów pomocowych dla kobiet (teraz środki na ich finansowanie będą pochodziły zarówno z I, jak i z II filaru).
Jednak mimo że gorąco popieram szeroko rozumianą poprawę warunków pracy kobiet na obszarach wiejskich, niestety nie mogę zgodzić się z zaproponowanym w sprawozdaniu terminem „gender mainstreaming” (‘uwzględnianie aspektu płci’), jako że pojęcie to jest niejasne i niezdefiniowane w prawie międzynarodowym. Moje obawy budzi również apel o ratyfikację konwencji stambulskiej, która po pierwsze, również zakłada zmianę definicji płci, a po drugie, umożliwia nadmierną ingerencję Komisji Europejskiej w dziedziny polityki socjalnej i zatrudnienia, stanowiące wyłączną właściwość państw członkowskich.
Danuta Jazłowiecka (PPE), na piśmie. – Szanowni Państwo! W ramach UE dominują rodzinne gospodarstwa rolne, w których blisko 80 % pracy wykonywane jest przez członków rodziny. Biorąc pod uwagę, iż na obszarach wiejskich jedynie 60 % kobiet ma oficjalne zatrudnienie, oznacza to, że duża ich część wykonuje tzw. niewidoczną pracę. Jest to poważny problem, bowiem bardzo często nie są one przez to objęte systemem ubezpieczeń społecznych oraz nie dysponują własnymi środkami finansowymi. To z kolei sprawia, że są zależne od mężów i partnerów przez całe swoje życie.
Dlatego też w ramach UE powinniśmy się zastanowić, jak rozwiązać ten problem. Kompetencje w tym obszarze zasadniczo należą do państw członkowskich, ale warto byłoby pomyśleć o wprowadzeniu w ramy wspólnej polityki rolnej systemu zachęt do instytucjonalizacji pracy kobiet i innych członków rodziny, a także skonstruowaniu mechanizmu wymiany dobrych praktyk pomiędzy państwami członkowskimi. Część państw europejskich dostrzegła już problem „niewidocznej” pracy kobiet i istnieją w nich różne rozwiązania, w tym na przykład różnicujące statusy prawne współmałżonków pracujących w ramach rodzinnych gospodarstw rolnych. Dobrym przykładem jest Francja, gdzie członkowie rodziny mogą mieć status kierującego gospodarstwem, współpracownika lub pracownika.
Nadanie oficjalnego statusu zawodowego jest jedną z możliwości wzmocnienia niezależności finansowej kobiet i zagwarantowania im wyższych świadczeń emerytalnych. Jest to o tyle ważne, że bez podjęcia tych działań nie uda się powstrzymać wyludniania obszarów wiejskich.
Paloma López Bermejo (GUE/NGL), por escrito. – Quiero felicitar a las ponentes, Marijana Petir y Lidia Senra, por su buen trabajo conjunto en un texto que recoge muchas de las peticiones que el Parlamento ya expresó en su informe sobre el futuro de la PAC. Es necesaria una perspectiva de género para combatir las enormes desigualdades en el acceso a la tierra y la propiedad agrícola entre hombres y mujeres, así como en el reconocimiento de su estatus y derechos como trabajadoras del campo. La Comisión debe tomar nota del grave retroceso de la situación de la mujer en el mundo rural e integrar esta perspectiva de género en el desarrollo de la PAC. Para ello, como bien señala el informe, habrá que mejorar también la implementación de las políticas en el medio rural facilitando la participación de las mujeres en la toma de decisiones.