Andrejs Mamikins (S&D). – Madam President, it is positive that the EU has made an attempt to adopt and implement a new strategy to resolve the Syrian crisis. Frankly speaking, Europeans had begun to lose faith in the European Union as a serious participant in the settlement of the Syrian conflict. According to recent opinion polls in Latvia, only 10% of the Latvian population think that EU action to resolve the Syrian conflict is effective.
High Representative Federica Mogherini’s speech two days ago, in this House, gave me hope that the EU position had become more realistic and more effective. Diplomacy cannot be based on the allegation that virtually all parties to the conflict, except us, are criminals and we will not speak with them! This is not diplomacy, this is stupidity. Such a position leads to isolation and offers no hope to the Syrian people. I support Federica Mogherini’s assertion that the main EU instruments are humanitarian aid and money for reconstruction, negotiation, cooperation and diplomacy.
José Inácio Faria (PPE). – Senhora Presidente, votei a favor desta resolução porque considero que, face ao desastre humanitário, sem precedentes, na nossa história recente, que aquele país vive, a União Europeia deve continuar a envidar todos os esforços políticos e diplomáticos para combater a utilização de armas químicas, para criar uma política europeia de migração mais humana, humanitária e segura e para encontrar uma solução pacífica para o conflito sírio, que inclua instrumentos de acompanhamento destinadas a reforçar o respeito pelos compromissos assumidos no âmbito do grupo internacional que apoia a Síria.
A União Europeia, sendo o maior dador de fundos, reforça com esta resolução o seu empenho em contribuir, de forma mais visível e eficaz, para aliviar as consequências humanitárias do conflito e voltar a apelar à necessidade de responsabilização os autores das atrocidades inqualificáveis cometidas pelo regime e seus aliados, condição necessária a uma paz duradoura naquele tão martirizado país.
Como referiu ontem, no seu brilhante discurso nesta Casa, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, o conflito sírio é uma terrível ameaça para a segurança global, onde ninguém ganha e todos perdem.