José Inácio Faria (PPE). – Senhor Presidente, votei a favor desta resolução no reconhecimento de que a União Europeia deverá assumir uma posição de liderança na execução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Adotada pela ONU, em setembro de 2015, constitui um quadro ambicioso para alcançar o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza. Nesta decisão, pesou o facto de hoje vivermos um tempo de crescentes incertezas e ambiguidades, que abre uma incógnita sobre o futuro de alguns consensos já alcançados em torno de objetivos energéticos e climáticos, que visa uma economia verde, sustentável, dando prioridade à luta contra as alterações climáticas.
O mundo mudou desde o último consenso europeu sobre desenvolvimento, adotado em 2005. Confrontamo-nos, hoje, com alterações demográficas a nível mundial, associadas a alterações económicas, sociais e ambientais, e os níveis de pobreza e desigualdade, tal como a sua repartição geográfica, mudaram.
Este novo consenso pretende encontrar soluções duradouras para desafios mundiais complexos e a União Europeia e os Estados—Membros devem empenhar-se firmemente na execução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, promovendo os valores universais da democracia, da boa governação, do Estado de Direito e dos direitos humanos para todos.
Bruno Gollnisch (NI). – Madame la Présidente, j’ai voté contre ce rapport.
Pendant longtemps, la politique de développement a surtout consisté à prendre l’argent des pauvres des pays riches pour le donner aux riches des pays pauvres. C’est vrai que le rapport actuel comporte de biens meilleurs sentiments, mais il pèche par deux aspects.
Le premier, c’est que la seule idée originale qu’il comporte, c’est surtout de ne pas lier l’octroi du développement à la maîtrise demandée aux pays récipiendaires de leurs flux migratoires. Selon moi, c’est une erreur. Nous pourrions parfaitement demander à ces pays de coopérer dans la mesure où, précisément, l’aide au développement a pour but d’essayer d’empêcher leurs ressortissants d’être tentés de fuir la misère qu’ils rencontrent dans leur pays d’origine.
Le deuxième aspect qui est négligé, c’est qu’il n’y aura pas de développement s’il n’y a pas de protectionnisme. C’est le protectionnisme qui permet le décollage des économies, qui permet la protection de l’agriculture vivrière et qui permet aussi de passer du stade artisanal au stade industriel.
L’histoire de tous les pays développés, y compris la Chine et le Japon, qui n’ont eu de cesse que d’obtenir l’abrogation des traités inégaux, le démontre.
Ruža Tomašić (ECR). – Gospođo predsjednice, izazovi koji su se još do prije dvadesetak godina nalazili pred zemljama u razvoju danas su, nakon dugo godina prosperiteta, postali aktualni i u našim europskim državama. Neimaština, nesigurnost i socijalna isključenost svakodnevica su za milijune Europljana.
Uvijek ću podržati konstruktivnu ulogu Europske unije u siromašnim dijelovima svijeta i sva pozitivna nastojanja da ih se, bez imperijalističkih težnji i eksploatatorskih namjera, osovi na noge kako bismo na ravnopravnim osnovama trgovali i zajedno prosperirali.
No mišljenja sam da uloga Unije u svijetu ne smije u drugi plan izgurati ulogu koju ona mora igrati kod kuće. EU mora poticati države članice da olakšaju poslovanje i zapošljavanje kako bi svatko mogao naći posao te ulažu u infrastrukturu kako bi svi dijelovi Europe bili dobro povezani i živjeli u uvjetima dostojnim 21. stoljeća.