José Inácio Faria (PPE). – Senhora Presidente, caros Colegas, votei a favor desta recomendação porque entendo que este acordo de diálogo político e de cooperação que põe fim à posição comum de 1996 é vital para que a União Europeia afirme a sua presença política em Cuba, num momento em que o regime cubano enfrenta as consequências do colapso económico da Venezuela e do endurecimento das políticas americanas.
Caros Colegas, se este acordo constitui, sem dúvida, uma plataforma para o desenvolvimento da cooperação bilateral, ele é um também um marco para a intensificação do diálogo político. Esta Casa que, por três vezes, atribuiu o prémio Sakharov a dissidentes e opositores cubanos, a Osvaldo Payá a Guilherme Fariñas e às Damas de Branco, não pode deixar de frisar a importância de condicionar a sua aplicação ao cumprimento escrupuloso dos compromissos assumidos em matéria de diálogo político e direitos humanos, incluindo o fim da repressão e a libertação dos presos políticos, o respeito da liberdade de imprensa e a garantia dos direitos de reunião e associação, para que as eleições gerais do próximo ano possam ser livres, plurais e justas e não constituam apenas mais um episódio de monolitismo político e ideológico.
Jiří Pospíšil (PPE). – Paní předsedající, já jsem nepodpořil tento návrh. Jsem přesvědčen, že ve chvíli, kdy na Kubě stále vládne komunistická strana, kdy zde vládne komunistická diktatura, jsou zde političtí vězni, tak bychom měli být více obezřetní v posilování spolupráce s touto zemí. Zkrátka a dobře, pro mě je dnešní přijetí dohody jistou formou obětování principu ochrany lidských práv před ekonomickými zájmy a před zájmy, které bychom měli hájit, to znamená zájmy evropského obchodu a byznysu, a na prvním místě bychom měli hájit principy lidských práv, svobody, demokracie. Jsem pro to, abychom s Kubou spolupracovali, ale ta dnešní forma spolupráce, kdy jde o důležitou dohodu, je podle mého názoru předčasným krokem. Až teprve Kuba ukáže konkrétní změny, konkrétní posuny k demokracii, k ochraně lidských práv, pak bychom podle mého názoru měli takovouto dohodu podpořit. Ale v tuto chvíli je to podle mého názoru předčasný krok.
Daniel Hannan (ECR). – Madam President, sola mors tyrannicida est, says Sir Thomas Moore: death is the only way to get rid of a tyrant, and so it proved in the case of Fidel Castro, who survived, by some counts, more than 40 assassination attempts, including an exploding cigar and a poisoned wetsuit. But that has changed the dynamic on the sultry island of Cuba. I was for a long time in this Chamber sceptical of political engagement in the way that we were doing it in this House, refusing in particular to give full weight to the opposition groups. Now, on the other hand, we are in a position of disruptive change. Cuba is in an unfrozen moment, and any disruption tends to be bad for a dictatorship. The thing that will eventually bring about the democratisation of that island and freedom is now economic engagement from the rest of the world. Investment and the rule of law, private property and all the things that bring civil freedoms in their wake.
The United States has changed its policy in a welcome way. We should follow.