A inteligência artificial na educação, na cultura e no setor audiovisual (debate)
Maria da Graça Carvalho, relatora de parecer da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros. – Senhor Presidente, Senhora Comissária, Caras e Caros Colegas, felicito a relatora, a Senhora Sabine Verheyen, pelo seu trabalho neste relatório, esperando que possamos aplicar com eficácia todo o potencial da inteligência artificial na educação, cultura e audiovisual.
Como relatora do parecer da Comissão FEMM, considero ser essencial que a União Europeia, ao regular a inteligência artificial, considere os aspetos éticos, nomeadamente na perspetiva de género. É também fundamental desenvolver estratégias para aumentar a participação das mulheres nas áreas do digital e, em particular, na inteligência artificial, nomeadamente através do sistema de educação.
Os setores audiovisual e cultural podem igualmente combater preconceitos que associam as novas tecnologias ao género masculino, por exemplo através da apresentação de bons exemplos no feminino, tanto na informação como na ficção.
Precisamos de todos, homens e mulheres, para termos sucesso nesta transformação que temos pela frente e temos que ser bem-sucedidos.