Indekss 
 Iepriekšējais 
 Nākošais 
 Pilns teksts 
Procedūra : 2023/2505(RSP)
Dokumenta lietošanas cikls sēdē
Dokumentu lietošanas cikli :

Iesniegtie teksti :

RC-B9-0058/2023

Debates :

PV 18/01/2023 - 25.2
CRE 18/01/2023 - 25.2

Balsojumi :

PV 19/01/2023 - 7.2

Pieņemtie teksti :

P9_TA(2023)0013

Debašu stenogramma
XML 39k
Trešdiena, 2023. gada 18. janvāris - Strasbūra

25.2. Ielaušanās Brazīlijas demokrātiskajās iestādēs
Visu runu video
Protokols
MPphoto
 

  Sēdes vadītājs. – Nākamais darba kārtības punkts ir debates par pieciem rezolūciju priekšlikumiem attiecībā uz ielaušanos Brazīlijas demokrātiskajās iestādēs (2023/2505(RSP))*.

_______________

* Sk. protokolu.

 
  
MPphoto
 

  Maria-Manuel Leitão-Marques, autora. – Senhor Presidente, não vamos deixar que a democracia escape das nossas mãos. Foram essas as palavras do presidente Lula da Silva já no Palácio do Planalto, depois de receber o apoio dos governadores de todos os Estados brasileiros, do Presidente do Congresso, dos Juízes do Supremo Tribunal Federal, no rescaldo dos inaceitáveis ataques de 8 de janeiro.

A este inesperado momento de convergência alargada da sociedade brasileira, juntaram-se as declarações de vários líderes mundiais e da comunidade internacional. O jogo de imitação que os movimentos pró-Bolsonaro fizeram do ataque do Capitólio nos Estados Unidos revela-se uma repetição de métodos similares de extrema-direita.

O não reconhecimento do resultado de eleições democráticas, a criação e disseminação de informação falsa através de redes sociais, que potenciam posições extremistas, e o uso destas plataformas para organizar e incentivar este tipo de eventos tornaram-se num contagioso vírus antidemocrático que urge repudiar.

E a Europa não está imune a ele. Esta situação é mais uma que nos mostra a importância de uma colaboração alargada, a nível global, em torno da regulação necessária para garantir um modelo democrático digital.

Caros colegas, quando vi nas reportagens televisivas serem vandalizados o quadro das mulatas de Di Cavalcanti ou a bandeira do Brasil de Jorge Eduardo, que já tive o gosto de visitar, senti que este ataque não foi só às instituições democráticas, foi uma inaceitável violação da cultura e memória do Brasil, que me deixou profundamente chocada.

É agora importante que prossigam as investigações, identificando os seus autores diretos, mas também todos aqueles que por detrás instigaram e financiaram estes acontecimentos.

Sabemos como a impunidade corrói as sociedades democráticas. Espero que esta resolução conjunta e a convergência de posições que esteve na sua origem, e agradeço a todos que para ela contribuíram, seja a clara demonstração de solidariedade deste Parlamento para com o Governo brasileiro e o seu Presidente legitimamente eleito, Lula da Silva.

 
  
MPphoto
 

  Samira Rafaela, author. – Mr President, it’s obvious: democracy is under attack worldwide. And let us begin with condoning the storming of the democratic institutions in Brazil, because that is awful and that is really bad for our democracy worldwide.

What I see here is a pattern. The US Capitol, the prevented attack of the German Bundestag and now Brazil. This is a pattern; this is a dangerous trend. And what I also see here is that it’s the anti-democratic Trump playbook to undermine our democratic values. That’s what is happening here.

We need to prevent that these damaging strategies are basically implemented here in Europe. By protecting other democracies, we are protecting ourselves. And this is why we need to enforce strong legislation. Take, for example, the Digital Services Act. But we also need to develop new legislation to make sure that fascism, extremism cannot spread around and that we prevent radicalisation.

It is not the question if it happens here in Europe. But I believe that nowadays it’s the question when will it happen in Europe? And that’s a very confronting question. So, we should support Lula and his government and the democratic institutions in Brazil. We need to support the investigation that’s now going on in Brazil. And we need to cooperate with our democratic allies in the world to make sure this will not happen to other democracies any more.

 
  
MPphoto
 

  Anna Cavazzini, author. – Mr President, dear colleagues, if you play with fire next to a haystack, don’t be surprised if the thing catches fire. If you spread lies for months and months about the electoral system that is broken and the elections that will be stolen, don’t act like you’re surprised if those democratic institutions are literally catching fire. So I say to you, Jair Bolsonaro, that the storming of the democratic institutions in Brasília is your personal responsibility, with your attacks on democracy and its defenders, with your lies, with your spreading of hate and your attempts to divide society.

Democracies are not only under threat in Brazil, the right wing is also attacking them in the US, in the EU and elsewhere. And the right—wing playbook, like Samira said, is always very similar: they spread fear, anger, fake news with the help of social media platforms built on algorithms, which prefer spreading polarising hate. Let’s counter this with our democratic playbook. We need to do everything in our power to strengthen independent media, foster civil society, boost education and regulate big platforms here and in Brazil.

Today, we in the European Parliament stand in full solidarity with the democratically elected government in Brazil, and in full solidarity with all the Brazilians who are defending democracy.

 
  
MPphoto
 

  Marisa Matias, autora. – Senhor Presidente, o ataque vivido violentamente pela extrema-direita às instituições democráticas em Brasília, de 8 de janeiro, insere-se num fenómeno mais global.

Há um ano foi o Capitólio e agora foi Brasília. Trump e Bolsonaro andam de mãos dadas na mesma luta pela destruição da democracia.

Apoiamos, por isso, fortemente, os esforços para garantir que uma investigação rápida, imparcial, séria e eficaz, a fim de identificar, processar e responsabilizar todos os envolvidos, incluindo os instigadores, organizadores e financiadores, bem como as omissões de instituições estatais que não agiram para prevenir estes ataques.

Apoiamos também e somos profundamente solidários com o presidente Lula da Silva, eleito democraticamente, e com o seu Governo. E estaremos atentos, sabemos perfeitamente que a tentativa de golpe não acabou aqui.

Somos profundamente solidários com o povo brasileiro e todos os que durante anos foram alvo da violência, discriminação, assassinatos e tentativas de desestabilização. Deste lado do mar, estamos prontos para ajudar a arrancar as raízes do bolsonarismo e continuar a semear o alecrim.

 
  
MPphoto
 

  Hermann Tertsch, Autor. – Señor presidente, aquí todos parecen estar muy de acuerdo. Yo estoy muy de acuerdo en que hay que condenar con toda firmeza la violencia ocurrida en Brasilia el día 8, con el asalto a unos edificios estatales y que representan al Estado democrático de Brasil y todos debemos condenarlo firmemente y esperar que tengan un juicio justo aquellos que realmente participaron en aquello.

Sin embargo, yo no recuerdo a nadie ahora mismo que haya recordado que, en el año 2017, los seguidores de Lula asaltaron e incendiaron tres ministerios en Brasilia —tres ministerios ardieron en Brasilia por seguidores del señor Lula—. El señor Lula fundó el Foro de São Paulo, la gran red narcocomunista que existe en este momento en Iberoamérica y que está incendiando todas las democracias. El señor Lula lo fundó con el señor Castro. El señor Castro no es conocido como un demócrata que llegara al poder, precisamente, de forma pacífica.

A ver si vemos todo con un poquito más de claridad y vemos que la democracia está en peligro en Iberoamérica por el Foro de São Paulo, que Lula fundó —Lula fundó—. Esa es la amenaza fundamental para la democracia allí.

 
  
MPphoto
 

  Javi López, en nombre del Grupo S&D. – Señor presidente, hoy el Parlamento Europeo quiere mostrar un apoyo total al presidente Luiz Inácio Lula da Silva, el presidente electo del país de Brasil, después de unas elecciones justas y libres, y expresar nuestra máxima solidaridad después de un ataque sin precedentes en la democracia de Brasil a las principales instituciones, a los principales poderes del país.

Un ataque que, además, tiene un mismo patrón: el patrón de la extrema derecha que intenta deslegitimar las instituciones. Igual que las mentiras, la desinformación y las fake news guiaron a la turba en Washington hacia el Capitolio: ha pasado exactamente lo mismo en Brasilia.

Es el momento de apoyar las investigaciones que hoy se están produciendo en el país. Las investigaciones que buscan responsables y culpables. También respecto de aquellas fuerzas y cuerpos de seguridad que, por acción u omisión, permitieron el ataque. También las investigaciones acerca de la financiación de los manifestantes.

Estamos preparados para colaborar con las nuevas autoridades de Brasil, porque ahora, con Lula, Brasil vuelve al mundo y lo necesita tanto como los brasileños necesitaban que volviera Lula a la presidencia.

 
  
MPphoto
 

  Jordi Cañas, en nombre del Grupo Renew. – Señor presidente, estamos aquí evidenciando que el Parlamento Europeo denuncia y condena el asalto a las instituciones democráticas en Brasil para apoyar su democracia, para denunciar esa inaceptable violación de las sedes que representan los poderes de la democracia brasileña y, repito, para apoyarla.

En Europa conocemos bien qué significa esto. En el año 2018 los separatistas catalanes intentaron asaltar el Parlamento de Cataluña. En Europa vivimos con estupefacción que, en el año 2021, los seguidores de Trump asaltaran el Capitolio norteamericano. Pero no solo tenemos que transmitir palabras de apoyo a la democracia brasileña —que por supuesto—, sino que tenemos que pasar a los hechos. Y los hechos son que tenemos que reforzar nuestras relaciones políticas, de cooperación y económicas con Brasil.

Para ello tenemos un instrumento que es el Acuerdo de Mercosur, que no es un problema —lo que denuncian algunos—, sino que es la solución, porque también para afrontar los retos en la defensa de la democracia es necesario el Acuerdo de Mercosur.

 
  
MPphoto
 

  Ana Miranda, em nome do Grupo Verts/ALE. – Senhor Presidente, o Brasil saiu às ruas para defender a democracia diante de factos gravíssimos nunca antes vistos na história do Brasil.

O movimento golpista tentou reverter ilegalmente o resultado da última eleição presidencial, que deu a vitória ao presidente Lula da Silva. Os apoiantes do ex-presidente Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos três poderes em Brasília, num atentado sem precedentes à democracia brasileira.

O exercício dos direitos e liberdades democráticas deve ocorrer com respeito às instituições democraticamente eleitas. Tal como disse o Presidente Lula, as diferenças políticas não podem justificar atos criminosos ou questionar os resultados das eleições democráticas.

Desde o Parlamento Europeu, quero reiterar a confiança na democracia do Brasil, na força do seu povo, que prevalecerão contra a violência, o fascismo e a extrema-direita, que tanto dano faz à convivência e à paz no mundo.

A democracia voltou ao Brasil. Dizia ontem o Presidente Lula: o Brasil cansou de muita tristeza, de muito ódio e de muita raiva. Lula a presidente, e nós com Lula.

 
  
MPphoto
 

  Matteo Gazzini, em nome do Grupo ID. – Senhor Presidente, Colegas, hoje eu quero contar uma história para vocês, uma história de um povo, uma história de um país.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heroico o brado retumbante,

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos

Brilhou no céu da Pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte

Em teu seio, ó liberdade

Desafia o nosso peito a própria morte

Gigante pela própria natureza

És belo, és forte, impávido colosso

E o teu futuro espelha essa grandeza

Ó Terra adorada

Brasil, de amor eterno, seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado

E diga o verde-louro dessa flâmula

Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a clava forte

Verás que um filho teu não foge à luta

Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada

Entre outras mil

És tu, Brasil

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo, és mãe gentil

Pátria amada, Brasil!

Deus te abençoe, és mãe gentil.

 
  
MPphoto
 

  Manu Pineda, en nombre del Grupo The Left. – Señor presidente, celebramos que este Parlamento se posicione con la democracia, condenando rotundamente el ataque fascista de los seguidores de Bolsonaro.

Seamos claros: el vergonzoso asalto a la democracia en Brasil empezó el 17 de abril del 2017, con el golpe a la presidenta Dilma, y continuó con la campaña de lawfare que llevó injustamente a prisión al presidente Lula.

Ambos contaron con el silencio cómplice de la mayoría de esta Cámara. Ese mismo silencio que, lamentablemente, guardan hoy ante la masacre y graves violaciones de derechos humanos que están desangrando al pueblo peruano con más de cincuenta personas asesinadas.

El intento de golpe en Brasil, que hoy condenamos aquí, no es exclusivo del Bolsonarismo. Es la agenda de la derecha cuando no gobierna. Como en el intento de asesinato contra Cristina Kirchner en Argentina o contra el presidente Petro y la vicepresidenta Francia Márquez en Colombia; como el golpe de Estado contra Evo Morales en Bolivia en 2019; o como la permanente guerra sucia que sufren el Gobierno y pueblo venezolano y cubano.

No repitan los errores. Dejen de ignorar que la extrema derecha es incompatible con la democracia, en América Latina y aquí.

 
  
MPphoto
 

  Brando Benifei (S&D). – Signor Presidente, onorevoli colleghi, il gravissimo assalto dei sostenitori di Bolsonaro alle istituzioni brasiliane è purtroppo in continuità con altri episodi in altri paesi.

Una situazione che si ripete per via di un'ideologia di destra che non vuole accettare il voto popolare. Io sono stato nel 2018 al Forum sociale mondiale a Salvador de Bahia, dove Lula era intervenuto per poi essere incarcerato e colpito da accuse che si sono poi rivelate un grande complotto politico.

Oggi è stato rieletto presidente del Brasile, e lui è la nostra speranza per riunire e riappacificare il popolo brasiliano dopo i disastrosi quattro anni del presidente Bolsonaro. In gioco c'è il futuro del Brasile, di una grande democrazia, ma anche del nostro pianeta, per esempio per la lotta al cambiamento climatico, difendendo e preservando l'Amazzonia, come Bolsonaro non ha saputo fare.

Quindi siamo e dobbiamo essere, come Europa, al fianco di Lula e a fianco del popolo brasiliano che deve poter difendere la propria democrazia.

 
  
MPphoto
 

  Katalin Cseh (Renew). – Mr President, the images of Bolsonaro supporters storming Brazil’s centre of power were absolutely shocking. This attack was deliberately modelled after the 6 January insurrection in the United States. It was also perpetrated by a far—right mob who refused to accept the results of a democratic election. This attack was also fuelled by unregulated media platforms working as a misinformation machine.

Colleagues, we must finally open our eyes to the threat of the far—right authoritarian contagion. It is an interconnected global movement, and we need a global movement to counter it. We need to stand in solidarity with democrats in Brazil and elsewhere, and we also need to help each other. So let’s start by a globally coordinated regulation of social media platforms.

We also need to realise that democratic norms breaking down in one country make democracy vulnerable elsewhere, too. And nowhere is this more relevant than in the European Union. In the last decade, the two most rapidly autocratising countries in the world were EU Member States, Poland and Hungary. So in order to help democrats all around the world and to fight the far—right authoritarian contagion, we also need to put our own house in order.

 
  
MPphoto
 

  Thomas Waitz (Verts/ALE). – Mr President, thank you Katalin for your speech. What do we actually learn from these events in Brazil? Be aware of strong men: they sell you sweet language and easy solutions. And it’s a global phenomenon that we see with Bolsonaro, with Trump, but it can also be observed right here in Europe with Meloni, Salvini, Vučić, Orbán, Austrian Kickl or Swedish Åkesson.

They all say ‘freedom of speech’, but they actually mean ‘only my view is valid’. They say ‘prosperity’, but they actually mean ‘more tax money for friends and big companies’. They say ‘justice’, but they really mean ‘more protection for me, more rights for me and my family, and more privileges for my people’. They say ‘for the people’, but in reality they mean ‘me, myself and I’.

Their only goal is to maintain power, and for this they are willing to cast out people in margins and to use them as scapegoats. They’re not afraid to undermine elections and democracy as a whole. This is how fascism begins. We’ve seen it before and we know where it leads. We must defend our democracies. We must defend our rule of law. We must defend our civil society.

Kein Fußbreit für den Faschismus!

 
  
MPphoto
 

  Miguel Urbán Crespo (The Left). – Señor presidente, Bolsonaro fue derrotado en las urnas, pero el bolsonarismo sigue muy vivo en las instituciones y en las calles, como pudimos comprobar recientemente con el asalto trumpista, porque la internacional reaccionaria comparte agenda, discurso y también maneras de actuar. En la derecha hay quien cree que las instituciones le pertenecen y que la democracia es un estorbo para sus intereses. Los responsables intelectuales y los financiadores también tienen que ser juzgados.

Pero más allá de los tribunales, la mejor manera de combatir al bolsonarismo es desmontando su herencia política. Desde Europa podemos dar nuestro apoyo y una buena manera de hacerlo desde este Parlamento es negándonos a firmar un acuerdo comercial como el de Mercosur negociado por Bolsonaro, romper con su herencia.

Brasil necesita una agenda que amplíe derechos, que reparta la riqueza, que construya la democracia popular y que combata la emergencia climática.

 
  
  

VORSITZ: NICOLA BEER
Vizepräsidentin

 
  
MPphoto
 

  João Albuquerque (S&D). – Senhora Presidente, os ataques simbólicos e efetivos aos três poderes do Brasil foram um acontecimento que só podem merecer o nosso repúdio, tal como merecem da maior parte da população brasileira.

Mas estes acontecimentos não são só um problema do Brasil, são um problema de clareza e um problema de escolhas.

Um problema de clareza, porque é preciso desmistificar quem está por detrás destes ataques e a forma como a extrema-direita internacional está organizada para atacar as democracias em todo o mundo.

E um problema de escolhas, porque é preciso saber escolher com quem se quer andar e a quem se quer dar a mão.

Deste lado, tal como no outro lado do Atlântico, continuaremos o nosso trabalho para rejeitar qualquer esforço da extrema-direita em atacar a nossa democracia e em garantir que os sistemas e as instituições democráticas continuarão a funcionar.

É com este esforço que continuamos a trabalhar, aqui, como com Lula, no Brasil.

 
  
MPphoto
 

  Izaskun Bilbao Barandica (Renew). – Señora presidenta, señora comisaria, el asalto que sufrieron el pasado 8 de enero los tres poderes de Brasil merece nuestra rotunda condena y exige la máxima solidaridad con las nuevas autoridades surgidas de las urnas.

Es el segundo intento que un movimiento mundial, reaccionario y violento, hace para imponerse a la voluntad democrática de la ciudadanía. Ya lo intentaron los seguidores de Trump asaltando el Capitolio. Para que a la tercera no sea la vencida, hay que combatir la polarización y el extremismo; hay que fortalecer el pluralismo, creerse de verdad que la diversidad es riqueza y modernizar los mecanismos de participación para que la inmensa mayoría se sienta partícipe y representada en nuestras democracias.

No basta solo con denunciar los algoritmos que envenenan las redes sociales. El camino emprendido con iniciativas como la Conferencia sobre el Futuro de Europa, mejorado y practicado de manera estructural, la escucha activa y productiva, la movilización del conocimiento y, por supuesto, la equidad y la justicia social son el mejor antídoto contra esta plaga; una enfermedad que se propaga mejor en los lugares en los que hay demasiada gente sin nada que perder.

 
  
MPphoto
 

  Francisco Guerreiro (Verts/ALE). – Senhora Presidente, a extrema-direita tem um roteiro fanático e violento. E os últimos episódios de invasão de instituições representativas do Estado de direito, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, são um exemplo claro desta selvajaria política.

Mas este roteiro fanático e violento vive e alimenta-se sobretudo de desinformação, irrealismo e de negacionismo.

E o objetivo é claro: rejeitar eleições democráticas, quando são perdedores, minar a confiança da sociedade civil nas instituições, pintando-se como os salvadores da pátria, e circundar os princípios da liberdade de imprensa, sempre que questionados e criticados.

Porém, e a contraponto, a solução tem que vir do campo progressista. E se há lição a tirar destes recentes atos bárbaros, como o ex-candidato presidencial Ciro Gomes apontou, é que a pacificação da sociedade apenas decorrerá de uma reestruturação profunda do modelo económico e social.

E esta mudança terá que ocorrer também na própria fisionomia das instituições democráticas e expandir-se no debate político de ideias e de propostas.

 
  
MPphoto
 

  Jakop G. Dalunde (Verts/ALE). – Fru talman! Vi samlas här i ett parlament i demokratins hus, där vi löser våra problem och motsättningar – inte med våld eller vapen utan genom voteringar. Det är så vi gör i en demokrati.

För några månader sedan befann jag mig på besök i Kiev, Ukraina, i det ukrainska parlamentet. Det var omgärdat med skyddsställningar, med sandsäckar för att försvara detta parlament mot ett yttre hot – ett Ryssland som inte accepterar Ukrainas demokratiska beslut utan vill förändra dessa beslut med våld.

Samma rörelse såg vi angripa den amerikanska kongressen, där högerkrafter, ytterhögerkrafter, inte accepterar demokratiska beslut utan vill ändra dem med våld. Samma sak såg vi i Brasilien.

Jag är rädd för att vi kommer att se ytterligare exempel, också här i Europa, där extremhögern vill förändra demokratiska beslut med våld, och det kan vi inte acceptera.

 
  
 

Spontane Wortmeldungen

 
  
MPphoto
 

  Sandra Pereira (The Left). – Senhora Presidente, as ações de caráter golpista, levadas a cabo pelas forças mais reacionárias e fascistas brasileiras, num processo que tem sido dirigido por Bolsonaro e que atentam contra a democracia do Brasil, merecem a nossa firme e veemente condenação.

O principal objetivo deste assalto às instituições federais do Brasil, promovido pelos grandes interesses económicos, alguns setores militares e importantes meios de comunicação social, foi o de desrespeitar a vontade do povo brasileiro, expressa nas urnas, criando as condições que servissem de pretexto para uma intentona golpista e a imposição de um poder de cariz fascista.

É essencial, para a defesa da democracia no Brasil, o cabal apuramento dos factos pelas autoridades brasileiras e a condenação e punição dos responsáveis pela instigação, promoção e participação direta nas ações golpistas e reacionárias.

Daqui reafirmamos a nossa solidariedade a Lula da Silva e a todas as forças democráticas e progressistas brasileiras que se empenham na luta por um Brasil mais justo, democrático, desenvolvido e soberano, que concretize as aspirações do povo brasileiro.

 
  
 

(Ende der spontanen Wortmeldungen)

 
  
MPphoto
 

  Adina-Ioana Vălean, Member of the Commission. – Madam President, honourable Members, we were all shocked by the violent attacks against the heart of Brazil’s democracy on 8 January. European and world leaders were quick to condemn this unacceptable act of political violence.

In a statement on behalf of the 27 Member States, we expressed our solidarity with President Lula and our full support for the democratic institutions of Brazil. Last Tuesday, High Representative Borrell also had the opportunity to speak with Foreign Minister Vieira and to express our support.

The EU has reiterated its trust in Brazil’s democracy and in the strengths of its institutions. Our conviction is that they will prevail over violence and extremism. The attack on Brazil’s core institutions did not start last Sunday. Regrettably, it is the outcome of years of political polarisation, attacks against the judiciary, against the free press and against civil society, further amplified by social media.

This is by no means limited to Brazil. This is a problem for all our democracies and beyond. We are committed to stepping up our strategic partnership with Brazil and to joining forces in the defence and promotion of democracy, rule of law and human rights. We are ready to deepen our cooperation on digital development, including in the field of regulating social media and the fight against disinformation.

These efforts will not be sufficient on their own and need to go hand in hand with addressing lasting inequalities, which are one of the root causes of polarisation. Government, parliament, civil society and businesses each have a role to play in this.

While we applaud the efforts to build unity across the political spectrum, it would be a mistake to assume that we can now go back to business as usual in Brazil and elsewhere. Uniting around democracy requires more than simply condemning violence and extremism. Our political forces carry the responsibility to prevent radicalisation and defend democratic processes on a daily basis, fostering a culture of dialogue and compromise.

Protecting democracy will clearly be a long—term challenge that will call for continuous cooperation with Brazilian democratic institutions and civil society. All of Europe’s institutions need to stand together. We highly value the role of the European Parliament in defending democratic values both in the EU and abroad, including through your parliamentary diplomacy.

We want to thank you for organising this debate and we look forward to working with you in reactivating our strategic partnership with Brazil.

 
  
MPphoto
 

  Die Präsidentin. – Die Aussprache ist geschlossen.

Die Abstimmung findet am Donnerstag, 19. Januar 2023, statt.

 
Pēdējā atjaunošana: 2023. gada 6. jūlijsJuridisks paziņojums - Privātuma politika