Indeks 
 Prethodno 
 Sljedeće 
 Cjeloviti tekst 
Postupak : 2023/2084(INI)
Faze dokumenta na plenarnoj sjednici
Odaberite dokument :

Podneseni tekstovi :

A9-0429/2023

Rasprave :

PV 16/01/2024 - 16
CRE 16/01/2024 - 16

Glasovanja :

PV 17/01/2024 - 8.9
Objašnjenja glasovanja

Doneseni tekstovi :

P9_TA(2024)0023

Doslovno izvješće
XML 70k
Utorak, 16. siječnja 2024. - Strasbourg

16. Provedba odredbi Ugovora o nacionalnim parlamentima - Provedba odredbi Ugovora o građanstvu EU-a (zajednička rasprava - Provedba odredbi Ugovora)
Videozapis govora
Zapisnik
MPphoto
 

  Presidente. – L'ordine del giorno reca la discussione congiunta sull'attuazione delle disposizioni del trattato: la relazione di Paulo Rangel sull'attuazione delle disposizioni del trattato relative ai parlamenti nazionali (2023/2084(INI)) (A9-0429/2023) e la relazione di Maite Pagazaurtundúa sull'attuazione delle disposizioni del trattato relative alla cittadinanza dell'Unione (2023/2085(INI)) (A9-0436/2023)

 
  
MPphoto
 

  Paulo Rangel, relator. – Senhor Presidente, Senhor Vice—Presidente, os parlamentos nacionais são atores fundamentais da democracia europeia e da democracia nacional, e, portanto, a sua capacidade de ação pode ser sempre melhorada, especialmente a nível europeu. E, aqui, sabemos que, em questões de subsidiariedade, eles podem exercer um maior controlo sobre a política europeia dos seus governos nacionais.

Estas, aliás, foram as conclusões da Conferência sobre o Futuro da Europa: a capacidade que os parlamentos nacionais têm de escrutinar, controlar e orientar a política europeia dos seus governos nacionais. E, por isso é que se introduz aqui uma nova ideia neste relatório relativo à execução, justamente, da atividade dos parlamentos nacionais e do seu papel na União Europeia, que é de dar maior transparência ao Conselho. Se nós formos capazes de revelar os votos no Conselho, isto vai permitir a cada parlamento nacional, no seu próprio país, fazer um controlo muito mais apurado de qual foi a posição do seu governo e se ela corresponde ou não à política a que se comprometeu e aos compromissos que assumiu perante esse parlamento. Portanto, o mandato europeu que recebem os governos nacionais só pode ser escrutinado pelos parlamentos nacionais se a votação no Conselho for uma votação pública.

Sabemos também qual é a razão pela qual os parlamentos nacionais são hoje instituições com relevo a nível europeu – não é para representarem os seus Estados, para isso já estão os governos no Conselho. Os parlamentos nacionais representam é a diversidade política em cada Estado. Uma minoria num Estado pode ser uma maioria noutro Estado. E, portanto, o que verdadeiramente justifica um estatuto europeu dos parlamentos nacionais não é a representação dos Estados – porque isso é feito no Conselho – é a representação da diversidade política de cada Estado, que corresponde a posições políticas que têm outra projeção em Estados diferentes.

Finalmente, deixem—me dizer que continuamos a insistir no ponto de que o prazo de oito semanas para o mecanismo de alerta precoce não é suficiente. Continuamos, obviamente, a considerar que o princípio da subsidiariedade – tendo em conta os critérios dos Tratados, a jurisprudência do tribunal, a própria praxe da Comissão – implica que haja maior clareza e que se possa colmatar algumas lacunas nas suas interpretações.

Finalmente, deixem—me dizer que não damos aqui aval à ideia do Cartão Verde. Os parlamentos nacionais não têm iniciativa legislativa europeia, nem podem ter. Não podem ser uma terceira câmara a nível da União Europeia. Pelo contrário, precisam é de reforçar o escrutínio nacional da política europeia dos seus governos. E, por isso, nessa medida, podemos, quando muito, aceitar que um certo número de parlamentos possa dirigir uma sugestão à Comissão e que esta, se reunir um certo número de parlamentos, tem uma obrigação de resposta.

Permitam—me, finalmente, apenas referir uma ideia – que já é longa, tem muito tempo, que lancei aqui já a propósito deste relatório ou destes relatórios no passado – que é a criação de uma semana europeia. Nós devíamos ter uma semana que, em todos os parlamentos nacionais, fosse uma semana para debate de assuntos europeus, com presença de eurodeputados não apenas daquele país e com presença de comissários. Isto seria uma forma de criar uma semana em que os temas europeus fossem debatidos a nível nacional, em todos os parlamentos. Fica aqui mais uma vez essa sugestão. Insisto nela e agradeço desde já o vosso contributo para este debate.

 
  
MPphoto
 

  Maite Pagazaurtundúa, ponente. – Señora presidenta, siempre es un honor hablar después de haber escuchado al señor Rangel, pero a mí hoy me toca hablar de la otra parte del debate: el informe que tiene que ver sobre la aplicación de la ciudadanía europea.

Me siento muy honrada por tener la oportunidad de hablar sobre ciudadanía europea en este Pleno. La ciudadanía forma parte del proyecto europeo desde hace algo más de treinta años. Precisamente, se adoptó en tiempo de Jacques Delors y fue aprobada durante la Presidencia española de Felipe González.

Supuso un hito en el momento de su creación y una diferencia para bien, al posicionar a la Unión Europea de una manera diferente y mejor que otras realidades políticas. Es un hito también, por tanto, hoy y un reto político intelectual. Porque el mundo ha cambiado, extraordinariamente.

Así que es el momento de reflexionar sobre el presente y futuro de esa ciudadanía europea, porque hemos experimentado esas transformaciones. Que digo... ¿es un valor añadido? Rotundamente, sí. ¿Se necesitan cambios y mejoras para seguir teniendo el máximo de ese valor? En un mundo geopolíticamente turbulento, yo creo que sí. Las crisis específicas, las causadas por la polarización cruzada, por la injerencia extranjera, por la normalización de la hostilidad interna y otras amenazas híbridas, ponen a prueba a las organizaciones e instituciones ordinariamente encargadas de dar respuesta.

En estas circunstancias actuales, cada ciudadano europeo se ha convertido en elemento clave. La no Europa en un mundo globalizado sería la opción de la pobreza y el caos. Y, señorías, cada ciudadano europeo es hoy la infraestructura crítica más crítica.

Quiero pensar que reforzar y actualizar la ciudadanía europea es importante para esta Cámara y para la Unión. El Parlamento y la Comisión han trabajado casi en paralelo y con plazos similares para emitir sus informes.

Y empezaré hablando sobre la propuesta de informe del Parlamento. En ella, se exponen problemas a los que se enfrenta el ciudadano cuando quiere ejercer sus derechos y también reflexiones sobre el presente y el futuro de esta ciudadanía común.

Me gustaría destacar los siguientes mensajes: siguen existiendo obstáculos para el pleno ejercicio de la ciudadanía de la Unión, en particular en los ámbitos de los derechos políticos, la libertad de circulación y residencia, la protección consular —luego hablaremos de ello— y la igualdad.

Proponemos también, desde el Parlamento, la elaboración de un Estatuto de la ciudadanía de la Unión que compile derechos existentes dispersos y otros nuevos, en línea con la legislación actual, lógicamente, y con la futura, y también que se incluya una cláusula horizontal de no discriminación.

Proponemos la creación o actualización de algunos derechos a fin de contar con una representación democrática equilibrada por género en listas electorales, una plataforma interactiva digital permanente que fomente la participación de la ciudadanía en la vida de la Unión, disfrutar de un reconocimiento de períodos de estudios para trabajar en la Unión. En el ámbito digital, nos parece imprescindible reconocer el acceso universal a internet, otorgar una identidad digital a cada usuario, regular su herencia digital y clarificar la relación del ciudadano con las herramientas de inteligencia artificial.

Incluimos otras recomendaciones en el informe. Por ejemplo, crear una Carta Europea de Derechos Digitales, adaptar los programas escolares para enseñar historia de Europa y de la Unión y aumentar la participación y consulta de los ciudadanos, especialmente de los jóvenes, en el proceso de toma de decisiones.

Miren, la ciudadanía europea es una fortaleza de la Unión que podemos mejorar y que nos dota de una identidad democrática compartida: la que nos dan las leyes. Quiero recordar que podemos activar la vía del artículo 25 de los Tratados y adoptar nuevas disposiciones que completen —si lo queremos— y actualicen los derechos de ciudadanía existentes, sin esperar a la reforma de los Tratados. Y yo les pediría que apoyaran el texto del informe para que fuera aprobado por una gran mayoría.

 
  
  

PRÉSIDENCE: MARC ANGEL
Vice-président

 
  
MPphoto
 

  Maroš Šefčovič, Executive Vice-President of the Commission. – Mr President, honourable Members, first and foremost, I would like to thank you for this opportunity to discuss this important report with you here today. And I would like to thank our two rapporteurs, Madame Pagazaurtundúa and Mr Rangel, and the members of the AFCO Committee for the high quality of these reports.

The Commission believes in and fosters strong relations with national parliaments, who are important allies to deliver on citizens expectations and constructively shape the Union’s future. National parliaments and their members can foster engagement and a feeling among citizens of being represented in EU matters. This is crucial these days, when disinformation, propaganda and other threats to our democracies are on the rise.

The Commission acknowledges the important contribution that national parliaments can make to creating a European public sphere, as highlighted in the European Parliament’s report. The exchange with national parliaments, in building coalitions for the positive change is extremely important, as President von der Leyen underlined in her contribution the COSAC plenary meeting in Prague in 2022.

Therefore, the Commission very much appreciates the active engagement of national parliaments beyond the subsidiarity control. We value the suggestions we receive on our initiatives in the framework of our lively political dialogue. The hundreds of such opinions each year show that national parliaments see these also as an important channel to make their voices heard on substance.

The Commission encourages national parliaments to engage earlier in the process by providing forward-looking political input, such as on the annual Commission work programme and using own-initiative opinions to tell us about future initiatives that they deem necessary.

I am sure that our political dialogue with the national parliaments, through the established channels and generally interparliamentary cooperation, still bears great potential for addressing current and future challenges.

When it comes to EU citizenship, I would like to underline that the Commission is committed to continuing to improve the exercise of EU citizenship rights.

Indeed, 30 years ago, the introduction of EU citizenship fundamentally changed the relationship between the EU and its citizens. Rights and opportunities that come with this status have become part of our lives. When we travel across the EU or outside the EU, or when we take part in the democratic process.

In a Eurobarometer of December, 87 % of respondents agreed that they feel they are citizens of the European Union. At the same time, only half of the respondents indicated that they feel well informed about their rights. It is therefore crucial that all EU citizens, including those with special needs, like citizens with a disability, can exercise their rights effectively.

We need to make EU citizenship rights more tangible for our citizens. It is in this light that we presented a citizenship package in December that builds on the European democracy action plan, and which was complemented by the defence of democracy package.

The citizenship package includes the 2023 EU citizenship report, which extensively covers the progress made in enhancing and promoting citizenship rights and democratic participation. It also includes a proposal to amend the rules under the Consular Protection Directive to better protect EU citizens abroad, new guidance on the rights to free movement, reflecting evolutions in the case law of the European Court of Justice, a guide of a good electoral practices for citizens with a disability, so that these can exercise the electoral rights effectively, and the compendium of e-voting and other ICT practices to further support Member States in promoting the easy exercise of electoral rights.

Finally, as a follow up to the Conference on the Future of Europe, the Commission also presented a guide to EU citizenship intended to make European citizenship more tangible for citizens, in particular for young people and people who recently acquired EU citizenship.

This is particularly important in light of the next European Parliament elections, where we want to stimulate active citizenship and make sure that all EU citizens can make use of their rights, in particular their electoral rights.

It will now be crucial to make best use of all these new tools. And we also look forward to continuing to work in partnership with you, to lay the groundwork for a reflection on further work on EU citizenship during the next Commission term of office, also on the basis of this report.

 
  
MPphoto
 

  Beata Kempa, autorka projektu opinii Komisji Wolności Obywatelskich, Sprawiedliwości i Spraw Wewnętrznych. – Panie Przewodniczący! Panie Komisarzu! Ponieważ zmiana traktatów to bardzo szeroki temat, wymagający niezwykle dogłębnej analizy i dogłębnego poruszenia, pozwólcie Państwo, że przedstawię stanowisko polemiczne do dyskusji, bo ta dyskusja w tej Izbie jest nam niezwykle potrzebna. Dlatego że ta dyskusja niestety jest prowadzona wewnątrz instytucji europejskich, ale nie jest prowadzona w krajach członkowskich, nie jest prowadzona przez społeczeństwa, nie jest prowadzona przez obywateli.

Waszym zdaniem wszystko ma zmierzać w jednym kierunku. W ramach Konferencji w sprawie przyszłości Europy odrzucono wnioski sprzeciwiające się dalszej federalizacji, dążące do budowy Europy ojczyzn i wolnych, suwerennych narodów. Czy dzisiaj federacja jest rozwiązaniem problemów trapiących Europę? Czy więcej decyzji podejmowanych w ramach instytucji bez jakiegokolwiek wysłuchania państw członkowskich rozwiąże sytuację np. ubogich, rozwiąże sytuację upadającej konkurencyjności przemysłu? Czy przymusowe wprowadzenie euro w krajach, które jeszcze nie przyjęły wspólnej waluty, rozwiąże kwestię wysokich cen energii? Czy wreszcie wspólna armia sprawi, że przestaniemy wysyłać – niestety niektórzy, trzeba na to zwrócić uwagę – produkty do Rosji, omijając tym samym europejskie sankcje? Niestety nie. Federalna Europa zarządzana tylko przez wąskie instytucje nie rozwiąże problemów. Niestety będzie je pomnażała.

 
  
MPphoto
 

  Christian Doleschal, im Namen der PPE-Fraktion. – Herr Präsident, sehr geehrter Herr Kommissar, verehrte Abgeordnete! Zunächst möchte ich der Berichterstatterin und auch den anderen Schattenberichterstattern für die gute Zusammenarbeit danken.

Der vorliegende Bericht hat eine gute Struktur, umfasst alle wichtigen Punkte und adressiert die Probleme der Unionsbürgerschaft aus den verschiedenen Perspektiven. Wir sind in diesem Bericht nah am ursprünglichen Geist der Verträge geblieben. Was meine ich damit? Es war notwendig, Aufmerksamkeit für die Unionsbürgerschaft an sich zu schaffen und dabei das Leben und den Alltag der Bürgerinnen und Bürger in den Blick zu nehmen.

Und es hat sich wieder einmal gezeigt: Die europäische Politik muss konkreter werden. Neben einer konkreteren Politik ist es mir wichtig, alle mitzunehmen. Mit Blick auf die Europawahl ist mir die junge Generation ganz besonders wichtig. Um sie besser zu erreichen, erwarte ich ein Investment in die neue Generation. Das heißt konkret: soziale Medien intensiver nutzen, mit neuen digitalen Instrumenten mehr über Europa sprechen, echten politischen Austausch über unsere gemeinsamen Werte angehen.

Die jüngste Eurobarometer-Umfrage zeigt, dass die Bürger ihre europäischen Rechte, wie zum Beispiel die Freizügigkeit, sehr wohl kennen. Gleichzeitig gibt es kein Bewusstsein für die gemeinsame Staatsbürgerschaft und Zugehörigkeit, wenn sie zur Europawahl an die Urne treten.

Die kommende Europawahl im Juni ist eine unmittelbare und konkrete Herausforderung. Wie viele Bürgerinnen und Bürger gehen denn tatsächlich zur Wahl? Wie viele drücken aus: Mir sind Europa und die damit verbundenen Rechte und Pflichten wichtig? Ich hoffe sehr viele.

Die EVP-Fraktion ist bereit dafür, die gute Zusammenarbeit fortzuführen, und bittet um Zustimmung für diesen Bericht.

 
  
MPphoto
 

  Mercedes Bresso, a nome del gruppo S&D. – Signor Presidente, onorevoli colleghi, la necessità di rafforzare la cittadinanza europea passa anche da una maggiore coesione dei luoghi della rappresentanza politica e della democrazia.

In questo senso, il Parlamento europeo e i parlamenti nazionali sono alleati naturali per rinvigorire la democrazia dell'Unione attraverso una migliore parlamentarizzazione del processo decisionale.

Questo era stato anche indicato dalla Conferenza sul futuro dell'Europa ed era stato praticato in quel contesto, dove famiglie e partiti politici hanno produttivamente lavorato in caucus europei: un esempio da proiettare nella nostra relazione abituale con i parlamenti nazionali.

Molto può essere migliorato, sia adesso che nel contesto, evidentemente meglio, di un cambiamento dei trattati, a partire ad esempio dall'allungamento dei tempi per i cartellini gialli – è stato già ricordato – o dalla definizione di un diritto di iniziativa indiretto attraverso proprio la relazione con il Parlamento europeo. Io oserei parlare di green card.

I parlamenti nazionali possono anche giocare un ruolo importantissimo nel concepire diversamente il Consiglio, portando lì tutta l'articolazione delle posizioni politiche e della rappresentanza di cui sono portatori, migliorando così la trasparenza del processo decisionale dell'Unione.

 
  
MPphoto
 

  Max Orville, au nom du groupe Renew. – Monsieur le Président, Monsieur le Commissaire, renforcer les relations avec les parlements nationaux, c’est renforcer la démocratie européenne. Lorsque les 350 millions d’électeurs se rendront aux urnes le 9 juin prochain, ce sera un grand moment démocratique. Mais la démocratie européenne se réalise également par la coopération entre les parlementaires nationaux et européens.

Après la conférence sur l’avenir de l’Europe, et alors que le Parlement vient d’adopter notre position sur la réforme des traités, il est essentiel de renforcer ces relations en facilitant la coopération entre les parlements, en publiant les positions des États membres au Conseil de l’Union européenne et en renforçant le rôle des partis politiques européens dans l’animation de l’espace public européen. Nous donnons un coup d’accélérateur à cette coopération.

Une démocratie vivante, ce sont des citoyens qui trouvent leur juste place dans l’Union européenne. C’est une priorité du groupe Renew Europe. Monsieur le Commissaire, comment et dans quels délais la Commission compte-t-elle appliquer ces dispositions pour renforcer les relations avec les parlements nationaux?

 
  
MPphoto
 

  François Alfonsi, au nom du groupe Verts/ALE. – Monsieur le Président, Monsieur le Commissaire, ces deux rapports sur la citoyenneté européenne et sur l’intégration des parlements nationaux et régionaux aux processus de décision de l’Union européenne, abordent le cœur même de la construction européenne et de son avenir.

Le premier rapport porte sur les droits et libertés de tout citoyen européen, quel que soit l’État membre où il vit et quelle que soit la situation qui est la sienne au sein de cet État membre. Par exemple, s’il est membre d’une minorité nationale ou s’il parle une langue régionale autre que la langue officielle de l’État central, etc. Ces droits et libertés doivent être garantis en toute situation pour tous les citoyens, quels que soient les contextes politiques ou sociétaux. C’est même quand surgissent des situations de tensions que l’Europe doit s’engager encore davantage pour veiller à ce qu’il en soit ainsi et que chaque citoyen de son ressort bénéficie bien de la plénitude de ses droits et libertés.

Le second rapport porte sur la prise en compte de la subsidiarité des territoires dans la démocratie européenne. Cette prise en compte des territoires s’applique aux États membres et à leurs parlements nationaux qui doivent être mieux associés aux décisions qui les concernent, mais elle doit être étendue aux parlements régionaux dotés de pouvoirs législatifs, particulièrement dans les compétences qui mettent en œuvre des politiques européennes.

C’est particulièrement vrai dans les régions transfrontalières, d’autant plus quand elles sont unies de part et d’autre d’une frontière par une même langue. Trop souvent, les États s’estiment fondés à dresser des barrières qui séparent des populations pourtant historiquement très proches. Il appartient alors à l’Europe de garantir la liberté de mouvement pour les citoyens quand elle est ainsi entravée.

En contribuant à renforcer la garantie des droits et des libertés des citoyens européens et en rapprochant l’Union européenne de ses territoires naturels et historiques, ces deux rapports font des propositions qui auront pour effet d’accroître l’adhésion de tous les citoyens et de tous les peuples, y compris une nation sans État, à la construction européenne. Les traités devront être consolidés sur ces deux questions, dans l’esprit de ces deux rapports d’initiative. Notre groupe votera pour.

 
  
MPphoto
 

  Jacek Saryusz-Wolski, on behalf of the ECR Group. – Mr President, both reports on the implementation of the Treaty provisions, respectively, on national parliaments and on EU citizenship being discussed today, are a perfect example of how the European centralist mainstream is trying to take over the Member States’ competences and transfer them to the European level.

The report on national parliaments puts forward excessive and detrimental proposals and is written from this centralist perspective, emphasising creating a European political sphere revolving around European political families, interfering in the affairs of the Member States. It does not adequately treat national parliaments as fully-fledged European political actors. It portrays them as secondary political actors subordinate to the European Parliament. It flatly rejects the red card procedure to repeal EU laws, as proposed during the works on the Treaty change by the European Conservatives and Reformers Group.

This report advocates direct engagement of European political parties in campaigns, in campaigns for European elections and in referenda in Member States, thus neglecting the diversity and autonomy of the national political scenes. The ECR will vote against this report.

The second report concerning EU citizenship is even more controversial, as it proposes to strip the Member States of their most fundamental and exclusive prerogatives. Let me remind you that EU citizenship is, according to the EU Treaties, closely linked and dependent on the nationality of Member States, and granting citizenship is an exclusive competence of Member States. There is – and should never be – no other way to obtain EU citizenship than by obtaining the nationality of a Member State and citizenship of a Member State, according to rules which are specific to each Member State and take into account their traditions and constitutional order. Granting EU citizenship to third country nationals without them obtaining citizenship of a Member State would go against the Treaty order. The ECR will vote against the second report also.

 
  
MPphoto
 

  Gilles Lebreton, au nom du groupe ID. – Monsieur le Président, chers collègues, le rapport Angel a le mérite de réfléchir aux moyens de renforcer l'influence des parlements nationaux des États membres de l'Union sur le processus politique européen. Mais je ne suis pas dupe de sa tentative de les transformer en supplétifs du Parlement européen pour aider celui-ci à renverser la prééminence du Conseil. Et je vous le dis clairement, cette instrumentalisation, je n'en veux pas. Je souhaite en revanche renforcer réellement l'influence des parlements nationaux sur le processus politique européen et je propose trois solutions pour y arriver.

Un: revitaliser les procédures du carton jaune et du carton orange qui auraient dû permettre respectivement au tiers et à la majorité des parlements nationaux de demander à la Commission ou de l'obliger à réexaminer ses propositions et dont on constate l'échec cinglant. Il faudrait baisser leur seuil respectivement au quart et au tiers pour que le système devienne viable.

Deux: créer une procédure de carton rouge pour permettre à une majorité de parlements nationaux d'abroger une directive ou un règlement européen dont elle ne veut pas.

Trois: renforcer les réunions interparlementaires pour permettre aux parlements nationaux de se concerter pour peser davantage sur le Parlement européen qui a trop tendance à légiférer dans l'isolement de sa forteresse bruxelloise.

C'est un changement de philosophie que j'appelle afin que les interlocuteurs naturels du Parlement européen ne soient plus la Commission et les lobbies, mais les parlements nationaux et les peuples qu'ils représentent.

 
  
MPphoto
 

  Helmut Scholz, im Namen der Fraktion The Left. – Herr Präsident, Herr Vizepräsident! Zuallererst gilt mein Dank beiden Berichterstattern und allen Schattenberichterstattern für gute Berichte, deren Bedeutung für die Zukunft der Unionsbürgerschaft wir nicht unterschätzen sollten.

Ich möchte aber insbesondere zu dem Bericht zur Unionsbürgerschaft betonen, dass wir uns mit diesem Bericht offensiv einer zentralen Herausforderung europäischer Politik stellen. Viele Menschen sind sich ihrer Unionsbürgerschaft gar nicht bewusst und nehmen ihre aus den Verträgen hervorgehenden Rechte nicht wahr. Es gilt daher, Instrumente und Wege aufzuzeigen und diese in dem Bürgerschaftsstatut zusammenzufassen, damit sie ihre Rechte auch wahrnehmen können und wollen.

Auch unser Vorschlag einer europäischen Bürgerkarte kann nicht nur identitätsstiftend sein, sondern auch die Teilnahme an Wahlen sowie der europäischen Bürgerschaft, also an teilhabender Demokratie, ermöglichen und verbessern. Bürgerinnen würden ihr Recht zur demokratischen Partizipation buchstäblich jederzeit mit sich herumtragen.

Und abschließend, Herr Präsident: Bereits die Zukunftskonferenz forderte, die europäische Identität und Unionsbürgerschaft zu stärken. Setzen wir sie in die Realität um. Selbstbewusste Unionsbürger sind auch ein Garant für eine engere Zusammenarbeit zwischen dem Europäischen Parlament und den nationalen Parlamenten aller Mitgliedstaaten im Interesse der gemeinschaftlichen Verantwortung in und für die Europäische Union.

 
  
MPphoto
 

  Ana Collado Jiménez (PPE). – Señor presidente, señor comisario, nuestra Unión nació el siglo pasado como una mejor herramienta para la paz y con las luces largas puestas alumbrando un horizonte de prosperidad.

En las últimas décadas, como habéis mencionado, hemos afrontado numerosos retos. El primero de ellos fue la construcción de la ciudadanía europea, que está presente desde el germen mismo de lo que hoy es la Unión y que se ha ido consolidando a lo largo de las décadas gracias al trabajo de todos.

Treinta años después del Tratado de Maastricht, creo que podemos decir que, gracias a programas icónicos como el Erasmus, no hay duda de que los europeos nos sentimos ciudadanos de esta Unión: nueve de cada diez españoles lo hacen y tres de cada cuatro querrían que hubiera más decisiones tomadas a nivel europeo.

Otro reto clave en este horizonte de prosperidad fue cruzar el puente de un siglo a otro, y eso implica hacer la transición digital. Si la ciudadanía europea se caracteriza por el vínculo entre el ciudadano y la Unión materializada en derechos, en obligaciones y en la participación política de los ciudadanos, ninguna de estas cuestiones puede hacerse al margen de la tecnología, pero tampoco la tecnología puede dejar a nadie atrás.

Esta realidad de hoy hace que nuestra vida discurra al mismo tiempo en el mundo virtual y en el mundo físico, y así hemos de ser capaces de incorporarlo al marco de todo lo que hemos construido durante estas décadas: todos los derechos, las obligaciones y también la participación política. Hemos de tener todo esto en cuenta, señorías, porque Europa, o es con los jóvenes, o no será; o es con las familias, o no será; Europa, o es con los ciudadanos o no será.

 
  
MPphoto
 

  Domènec Ruiz Devesa (S&D). – Señor presidente, doy las gracias al vicepresidente Šefčovič por su presencia y, por supuesto, a los ponentes de estos importantes informes: Paulo Rangel y Maite Pagazaurtundúa.

Estos informes tratan dos temas de gran importancia para todos nosotros. Por un lado, la relación con los parlamentos nacionales. Nosotros somos también parlamentarios, ha habido siempre intentos de oponer parlamentos nacionales con Parlamento Europeo, y este informe demuestra que no es el caso. Al contrario, lo que estamos promoviendo es una alianza entre parlamentos nacionales y Parlamento Europeo, porque ese es el interés común: promover la participación de los parlamentarios nacionales en la construcción europea. La idea de ampliar el plazo a doce semanas para que puedan realizar de manera más efectiva —estimada señora Bresso, ponente alternativa socialista— ese control de la subsidiariedad y también, por otro lado, por parte del otro informe —muy buena propuesta que apoyamos también, Pascal Durand, ponente socialista— de construir, estimada señora Pagazaurtundúa, ese Estatuto de la ciudadanía europea, de reunir todos los derechos —los de la Carta, los del Tratado— en un solo instrumento.

Creo que se debe tomar buena nota de estas dos ideas, también por parte de la Presidencia belga a la que, por cierto, también animo a promover que, antes de las elecciones europeas, el Consejo Europeo pueda debatir la propuesta de reforma de los Tratados del Parlamento Europeo.

 
  
MPphoto
 

  Sandro Gozi (Renew). – Monsieur le Président, à quelques mois des élections européennes, rappeler les droits des citoyens et proposer d'améliorer leur mise en œuvre est essentiel. Notre collègue Maite Pagazaurtundúa insiste justement sur ces aspects. En effet, dans notre Union, chers collègues, les droits d'un État membre de taille moyenne ne sont pas vraiment respectés. Cet État membre est souvent oublié, négligé, laissé pour compte. Cela devrait tous nous mobiliser, mais en fait, rien n'est fait.

Oui, chers collègues, je parle de plus de 13 millions de citoyens européens, plus de 13 millions, qui vivent dans un autre État membre et qui ne sont pas informés sur le droit de voter et d'être élu au Parlement européen au niveau local, partout en Europe, indépendamment de leur nationalité. Ils vivent l'Europe chaque jour et, paradoxalement, on rend souvent pour eux trop difficile d'exercer le premier droit qu'ils ont, celui de voter pour la démocratie locale et la démocratie européenne.

Nous devons tout faire pour supprimer ces obstacles inacceptables et obsolètes en vue des élections du 9 juin 2024. Ne perdons plus de temps.

 
  
MPphoto
 

  Charlie Weimers (ECR). – Mr President, seldom have I read some such unadulterated piffle as the praise heaped on the Conference on the Future of Europe in these reports. National parliaments are elected for a temporary time and contingent on the safeguarding of our country’s sovereignty and liberties. National parliamentarians do not have the right to hand over sovereignty without asking for an explicit mandate from the people.

The Conference on the Future of Europe was a sham and a scam. Giving the European institutions more power because some randomly selected citizens, guided by federalist MEPs, said they want it, is not how democracy works. We should trust the peoples. New powers should only be transferred to the institutions after all national parliaments have secured a majority running on an explicit mandate to transfer power, or lacking this, a positive referendum result in all countries.

 
  
MPphoto
 

  Gunnar Beck (ID). – Herr Präsident! Ohne noch mehr Migranten wird die EU verhungern, so Kommissarin Ylva Johansson letzte Woche. Professor Raffelhüschen, Deutschlands bekanntester Rentenexperte, widerspricht: Migration wie bisher kostet Deutschland gesamtwirtschaftlich mindestens 5,8 Billionen Euro, weit mehr als die deutsche Wirtschaftsleistung eines Jahres. Diese Summe ergibt sich aus den Integrations- und Sozialhilfekosten und der Differenz zwischen dem fiskalischen Beitrag der Migranten und den Leistungen, die sie erhalten.

Fazit: Selbst die klügste Migrationspolitik ist unbezahlbar. Raffelhüschen wörtlich: „Machen wir weiter so wie bisher, sind wir dumm wie Stroh.“ Europa braucht einen sofortigen Asylstopp, begrenzten Zugang zum Sozialsystem nur für Inländer und umfassende Remigration.

Das französische Parlament hat unlängst einen guten Anfang gemacht. Das neue Migrationsgesetz erschwert Einbürgerung und erleichtert Abschiebung von schwerkriminellen und illegalen Migranten. Dieses Hoheitsrecht will das EU-Parlament den Mitgliedstaaten nun entziehen, durch Harmonisierung des nationalen Einbürgerungsrechts. Von der Leyens und Johanssons Massenmigration soll so irreversibel gemacht werden. Wer Kalkutta hierhin holt, hilft nicht Kalkutta, sondern wird selbst zu Kalkutta.

Ihre Politik macht ganz Europa zum Schwellenland, und zwar auf dem Wege von der Ersten in die Dritte Welt.

 
  
MPphoto
 

  Tomislav Sokol (PPE). – Poštovani predsjedavajući, kolegice i kolege. Osnivački ugovori predstavljaju primarno pravo Europske unije, a rasprava o njihovoj provedbi ili izmjenama s pravom uvijek okupira interes javnosti. Dokument o kojem danas raspravljamo poziva se, između ostalog, na Rezoluciju o izmjenama ugovora, iz studenog, koja je bila krajnje problematična. Stoga koristim ovu priliku da bih ponovno ukazao na važnost očuvanja jednoglasnosti u Vijeću.

Već se preko 90 % odluka donosi kvalificiranom većinom, a jednoglasnost u preostalom, malom broju područja, osigurava i manjim državama članicama zaštitu vlastitih interesa i nacionalnog identiteta. I tako bi trebalo ostati. Pravo veta koristi se danas isključivo u onim sferama za koje države smatraju da su od njihovog ključnog nacionalnog interesa poput vanjske politike, obrane i poreza.Naprosto ne mogu zamisliti Uniju u kojoj bi se strateške odluke donosile nametanjem i preglasavanjem jer bi tek onda provedba takvih, oktroiranih, odluka bila praktički nemoguća. Potpuno ukidanje prava veta i preglasavanje samo bi povećali podjele u Europskoj uniji i ugrozili sav njen opstanak, a svakako ju ne bi učvrstile.

U dijelu pak vezanom uz građanstvo, želim istaknuti da se odredbe o građanstvu ne smiju iskoristiti za povredu načela supsidijarnosti i ulaženje u područja koja pripadaju nadležnostima država članica. Države članice imaju slobodu same odrediti uvjete za stjecanje vlastitog državljanstva i tako treba i ostati bez obzira na određene probleme vezane uz zlatne vize. Osim toga, one mogu sukladno vlastitim vrijednostima i tradiciji, regulirati pitanja braka i obitelji i nikakav EU statut o nediskriminaciji ne može i ne smije zaobilaznim putem ograničiti to njihovo pravo.

 
  
MPphoto
 

  Victor Negrescu (S&D). – Domnule președinte, dragi colegi, domnule comisar, Uniunea Europeană are nevoie de reglementări pentru o cetățenie europeană în adevăratul sens al cuvântului. În urmă cu aproape cinci ani am demarat o campanie împreună cu colegii mei din PES activists România, în cadrul căreia am adunat zeci de mii de semnături din partea românilor care susțin cetățenia europeană. Este clar că toți cetățenii din statele membre trebuie să beneficieze de toate drepturile și să fie tratați în mod egal, oriunde s-ar afla în Uniunea Europeană.

Trebuie să ne asigurăm că documentele și studiile sunt integral recunoscute, că drepturile și beneficiile sociale pot fi transferate ușor, inclusiv pensiile și alocațiile pentru copii, că nu mai există diferențe de tratament și că mobilitatea intraeuropeană este deplină.

Români, italieni sau suedezi suntem toți europeni, iar acest lucru presupune cunoașterea drepturilor noastre, precum și a modului în care funcționează Uniunea Europeană. Propun astfel crearea unui program comun la nivel european privind educația despre Europa, element esențial pentru viitorul UE. Dacă aveți cetățeni europeni bine informați, vom avea o Europă și state membre cu adevărat puternice.

 
  
MPphoto
 

  Charles Goerens (Renew). – Monsieur le Président, le rôle des parlements nationaux dans les affaires européennes est, de mon point de vue, largement sous-estimé. Les parlements nationaux ratifient les traités. Ils ont un pouvoir de dernier mot sur les contributions des États membres au budget de l’Union. Les parlements nationaux ratifient les directives et ils ont un pouvoir de contrôle de l’exécutif national impliqué dans le processus législatif européen. De plus, s’ils le veulent, ils sont impliqués dans le contrôle de subsidiarité et de proportionnalité, sans parler de leur rôle d’impulsion politique.

À cette fin, l’idée d’une semaine européenne permettant aux décideurs européens de discuter l’agenda européen avec les députés nationaux me semble être frappée au coin du bon sens. Tout comme la proposition d’augmenter de 8 à 12 semaines le temps réservé aux parlements nationaux pour étudier les propositions législatives au regard de leur conformité avec les principes de subsidiarité et de proportionnalité.

Je suis profondément convaincu que tout député européen qui s’informe continuellement des priorités et des positions des parlementaires nationaux, que le député national qui s’informe des travaux qui se font à l’échelon européen sont et resteront incontournables. Quant au Parlement européen, nous avons intérêt à repenser la façon d’échanger avec nos collègues parlementaires nationaux. Très souvent, ces rencontres qui ont lieu régulièrement à Bruxelles sont passablement décevantes parce qu’elles se réduisent en principe à une série de monologues. Plus on est nombreux, plus il y a de monologues et moins il y a d’interactions entre les participants. Ce serait bien dommage de maintenir à l’infini cette pratique.

 
  
MPphoto
 

  Jiří Pospíšil (PPE). – Pane předsedající, my zde máme společnou rozpravu ke dvěma velmi důležitým tématům – role národních parlamentů při přijímání evropské legislativy a pak občanství Evropské unie. Je trošku škoda, že takto důležitá témata, která spolu úplně nesouvisí, máme zhuštěná do jedné debaty.

Vyjádřím se tedy alespoň k tomu prvnímu tématu, a to je téma role národních parlamentů. Považuji ji za mimořádně důležitou. Vždycky jsem to tak vnímal i v době, kdy jsem působil v českém parlamentu a pak na ministerstvu spravedlnosti. A my bychom měli opravdu analyzovat, nakolik reálně je role národních parlamentů v legislativním procesu při přijímání evropské legislativy důležitá a nakolik opravdu stanoviska národních parlamentů mají vliv na konečnou podobu evropské legislativy. A já to vnímám i z praxe své země, že zkrátka lhůta 8 týdnů na odůvodněná stanoviska národních parlamentů k navrhované evropské legislativě je termín mimořádně krátký. Je zřejmé, že ho asi nezměníme, protože je dán primární legislativou. Na druhou stranu již delší dobu se vede zde úvaha o možné interpretaci této lhůty, kdy je možné docílit toho, že k té lhůtě budeme více shovívaví. Bohužel ty návrhy zatím leží pouze na stole a Komise k tomu stanovisko zatím nezaujala. Já si myslím, že opravdu lhůta je něco, co z mého pohledu výrazně ovlivňuje, zda se národní parlamenty návrhem evropské legislativy seriózně zabývají anebo nezabývají.

Bohužel čas je takto omezen, ale to téma stanovisek národních parlamentů bychom měli do budoucna dále debatovat, protože si myslím, že tam je leccos k vylepšování. Stejně tak otázka procesu žluté karty.

 
  
MPphoto
 

  Pedro Silva Pereira (S&D). – Senhor Presidente, debatemos, hoje, dois relatórios importantes para a boa aplicação do Tratado de Lisboa e para o bom funcionamento da democracia europeia. Um sobre a participação dos parlamentos nacionais no projeto europeu, outro sobre os direitos de cidadania europeia. E a mensagem deste Parlamento é clara: quer num caso, quer noutro, podemos e devemos fazer mais e melhor.

É preciso valorizar mais o papel dos parlamentos nacionais na sua função primordial de escrutínio dos governos que se sentam na mesa do Conselho, mas também na própria dinâmica política europeia. E é preciso fazer igualmente melhor no reconhecimento e reforço dos direitos de cidadania, divulgando esses direitos, removendo obstáculos ao seu exercício e promovendo uma democracia europeia mais participada.

Em ano de eleições europeias, temos de recordar que o direito político mais importante dos cidadãos europeus é o direito de voto. E para combater a abstenção, temos de fazer a pedagogia da importância das eleições europeias, informar os cidadãos em mobilidade sobre o seu direito a votar e facilitar para todos o exercício do direito de voto.

Mas a democracia europeia não acaba no dia das eleições. Só uma democracia mais participada será digna desse nome e honrará os compromissos assumidos na Conferência sobre o Futuro da Europa.

 
  
 

Catch-the-eye-procedure

 
  
MPphoto
 

  Juan Fernando López Aguilar (S&D). – Señor presidente, vicepresidente Šefčovič, después de dos años de duros trabajos para organizar y poner en marcha una Conferencia sobre el Futuro de Europa —con amplia participación de la sociedad civil en esta misma sede del Parlamento Europeo—, me parece imposible no apoyar con ganas un informe de iniciativa que quiere reforzar la ciudadanía europea, sistematizando toda la jurisprudencia del Tribunal de Justicia en el estándar más alto del mundo de protección de los derechos de ciudadanía, pero también eliminando los obstáculos que todavía existen para la libre circulación, para las parejas del mismo sexo, para el ejercicio del derecho de voto en función de quién lo haga y dónde y para la protección consular.

Este es un informe que, además, pretende eliminar los visados y los pasaportes de oro, cuyo abuso socava el principio de ciudadanía europea, y enseñar cultura e historia de Europa para no repetir los errores del pasado —porque las lecciones son terminantes— y que también permite generar un sentimiento de pertenencia y de inclusión de toda la ciudadanía europea en este gran proyecto que compartimos.

 
  
 

(End of catch-the-eye-procedure)

 
  
MPphoto
 

  Maroš Šefčovič, Executive Vice-President of the Commission. – Mr President, honourable Members, first and foremost, I would like to thank you for the good debate on these two very important reports, which confirm how high on the priority list this is of this House and how the honourable Members are looking at the important involvement of national parliaments in EU decision making and ensuring citizenship rights.

The Commission, as I stated in my introductory remarks – and I think after this debate it was clearly reconfirmed, as this is very important for you, honourable Members – we clearly stand ready to strengthen the dialogue with the national parliaments through the established channels of communication, and also to improve the cooperation to facilitate the input of the national parliaments and to get feedback from them on the Commission’s political and legislative initiatives.

I realise that many of you intervened on the perceived short timeframe of eight weeks for subsidiarity scrutiny which, as you know, is clearly stated in the Annex to the Treaties. But I would like to reassure you that when it comes to this eight-week subsidiarity scrutiny deadline, we have been showing our flexibility, especially when it comes to excluding both winter and summer breaks. We have also been showing flexibility during the difficult COVID times and we have always been in close contact with the national parliaments to make sure that we would provide them with additional information when we are coming with the concrete initiatives, and we have been inviting them to comment on our proposals early on, including on the Commission’s work programme.

I can assure you that if you look at the statistics and the detailed answers we are providing to the national parliaments, which I am signing every single day, that this dialogue between the national parliaments and the Commission is indeed very, very lively.

I also would like to thank all the honourable Members for their interventions on the important topic of EU citizenship, and I really would like to reiterate that it is crucial for us that we ensure that all EU citizens are fully aware of their citizenship rights and can fully benefit from them.

The citizenship package that was presented is already an important step in that regard, but we are, of course, committed in the Commission to ensuring that it would continue to build on the further development of EU citizenship, and to work closely with you. I really would like also to thank the honourable Mr López Aguilar for his ideas, because, of course, citizenship has wider meaning that just the legal status – all the references to education, culture, transferability of rights are very important if you are living in a united European Union, and it is our common duty to make sure that we will make it as smooth and as efficient as possible for our citizens.

 
  
MPphoto
 

  Paulo Rangel, relator. – Senhor Presidente, Senhor Vice—Presidente, naturalmente, queria agradecer a contribuição de todos os colegas e queria, essencialmente, chamar a atenção para três pontos, que, na verdade, estiveram presentes no debate.

O primeiro ponto é que: a função principal dos parlamentos nacionais é escrutinar os governos nacionais e essa é uma função europeia. E, por isso, é que eu digo que é fundamental avançarmos na transparência dos votos no Conselho. O parlamento só pode verificar se o seu governo está a seguir as orientações do parlamento ou quais são as posições que está a defender na União Europeia, se souber como é que ele votou em cada formação do Conselho. E, portanto, isto seria uma forma muito, muito simples de dar uma alavanca aos poderes dos parlamentos nacionais, justamente podendo realizar a sua principal missão.

Depois, houve, aqui, vários colegas que falaram no cartão verde e especialmente no cartão vermelho. Eu devo dizer que, auscultados todos os parlamentos, nenhum quis o cartão vermelho – não para este relatório, mas para um relatório anterior. Segundo ponto: cartão verde, volto a dizer – nem o Parlamento Europeu tem iniciativa legislativa e, portanto, a iniciativa legislativa não pode ser dada aos parlamentos nacionais, nem eles podem ser transformados numa terceira câmara. Portanto, isso não faz sentido. Os parlamentos nacionais, mais uma vez eu digo, têm o seu papel principal, realmente, a nível nacional.

E depois, aí sim, aumentar o diálogo interparlamentar – totalmente de acordo. Aumentá—lo, no entanto, com uma ressalva: é que as representações dos parlamentos nacionais devem ser diversas, isto é, elas devem trazer composição da maioria e da oposição. E nos relatórios que os parlamentos nacionais apresentam e nas suas opiniões, devem sempre estar também as declarações de voto das minorias, porque a grande vantagem da participação dos parlamentos nacionais a nível europeu é trazer a diversidade interna, porque a posição nacional, essa já é trazida pelos governos. Portanto, é essa diversidade interna que deve ser trazida para o nível europeu. Isso só pode ser feito através de uma representação adequada dos parlamentos nacionais.

 
  
MPphoto
 

  Maite Pagazaurtundúa, ponente. – Señor presidente, también quiero dar las gracias a las señorías que han trabajado en la redacción de este informe y a todos los que han intervenido en este debate.

De hecho, para poder decirle alguna cosa a la Comisión con tanto entusiasmo como el señor López Aguilar, he de decir que tanto el señor Ruiz Devesa como el señor López Aguilar, el señor Doleschal o la señora Collado han hablado de las cuestiones clave: ¿cómo sacamos el máximo valor añadido en el siglo XXI a la ciudadanía europea que viene de finales del siglo XX? Actualizando todo lo que tiene que ver con lo digital, invirtiendo en la juventud, teniendo en cuenta que el mundo se ha transformado extraordinariamente y que ahora cada uno de los ciudadanos europeos es clave para las instituciones, para la democracia del futuro.

Por tanto, debemos invertir y ser valientes como fueron en su día quienes propusieron la ciudadanía europea y la hicieron realidad. Nosotros también tenemos que ser valientes, entendiendo el tiempo actual, y no se lo pueden haber dicho mejor mis colegas de lo que yo podría decirlo. Apostemos por aquellas cosas que les estamos indicando en este informe.

Agradecemos, por supuesto, el paquete, sobre todo en la cuestión consular, que es muy concreta y muy necesaria, pero crean también en el Estatuto de ciudadanía y en las propuestas que hacemos.

Invirtamos en ciudadanía europea, que es invertir en la infraestructura crítica más necesaria en estos tiempos de injerencia dañosa por parte de terceros países.

 
  
MPphoto
 

  Le Président. – Le débat est clos.

Le vote aura lieu demain.

Déclarations écrites (article 171)

 
  
MPphoto
 
 

  László Trócsányi (NI), írásban. – Az európai uniós szerződéses rendelkezéseket a tagállamok fogadták el. Azonban jól látható, hogy ezek gyakorlati alkalmazása számos problémát vet fel. Az EU- intézmények a szerződések keretein sokszor túllépve, vagy az egyes rendelkezéseket tágítóan értelmezve csorbítják a tagállamok hatásköreit. Az Európai Tanácsban a tagállamok által elfogadott következtetéseket például a bel-és igazságügyi tanács semmibe veszi, bizonyos családjogi szabályokat az unió intézményei azokra a tagállamokra is rá kívánják kényszeríteni, amelyek a házasság fogalmát másként határozták meg. A felsőoktatás rendszere tisztán nemzeti hatáskör, az Európai Bizottság mégis felhatalmazva érzi magát arra, hogy az egyetemek hallgatóit és oktatóit büntesse az Erasmus és a Horizont programok forrásainak befagyasztásával.

Úgy tűnik, hogy a szerződések rendelkezéseinek alkalmazását az uniós intézmények a politikai mérlegelés szempontjai alapján kérik számon a tagállamokon, miközben saját maguk számára nagy szabadságot tartanak fenn az uniós szerződések értelmezésekor. Ma az európai építkezés nem a népszuverenitást megtestesítő nemzeti parlamentekre épül, hanem azokkal szemben, és ez a polgárok jogait is csorbítja. A nemzeti parlamentek helyzete az európai integrációban kiemelten fontos téma: az európai intézmények demokratikus legitimációja végső soron a nemzeti nyilvánosságok sokaságán nyugszik. Kár, hogy az előttünk álló jelentés nem objektív, ezért azt nem tudom támogatni.

 
Posljednje ažuriranje: 4. travnja 2024.Pravna obavijest - Politika zaštite privatnosti