Políticas da UE em matéria de prevenção, apoio e investigação de alergias
22.6.2022
Pergunta com pedido de resposta escrita E-002242/2022
à Comissão
Artigo 138.º do Regimento
Sirpa Pietikäinen (PPE), Juozas Olekas (S&D), Manuel Pizarro (S&D), Tilly Metz (Verts/ALE)
As alergias figuram entre as doenças crónicas não transmissíveis mais comuns na Europa. Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas na Europa vivem com uma doença alérgica, nomeadamente a rinite alérgica, a asma, o eczema atópico ou uma alergia alimentar. Com a prevalência de alergias a aumentar a um ritmo alarmante nas últimas décadas, os cientistas alertam para a possibilidade de uma «epidemia de alergias».
Os alergénios incluem o pólen, os ácaros do pó, bolores, veneno de abelhas e de vespas, determinados alimentos, medicamentos e cosméticos. Os efeitos da exposição a um elemento alergénico variam entre um sintoma respiratório - do trato superior ou inferior - ou cutâneo ligeiro, até uma reação anafilática sistémica potencialmente fatal.
Apesar da sua prevalência alarmante e dos encargos com a saúde que lhes estão associados, as alergias são sistematicamente consideradas não prioritárias nos planos, nas políticas e nos orçamentos na Europa. Tal traduz-se num acesso limitado aos diagnósticos e tratamentos precoces adequados, num baixo apoio à investigação e, em última análise, num aumento dos riscos suportados pelos doentes.
À luz da iniciativa «Mais Saudáveis Juntos – Doenças Não Transmissíveis na UE» e do compromisso da Comissão de abordar fatores determinantes da saúde e as doenças respiratórias crónicas, poderá a Comissão responder às seguintes perguntas?:
- 1.Como tenciona a Comissão integrar as políticas de prevenção de alergias no seu roteiro para as doenças não transmissíveis?
- 2.Quais são os planos da Comissão para apoiar a investigação e os cuidados alérgicos através de programas da UE?