Pergunta parlamentar - O-000040/2021Pergunta parlamentar
O-000040/2021

Origem do SARS-CoV-2 após as últimas provas no Instituto de Virologia de Wuhan (WIV)

31.5.2021

Pergunta com pedido de resposta oral  O-000040/2021
à Comissão
Artigo 136.º do Regimento
Marco Zanni, Marco Campomenosi, Jörg Meuthen, Jaak Madison, Harald Vilimsky, Roman Haider, Gerolf Annemans
em nome do Grupo ID

O custo em termos de vidas humanas perdidas durante a pandemia de COVID-19 é significativo em valor absoluto, com mais de 3,5 milhões de mortes, não contando os custos ligados ao aumento dos níveis de pobreza, as vidas destruídas, as carreiras destabilizadas e a crescente agitação social. A pandemia afetou negativamente o crescimento económico mundial, tendo ultrapassado tudo o que aconteceu ao longo de quase um século, à exceção da Segunda Guerra Mundial.

O Governo chinês tem um interesse político nas origens da pandemia: desde o aparecimento da COVID-19 em Wuhan, a China tem-se concentrado no controlo não só do coronavírus propriamente dito, como também da informação sobre o mesmo.

O recente estudo mundial levado a cabo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas autoridades chinesas começou como uma investigação e transformou-se num simples estudo conjunto, no qual a equipa liderada pela OMS carecia do mandato e do acesso necessários para investigar o surto de forma independente e exaustiva.

Não obstante as conclusões do relatório de que, muito provavelmente, o vírus foi transmitido ao ser humano através de morcegos por meio de outro animal, continua-se a desconhecer a origem do SARS-CoV-2, pelo que é preciso prosseguir com a investigação.

Segundo um relatório dos serviços secretos dos EUA não divulgado anteriormente, a teoria de que foi causado por uma fuga de um laboratório deve ser seriamente tomada em consideração. Com efeito, o relatório identificou que, em novembro de 2019, três investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan adoeceram com uma doença de tipo gripal, que levou ao seu internamento, pouco antes de as autoridades chinesas terem identificado o primeiro caso confirmado de COVID-19 a 8 de dezembro de 2019.

Apresentação: 31.5.2021

Prazo: 1.9.2021

Última actualização: 1 de Junho de 2021
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