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Troika
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A Troika sob investigação - Parlamento avalia o papel do BCE, da CE e do FMI nas operações resgate

Assuntos económicos e monetários / União económica e monetária 14-03-2014 - 09:07 / Atualizado em: 25-04-2014 - 11:32
 
 

A Troika avalia se os países sob um programa de resgate realizam as reformas pedidas, mas também ela pode ser avaliada. O Parlamento Europeu investigou a Troika e os seus métodos de trabalho. Os eurodeputados realizaram visitas aos países afetados e audiências no Parlamento com as pessoas que estiveram envolvidos com as decisões da Troika. As conclusões da investigação foram incluídas em dois relatórios de iniciativa aprovados em plenário a 13 de março de 2014. (Ler mais: Investigação: como avaliou o Parlamento o impacto das medidas da Troika)

A avaliação do Parlamento Europeu ao impacto das medidas da Troika foi iniciada em dezembro do ano passado. Esta quinta-feira, 13 de março, são votados em sessão plenária dois relatórios de iniciativa. Os relatores dos relatórios, Othmar Karas, eurodeputado austríaco do PPE, Liêm Hoang-Ngoc, eurodeputado francês do S&D, e Alejandro Cercas, eurodeputado espanhol do S&D explicaram-nos como devem ser salvos no futuro os países em dificuldades. (Ler mais: Investigação à Troika: como salvar os países em dificuldades no futuro?)

Quando a Grécia pediu ajuda aos seus parceiros europeus para lidar com a crise da dívida pública em 2010, a resposta foi: vamos emprestar o dinheiro, mas os serviços sociais, as pensões e os salários também têm que ser reduzidos para ajudar a baixar a dívida. A delegação do Parlamento desloca-se à Grécia, esta quarta e quinta-feira, 29 e 30 de janeiro, para avaliar se o tratamento receitado pela Troika – a Comissão, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional- tem funcionado. (Ler mais: Grécia: um caso de sucesso da Troika ou um aviso contra a austeridade?)

Os êxitos e os fracassos das políticas aplicadas pela troika no combate à crise nos países mais afetados da zona euro vão ser avaliados numa audição, organizada pela comissão parlamentar dos assuntos económicos e monetários, esta terça -feira, 5 de novembro, entre as 15h30 e as 18h30. O debate vai focar-se, possivelmente, na Irlanda, Chipre, Espanha, Eslovénia, Grécia, Portugal e Itália e na legitimidade democrática das medidas. A Presidente da comissão parlamentar, Sharon Bowles, explica. (Ler mais: Bowles: “Houve falta de transparência e, por vezes, de credibilidade na resposta geral da troika à crise” )

Em dezembro do ano passado, o Parlamento Europeu iniciou um período de debate no LinkedIn sobre o projeto de relatório dedicado ao impacto social das políticas da Troika nos países em resgate na zona euro. O objetivo era incluir as preocupações dos cidadãos no texto final. Após três meses de consultas diretas do relator Alejandro Cercas aos cidadãos, os eurodeputados adotaram o relatório a 13 de março. O eurodeputado espanhol do S&D fala-nos da experiência. (Ler mais: Alejandro Cercas fala sobre a participação dos cidadãos na avaliação da Troika através das redes sociais)

O Banco Central Europeu (BCE) tem desempenhado um papel importante no combate à crise e contribuído para acalmar os mercados financeiros nos últimos anos. O BCE também tem feito parte de uma troika de credores internacionais que gere os resgates de países da zona euro atingidos pela crise e prepara-se para assumir a supervisão dos maiores bancos europeus. O Parlamento Europeu vota, esta quinta-feira, um relatório sobre o trabalho do BCE em 2012. Pedimos a opinião a três eurodeputados. (Ler mais: BCE: “Independência sem um controlo democrático é perigosa”)

Enquanto diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade, mecanismo que facilita a assistência financeira a países em dificuldades, Klaus Regling é uma das pessoas que melhor conhece a situação atual da zona euro. Numa entrevista concedida antes da sua intervenção no Parlamento Europeu a 24 de setembro, Regling mostrou-se cautelosamente otimista: o crescimento voltou a surgir como resultado da resposta da UE à crise económica, no entanto, os países ainda têm que melhorar a sua competitividade. (Ler mais: Regling: as alternativas à austeridade seriam ainda mais penosas.)

REF. : 20140110TST32314
 
 
Votação final
 

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