O Parlamento Europeu aprova a Lei do Clima para alcançar na UE e em todos os Estados-Membros um impacto neutro no clima até 2050. Esta lei estabelece uma meta intermédia mais ambiciosa para a redução de 60% das emissões até 2030.
Os líderes da UE concordam em alcançar um impacto neutro no clima na UE até 2050 durante uma reunião do Conselho Europeu em Bruxelas.
A Comissão Europeia apresenta o Pacto Ecológico o qual será juridicamente consagrado na Lei Europeia do Clima com vista a alcançar a neutralidade climática na Europa até 2050.
Aquela que é considerada como a mais longa conferência da COP conclui-se com um acordo sobre um aumento da redução do carbono. No entanto, deixa alguma decepção porque adia para a seguinte COP a realizar em Glasgow as decisões relativas a um sistema mundial de comércio de carbono
O Parlamento Europeu declara uma emergência climática na Europa e a nível mundial. Os eurodeputados querem que a Comissão garanta que todas as propostas legislativas e orçamentais relevantes se encontram plenamente alinhadas com o objetivo de limitar o aquecimento global abaixo de 1,5°C.
A COP24 na Polónia termina com resultados mistos. Os países concordam em relação a um compromisso que coloque o acordo de Paris em prática. No entanto, deixam por resolver questões centrais, tais como: um sistema mundial de comércio de carbono e o tipo de resposta a dar aos alertas relativos ao aumento da temperatura acima de 1,5°C.
O Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (IPCC) divulga um relatório que investiga o impacto de um aumento da temperatura de 1,5°C (acima dos níveis pré-industriais). O documento conclui que as emissões terão de ser ainda mais reduzidas em comparação às estimativas iniciais dos cientistas.
A COP23 regista avanços significativos para estabelecer diretrizes claras e abrangentes para a implementação do Acordo de Paris, tornando-o assim operativo.
As partes prometem avançar com a plena implementação do Acordo de Paris e saúdam o “extraordinário dinamismo sobre as alterações climáticas à escala mundial.”
Graças ao consentimento do Parlamento, o Acordo de Paris entra em vigor em novembro de 2016, tendo cumprido as condições necessárias muito antes do previsto.
O Acordo de Paris no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas é o primeiro acordo universal, global e juridicamente vinculativo sobre o clima. O objetivo do acordo é manter o aumento das temperaturas globais abaixo de dois graus celsius acima dos níveis pré-industriais, tentando, ao mesmo tempo, limitar o aumento em 1,5 graus. O acordo pretende garantir que as emissões globais de gases com efeito estufa atinjam o seu máximo quanto antes, assim como equilibrar as emissões e remoções dos gases com efeito de estufa na segunda metade deste século. Para além disso, o acordo comtempla a adaptação às alterações climáticas, o apoio financeiro e de outra natureza aos países em desenvolvimento, a transferência de tecnologia e a capacitação, assim como a mitigação das perdas e dos danos.
O relatório fornece uma visão geral do estado do conhecimento relativo à ciência das alterações climáticas, enfatizando os novos resultados após a publicação do anterior relatório AR4. O relatório refere-se à influência humana "clara e crescente" sobre o clima, alertando para o facto de que, se ela não for controlada, as alterações climáticas aumentarão a probabilidade de um impacto grave, generalizado e irreversível para as pessoas e os ecossistemas.
A COP20 exige que todos os países descrevam de forma clara as suas contribuições para o acordo de 2015.
As partes chegam a um acordo para que os países tabelem as suas respetivas contribuições para o novo acordo climático global assim como as formas de acelerar os esforços antes de 2020. Introdução de um mecanismo para mitigar as perdas e os danos causados pelas alterações climáticas nos países em desenvolvimento mais vulneráveis. Acordo para dar impulso à implementação de medidas já aceites (por exemplo, em relação ao aspetos financeiros) e na melhoria da transparência dos relatórios sobre as emissões.
Os governos concordam em trabalhar rapidamente na consecução de um acordo universal sobre as alterações climáticas até 2015 e encontrar formas para desenvolver esforços antes de 2020, mais além das promessas já existentes para reduzir as emissões. Os governos também adotam a Emenda de Doha ao Protocolo de Quioto, acrescentando novas metas de redução de emissões para os países participantes entre 2012-2020.
Em Durban, os governos comprometem-se de forma inequívoca a estabelecer um novo acordo universal sobre as alterações climáticas até 2015 para o período posterior a 2020, onde todos desempenharão o seu papel em função das sus capacidades e todos colherão os benefícios.
Os Acordos de Cancún são um conjunto de medidas adotadas pelos governos para ajudar os países em desenvolvimento a lidar com as alterações climáticas. É criado o Fundo Verde do Clima.
O relatório é o resumo mais extenso e detalhado sobre as alterações climáticas alguma vez feito, elaborado com a ajuda de um grande número e cientistas e representantes governamentais. As principais conclusões do relatório apontam que “o aquecimento do sistema climático é inequívoco” e que “a maior parte do aumento observado nas temperaturas médias globais desde meados do século XX deve-se muito provavelmente ao aumento observado nas concentrações antropogénica de gases com efeito de estufa".
O regime de comércio de licenças de emissão, é lançado como um dos principais pilares da política climática da UE. É o primeiro e maior programa de comércio de emissões do mundo.
Os Acordos de Marraquexe são adotados na COP7, detalhando as regras para a implementação do Protocolo de Quioto, estabelecendo novos instrumentos de financiamento e planeamento para a adaptação e estabelecendo um quadro de transferência de tecnologia para apoiar os países em desenvolvimento no combate às alterações climáticas.
O presidente George W. Bush retira os Estados Unidos do Processo de Quioto, argumentando que o mesmo impõe mais responsabilidades para reduzir as emissões aos países industrializados que aos países em desenvolvimento.
O Protocolo de Quioto é o primeiro tratado mundial para a redução de emissões de gases com efeito de estufa. O Protocolo vincula legalmente os países desenvolvidos a metas de redução de emissões - uma média de 5% até ao período 2008-2012, estabelecendo objetivos individuais para cada país.
As partes concordam que os compromissos estabelecidos na Convenção são “inadequados” para atingir os objetivos da mesma. Instituem um processo para negociar um compromisso mais ambicioso para os países desenvolvidos, estabelecendo assim as bases para o Protocolo de Quioto.
Os governos são convidados a assinar a Convenção sobre as Alterações Climáticas na Cimeira da Terra no Rio de Janeiro.
O texto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas é adotado na sede das Nações Unidas em Nova Iorque. É o principal tratado internacional para reduzir o aquecimento global e ajudar a lidar com as consequências das alterações climáticas. Pela primeira vez foram estabelecidas metas vinculativas de redução de emissões para os países industrializados.
O primeiro relatório do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas conclui que as emissões humanas agravam o efeito estufa natural da atmosfera. Sublinha a importância das alterações climáticas como um desafio cujas consequências exigem cooperação internacional. O relatório desempenha um papel decisivo ao preparar o caminho para a criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas.
O Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) é um órgão científico e intergovernamental no contexto das Nações Unidas que proporciona conhecimento sobre o estado atual das alterações climáticas e os seus potenciais impactos ambientais e socioeconómicos através duma visão científica clara.
O protocolo restringe a utilização de produtos químicos que prejudiquem a camada de ozono.
Esta é uma das primeiras grandes conferências internacionais sobre as alterações climáticas. Foi essencialmente uma conferência de natureza científica, à qual assistiram cientistas das mais diversas áreas, impulsando assim a criação do Programa Mundial sobre o Clima.
Esta é a primeira grande conferência das Nações Unidas sobre questões ambientais internacionais, sendo um ponto de viragem no desenvolvimento de políticas ambientais internacionais.