Numa época em que as tecnologias de informação e de comunicação e o teletrabalho desempenham um papel crucial na organização do trabalho, este relatório de iniciativa legislativa constitui uma oportunidade para a urgente necessidade de regulamentar o direito a desligar na UE.
No entanto, o relatório foi sabotado pela aprovação da emenda n.º2, proposta pelos Socialistas e apoiada pela Direita e Extrema-Direita. Esta emenda, que é um autêntico veto legislativo, é um erro colossal que só veio, uma vez mais, demonstrar a histórica hipocrisia daqueles que continuam a querer manter os privilégios à custa da precariedade e desigualdade. Embora pretenda apoiar o direito a desligar, a emenda resulta numa inacção legislativa por quase uma década. O teletrabalho veio para ficar, e a maioria dos legisladores, não inocentemente, adiaram este direito conhecendo bem as consequências desta decisão. Este veto foi um prémio para quem se opõe à protecção e reforço dos direitos laborais e a melhores condições de vida para os trabalhadores.
Votámos a favor do relatório porque somos a favor do direito a desligar e porque, apesar de tudo, e como esperamos que aconteça, nada impede que a Comissão Europeia avance com uma proposta legislativa.
EP tinkle „NEWSHUB“
Hoje é Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Quando estive em Buchenwald fiz fotografias que contam histórias extraordinárias de resistência e tirei notas. Hoje decidi publicá-las. Os dias são de urgência.
Peixes esculpidos em osso de vaca. Georgi Loik pedia aos presos que trabalhavam na cozinha para lhe guardarem os ossos. Usava todos os minutos livres para poli-los e esculpi-los. E fazia deles oferendas. https://t.co/aHrHovaEUD
Lise London foi presa com os dois filhos. Dos restos que conseguia tirar da fábrica do subcampo onde trabalhava fez-lhes os brinquedos. https://t.co/oQ8DSjL38L