Filme “Woman at War” vence Prémio de Cinema Lux do Parlamento Europeu 

Comunicado de imprensa 
 
 

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Benedikt Erlingsson, realizador do filme “Woman at War”  

O vencedor do Prémio Lux 2018 é “Woman at War”, uma coprodução entre a Islândia, a França e a Ucrânia, anunciou hoje o presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani.

Numa cerimónia realizada no hemiciclo de Estrasburgo, o presidente do PE disse: “Os filmes finalistas abordam três temas-chave para o futuro da Europa: os riscos associados ao nacionalismo extremo, a urgência de agir para salvar o meio ambiente e a necessidade de encontrar respostas coerentes e coesas para a questão da migração. Diferindo em género e assunto, estes filmes têm um ponto importante em comum: contam histórias de mulheres fortes que estão determinadas a mudar o status quo”.

Woman at War”, do realizador islandês Benedikt Erlingsson, conta a história de Halla, uma ecologista de 50 anos em Reiquiavique que decide enfrentar a indústria do alumínio num ato de justiceira solitária em prol da defesa do ambiente e contra o aquecimento global. Começa então a sabotar as linhas de alta tensão para paralisar a fábrica, mas a notícia de que foi aceite para adoção de uma criança na Ucrânia abala os seus planos (trailer: https://cineuropa.org/film/351981/).

Os outros dois filmes finalistas da 12ª edição do Prémio Lux eram “The Other Side of Everything”, de Mila Turajlic (Sérvia, França, Catar), e “Styx”, de Wolfgang Fischer (Alemanha, Áustria).

O Parlamento Europeu financia a legendagem dos filmes finalistas do Prémio Lux nas 24 línguas oficiais da UE. O filme vencedor, que é escolhido pelos eurodeputados, é também adaptado para as pessoas com incapacidades visuais ou auditivas.

Os representantes dos três filmes finalistas e a vice-presidente do PE, Evelyne Gebhardt, vão dar uma conferência de imprensa conjunta, às 15h00, a qual será transmitida em direto no sítio Web do PE (EP Live).

Contexto

O Prémio Lux foi criado pelo Parlamento Europeu em 2007 para promover a produção cinematográfica europeia, fomentando a distribuição de filmes europeus e estimulando o debate em torno de temas atuais. Todos os anos, são nomeados três finalistas entre os filmes europeus cujo conteúdo verse a atualidade da integração europeia e temáticas controversas.

O vencedor do ano passado foi o filme “Sámi Blood”, da realizadora sueca Amanda Kernell (uma coprodução entre a Suécia, a Noruega e a Dinamarca).

Entre os filmes finalistas do Prémio Lux, Portugal marcou presença, em edições anteriores, com “Belle Tourjours”, de Manoel de Oliveira, e com “Tabu”, de Miguel Gomes.