João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. − O relatório destaca os progressos realizados na criação de um mercado regional único e aberto na UE e defende uma abordagem comum da UE em relação à sua política externa no setor da aviação. O objetivo, o de sempre: potenciar o mercado único. Considera-se que a convergência regulamentar europeia é fundamental para uma posição europeia forte no mercado mundial. Ou seja, este relatório desfia o cardápio dos interesses das multinacionais europeias do setor da aviação e aponta o caminho para o reforço da concentração monopolista em curso no setor à escala europeia, propiciando melhores condições a esses monopólios na disputa com companhias de outras regiões do globo. O relator salienta a importância de criar e aplicar mecanismos como o SES, o SESAR, a EASA e o GNSS. Afirma que estes instrumentos, criados para apoiar o mercado interno, ajudarão, por conseguinte, a UE na sua política externa no setor da aviação. Refere-se que a finalização destes instrumentos consolidará a posição do setor europeu, tornando-o mais forte. Afirma-se ainda que é necessário reforçar alguns procedimentos obrigatórios. Por exemplo, os blocos de espaço aéreo funcionais, essenciais para aplicar o Céu Único Europeu, devem ser completados o mais depressa possível. Obviamente, votámos contra.