Os jogos em linha no mercado interno (A7-0218/2013 - Ashley Fox)
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. - Este relatório expressa preocupações que nos parecem justas relativamente aos jogos em linha. Desde logo, salientando que estes podem provocar graves problemas de dependência dos jogos de azar; sublinhando que o acesso a este tipo de jogos é mais fácil, designadamente por parte dos jovens; assinalando a sua possível utilização como meio de branqueamento de capitais.
Acompanhamos estas preocupações e algumas das soluções que são propostas, como seja o direito de qualquer cliente a autoexcluir-se de todos os concessionários; a necessidade de maior regulamentação de publicidade; e a obrigação de registo de todas as empresas que fornecem estes serviços como entidades autorizadas na UE.
Não partilhamos algumas das considerações do relatório relativas ao mercado interno. Relativamente ao controlo do jogo, os Estados-Membros devem manter a sua autonomia e devem ter toda a legitimidade para legislar nesta área, seguindo as tradições dos seus países, assegurando o nível de proteção mais adequado dos consumidores e os interesses das populações, incluindo os investimentos sociais.