Quinta-feira, 6 de Fevereiro de 2014 - Estrasburgo
Edição revista
A situação na Ucrânia (RCB7-0138/2014, B7-0138/2014, B7-0139/2014, B7-0140/2014, B7-0158/2014, B7-0161/2014, B7-0163/2014, B7-0164/2014)
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. - A destruição das conquistas do socialismo na Ucrânia e a restauração capitalista levaram ao retrocesso social, ao profundo aumento das desigualdades e da pobreza. Não satisfeita, a UE procura impor-lhe um acordo dito de associação, levando-a a abdicar de instrumentos fundamentais para assegurar a soberania económica do país, abrindo uma economia frágil à concorrência dos monopólios da UE e das grandes potências. A sua rejeição pela Ucrânia desencadeou uma inaceitável pressão e ingerência externa da UE, dos EUA e da NATO, tentando impor por todas as vias o acordo, incluindo através do apoio à ação desestabilizadora e violenta de forças ultranacionalistas, neofascistas e xenófobas, alinhadas com os seus interesses às suas ações criminosas, de desestabilização, à tentativa de golpe de Estado e de secessão. Pela nossa parte, exigimos o respeito pela soberania e independência da Ucrânia, pelas decisões e opções soberanas do povo ucraniano quanto ao presente e ao futuro, nomeadamente sobre acordos com a UE ou com qualquer outro país. Defendemos acordos que sejam consentâneos com as reivindicações e aspirações dos povos à paz, progresso e justiça social, a sua soberania e o desenvolvimento de relações de cooperação e mutuamente vantajosas entre os povos de toda a Europa.