Seznam 
 Předchozí 
 Další 
 Úplné znění 
Postup : 2013/2101(INI)
Průběh na zasedání
Stadia projednávání dokumentu : A7-0295/2013

Předložené texty :

A7-0295/2013

Rozpravy :

PV 22/10/2013 - 19
CRE 22/10/2013 - 19

Hlasování :

PV 23/10/2013 - 11.3
Vysvětlení hlasování

Přijaté texty :

P7_TA(2013)0438

Doslovný záznam ze zasedání
Úterý, 22. října 2013 - Štrasburk Revidované vydání

19. Znalosti v námořní oblasti 2020 (rozprava)
Videozáznamy vystoupení
Zápis
MPphoto
 

  President. − The next item is the report by Maria do Céu Patrão Neves, on behalf of the Committee on Fisheries, on marine knowledge 2020: ‘Seabed mapping for promoting sustainable fisheries’ (2013/2101(INI)) (A7-0295/2013).

 
  
MPphoto
 

  Maria do Céu Patrão Neves, relatora. − Senhor Presidente, Senhora Comissária, saúdo a Comissão Europeia pela apresentação, em 2012, do Livro Verde sobre o Conhecimento do Meio Marinho 2020: da cartografia dos fundos marinhos à previsão oceanográfica, indispensável para a promoção, implementação e expansão da economia azul, em que a União Europeia tem assumidamente apostado, e bem, desde 2007, com o lançamento da Política Marítima Europeia e de parte integrante da estratégia 2020.

Este relatório que aqui apresento foca-se essencialmente nas questões relativas ao domínio da pesca, que não estava contemplado na proposta inicial da Comissão e, assim sendo, refiro-me particularmente às fontes de informação e tipos de dados, à promoção, obtenção e disponibilização de dados, à garantia de uma eficaz compilação e articulação de dados e ao modo de beneficiar o processamento e interpretação dos dados.

Assim sendo, sublinhei a existência de uma grande diversidade de entidades públicas e privadas detentoras de dados sobre atividades da pesca na União Europeia, quer recolhidos e transmitidos pelos Estados-Membros, quer obtidos no âmbito de projetos de investigação, esses sim que também representam um enorme volume de dados gerados pelos sistemas de monitorização da atividade da pesca, bem como dados dos diários da pesca eletrónicos e em papel, registos de observadores da pesca a bordo e dados obtidos em campanhas de monitorização de recursos pesqueiros.

Considero que seria muito útil mapear a distribuição espacial da frota da pesca, o esforço da pesca, composição e volume de capturas, o que forneceria informação acerca das áreas sujeitas a uma maior intensidade da pesca, espécies pescadas e volume de capturas em determinadas áreas.

É preciso também criar mecanismos para facilitar a disponibilização de dados sobre a pesca sob condições a estabelecer e com níveis de acesso diferenciados.

Sempre que a recolha de dados e gestão de recursos da pesca é financiada pela União Europeia e pelos Estados-Membros, aqueles devem estar acessíveis para consulta. O mesmo se verificando com os dados da pesca resultantes de projetos de investigação com financiamento ou cofinanciamento público.

O acesso aos dados obtidos com financiamento privado ficará dependente da autorização por parte das entidades detentoras da informação, devendo-se, em todo o caso, apostar em medidas que incentivem à partilha de dados.

A disponibilização de dados da pesca tem sempre de garantir a salvaguarda da confidencialidade dos dados e a proteção de interesses comerciais, nomeadamente através da disponibilização de dados agregados, os quais podem ser agrupados por área, segmento de frota e artes de pesca, bem como pelo estabelecimento de um intervalo entre a obtenção dos dados e a disponibilização do mapeamento da atividade da pesca.

A compilação e disponibilização de dados requerem coordenação por parte da União Europeia e um esforço de articulação e cooperação entre os Estados-Membros para definição de objetivos prioritários, melhoria da relação custo-eficácia na recolha, tratamento e disponibilização de dados e desenvolvimento de sinergias entre os Estados-Membros.

De modo a potencializar a governança e funcionamento, será fundamental conceder um estatuto permanente à rede europeia de observação e de dados do meio marinho e que os dados sobre a pesca possam constituir um grupo temático adicional específico no âmbito da EMODnet.

Estas propostas foram votadas unanimemente na Comissão das Pescas, o que só foi possível pelo excelente espírito de cooperação de todos os relatores-sombra, que decorre certamente da forte motivação que também eles partilham em relação à importância desta temática.

É por isso que lhes agradeço aqui a todos publicamente. Muito obrigada.

 
  
MPphoto
 

  Maria Damanaki, Member of the Commission. − Mr President, I would like to thank Ms Patrão Neves for her report and all the Members of Parliament who have contributed. This report is also important for us, because these efforts show that what we are doing in respect of our ‘marine knowledge’ initiative and seabed mapping is very important.

It is important for three reasons. Firstly, it will reduce the cost of what we are doing already. If we know the situation better, we can reduce the cost. Secondly, it will promote innovation; and thirdly, it can also enable us to reduce uncertainties in our knowledge of the sea, which is very important for investors and for taking advantage of all marine resources.

I would also like to inform you that we are now undertaking an impact assessment to determine options for achieving the objectives set out in the report by Ms Neves. In particular, we aim to see how best we can bring in the private sector, how we can set up a process for each marine basin, as Ms Neves underlined, and how we can create a seamless package out of all these marine basin strategies.

I would also like to inform you that we are going to introduce a policy paper in the first half of 2014 on innovation in the blue economy that will incorporate the results of this impact assessment.

 
  
MPphoto
 

  Jarosław Leszek Wałęsa, w imieniu grupy PPE. – Panie Przewodniczący! W moim przekonaniu inicjatywa „Wiedza o morzu 2020” to jeden z tych projektów, o którym można powiedzieć: „dlaczego dopiero teraz?”. Moim zdaniem ta inicjatywa jest godna najwyższego uznania. Sprawozdanie nie pozostawia złudzeń. Obecnie w Unii Europejskiej nie ma jednej pełnej bazy informacji na temat morza, połowów i floty rybackiej. Informacje są rozproszone pomiędzy różnymi instytucjami publicznymi i prywatnymi. Tylko zharmonizowanie tych baz będzie w stanie zagwarantować nam możliwie pełną wiedzę na temat ekosystemu morskiego. Przyczyni się do skuteczniejszej ochrony środowiska morskiego, a jednocześnie będziemy w stanie pogodzić potrzeby fauny i flory morskiej z interesami rybaków i przetwórców. Równie ważne jest, że inicjatywa „Wiedza o morzu 2020” zbiega się w czasie z wprowadzeniem nowego Europejskiego Funduszu Morskiego i Rybackiego. Jedną z zasad Unii Europejskiej jest przejrzystość. Dzięki podjętej inicjatywie przejrzystość będzie także fundamentem europejskiego rybołówstwa.

Jestem pewien, że spotka się to z pozytywną opinią społeczności europejskiej. Obywatel Unii Europejskiej chce wiedzieć, na co przeznaczane są jego pieniądze. Dzięki pełnej bazie informacyjnej będziemy w stanie wydatkować środki lepiej, skuteczniej i, co najważniejsze, będziemy mogli racjonalnie oceniać rezultaty, które dzięki tym pieniądzom osiągamy. Tego oczekują od nas mieszkańcy Unii Europejskiej.

 
  
MPphoto
 

  Kriton Arsenis, on behalf of the S&D Group. – Mr President, it is very unfortunate that, although we have been collecting data for many years at Member State level – and have obliged the Member States, under European legislation, to collect this data, and have often paid for research papers by Europeans – this data, together with any other data that is out there, is not collected, not publicly available and not able to be used for what we need in assessing the situation and helping us to make more accurate policies.

So the initiative of the Commission’s Green Paper on marine knowledge was very timely, as was this report by Mrs Patrão Neves that I shadowed for the socialists. We worked very closely with Mrs Patrão Neves, cooperated very well and agreed to the compromise package. So their proposal is that this data will be used, lightly aggregated if necessary but not to an extent that will not allow the full use of the material, so that we can have more data on what is happening in our seas. This is very important in order to protect vulnerable marine ecosystems, to find and protect spawning grounds, to protect nursery grounds, and for so many other operations.

It is very closely connected with other legislation. As you know, I am the rapporteur for the deep-sea file. The mapping of the seabed and the deep-sea file are closely interconnected in many other pieces of legislation. I fully support this report, and I am sure it will also help us to achieve what we decided in the basic regulation.

 
  
MPphoto
 

  Marek Józef Gróbarczyk, w imieniu grupy ECR. – Panie Przewodniczący! Na wstępie chciałem pogratulować pani Neves bardzo dobrze przygotowanego sprawozdania. Wiedza o morzu 2020, a przede wszystkim mapowanie dna morskiego, to obszar wiedzy pozostający w Unii Europejskiej wielką niewiadomą. Dla wielu dziedzin gospodarki jest to podstawowy element planowania, inwestycji, przede wszystkim związany z oceną ryzyka,a, ale ma on o wiele większe znaczenie w przypadku rybołówstwa i ochrony gatunków. Warto przy tej okazji podać przykład Morza Bałtyckiego, na którym z powodu braku informacji o tarliskach np. dorsza dopuszcza się połowy przemysłowe, które rzekomo nie czynią szkody. W efekcie akweny, które posiadają odpowiednie warunki reprodukcyjne, nie są należycie chronione. Podobnie problem dotyczy obszarów żerowania poszczególnych gatunków. Brak podstawowej wiedzy powoduje napływ sprzecznych informacji na temat przemieszczania się gatunków, a w rezultacie hamuje podejmowanie szybkich i koniecznych decyzji. Realizacja omawianej dyrektywy daje szansę wypełnienia luki w zakresie badań naukowych środowiska morskiego, co jest największą bolączką wspólnej polityki rybołówstwa i powoduje podejmowanie błędnych decyzji. Poprzez wiarygodne i rzetelne dane współpraca między rybakami a naukowcami ma szansę normalizacji opartej o wzajemny szacunek.

 
  
 

Catch-the-eye procedure

 
  
MPphoto
 

  Seán Kelly (PPE). - A Uachtaráin, arís fáiltím roimh na moltaí seo mar tá sé an-tábhachtach go mbeadh eolas an-domhain ar fad againn ar cad atá ar siúl san fharraige agus léarscáileanna a thaispeánann é sin. Dá bhrí sin fáiltím roimh an moladh seo.

I think we all know that the blue economy is awaiting us for development and will in particular provide great answers and solutions in terms of developing Europe – jobs, growth, economy, etc. I drafted an opinion for my committee on blue growth, and I am certainly aware of the potential, but obviously collecting information and having it all there – particularly a proper seabed map – is vital. I compliment the Commission and the rapporteur on this initiative, because, based on that, you can then go forward with very accurate projects which, as others said, will protect, in particular, spawning grounds, etc., but will also tap into the huge potential that is there in the sea. This is a vital first step.

 
  
MPphoto
 

  Gesine Meissner (ALDE). - Herr Präsident, liebe Maria do Céu Patrão Neves! Es war mir eine Freude, für meine Fraktion diesen Bericht zu begleiten. Ich habe vor kurzem einmal gehört, dass wir viel mehr über den Weltraum wissen als über die Meere, und ich glaube, das stimmt.

Ich habe den Eindruck, über die Weltmeere wissen wir noch viel zu wenig, und wir werden sie in Zukunft bei wachsender Bevölkerung auf der Erde viel mehr nutzen. Das wissen wir alle, nicht nur in Europa, wo wir vom blauen Wachstum sprechen. Da ist es natürlich dringend erforderlich, alles über die Meere zu wissen, damit wir richtig mit dem Meer umgehen können. Wir brauchen Meereskartierung, wir brauchen noch eine Sammlung von Daten, nicht nur das, wir brauchen einen Austausch der Daten, die vorhanden sind, und wir müssen diese Daten nutzen, weil wir ja wollen, dass man auch in Zukunft bei künftigen Generationen nicht nur die Schönheiten, sondern gerade auch die Potenziale der Meere nutzen kann – und zwar so nutzen, dass man die Meere nicht zerstört, sondern wirklich gesund erhält. Deswegen ist es ganz wichtig, dass wir diesen Bericht heute haben. Ich denke mal, das ist auch vollkommen im Einklang mit der integrierten Meerespolitik und auch mit dem Fischereifonds, über den wir gerade heute gesprochen haben.

 
  
MPphoto
 

  Erik Bánki (PPE) - Tisztelt Képviselőtársaim! Én is gratulálok a jelentéstevőnek. Igen bátor dolog nekifogni egy ilyen munkának akkor, amikor válság idején mindig mindenki arról beszél, hogy a költségvetéseket csökkenteni, faragni, a kiadásokat valamilyen módon vissza kell fogni. Bölcs dolognak tartom, hogy ilyen körülmények között is áldozunk arra, hogy a tengereinkről minél több információval rendelkezzünk. Hiszen ha csak egy részletét nézem a megszerzett tudás hasznosíthatóságának, akkor éppen az imént feszegetett halászati politika lehet az egyik nagy nyertese ennek. Hiszen olyan információs és adatbázissal rendelkezünk, amelyekkel akár a halállományok naprakész változásával is tisztában lehetünk, és azonnali módon tudunk beavatkozni abban a pillanatban, amikor úgy látjuk, hogy akár a közös halászati politika, akár a halászati alap elosztásának elveit változtatnunk kell.

Mert nem hozták meg azokat a hatásokat, amelyeket vártunk tőle. Nem fog nőni a halállomány, és a védett fajoknak a szaporulata nem az elvárt szintnek megfelelően változik. Úgyhogy nagyon köszönöm és gratulálok a munkájához.

 
  
 

(End of catch-the-eye procedure)

 
  
MPphoto
 

  Maria Damanaki, Member of the Commission. − Mr President, I would like to thank all the speakers. It is obvious that what Mrs Patrão Neves says in her report is the real truth. We have a great potential which we can unleash, and in order to unleash it we have to know what lies beneath – what is there in our seabeds. This can give us opportunities for new growth and jobs, and in the middle of the crisis this is a very good and positive message.

 
  
MPphoto
 

  Maria do Céu Patrão Neves, relatora. − Senhor Presidente, Senhor Comissária, permitam-me que aqui apresente algumas notas soltas.

A primeira, lamentar a falta de interesse dos nossos colegas por um tema como este. É verdade que não tem grande visibilidade, que não é tão popular como outros que aqui decorrem neste hemiciclo, mas também é verdade que é com investimentos deste género que nós temos de facto uma capacidade de construir conhecimento sólido, de uma forma séria, que permita, no futuro, uma exploração do meio marinho, conhecendo as lições do passado, uma exploração sustentável e, ao mesmo tempo, não perdendo a oportunidade de aproveitar o grande potencial que o mar tem para as nossas comunidades humanas.

Este é um trabalho que tem de ser feito mas é um trabalho de longo fôlego e de longo prazo e talvez por isso não interesse tanto à maior parte dos colegas. É pena, porque é um trabalho muito sólido que se está aqui a construir, primeiramente pela proposta da Comissão, que mais uma vez saúdo nesta sua iniciativa, e depois pelo trabalho que o Parlamento tem estado a fazer nesta área.

Segunda nota, é precisamente pelo que eu acabei de dizer que tenho tido tanto interesse em trabalhar os documentos que neste Parlamento têm passado sobre o conhecimento do meio marinho, sobre o mapeamento do meio marinho, isto é, tudo o que tem a ver com fortalecer, consolidar o conhecimento científico para podermos avançar, preservando os recursos, preservando a herança que temos de deixar aos vindouros acerca do nossa planeta, mas também aproveitar este potencial que está nos mares ainda largamente por aproveitar.

Terceira nota: partilhar aqui os grandes objetivos que a Comissão apresentou na redução de custos, na promoção da inovação, na redução da incerteza, que são realmente os grandes pilares de um projeto como este. E, por fim, se me permitem ainda acrescentar, dizer que estas propostas, que são propostas consensuais da Comissão das Pescas, amanhã certamente obterão também uma votação expressiva em plenário. Eu penso que, tal e qual como são apresentadas, devem ser tomadas em devida conta pela Comissão Europeia, no reconhecimento, primeiro, de que o setor das pescas é uma atividade humana ancestral e ainda hoje uma das principais que decorre no meio marinho e que pode simultaneamente, e termino muito brevemente, contribuir e beneficiar do conhecimento do meio marinho, integrar-se na economia azul e concorrer para a estratégia 2020.

E um último ponto: peço à Comissão que assuma que o sucesso deste tipo de projetos exige um financiamento sólido, a garantia da sua continuidade e a previsibilidade a longo prazo, sendo para tal necessária a articulação de mecanismos de financiamento a nível comunitário e nacional.

Muito obrigada pela vossa atenção.

 
  
MPphoto
 

  President. − The debate is closed.

The vote will take place on Wednesday, 23 October 2013.

Written statements (Rule 149)

 
  
MPphoto
 
 

  Rareş-Lucian Niculescu (PPE), în scris. – În Cartea sa Verde privind Cunoașterea mediului marin 2020, Comisia recunoaște că mările Europei nu sunt gestionate doar de statele membre ale UE. Chiar oferă acest exemplu: „Înțelegerea sănătății ecologice a Mării Negre …necesită cooperarea cu țările învecinate care împart aceste bazine maritime”. Având în vedere că aceste state sunt adesea reticente la o colaborare, aș ruga-o pe doamna Comisar să dezvolte subiectul cooperării cu statele terțe, nu doar în ceea ce privește subiectul abordat astăzi, ci și în privința gestionării resurselor piscicole, subiect care reprezintă de multe ori o sursă de dispute. Așadar: ce pași s-au făcut în acest mandat, care se apropie de final, pentru o mai bună cooperare cu statele terțe și ce urmează în continuare?

 
Právní upozornění - Ochrana soukromí